Poema Filosofia e Arte
Nosso corpo como uma tela
Penso no corpo humano como uma
Tela aonde o autor é a nossa essência , aonde nos podemos moldá-la e esculpi-la mas nunca à mudaremos.
Então nosso corpo, é a manifestação física da nossa arte, e pra arte não há regras e nem padrões que precisam ser obrigatoriamente seguidos.
Ah apenas algumas representações conhecidas que costumam ser usamos como exemplo, porque a nossa mente costuma achar que a uma maneira certa de ser, mas não , cada arte e com isso quero dizer cada pessoa tem em si uma representação única ou seja um eu unico que não tem que ser comparado e nem julgado.
Quero apenas poder ser parte
Deu um sentimento que se reparte
E não entope
Me confronte
Me conforte
Me sufoque
Deixa eu provar da arte
Encontrar a parte
Despir-me a alma
Voar ao norte
Dançar com o vento
Viver o momento
Aprender com o tempo
Aprender vivendo
Andar feito um zumbi
Perder -se em si
Reféns do medo e da tecnologia
Afogados na vaidade e hipocrisia
Tudo se distancia
Me bate euforia
A vontade é gritar
Acordem!
Precisamos enxergar
Não é o mundo que vai acabar
É as pessoas que estão a degenerar
Satisfazem as artificiais vontades
E só realça uma falsa sensação de liberdade
Pois quando o amor te pega
Não tem lugar pra ilusão,
É alegria de verdade e de euforia o peito arde feito um sol de verão.
Gosto no outro aquilo que gosto em mim e desgosto aquilo que desagrada em mim mesmo.
Gosto da arte, da música, dos textos que eu gostaria de ter elaborado e desgosto da arte que carrega minhas dificuldades.
O Universo é um espelho que oferece constantemente a chance de crescer e evoluir.
Você é um espelho também.
Reflita ao invés de simplesmente absorver.
- TRAÇOS
Tudo que eu faço é uma obra única:
Ainda que os traços sejam imitações;
Ainda que sejam rascunhos
E sombras...
São obras!
Minhas obras e não sobras!
Idade Bela
Como o ourives que avalia o ouro,
Apraz-me vem o tempo da idade bela,
Das rugas, o saber; do dia que vindouro,
Soma-se vida, vivida arte tão singela.
Conto horas de outrora, marcas de exemplo,
Entre nuvens que pesa, sol pondera e acalma,
Pois, não é de números que me veste a alma,
Nem tão pouco de sofrimento faço templo.
Cada manhã que da janela monta, desponta,
Advém a graça que minha existência canta,
Graças eu dou pelos anos que me faz viver.
E se a velhice me tomar de fato, amém!
Raros têm a coragem de seguir e ir além.
Cá no que me vem, fonte que me faz reviver.
"O PINTOR E SEU PINCEL"
Ele faz das cores o seu pensar sem ferir,
Vai com cuidado e amor ditando uma nova paisagem,um novo renascer de um mundo só dele...sem lamentos,sem ódio ou descriminação.Alguns entenderão sua arte,mas ele está pouco ligando,porque sua razão vai mais além da imaginação de um simples mortal...porque o amor ao que se faz é arte pura!!!
A poesia nos põe o pensamento nas nuvens,
vem os versos, devaneios a mil por hora,
muitos não entendem essa arte. Na verdade é válvula de escape para o poeta que se não a traduzir sufocará sem demora.
Amor e dor,
Pintura e escultura.
São presentes na vida
Como uma dor sem cura.
Uma chama ardente
Que rápido se mistura
Um amor ausente
Na vida é uma tela sem pintura.
Sabe as batidas desse coração?
Percebe a melodia sem-noção?
Ela pertence alguém mas nem essa pessoa sabe.
Ela não obedece a ninguém,
Nem ao próprio músico, dançarino desafinado,
Apesar de selvagem, essa harmonia em especial é perfeita,
Pois é pura e real.
Não se mente para este artista,
Porque este compositor não tem filtro, não refreia o instinto,
Ele só segue o pedido do contratante,que nunca encomenda só recebe.
Ele rodeia sussurrando sem cautela,Seu nome,
A palavra mais temida que não se pronuncia em vão,
Pois não se brinca com o coração.
CONTRASTE
Se é contraste...
Assim como nas telas,
E nas artes;
Percebe-se, olhando os detalhes:
Como o branco, o relevo;
Como o preto, as sombras;
Se é neutro, sem opinião!
Se é amados por poucos,
Odiados por muitos;
Se é em um tempo admirado,
outrora contrariado;
Se é hoje aplaudido, amanhã desonrado!
Se é a mente brilhante, depois tudo apagado;
Se é músculos e performance,
Se é em pouco tempo, mirrado!
Vive-se tempos de lutas,
Vive-se tempos de perdas, insanidade;
Vive-se tempos de vitorias,
tempos de ganhos, de celebrações!
E cansado, fica -se sossegado!
Se é o amor!
Se é a ódio!
Se é a paz, se é a guerra!
Se é a palavra, se é o diálogo...
Se o silêncio, o premeditado!
Se é a certeza, se é a dúvida!
Se o esclarecimento, se o desentendimento...
Se é o tudo, e o nada...
Se é o contraste da vida!
Saudade só arde quando encosta na pele
Ela queima, ela rasga e não sossega enquanto não fere
A lágrima lavou o rosto, mas não tira o gosto da solidão
Tá pronto pra experimentar
O que é perder um amor que estava na sua mão?
