Poema Estrela
Despercebido
o céu azulado, agigantado
maravilha, o chão desfalecido
no cerrado...
com nuvens, algodoadas
encantado!
e estrelas estacadas
o sertão do cerrado...
na esplanada.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro.
Anoitou-se
Anoitou-se...
lentamente....
Anoitou-se quase sem se perceber...
vagarosamente...
O sol debruçou-se no horizonte...
languidamente...
Apagou-se...
silenciosamente...
O dia recolheu-se nos braços da noite...
languidamente...
O vento assobiava feito um açoite...
estridentemente...
Tudo se fez noite...
calmamente...
A estrela crepuscular do ocidente não crepusculou... sua esplêndida luz cintilante não cintilou...
Escondida atrás de uma nuvem negra... não acordou.
Nas areias do tempo
Sou eu quem lhe dar as mãos solidão
.
.
Texto de Renata Pereira (Relopes)
Dê os créditos se gostar e copiar
Sinto necessidade do sofrimento
Para escrever poesias
Como o ar para respirar
Sem ambos não sobrevivo
.
Texto de Renata Pereira
Na noite escura, estava a olhar as estrelas.
As comparei com o tamanho da saudade que sinto de ti. Olhando para a constelação vi a beleza do brilho no firmamento. Uma estrela em especial me prendeu a atenção e fitando-a ela parecia se mover, intrigante com brilho especial, não quis acreditar, mas aquele brilho era o brilho dos teus olhos!
A saudade aumentou!
Que tens tu para me deixar assim tão fascinada?
#PASSAGENS
Foi hoje e foi aqui...
De repente deixou de ser sagrado...
De repente deixou de ser querido...
Deixou de ser desejado...
Deixou de ser bem quisto...
Deixou de ser caminho...
De ser encontro...
Tornou-se uma lembrança...
Transformou-se em um sonho...
Ninguém mede o tempo...
Ninguém nunca sabe de onde vem o vento...
Fogo ondulado...
Luz ardente que me guia...
No que se esvai...
Um recomeço em todo dia...
Quando me vi...
Antes de lhe conhecer...
Ansiei por merecer...
Mas nunca sei como sou...
E agora?
Para onde vou?
A estrela de minha fronte agora se esconde no vazio que sobrou...
Minha alma que perdura...
Contra a pedra que o tempo transformou...
Sonha e sempre sonhará...
Do amor que passou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
O sol tem seu brilho por sua essência!
A Lua tem seu brilhar mesmo na escuridão;
As estrelas têm seus destaques mesmo sendo pequena ao anoitecer;
Que sejamos nós mesmo para ser luz, o resplandecer e brilhar!
Saudades das noites vazias
Que deitado viajava
Olhando o céu escuro de luzes cintilantes
A conversar com os meus amigos em prozas semoventes
Meu Amado
Voltando para casa, com a mente despreocupada, não estava pensando em nada relacionado a você, mas de repente olhei para o céu... E vi uma única estrelinha... Só uma... No imenso céu só ela brilhava lá no alto, mesmo que a lua tenha a sua luz a pequena estrelinha se destacava na imensidão, fazendo com que eu me lembrasse de ti, minha pequena estrela, és único e tem seu próprio brilho, os meus olhos vê esse brilho fazendo com que eu te admire...
Espero um dia te encontrar e admirar pessoalmente o brilho dos teus olhos.
