Poema Pássaro
Às vezes acontece coisas tão especiais em nossas vidas que você vivendo dentro de uma gaiola começa a entender e acreditar que aquilo possa ser a sua libertação, pensa ou sonha que prontamente será salva e poderá ter voos livres fora daquelas grades que te aprisionam, então você começa a se sentir forte como uma águia solta ao vento .
Mas quando você pousa vê e sente que nada mais é ou foi um sonho você regressa a sua gaiola inunda de expectativas e sonhos que jamais realizarão, naquele momento o dia se torna noite e a noite se torna a escuridão e tudo volta como era antes.
Um amor nasce por várias razões, mas a pior delas é quando este amor nasce na carência de uma alma adormecida que passa ser despertada por sonhos, desejos e vontades que jamais se concretizará!
Um pássaro preso uma vez na gaiola jamais poderá voltar sozinho ao seu habitat natural, pois ele se sentirá fraco e temeroso, se você deseja que aquele pássaro viva terá que ajudá-lo voando juntos ao triunfo ou caso contrário ele preferirá voltar para dentro da gaiola, pois sabe que sozinho morrerá.
Autora A.Kayra
Passarinho já nasceu
Com o dom para voar.
Antes de alçar o voo,
Medo vem paralisar.
Pra ele sair do ninho,
Só um existe um caminho,
Um céu para alcançar!
Deixar
Clama o coração fica,és
o meu bem maior, sem ti
nada sou.
Nada adianta, partes.
Como um pássaro, voas alto
e rápido.
Só o que resta é esperar
que voltes.
Atrás de ti, mesmo que o
meu coração queira, eu querer
não quero, e não vou.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Todos a quem amo deveriam saber ...
Costumo observa-los a distancia.
Para que sempre tenham a liberdade
de poder voar e ao cantar escolher o
tom e canção.
Me diz o que fazer com todo esse amor
Se ele é todo seu e eu não posso te dar
Me diz qual é a graça de um jardim sem flor
De um pássaro que não pode voar
NA GAIOLA DA SAUDADE
Minha terra tem gaiola
Onde canta o sabiá
Com saudade das palmeiras,
Das belezas do lugar.
Minha terra tem gaiola
Onde canta o concriz,
Relembrando que outrora,
Na mata era feliz!...
Minha terra tem gaiola
Onde canta o curió,
Quando nada lhe consola,
Se sentindo muito só!
Minha terra tem gaiola
Onde canta a patativa,
Pra lembrar de vez em quando
Que ainda ela está viva!
Minha terra tem gaiola
Onde canta o canário,
Melodiando a sua dor
No canto extraordinário!
Minha terra tem gaiola
Onde canta o azulão;
Certamente quando assola
Em seu peito a solidão!
Eu também canto cedinho
Quando acordo na cidade;
Me sentindo um passarinho
Na gaiola da saudade!
Insone
Me sinto bem em minha cama
Quando durmo o tempo passa depressa
E a sensação de não existir me engana
Não preciso lidar com nada
Posso sonhar e ser tudo
Mas hoje mais uma vez não consegui dormir
Puxei as cobertas até o nariz
Meus olhos encararam o teto
E lembrei do tempo em que me sentia feliz
Sei que preciso me reencontrar
E descobrir quem sou
Ou ao menos o que ainda restou...
De mim
Preciso me permitir enxergar
Que tudo que eu era antes
Continua aqui, no mesmo lugar
Bem no fundo do peito, é só resgatar
Mas que direção um pássaro triste e livre deve seguir
Para encontrar?
Sinto-me ás vezes com as asas atadas
Mas sei que preciso continuar a voar
De volta pra mim
Caroline Sória
Copyright © 2019
O beija-flor
De flor em flor, ele faz o seu trabalho,
multiplicando as cores do universo.
Ainda que o homem seja falho,
pairando no ar, faz sempre o inverso.
Na ronda alimentar, de galho em galho,
transporta o pólen, sem ficar disperso.
Entre as flores molhadas pelo orvalho,
Poliniza, torna o gene mais diverso.
Com sua visão bastante apurada,
dá preferência à cor avermelhada.
É ave de pequeno porte - frágil.
De bico alongado e língua extensível,
entre tantas aves - inconfundível.
É o beija-flor, feliz, em voo ágil.
joão de barro
de joão
de casa
barro foi feito caminho.
caseiro e
pedra
sentados
fazem sentido sozinhos.
quem teve
caso
com pedra
pisa com muito carinho.
que pedra
no meio
mais que pedra
é casa de passarinho.
Sei que nunca te vou ter…
pois se tivesse não quereria
e se quisesse não poderia...
não poderia ver-te confinado.
As tuas asas ficariam inertes
voando apenas na minha imaginação
e o teu chilrear mudo seria uma oração.
Não! Quero amar-te livre!
Livre, dormes nas nuvens e
rasgas o vento nas manhãs cinzentas
para pousar na minha janela.
pousas, e uma flor branca floresce
de alegria dançando ao som
dos teus floreados chilreios!
És pássaro-flor-bem-me-quer
sou mulher-flor-bem-te-quer.
