Poema em Linha Reta
Outro dia eu escrevi pensado em voc
Não consegui nem fazer uma Linha
não achei nada,pra comparar a você
As vezes sinto que não posso fazer nada
Nada e nada,sinto que devo
sentar e olhar para um novo horizonte
E esquecer tudo,tudo
E ser feliz,não por mim,mais por voc
Para rasgados costumes
Trago novas costuras
Feitas com linha cultura
De informar-se para só depois transformar
Há lugar para se acomodar em paz
Sem alugar a paz incomodada do mundo
A minha morte anunciada
Viajo muito atônico por uma linha
Sem qualquer razão ou intenção
Perdi o que mais almejava, vida minha...
Perdi a chance de lhe ver morta no chão
Suspiros demasiados são a tua melodia
que embalam o meu longo e sinuoso funeral
enquanto eles choravam ela me acudia
O que você acha meu amor... não é celestial?
Arranjos, sinfonias, orquestras e risadas
tudo embala minha fria e gélida alma
Vocês nunca me pareceram abaladas....
Sempre me transmitiram uma falsa calma
A palavra que procuro é inconveniente...
Nada além de um mero copo descartável
Que de tão exótico lhe pareceu atraente
Mas o meu orgulho não me tornou maleável
Fiquei cada vez mais sem minha perseverança
Mas aprendi a confiar mais em mim
Por que nos outros perdi a confiança
Então Chaplin, será melhor assim?
Na frente está o alvo que se arrisca pela linha.. Não é tão diferente do que eu já fui um dia, se vai ficar, se vai passar, não sei e num piscar de olhos lembro tanto que falei, deixei, calei e até me importei!! Mas não tem nada, eu tava mesmo errada!
Cada um em seu casulo, em sua direção, vendo de camarote a novela da vida alheia.. Sugerindo soluções, discutindo relações..
Bem certos que a verdade cabe na palma da mão!
Mas isso não é, uma questão de opinião.. Mas isso não é. uma questão de opinião..
E isso é só uma questão de opinião!!
Sala de espera
Na sala de espera, uma grande rotina
Quem são eles para sair da linha?
Fazem tudo certo, como o figurino
Sabem explicar o que é um alcino
Seu maior prazer é seguir as regras
Mas que raio de vida é essa?
Como robôs facilmente manipuláveis
Estão se tornando seres imprestáveis
De nada adianta entender a ciência
Se o mundo lá fora exige mais além
Corpos expostos na calçada, bala perdida
Um pobre infeliz é feito de refém
Compreendendo a razão de estar aqui
Concluo que posso estar sendo cético
Talvez meramente mais um crítico
Porém agradeço, pois sim, eu vivi!
Um dia para não se acordar nada
Uma linha, segmento ou coordenada
Uma linha a que se espere um gesto que
não quer dizer nada
Um dia sem olhos que se abram
Um dia que se deixe subentendido
apenas.. apenas...
Toda linha de pensamento da conectividade amigável trás um aperfeiçoamento no entendimento de comportamentos alheios, tal fato se encaixa na especialidade de compreender todos os fatores apresentados indiretamente, sendo eles: emocionais, sentimentais e psicológicos.
Sem sombra de dúvidas visto pelos olhos de um ser humano que não faz parte da convivência, é algo incompreensível visto de primeira, porém, a complexidade do caso trouxe o ''término'' ao receber análises extremamente profundas. Isso se esperava.
Senti uma sensação ruim: tudo foi planejado e pensado milimétricamente, porém, algo deu errado, o menos esperado foi surpreendedor, tudo o que se tinha certeza se tornou algo contingente. Somente com poucas esperanças, já que o brasileiro nunca desiste.
Tudo se tornou explícito e impactante, foi quando percebi a maneira utilizada para lidar com os recentes ocorridos... Com toda indignação que se pode imaginar, lembrei-me de um método infalível que me trouxe muitos benefícios diante de momentos parecidos.
Garanto de que logo após a surpreendida, haverá uma estabilidade enorme, a mesma, prevista tornará tudo inextinguivelmente. É o chamado: S.S.