SONETO DO RIO BAGAGEM
A saudade é levada pelo Rio Bagagem
Na correnteza tão cheia de modulação
É canto, é sinfonia, cadência e emoção
Pelos seixos e húmus, poética viagem
Na moela das galinhas de sua margem
Tem diamante! Lenda ou verídica razão
O que voga é que pulsa ingênua a ilusão
Rio encantado, sensação, rútila imagem
No coração, uma serenata melodiosa
Estrela do Sul, teu leito, terra formosa
O borbulhar é história e n’alma cafuné
Assim, em tuas águas, vez em quando
Aquela sorte, a esperança vai lavando
Rio do irradioso diamante, bagageiro é.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 abril, 2024, 20’39” – Araguari, MG
*para a prima Lêda Brasileiro Teixeira Vale
Você é assim
Por vezes, eu me detenho para contemplar as estrelas. Elas estão muito distantes, mas ainda assim consigo ver seu brilho. De vez em quando, olho para o sol, mas o faço por pouco tempo, pois seu calor intenso acaba por ofuscar minha visão. Já peguei a mim mesma admirando a Lua, mas logo ela ficou oculta pelos prédios que a encobriram. Também já me dediquei a observar as nuvens, e nelas consegui imaginar castelos, animais, peixes, corações e outras formas que ocasionalmente surgem.
Assim é você! Sabia disso? Você é a estrela que eu gosto de acompanhar, o sol que traz calor ao meu dia, as nuvens nas quais construo meu mundo encantado e a lua que ilumina toda a minha essência.
Você é a luz que clareia meu caminho, a brisa que traz frescor ao meu coração, o sorriso que brilha no meu dia. Você é a razão pela qual acordo sorrindo, a pessoa que desejo ter ao meu lado em cada momento.
Você é a estrela que me guia, a luz na escuridão, a minha paz em tempos de tempestade. Você é a pessoa que eu amo, aquela que admiro, e com quem quero passar toda a minha vida.
Assim é você, a pessoa mais importante do meu mundo, a quem eu amo com a totalidade do meu coração.
MISTÉRIO DAS ESTRELAS
Se há mistério no mundo,
digo-lhe às estrelas,
que se mostram e se escondem.
Correm elas da alegria justa e
se entregam as tristezas vãs.
Ah quanto mistério, carregam as
estrelas... Ardem ao desprezo
e se enturvam ao regozijo verdadeiro.
De todo modo aos astros não se impõe regras, pois preferível
a liberdade é, de quem vai e vem. Do que se pode e do que se tem,
restam apenas o mistério da vida, qual se carrega alguém.
Amy,
as estrelas aqui brilham com a indiferença dos longos invernos da Rússia, mas há uma luz que falta, que não encontro neste céu imenso. sinto que troquei o calor do teu abraço pela frieza da noite, mas o vazio do meu coração ainda ecoa o teu nome.
quando olho para a vastidão branca que me cerca, sinto-me tão pequeno quanto uma folha seca, caída, levada pelos ventos que gritam entre as árvores nuas. há uma estranha beleza nesta terra fria, mas ela não pode aquecer minha alma, como tuas mãos faziam.
escrevo-te no silêncio gélido, tentando lembrar o calor do sol em teu rosto e do sorriso que me devolvia o fôlego. mas, tudo o que resta aqui é o gelo, e no fundo de cada silêncio, ouço o teu nome ressoando, como se o vento o sussurrasse ao meu ouvido.
cuida-te, Amy, e pense em mim às vezes, como penso em ti por cada estrela distante e solitária.
R.D.
O amor não tem receita
Não é falar por falar
Quando o coração aceita
No brilho de um olhar
O coração bate forte
Sem haver julgamento
Não é questão de sorte
É questão de sentimento
O amor não tem fronteiras
Regra e nem religião
É ponte ligando estrelas
Onde toca o coração
Todo esse tempo que lá vai...
Vejo passar a minha vida...
Em preto e branco...
Em branco e preto...
Por alta noite...
Quando não ouço um pio...
Os meus amigos onde estão?
Que batam à porta...
Façam-se chegar...
Mas apenas espero você...
Por onde andarás?
Vem...
Destruir o silêncio...
Levantar os panos...
Limpar o espelho...
Que de tanto o fitar...
Preto no branco ...
Cinza está...
Deixada sobre a mesa...
Cheia de negra poeira...
A estrela por ti colhida...
Se empequena...
Tudo está lá fora...
E tanto aqui dentro quero...
Sentado...
Aqui espero...
E ponho-me a olhar suspirando...
Aguardando que se abra a porta...
E eu, que não sou mais do que isso...
