28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Nasci, cresci, tive uma infância turbulenta demais, com sonhos a menos e responsabilidades demais, confundi o amor com uma falsa paz, tentei fugir do mundo e me esconder debaixo das asas de um homem.
Mas não me ensinaram que o amor é mentiroso,alias não me ensinaram o que é o amor...............
Sem ter ombros pra chorar me fortaleci, sem ter pessoas pra desabafar me calei, sem ter uma mão para segurar as amarrei, sem ter alguém para sorri me fechei.........
Esqueceram de ensinar que a vida poderia ser maravilhosa, que nunca esperei nada dela......
Eesqueci de mim, pois, o mundo não ensinou que para ser feliz bastava poucas coisas..............
Nem me lembro de quando foi o primeiro dia que sorri, e nem o primeiro dia em que amei um homem de verdade, pois na vontade de ser uma boa mãe e ensinar tudo isso a meus filhos, novamente esqueci de algo.....
Ensinar a mim mesma a ser feliz.......................
Escrevo então sobre o tempo e lembranças de uma infância conturbada...
Para nunca deixar morrer o que tem que ser posto a luz do dia, Porque eu vivo como vivo, como eterno inabitado homem
Perdido entre o passado e o presente de uma vida tão estranha.
VERSO BASE
Na rua que brincava
Tinha um pé de amora e
Um pé de limão.
Na infância, suguei o doce da amora.
Hoje, sugo o azedo do limão.
A valsinha da Evolução
A infância corrompida
A adolescência libertária
A adulta adúltera adulterada!
Em uma bagunça está minha vida
Lembro-me de minha infância
Naquele tempo em que tudo era simples
Não havia problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Nos tempos de criança
Onde a “fantasia” reinava
Não havia espaço para problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Até “alguns dias atrás” era uma criança
E agora essa criança cresceu
Com a maturidade veio os problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Não sou mais criança e nem sou uma mulher
Sinto-me perdida e confusa
Não queria, mas tenho que dizer
Em uma “bagunça” está minha vida.
Ah! Se eu pudesse parar o tempo
Talvez conseguisse encontrar-me, por que...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Lembranças
Introdução
Eu lembro que na minha infância, eu era muito agitado, muito nervoso, lembro também das idas e voltas do psicólogo, lembro da minha mãe sempre comprando novas coisas para dentro de casa, pois eu tinha quebrado, eu sempre fui muito ligado com minha mãe não sai de perto dela por nada, meus irmãos já não eram tantos eles sempre foram de folia, de viajar de festas, eu sempre escolhe estar em casa com minha mãe... Sempre os filhos têm sempre uma preferência ou o pai ou a mãe, eu era minha mãe, muitas vezes dentro de minha casa, sempre surgia muitas perguntas umas delas é, quando é que eu serei grande? Quando eu vou ter responsabilidades, quando é que eu vou fazer o que meus pais fazem. Essas e entre outras perguntam me fazia, se afastar dos meus amigos da escola, ruas e familiares não tenho muitas recordações brincando, eu ficava o tempo todo pensando quando eu serei grande, que profissão eu serei, quebra a cabeça os dias todos desenhando que empresa eu queria ter, desenhei varias escolas, padarias, restaurantes passava o dia todo fazendo isso e minha infância se passando, eu costumava dizer eu sou o ‘’diferente’’ eu não sou ‘’normal ‘’ todas as crianças estavam ali brincando se divertindo, enquanto eu estava ali questionando quando eu serei grande, quando eu serei um homem.
Lembranças de infância de um novo amor.
Não há mais problemas, nesta noite chuvosa e silenciosa.
Fecho meus olhos, e penso no caminho que peguei dessa época, que roubou o melhor de mim.
Um ano novinho em folha, esta chegando ao seu fim. Eu me recordo de ver a minha mãe na cozinha, o meu pai no chão assistindo televisão. Era uma vida maravilhosa. Velas de canela queimando, sorriso embaixo de cada nariz e acima de cada queixo. Desperdicei meus desejos, nestas noites de sábado... Nossa, o que eu faria por apenas mais um sonho assim.