Desenhos
Esta manhã peguei o lápis entre os dedos e rabisquei uma linha na textura branca do papel. O grafite deslizava graciosamente e o silêncio foi quebrado pelo som quase inaudível aos desatentos, como se estivesse dedilhando o tecido aveludado de uma manta aquecida.
Desenhei o amor em seu estado mais puro e as emoções causadas, como a febre dos apaixonados... a alegria provocada, o sorriso de puro contentamento, o brilho no olhar, os arrepios pelo corpo, os sonhos misturados à realidade, a melodia em que as flores convidam as borboletas a dançar...
Delineei a esperança com seus traços perfeitos. Aquela que ilumina o caminho dos aflitos, que subtrai o cadeado das almas acorrentadas, que nos dá um ar sustentável...
Rascunhei a essência da bondade... a doação voluntária sem esperar nada em troca, a atenção tão rara no espírito humano nos dias de hoje...
Reproduzi o bem querer... que nos rodeia, nos encanta, nos fascina! Que nos faz mais vivos a cada toque, que nos faz ver um mundo muito melhor mesmo com os olhos cerrados...
Figurei o medo... para nos lembrar que sem ele tornamo-nos tolos e incautos... Para nos dar os freios necessários e sermos prudentes... nas palavras e atos.
No cantinho da folha, rabisquei a raiva... A raiva boa...Aquela que nos faz levantar e continuar lutando... Que nos faz prometer que seremos mais felizes...
E assim terminei meu desenho... ao admirá-lo entre os traços de meu grafite, percebi que desenhei sua face... e descobri assim que você é a melhor tradução do Amor...
Linha de montagem.Produto= alguem melhor.
No inicio me senti como um burro carregado de livros.
Tao sem utilidade.
Mas também ave carregada de sonhos.
E eles não pesam mais que o vento.
Muitas vezes minhas pernas caminham sozinhas,
a cabeça já chegou onde ia, já saiu e foi a outro lugar.
Poderia dizer que estou cansada,
mas o cansaço ficaria ofendido, já ultrapassei ele.
Saber onde quero chegar me empurra adiante,
os obstáculos aumentam o tempo de caminhada.
Meu mundo agora e de papel, cheio de pedaços de mim,
pedaços de outros, tantos pedaços formando um quebra-cabecas.
O sono não e de sonhos nem de pesadelos,
e só dormir e acordar, parece que foi só a um minuto a trás.
Para descancar abro a janela em forma de livro,
e a brisa que entra por ela me imprime palavras na pele.
O coração ainda cheio de esperança,
guardado na gaveta ...projeto futuro...
As mãos tentam prender areia, na forma de conhecimento,
tentam reter seu fluxo, mas só vão restar lembranças.
E serão estas memorias ...
da noite acordada...
do dia dormido...
do lido esquecido...
do não visto lembrado...
do fracasso comemorado...
da vitoria não reconhecida...
do projeto cancelado...
do imprevisto realizado...
da chuva de informação...
do amor pra depois...
Serão realmente estas memorias que me dirão que tudo tem valido a pena?
E eu tracei a linha.
Bom, eu penso que pela primeira vez a guria querida, confusa e fácil mudou. Ela, dessa vez, não apenas esqueceu tudo e foi indo naquele barquinho de papel que ela tinha feito quando pequena. Como uma esperança do que sua vó tinha lhe dito sobre felicidade no amor. Ela dessa vez não seguiu remando. Ela passou em traço e esquece tudo. Quer dizer, esquecer não, mais sim parou.
Ela se apaixona fácil. Ou como falava um pequeno texto “Eu consigo amar ate uma berinjela”. Ela dessa vez, olhou não com os mesmos olhos, olhou com os pés no chão, de baixo para cima. Percebeu que durante tanto tempo ela alimentava uma sina por separar as coisas. Mais do que apenas separar as coisas no prato, ela separava a vida dela. Parte era para o estudo, parte família, parte avó, parte amor (na verdade amor era dividido em duas partes: o sonho e o real), parte mãe, parte amigos, parte solidão, parte ela. Nada podia se mesclar.
