Poema Passei para Deixar um Beijo
Poema do que não posso poetizar
Ó, mas que belas tardes resplandecem no Rio de Janeiro!
E as cortinas de fumaça que embaçam a vista da Cidade Maravilhosa?!
Os edifícios tão premeditados, tão exatos, a extorquir melancolias... Melodramáticas, fugidias, o Banzo...
Mas há o que se destituir de vida tão praieira! Teus coqueiros, teus fúlgidos palmares e palmeiras, hei de rezar uma noite inteira por teus oceanos!
Tuas vistas, teus espetáculos desordeiros! Teus acessos ribeiros, maremotos e frios serenos! Eras tu, ó Rio de Janeiro!
Teus ensaios de despedida a arrefecer tuas avenidas, tuas recaídas, tuas desunidas brechas a velar o sono de uma vida!
Quero mais veias aguerridas!
Quero mais de ti, atrevida metrópole, a quem de mim duvida, a quem hei de reivindicar tuas luas ferinas, feridas!
Laudas da paz que desemboca em teus verdes vestígios de primitivas matas, evasivas!
Permissivas pautas a desmerecer tuas bravas eras de bravata, abrasivas!
Meses e mais vezes, estupefata, a encarar tua negativa... E tão idílica ilha...
Tão bela... Paradisíaca, de olhares faceiros, ó meu, só meu, tão meu Rio de Janeiro,
Porque fostes me lançar teu olhar maré – cheio,
Ó breve
E não menos célebre,
Ó Rio de Janeiro?
Termino o poema, sei que te pareço distante
fecho o computador aqui estou eu amor
agarras-me nos teus braços com força
sinto-me como se estivesse na lua
o nosso amor desentranha-se com ternura
como se a primavera, a vida, a esperança ...
entrasse nela com toda a paixão .!!
Pessoa (geminiano)
Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
ATENÇÃO:
Eu disse atenção?
Sim, ATENÇÃO!
Esse poema não é bonito,
Ele traz você,
E com você vem o amor
E com o amor vem a dor,
E com a dor, eu não posso mais.
Luz da insônia
Assim danifica a luz da insônia
Sabes que o poema esta vivo
E eu estranhamente na minha velhice apressada
Sinto os favos de mel de uma alma estéril
Fragas em lascadas, pedras perdidas
Onde o poema escrito dormita com a minha alma
Doloroso o meu desassossego
Dos instantes de um adeus
A tua boca solta um grito maldiçoado
Perco os sentidos de um passado em crepúsculo
Enquanto eu te invento, encosto-me a ti em mim
Entrego-te o relógio de areia
Que dorme na minha boca
Onde a caricia do vento, acaricia-me o corpo frio
Invento-te nos meus poemas escritos
Com a luz da minha insônia
Nesta minha estranha velhice talvez ou não apressada!
Ailton Webber Silva
" minha tão perfeita esposa, a você dedico este poema
Não quero perder você minha vida"
Não sei qual a minha culpa mas, peço perdão.
A luz da vela, revelou-os tão rapidamente que não pude ver.
Peço perdão por vezes te fazer chorar, por ser as vezes
meio amargo
Peço perdão por não saber me dá nem a mim mesmo,
e como poderei entregar-me a você minha vida, se fosse preciso
e quantas vezes for preciso peço de novo perdão
não sei perder " VOCÊ " minha vida.
Poema das faces ocultas
(Baseado no poema de Drummond)
Quando nasci, minha vida mudou
Disseram-me para ser qualquer coisa
Ou qualquer pessoa.
Uma vez pedi a Deus
Para não deixar-me
Mas não posso deduzir
Que ele viva minha vida
Me senti sozinha
Abandonada
Vendo muitos olhares
Menos o meu.
Há uma menina
Séria, simples e forte
Que nunca se esquece de uma conversa
Tem pouco, raros amigos
Atrás daquele olhar.