É só isso o que me importa...
Tendo idéias e sentimentos por os ter...
Do que julgo que sou…
Do que anseio ser...
Sei que nada sou...
Quando estou longe de você...
Sandro Paschoal Nogueira
Menino das estrelas
Enquanto estive presente, me fizeram ausente.
Fui esquecido, me senti invisivel.
Por ser incompreendido, me tornei agressivo, porem inofensivo.
Percebi que aquilo não era pra mim.
Ja que não era bem quisto ali, resolvi fugir, arrumei minhas malas e sumi.
Foi quando parti, me tornei passado.
Ai sim fui lembrado, citado, bem ou mal falado meu nome foi compartilhado.
Então fui questionado.
- porque vc largou tudo?
- ora! Pq pensei no futuro!
Tive medo do lixo se tornar o meu luxo.
Ja tinha cavado tão fundo, que o céuestava escuro.
Lembrei do menino do espelho que sonhava em mudar o mundo.
Queria ser um astronauta e viver perto das estrelas.
-"você vai ver mamãe! Um dia vou ter um planeta!"
Hoje realizo meu sonho criando mundos imaginarios através de um papel e uma caneta.
(Thibor)
Às vezes penso que morri em pedaços —
não uma vez, mas tantas...
Mil mortes pequenas, silenciosas, invisíveis.
E mesmo assim,
há em mim uma centelha imortal,
um suspiro de estrela rebelde
que insiste, que arde,
que grita:
"Volta!
Volta para ti!
Volta para a tua origem de fogo e luz!"
Eu juro, alma minha,
eu hei de me encontrar.
Nem que seja na última batida,
no último fôlego,
na última lágrima que lavar os olhos da ilusão.
Hei de vestir novamente minha pele verdadeira,
hei de caminhar com os pés descalços sobre a eternidade,
e então, então sim —
saberei que jamais estive realmente perdida.
Só adormecida, esperando o momento certo para renascer.
Selenofilia ll
Hoje, minha alma acordou sedenta!
Dia e noite esperando sua volta.
Neste céu à qual passeia, Espreito-me nas frestas das nuvens.
Entre as árvores, ela vem.
Brincalhona, aparece em quartos de seu todo
Às vezes tímida, se escondendo de meus olhares
Fui andando em seu rastro
Estiquei as mãos para tocar em seu véu de nuvens
Em noites serenas, te olhando firmemente, usei as cordas do varal para compor serenatas de amor para ti
Em tom maior, me envolvi em suas nuvens
Dançando juntos, usando o infinito do espaço, eterno reduto de paz.
Sol e lua
As estrelas cintilantes sorriam
Imaginárias flores brilhantes
Acomodo- as em um jardim suspenso, longe do perigo
Em seu quintal, fui colhendo seus sorrisos
Emolduro- te com o dourado do amanhecer
Entrego-te nas manhãs perfumadas.
Meu Mundo Estrelado
Sem você este meu mundo
É muito mais que confuso.
Os motivos são todos vazios
Como se em cada passar tardio
Houvesse a procura de um coração.
E assim no meu amor amar é,
Como um contar de estrelas.
É um acalento na imensidão
Que não tem fronteiras.
Estampa uma verdade crua
Que na eternidade se inspira.
Ao destino que o real flutua
Num universo que conspira
Para tudo que é Amor.
Jorge Jacinto da Silva Junior
Amante do céu
Dos corpos celestes espalhados pelo universo, foi a única que riscou meu céu.
Quanto tempo passeando no mais profundo espaço?
Anos e anos-luz separados
Planetas e supernovas te escondia de mim
Nesta procura, a lua apontou a estrela para onde eu deveria ir
Sem saber como, viajei nas dançantes auroras
De norte a sul, leste e oeste, por caminhos iluminados, achei te.
Bailarina esplendorosa!
Entre em minha órbita, para que eu aqueça o teu ser
Beijar-te-ei tal qual o sol beija a face da lua
Abraçar-te-ei de modo que, noite e dia sejam apenas um entre nós dois.
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