Família toda reunida, presentes empilhados, geada em todas as janelas, que noite maravilhosa. Amoleci meu coração, choquei o mundo.
Você ouve a minha voz?
Você sabe o meu nome?
Estou tão feliz.
Tão feliz que acharam, que o amor estava ao meu redor. Tiro a poeira antes de eu voltar pra dentro, e sigo feliz com meu novo amor.
Infância ...
... agora é apenas uma palavra de 9 caracteres.
Nove sim! Olha o chapeuzinho do vovô ali.
Me perguntaram: mas não há nada na sua infância que tenha saudade? A primeira coisa que veio a minha cabeça foi andar a cavalo na fazenda, mas logo pensei: ainda ando a cavalo; melhor, galopo, tomei as rédeas e não mais estou na garupa dos meus pais. A sensação é de mais risco, claro, mas também de mais vida, da minha vida ali, mesmo que em risco. E é preciso assumir os riscos para assumir sua vida. Disso eu sei.
Como é bom ser adulta...
Amar é perder os sentidos, é voltar a infância, é querer levar o instante a eternidade, sem medo de errar.
É uma dança ao vento sobre as flores primaveril, é estar na chuva sem medo de se molhar.
Amar é encontrar a luz que faltava para seu mundo brilhar, é viver nas nuvens e não querer jamais voltar, enfim amar alguém é criar um mundo que só existe em sua mente, mas que só é possível viver nele se você estiver com esse alguém.
Nas grimpas
A minha desatenção justificada acompanha-me desde a infância, lembro-me das férias prolongadas do final do ano, onde ia visitar meus tios no interior. Andar de ônibus era coisa rara e entretida na paisagem, não me dava conta do tempo passar.
Ecoam vozes no sitio da infância, o frescor das matas, o barulho das águas, o pó da estrada, fazendo companhia das charretes, carregando gente. Costeando as plantações de soja, milho e trigo. O que dividia as propriedades eram as cercas farpadas, onde atravessávamos sem muito esforço.
Sob as inúmeras recomendações da mãe, os cuidados para não me estender no sol, na grama e na vida. Pedia licença até para respirar o ar puro. Por lá me aventurava nas singelas brincadeiras, sentávamos em uma reforçada tábua de madeira e empurrados descíamos potreiro abaixo.
Colhíamos as frutas das grimpas, pitangas, amoras pretas e ameixas. Sentada na sombra do Plátano, ao longe avistava o Rio Uruguai, o pensamento atravessava a fronteira de caíco, remava contra o tempo.
Atentamente observava a lida, a terra talhada em frisos, às sementes lançadas e após alguns dias germinadas. A horta cuidada por mãos zelosas, no ar o cheiro de hortelã. Na frente das casas jardins coloridos com dálias, gérberas e margaridas.
O dialeto diferenciado do povoado me intrigava. Algumas palavras a minha imaginação completava. Há lenha de reserva, enquanto as brasas queimavam, as histórias folheavam páginas ao pé do fogão. Ainda guardo no paladar os sabores da infância. O bule de leite e café fervia e perfumava o lugar, a mesa posta com pão de milho e geléia natural.
No território da alma, o tempo lavrou, adubou a terra, germinou flores de rara beleza, onde perfumam os meus silêncios até o momento...
Uma época da minha infância dizia que queria ser veterinária, depois de um tempo sonhava em ser a garota do tempo
Agora cá estou eu querendo ser mais alguma coisa que não sou. Ah, hoje em dia não sou nem veterinária e nem a garota do tempo.
Quem eu sou? Talvez eu porderia responder-lhe essa essa pergunta, mas não acho bom falar sobre mim.
Poderemos falar sobre o tempo, que tal?
Saudades da Infância
Hoje eu vi uma criança, ela pulava, brincava, cantava pela grama,
Mostrava-se livre, escorregava pela relva, não fazia drama,
Chutava a bola, escondia-se entre as arvores, jogava dama.
Contemplava este momento, que rápido passa, assim como o vento.