Desejos são momentos excitantes
Meu deus, Por que rimar não resolve?
Mas vasto é meu coração
Rimarei até achar uma solução.
ENCONTRO
Vou repetir as palavras
num poema diferente,
entregar as fantasias e criar novamente
o amor.
Vou escrever em versos, em prosa, em detalhes
tudo o que se vai dentro de um coração.
E assim,
talvez poder expressar qualquer e todas as emoções.
Quem sabe resgatar o riso,
resgatar a vontade de viver e de sonhar.
Talvez ainda, poder trazer à tona
o verdadeiro e único sentimento do universo;
o AMOR de todas as coisas e pessoas,
a qualidade do se entregar sem se preocupar,
o encanto de tornar cada momento
o mais importante,
e além de todas as guerras e de todos os sofrimentos
poder sentir fluir da pele o que já estava morrendo.
Tentei em palavras dizer ao mundo
nas muitas vezes que passei a noite em claro
imaginando um mundo melhor,
fazendo poemas,
inventando frases,
na tentativa de encontrar o Eu que se perdia,
a metade de uma pessoa que não mais vivia,
um Eu que insistia em se manifestar,
mas, outras forças impediam.
Um Eu
que encontrei
em versos,
em poemas,
em músicas,
em mim mesma,
quando finalmente encontrei Deus!
E Ele está para minha vida assim como poderá estar para todos que O buscarem...
Nas mãos de Deus
(poema para namorados)
Estamos nas mãos de Deus...
Talvez ele tenha mesmo nos preparado para tudo isso,
para que fôssemos ao encontro um do outro,
e para que tudo acontecesse como aconteceu.
Em nosso passado,
fatos tão parecidos.
Em nosso presente,
a mesma busca.
Em nosso futuro,
muitos sonhos semelhantes.
Tudo isso já é fato,
já percebemos que em nós existe uma ligação,
basta agora, pedir a Deus que nos ilumine
e nos dê a certeza de que estamos fazendo
as coisas certas, para que mais tarde não nos
arrependamos de nada que tenhamos feito.
Senti por você, algo que há muito tempo não sentia,
e você também, parece ter sentido a mesma coisa.
O que seremos,
o que faremos
e o até onde poderemos chegar eu não sei,
mas sinto que preciso estar com você,
sinto saudades,
sinto sua falta.
Não posso dizer que é amor,
pois agora, já nem sei o que é o amor,
acho que na verdade, nunca amei.
Sei que sinto algo de muito bom dentro de mim,
que faz crescer a vontade de te ver novamente,
que me impulsiona a sorrir ao pensar em você,
que me dá leveza na alma ao lembrar dos nossos momentos.
Será amor...
Talvez...
Vamos deixar que isso cresça e que nos mostre
o porque de tudo,
e enquanto isso, tentarmos preencher o nosso tempo
lembrando de tudo e fazendo acontecer outros momentos.
Gosto muito de você,
isso você pode ter certeza!
Olho por muito tempo dentro do poema.
Aceito os dois pontos(:), as vírgulas (, ), as reticências (...).Até perder de vista o ponto final (.)
Tenho uma folha branca à minha frente e limpa à minha espera.Uma palavra esquecida...
Desobedeço a burocracia...e crio...o que eu acho e penso.