Sem direção, subidas e descidas nas lacunas da rotina,
se expressão uma pura emoção,
caminhos se deparam sobre tintas,
pensamentos abstraem a ideia do mistério,
jogadas na vida com formas e grafias,
surgidas de sua melodia.
Sobre a sinceridade
Alguns comportamentos bons podem não ser sinceros. Por exemplo, quando você está irritado, o seu impulso muitas vezes é de ter uma atitude grosseira. Mas você pode controlar a sua sinceridade pura, natural, antes do controle, que entendo como algo instintivo e sem o controle racional. Algo como um impulso livre, como uma natureza sem ruídos. Como o ato real dos performers. Hoje ouvindo Nina Simone percebi que é preciso mexer nos ouvidos para conseguir ouvir as músicas dela. O corpo quase treme ao ficar em contato por muito tempo com as obras dela. É mais fácil para o corpo ouvir músicas mais simples, porque o corpo não treme. Estar em contato com a arte exige uma disposição do corpo. O instinto é uma mãe que levanta um carro com as mãos para salvar um filho. Isso existe. Acontece. É arte também. Arte é sinceridade. E por isso os quadros dos grandes artistas, as músicas dos gênios... são atemporais. E por isso alguns textos podem ser lidos para sempre que serão atuais. Algo como "eu sou a verdade e a vida". A verdade existe e ela às vezes não é percebida porque o corpo que ouve está bloqueado, ou não aguenta sentir... ver a pintura, a escultura. Se você não aprecia uma boa arte, fique atento, provavelmente a cegueira está fora do quadro, da música. Aprimore seus amores pela natureza e terá a permissão de sentir a sinceridade
''Enquanto esperar grandiosidade nunca enxergará a realidade
é nas coisas mais simples que estão as pequenas alegrias
e essas pequenas alegrias são as mais sinceras e verdadeiras''
Faça do sorriso de uma criança resgatar tua esperança
faça do olhar do idoso a sinceridade e confiança no outro
faça da fragrância das flores lembrares de seus amores
faça de tua vida uma obra de arte infinita.
O amor não tem face
É apenas uma sombra
Aquilo que se empresta
E se quer o dobro de volta
É a caricatura que nos faz sorrir
Sem se ver olhos, sorriso, nariz
Momentos...
Às vezes em tormentos
Desenhar detalhes à parte
Sem manchar o papel
Face oculta, leve, suave
Trazendo em cada traço
A mais pura arte
Artistas Frida Khalo
Van Gogh, Michelangelo, Pablo Picasso.
Um segundo efeito da educação e do controle dos instintos é a capacidade de apreciação estética. Quem já praticou por tempo suficiente uma arte clássica sabe que, para captar todas as qualidades estéticas de um objeto de arte, o nível de controle dos instintos é incalculável. Ao olhar um objeto que o impressiona esteticamente ao máximo, um instinto não educado imediatamente se volta para as sensações de prazer causadas e perde o objeto.
Como quando se ouve uma música que é muito tocante: se os instintos não forem treinados, a atenção desvia-se da música para os sentimentos de prazer; se for uma obra excelente, somente o sujeito com os instintos altamente treinados é capaz de assimilá-la como um todo; outro sujeito no primeiro movimento já está olhando pra si mesmo e não está mais olhando para o objeto.
Coração traidor
As paredes do meu coração
Ainda têm os rabiscos ardentes
Quentes, ferventes
Que imprimistes quando
Eras pequeno na arte de amar
E nem tiveste zelo
De não derramares todas as tintas
Que ficaram espremidas e exprimidas
Em borrões de variadas cores
E temores e dissabores.
Não decifrados pela
Minha indecisão de entrar ou não na tua história
E captar toda a fragrância
Dos teus desenhos na memória
E reter pra mim toda a essência
Dos teus gestos
E manifestos
Que eu fiz questão de fingir que não estavam lá escritos
No teu olhar
E na tua dor
De me ver partir
Sem ao menos nos permitir
Chorar de amor.
Choro agora o que não pode mais voltar
O que não posso mais vivenciar
Por que só nesse momento
Lamento
Sei que eu te amava lá.
Ah! Coração, que só me prega peça
Tolo! Traidor da tua dona
Por que não atinaste em tempo
Que meu amado verdadeiro só podia
Ser mesmo o primeiro?
O LATENTE E O MANIFESTO
Quem sou eu?
Tudo o que dizem que sou?
Ou o que reconheço em mim?
A quem pertence a veras de si?
Meu rosto eu pintei
Disseram que eu menti
Mas só porque eu nasci de um jeito
Nele devo permanecer até o fim?
Eu também nasci ignorante
Devo então morrer idiota?
Ninguém evolui parado
Que mal há em melhorar os fatos?
Esqueceram de um detalhe
Isso no meu rosto é arte
Que ora esconde a naturalidade
E ora expressa minha personalidade
Mas uma coisa eu aprendi
Se me aceito como sou
Posso então mudar
E não sou responsável
Por expectativas alheias
Ser autêntico nada tem haver
Em provar aos outros o que se é
Mas em conhecer a própria verdade
E aceitar-la com idoneidade
(20/03/2016)
Miragem
Pelas ruas sem destino
Vago, vago...
Vago e esbarro no vazio
Na busca incessante
Obra de arte esquecida
Na quinta avenida
De uma esquina qualquer
Cruzo a fronteira
Levando a certeza
Que apenas foi o reflexo
Dos meus devaneios
Em seus desertos
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