Lambuzava-se com um delicioso sorvete de chocolate,
Fazia suas brincadeiras, com tamanha graça que parecia arte.
Com seus amigos brincava de boneca e pulavam corda,
Com suas simples vestes, não se preocupavam com a moda,
Dentre toda esta diversão ainda tinha tempo para brincar de roda.
Vejo-me correndo no cotidiano, a infância já se foi faz muitos anos,
Estudar, trabalhar, casar, ser feliz era alguns dos meus planos.
Guardo belas lembranças, que me dá uma grande saudade da infância
Buscar sempre
Vivo uma busca constante,
Busca de coisas simples,
Como a infância que se perdeu,
Por não ter tempo de brincar,
Por ter que trabalhar,
Busca de um pai,
Que sumiu para nunca mais voltar.
Sempre me pergunto:
Mas por que ele se foi?
Busca de um sorriso,
De alguém amigo,
Que me trate como menina,
Pois menina é isto mesma que sou!
Busca do amor impossível,
Da felicidade que eu sei que existe,
Do beijo dado com amor,
Do abraço apertado, num dia de frio ou calor.
Não vou desistir jamais,
Pois na vida terei sempre que busca,
Se quiser algo de verdade conquistar.
Não tenho muitas lembranças da minha infância,na verdade acho que comecei a viver agora. Não que tenha sido ruim, mas talvez porque eu não tinha a mínima idéia do que era viver. Hoje eu sei o que é chorar, sofrer, lutar,vencer... Mas ainda estou tentando descobrir o que é sorrir.
As vezes mostrando um sorriso por fora, e por dentro sabendo bem chorar. As vezes chorando de rir , mas não rindo por chorar.
Eu quero sorrir... Saber sorrir mesmo quando nada estiver bem ,pois é ai que as coisas começam a mudar.... SORRINDO!
Sorrir como quando criança, quando assopravam em meus olhos, ou quando me sacudiam sem parar.
A mais bela arte de viver, de todos os momentos, mesmo quando indesejado...
Um sorriso pode mudar uma vida.
Saudade, quem não tem? Seja de um amigo, um lugar, uma cidade, de alguém que já se foi, da infância, do colo de mãe, do mimo de pai. Saudade, ninguém sabe de onde vem, nem pra onde vai, mas quem a tem, sabe como dói.
Saudade de um passado, de um momento, de um lugar, saudade difícil de explicar. Um sentimento que pode doer ou pode alegrar. Saudade será apenas saudade!
Saudade pra que existe? Seja em momentos bons ou ruins, sempre existirá a saudade para nos fazer lembrar!
Memórias de infância
Quantas brincadeiras,conversas,risadas,desabafos.Foi tudo lindo o que juntos fizemos.
Ainda somos crianças não posso negar.Muitas coisas acontecerá nas nossas vidas,mas será que vamos deixar tudo que vivemos para traz,vamos ficar só com as lembranças da nossa infancia ou então vamos fazer valer tudo isso que vivemos?
O conhecimento do Espiritismo na infância como na juventude constitui uma dádiva de invulgar significado pelos benefícios que propicia, preservando as lembranças das lições trazidas do Mundo Espiritual, bem como ampliando as áreas do discernimento, para que não tropecem com facilidade nos obstáculos que se antepõem ao processo de crescimento interior.
Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psciografia de Divaldo Franco. Livro: Entre os Dois Mundos
Saudade da Infância
A infância em que não se tinha problemas em misturar meninas com meninos no mesmo dormitório.
A infância em que a internet não podia substituir o contato com os amigos.
A infância em que a briga entre amigos durava apenas 1 dia.
A infância em que a novidade da semana era o novo colega de sala.
A infância em que a grande conquista era completar o álbum de figurinhas.
A infância em que tínhamos raiva por não entender o comportamento das pessoas que se comportavam como eu e você nos comportamos hoje.
Malas Sem Alça? Frasqueira ou Frescura?
Traumas e traumas.
Da infância, da adulticie.
Grudados na alma, que tolice...
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