Poemas sobre a lua para ler, refletir e se apaixonar
“A lua que cede a luz, o sol com seu calor, o homem na amplitude da ignorância, perdoe, não aplaudir esse alvorada e viver também nessa escuridão.”
Giovane Silva Santos
A noite
O sol já se pôs e a lua chegou, mais uma noite se inicia para podermos aproveita-lá, as horas passam é a angústia me cerca penso em desistir, mas não me dou ao luxo da desistência, saio para caminhar e observa as estrelas no céu acento em um banco na praça e abro meu livro, mergulho nas páginas e me perco nas suas narrativas, faço uma pausa observo o silêncio que me acompanha olho para o relógio, ja são 22:00 acabei mais um capítulo é ja se foi mais uma noite, volto para casa deito-me as minhas pálpebras pesam e para mim a noite se vai como um balão solto no ar, suspiro e adormeço.
IACI
Ó grande lua,
Majestade suprema das noites
Inseres teus raios a iluminar a órbita
És a rainha dos espectros noturnos
E dos transeuntes das noites.
Para os íntimos é Iaci,
Para os loucos a grande dama das noites.
Para os incultos apenas um astro.
Para mim, és a magia,
O encanto em forma de luar.
És Iaci, a senhora da noite,
Da viração arrepiante.
Oh doce senhora, és viva de luz,
De alma, de seres.
Tem em ti o silêncio e o segredo.
Tudo vês e nada diz,
Tudo sabes e nada falas.
És uma caixa que se aberta,
Exala fluidos de dores,
De cores, de amores amados,
Sofrido e chorados;
De encantos e desencantos.
És tudo. És nada.
És encontro e desencontro,
És o mistério e assombro.
És a Lua, Iaci,
Ou apenas um astro.
És a aurora noturna
Tomando a terra num abraço.
MEU AMOR
Meu amor...
...Ainda que eu lograsse a lua
Para dar-te como um presente;
Mesmo que eu excedesse
As argileiras abissais
E trouxesse das profundezas
O mais raro dos seres marítimos;
Até mesmo se escavasse
As montanhas africanas
E de lá te apresentasse
O mais precioso dos diamantes;
Conquanto eu viajasse
Afora do infinito universo,
E muito além de Andrômeda e Júpiter,
Trouxesse o mais belo dos cometas,
Ou uma estrela cintilante;
Mesmo que pisasse
O reino dos zukkonianos
E bebesse das águas do rio Amarelo,
E eles me oferecessem
Como oferenda a ti,
A mais bela flor dos jardins
Do palácio real do rei Gormath;
Mesmo que o Pequeno Príncipe
Cedesse a mim o seu planeta
Com sua única rosa escarlate;
Se Willian Shakespeare doasse
A mim todos os seus poemas
Para presentear-te;
Ainda que Dante me brindasse
Com sua Divina Comédia,
Ou que Dom Quixote de La Mancha,
Abandonasse suas desventuras
Por Dulcinéia em homenagem a ti;
Coisa nula seria tudo isso.
Jamais seria satisfatório,
Grandioso ou majestoso o suficiente
Para significar o agradecimento,
A veneração e a admiração
Que sinto por ti, meu eterno amor.
Olhei lá pra fora
E te vi pela janela
Oh linda lua
Infinita e bela
Esse sorriso meio de lado
Acalma e me faz sentir
Que toda essa luz
Brilha por mim
No imenso céu da cidade
Em um dia de domingo
És meu presente
Fica comigo.
Quando no céu a lua surgiu
O sol ainda estava a brilhar
Se encontraram se tocaram
E se puseram a pensar
Como é que nós dois faremos
Pra todo mundo se alegrar
Se um há que perder seu brilho
Pro outro poder brilhar?
Sem demora perceberam
E se puseram a conversar
Só pode ser magia
Um encontro tão furtivo
Despertar tanta alegria
E essa vontade de voltar;
Se pra nós foi dada a sina
A mais sublime primazia
Desse ciclo preservar
Diremos ao mundo todo
Confiança é passatempo
O amor não exige tempo
É um mistério a desvendar.
E diante desse impasse
Que lhes deu tanta agonia
Se olharam se tocaram
E se puseram a planejar
Pra manter essa harmonia
Não há do que reclamar
Essa roda de alegria
Nós giramos com energia
Esse ciclo é puro afoite
E enquanto um enfeita a noite
O outro vai iluminar o dia!
O sol tem inveja de você
E a lua tenta te imitar
Mas o sol nunca vai entender
A força do brilho do seu olhar
De coração lhe ofereço essa poesia
Que não cheguei a terminar
Mas se brotar o interesse
Você sabe onde me encontrar
E comigo estará a continuação
Mas dessa vez não em poesia
Pois esta guardada em meu coração
O que aqui não escreveria.
Hoje abri um maço de cigarro
E te vi no meio das nuvens de fumaça
A lua refletiu o seu rosto formoso
E eu quase pude o sentir pertinho de mim.
Meu coração apertou,
Me fez lembrar do tempo em que eu te sentia
Quando tudo fazia sentido,
Quando a vida florescia.
Então eu acordei
“Deixei de amar lá ?”, me questionei.
Refleti, pensei:
”Meu amor,
eu nunca nem te amei.”
Andava de bicicleta
Sozinho estava morrendo
A lua estava me olhando
Chorando, se derretendo.