POR ACASO
eu começo a digitar
logo vem versos a recitar
poema em minha mente aparece
sempre o passado lembrando
momentos bons e ruins
em minha mente passando
a nem consigo pensar
soh ela na mente esta
logo paro e respiro
eh dela que eu preciso
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
Poema para o Ben
Filho querido
Meu amigo
Meu poema preferido
Me descreve com o olhar
Tudo é sentimento
Seja qual for o momento
Lindo é o seu poetizar
Seus abraços são versinhos
Que me acolhem com carinho
Que ate me fazem sonhar
Seus gestos traduzem amor
Canção de ternura
De bem querer
Arte de cativar
Quando o choro chega
Não importa o motivo
Me comove
Me entristece
Me fala
Me cala
Me enlouquece
Me assusta
Me ensina
Esse poeta atrevido
Dá sentido a tudo que vê
Corre
Pula
Grita sem parar
Brinca de sorrir
De sentir
De encantar
O menino
Que toca
Que canta
Que dança
Que me enche de emoção
O menino Benjamim
Meu pequeno alecrim
Poeta do meu coração
Poema para Carolina
Quando você chega
Me aquieto nos teus braços
Me entrego
Me embriago
No.teu vicio de querer bem
Quando voce chega
Me aconchego nos teus abraços
Me sinto teu
Teu menino
Teu poema
Teu devasso
Ate teu profeta sou
Quando você chega
Me achego pra dançar
Vou no teu compasso
No ritmo das tuas curvas
Me aceito teu
Teu quase tudo
Teu ser eu
Poema dos 100 anos das celebrações do vinho Ermelinda Freitas mais apaixonante e eletrizante de Portugal e do mundo.
Reinventei a paixão do vinho e amor, agora é paixão inventada e criada nos frutos do vinho Ermelinda Freitas,
E desta vez é uma paixão carnal bem recheado de torrões/tufos.
Cheio de amores platônicos ou imaginários e de castas cabernet sauvignon.
Quero boca na boca, olhos nos olhos com os adoçantes quentes.
Quero pele, quero fôlego, cheiro,
Chega de recato e do encanto dos seus famosos 14.5 graus bem apaixonantes a aquecer a nossa alma e coração.
Tudo que qualquer paixão de verdade tem neste vinho bem doce e quente como um vulcão a entrar em erupção.
Só não ponho a prova meu coração, coitado ficava louco e apaixonado.
Paixão inagualavel, no coração só de passagem,
Porem de todo o pomo provado na língua gostosamente.
Ao máximo degustado, mais saindo ileso e feliz.
Imune a dor qualquer do pós-amor e de paixão bem ardente e intensamente.
Amo os regalos das paixões deste vinho.
Pois no fim acaba sendo ela a verdadeira vinha do torrão.
Não machuca, mas é desfrutada de verdade pela língua gostosamente,
Finjo que é paixão mas sinto que é paixão, enquanto me divirto
Sem tortura, nem ciúmes, ciente do fim adoçante dos seus 14.5 graus,
Sem ilusões do pra sempre, do perfeito e simplesmente único e clássico este vinho.
Curto mais, diversão garantida.
E no final não existem decepções mas sim alegrias.
Já que não houve cobranças nem esperanças.
Acaba sendo muito mais real, muito mais legal a á beira da lareira com este vinho inigualável e indescritível...
Essas minhas loucas paixões simplesmente apaixonantes.
Poema para você
nos versos
que te verso
tua versão
uma perfeição
imperfeita
imodelável
inacabável
conclusão
estrofes
prazerosas
inteligentes
fluidez
em tom tesão
uma boca
que boca!
tua boca
minha
boca
numa linha
uma canção...
um verso
sem linha escrita
para decifrar...
espaços em branco
para te pensar
te sentir
e te gostar
no arder
dos meus lábios
quando os meus
os teus se põem
a tocar
um desejo
em flor
se abre
nos versos
que te verso
para beijar...
inicio a minha estrofe
querendo te beijar,
para que no fim da tarde
em tuas mãos
eu possa estar,
se meu corpo for teu verso
em tua boca eu quero estar
ser teu palco
a céu aberto,
teu mistério a desvendar...
nessa coisa de ser verso,
eu só quero teu olhar
desejando minha pele
minha boca
sob o luar.
Pra você
Rosas
Cheiros
Pra você
Sorrisos e rosas
Cheiros
Pra você meu melhor poema
Músicas e cheiros
Pra você rosas
Minha melhor poesia
Pra você
Cheiros e rosas !
O5/06/2020
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