Ave do Paraíso
Minha Ave do Paraíso
é muda , não canta,
não pia , não emite
qualquer som. Abusa nas
cores apenas pra se
fazer notar .Se cobre
de amarelo, azul,
rosa e roxo, da
base até o pescoço.
Pássaro desconfiado
arredio e cismado...
quando penso que não,
ele bate asas e vai embora
sem me dizer adeus .
Ô Ave doida meu Deus !!!
Oh, aquelas mulheres existem.
Parte delas darão boas esposas, mas ainda assim, existem aquelas que preferem viver a só do que um clímax familiar.
Costumo compará-las como pássaros presos em gaiolas, seu canto não soa livre mais, também não sabe se ainda existe.
Talvez o excesso de informação de um marido com sua carga familiar pese e pese mais do que queiram carregar.
Não as vejo menos mulheres ou covardes por isso, talvez possamos culpar as asas, essas que se recusam a fechar.
Penso que talvez essas sejam livres demais, algumas jovens demais ou exista algo a mais amarrado em sua barra de calça.
Essas, como sinto pena, geralmente são mal vistas pelas sogras e egoístas perante aos olhos do cônjugue e apenas compreendidas somente por mulheres iguais a essas mulheres.
O gostar.
Eu gosto de ser livre
De voar
Não ter hora pra voltar
Sem dá satisfação
É meio clichê
Mas sou como um pássaro
A voar, livre
Mas tem aqueles que acham
Que nasci pra viver em uma gaiola
Mas não
Então meu bem
Porque em vez de me prender
Você não voa comigo
Lado a lado
Vendo o por e o amanhecer do sol
Conhecendo cada pedaço
Triste e feliz desse mundo
Vivendo a maravilhosa sensação
De ser livre
E ter alguém pra compartilhar
Tosa essa liberdade
E a magnífica beleza que ela tem
Vem comigo amor!
Liberte-se
Liberte-se de toda mágoa
Esvaziando o próprio peito.
Não há castigo maior
Do que manter o peito tão apertado.
Vingue-se assustadoramente
Perdoando a quem não merece
E jogando no esquecimento
Quem somente provocara angústia.
A paz que você encontra após a guerra
É uma paz sem igual
E as cicatrizes das feridas curadas
São tatuagens em homenagem às vitórias.
Liberte-se esvaziando o próprio peito
E sentindo-se livre, leve e solto...
Voe pelo mundo afora
Como um pássaro feliz.
Edson Luiz ELO 17/07/2017
Sobre mim :
O sol é amigo
A lua é cama
O mar é pequeno
O céu é bem perto
Com os rios eu canto
Danço...
Mergulho na chuva
No chão vejo estrelas
Caminho
Só, me acompanho
Sou risos
Sou sonhos !
Borboletas, minhas cores...
Sou versos
Vinhos, flores.
Me sinto criança
Brincando de pega
Não me encontro em festas
De saltos
Sou pés na areia
Sou livre
leve
Viajo no tempo
Sou pássaro
Lembranças do ontem
Do hoje, já era !
14/05/2017
Boa Noite
Sonhos pousam nas sombras da noite gris como pássaros em revoada se aconchegando em seus ninhos. Aninhados nos braços da lua, respiram poesias insones que vibram inquietas dentro do peito, entre estrelas e vaga-lumes.
Um passo de cada vez
Recupera - se o fôlego
E sem demora depois de curvas fadigosas.
Pronto. Um ar de gratidão.
Sentir - se como um pássaro
Ainda pequinino,
ao encontro da imensidão
'Vôo - me' no chão
querendo transpassar fronteiras.
E nesse instante, somente nesse
Não pensar na podridão.
"Buscas
Sempre nos levam a algum lugar
Esperanças que nem sempre alcançamos
A felicidade é um pássaro no ar, bem aquele que não estamos
Procurando"
A inteligência é pré-determinada.
O conhecimento adquirido.
Mas o homem sem sabedoria é como um pássaro preso e domesticado.
Quero apenas voar!
Por Karine Bighelini, 22/11/13
Hoje quero ser do contra, do outro lado, do oposto, daquilo que ninguém quer falar. Resolvi fazer do meu jeito... Simples assim! Alguém já não disse que a unanimidade é burra?
Ah, se todos seguissem seus “próprios eus”...
Ah, se a direção de nossos instintos se dispusesse de qualquer norma ou medo de viver!
Quanta originalidade não seria dispensada,
Quanta tristeza poderia ser evitada!
Quisera que todos nós pudéssemos “seguir” somente a genialidade humana.
E ao menos, uma vez ao dia, termos a intensidade de Mário Quintana!
Com seu inesquecível Poeminha do Contra, autores tradicionalistas ousaram criticá-lo pela sua simplicidade linguística.
“Somente” inesquecível foi o que ele conseguiu ser!
Tantas interpretações desde 1978 e ainda, hoje, sua famosa estrofe leva o público a devaneios e entendimentos semânticos:
“Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!”
Há liberdade maior do que o voo de um pássaro?
Ser livre, ser solto, ser seu dono...
Ter asas: que combustível invejável!
Não quero atravancar, quero libertar-me...
Não quero ficar, quero simplesmente passar...
Não quero ser “imortal”, quero apenas voar, voar e voar!