Abençoado com uma maldição
Vivendo sem razões
Os deuses já não aprovam
Meus pensamentos são sempre em vão!
A abadia está cheia
De anjos mentirosos
Cultivando seu deus.
Estou longe do perdão
O expurgo é visível
Nenhum deus é digno!
Na escuridão, sem lua, com raios faiscantes, trovões atordoantes, e sem o sono atormentando, medo do próprio medo.
O silencio da noite, fazia as trovoadas mais barulhentas e assustadoras.
As sombras haviam sumido e apareciam agarrando-se as paredes quando os relâmpagos penetravam pelos vãos da janela.
HORAS TANTAS
Horas tantas, aterrado e um tanto aflito
Confidenciei para a lua o meu detrimento
Do acaso, que com as desditas foi escrito
E se a fito, ainda o sinto no pensamento
Atroa, n'alma um pávido e nuvioso grito
Titilando dores em um amofino violento
Arremessando os anseios para o infinito
Tal o choro do cerrado aflado pelo vento
Clemente lua, que o meu azar sentiste!
No firmamento confessei o meu pranto
Enfardado pelas nuvens transparentes
E no meu peito, uma solidão tão triste
Onde o poetar a soluçar em um canto
Escorre silenciosas lágrimas ardentes
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Sol e a Lua
Se pergunte meu
querido e minha querida, qual é melhor, um papel de figurante na guerra ou um papel principal em uma cela?!
Todo dia que levanto para lutar e me deito ao por do sol, me repousando em derrota. Vivendo nesse ciclo vicioso entre granizo, me alimentando de dor e tristeza. Mesmo que eu queira sair disso não consigo, porque o vicio da lua e maior do que a minha alma. Alguns nasceram para ser como o Sol e brilhar intensamente, outros para ser a Lua, sem brilho próprio, vivendo a margem da dor.
A LUZ DA LUA
(05/08/2019)
Só vendo os teus olhos,
Para confirmar a luz da lua!
E andar todo o tempo,
Misturado a energia deles.
Compreende-los em si,
É na verdade uma tarefa árdua,
Pois são como pequenos cristais,
Dentro da natureza chamada: "Alma".
Mas, mesmo assim,
Infinitamente me expresso,
Pelos encantos que estes olhos,
Vem a ser o caminho entre dois mundos.
A terra, chão a pisar por meus pés e,
A poética, versos misticos em liberdade.
Desta forma, abro meu ser para a vida,
Sendo ela a ligação de paz e harmonia.
Quando penso estar diante de ti!
O coração não consegue se controlar.
Passa a desejar mais do que a mente,
Existindo apenas a sua imagem.
UM POUCO DE SUA ESSÊNCIA
(09/08/2019)
Vejo diante de mim,
As luzes da verdadeira lua!
No qual vem a iluminar os tempos,
Como também os meus sentidos.
Um pouco de sua essência,
Traz paciência na inspiração,
Fazendo-me entender de certa forma,
O que são os ventos a tocar seu rosto.
Confesso que sou parte,
Dos versos a encantar e,
Dos sonhos, exalarem perfumes,
Pois, arrancam constantemente o mundo.
Este mundo a mudar sempre,
Levar-me para outro caminho,
Desejando guiar os passos,
Para o lugar de onde te encontras.
Então, profundamente,
Quero ser seu!
Mas, ao mesmo tempo,
Revela-se dentro da alma: o medo.
Desabrochou a Lua repleta
como uma rosa branca,
A preocupação aberta e franca
de alguém que voltou a ser criança.
Altaneira missão concreta
como uma flecha pungente,
A alma não estancada
de um peito atravessado,
Fazendo a sua prece discreta.
Despontou a Lua inquieta
para roubar o sono do poeta,
Ao ponto de embalar a vontade
que não se dobra e não sossega.
Alvissareira canção que encoraja
porque um plano foi escrito:
A lembrança não o apaga
por tuas carícias penetrantes,
Revivendo como quem te abraça.
Desenhou o destino a teu gosto,
como quem rouba o juízo,
Despir a noite das estrelas
como que tira um vestido,
Amanhecer com você, eu preciso!
LUA
E se a lua fosse uma pessoa?
Como ela seria?
Será que ela seria linda,
como ela é no espaço
Eis a questão
Acho que estou apaixonado
pela Lua
Ela é muito linda
Ela tem um brilho espetacular
Ela sempre conversa comigo
Queria toca-lá
Mas não posso
Ela está a milhares
de quilômetros de mim
Ai Lua como
EU TE AMO!!
A GOTA 02 (poesia)
A gota
Que cai
Dum galho
Tão seco
Da árvore
No lago
Que espelha
A lua
Que flutua
No céu
De estrelas...
LEMBRANÇAS DE VOCÊ
Eu olho para lua
E lembro do seus lindos alhos
Brilhando em cada olhar,
Quando olhava para mim...
Um olhar apaixonado
Como se quisessem dizer
Aquilo que seu coração sempre esperou para falar ....
Um olhar atraente
Um olhar apaixonado querendo enxergar novos horizontes sabe?
Assim vejo a noite tranquila e suave morena.
Plena que nem você...
No teu abraço me senti seguro,
e tranquilo você me deu carinho.
Me mostrou que eu não estou sozinho
pois eu tenho companhia de pessoas
que só querem me dar alegria...
Seu calor me surpreendeu
senti um arrepio em seu corpo
pois era amor contagiando meus movimentos sabe...
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