Bom, o que ela fez foi ver que tudo que ela pensava se quebrou, quando mais uma das suas paixonites, pela primeira vez, se quebrou.
Ela olhou para o amor e sentiu enjôo. Olhou, e se casou. Voltou atrás. Olhou e não agüentou a imagem que via. Percebeu o sentido que fazia o que os outros não falavam.
Ela não esqueceu a paixão, só cansou. Cansou da decepção que era um tombo. Canso pelo fato de nada mudar. E, mesmo que não tivesse acontecido nada, ela sabia que teria um final. E também percebeu o quão grande era o muro que ela queria pular. Nada era como ela pensava.
Mesmo com nada, ela viu. Viu que, mesmo que seja lindo a ligação de coisas iguais, as coisas não mudariam. A não ser que ela fosse sincera e jogasse tudo num liquidificador.
Eu olhei para a vida. Olhei para minha mãe. Para minha vó. Olhei para a berinjela. Olhei para o chão e alem das estrelas. Olhei para todas as ilusões. Olhei para o que eu acreditava. Olhei para a menina. E a deixei ir.
Já ultrapassei a linha da excitação
Assim como tenho conflitos com a interrogação
Não quero pensar que tive uma passageira paixão
Mas acreditar que eu terei um longo caminho sem solidão.
Laís Penteado
REPENSO
Nasce a linha do sol, e a beleza implora o teu amor
Em brio de dúvidas e incertezas. Nasce o que um dia seria amor, o porvir que tanto sonhou, a beleza dos olhos que contemplara, o brilho de uma estrela. Aquela que tanto admirou. E o romance, nas pegadas deixadas, que o mar apagou.
Sei que quando andavas ao entardecer, era para ver os rastros, as pegadas que pra trás deixei.
Na dor, no silêncio, eu repenso o nosso amor.
Poesias de Linha
Fui no brejo,
e conheci a solidão.
Fui no passado,
e encontrei nossa amizade.
Estou no presente,
com a ilusão.
Quero estar no futuro
dentro do seu coração!
"Eu vou..."
Eu vou mudar o meu destino na ultima linha do meu verso
Do mudo sorriso guardado na fotografia dos velhos dias impressos,
Vou fazer o inverso.
Trocar o certo por uma dose de deserto...
Dar passos incertos para sentir frio sem meu corpo coberto,
Sentir arrepio na negra noite que ecoa vazio,
Sentir ausência de não ter alguém por perto...
Venha a mim melancolia na brisa que toca um olhar em pleno
Céu aberto... de certo mesmo ao longe estarei sempre por perto!"
Somos nós que escrevemos os melhores
momentos de nossas vidas.
Cada dia uma linha...
E o fim da linha, é só o início
De uma nova linha, de um novo mundo
De um dia-a-dia cada vez mais absurdo
Eu Ja pensei muito
E retorno pensar todos os dias
Sem você não haverá Alegrias
Eu Amo Você, Eu gosto de Você
Você é Meu Mundo
Você é Meu Tudo
Para sempre !
Me encontro em uma linha na vida que preciso mudar,
porque o meu suficiente não bastar somente, onde estava
com a minha mentalidade quando idealizei algo desse gênero.?!
‘’Neste momento eu percebi que é possível viver com uma parte de si morto’’
HORA “D”...
Hora de arrebentar a linha.
Hora de atravessar a rua.
Hora de navegar por outro mar.
Hora de encarar o novo e experimentar o gosto de um novo tempero.
Hora de delirar com o acaso e não ter medo de descontrolar os controles internos.
Hora de estancar saudades e acender o sol para espanto do inverno.
Hora de pensar no seu caso e de deixar o cansaço morrer.
Hora de sair do lugar.
Hora de voar.
Hora de saciar vontades.
De ouvir uma canção e cantar.
Hora de olhar pra a lua e me reencantar.
De deixar sem freios os poemas circulantes nas veias.
Hora de me jogar, sem medo e sem culpa, no abraço que me espera logo ali.
Hora de tornar eterna e para sempre esta hora feliz.
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