Poema de Pássaro
O nosso amor é a raiz de uma flor, é o cantar dos pássaros, é o sorriso liberto de uma criança. O nosso amor é vida que continua, é pressa que nunca chega ao fim, é a música que nos faz dançar, o silêncio que nos preenche. Pois, o nosso amor é tudo que eu nem sei dizer, porque do amor nada se diz e tudo se entende, ou melhor, tudo se sente; e sente bem, e sente forte e sente... Nada mais do que sentir, num sentimento de grande êxtase, de profundo acordar, onde faz o coração adormecer e o mundo parar. Onde faz tudo simplesmente do amor em ser, eu e você.
Aí você acorda pra vida, e olha para o relógio na parede e percebe que os ponteiros não andam mais, criam asas e voam para algum lugar, cuja mente incomensurável que temos já não consegue mais buscar. O tempo é um pássaro que faz nossa alma voar.
O motivo para os pássaros conseguirem voar e nos não é simplesmente porque possuem fé, pois ter fé é ter asas.
A saudade é uma tênue linha entre o passado e o presente, onde as lembranças pousam como pássaros e, às vezes, fazem ninho na gente.
Basta um olhar reverente e um pouco de calma para se contemplar a arte que está presente lá fora, exposta para ser admirada de uma maneira sincera e grata assim como um belo quadro em movimento,arte, visto pela janela do quarto, de um pássaro liberto sobre o galho de uma árvore, trazendo consigo um fragmento singelo de uma rica austeridade.
Na entonação da tua voz, uma emoção que ecoa, oriunda dos teus sentimentos afinados com uma canção que emociona com uma sensação de que um ser incrível foi libertado das algemas da sua solidão semelhante a um pássaro que estava aprisionado e que por estar grato, canta feliz por sua libertação.
Ouça o som do vento e dos pássaros alertando para um espetáculo ainda maior: a chegada da primavera, com o desabrochar das flores, fazendo renascer a esperança com luzes, cores e alegria.
Sabe, que tal deitar-mos nestas nuvens?
Deixando o vento, morosamente, caminhar sobre o majestoso lençol de estrelas, assim seguindo ao horizonte. Podemos até mesmo pedir a lua que cante aquela insigne música novamente. Aquela, que nos lembra o gélido dia de inverno, onde as mãos era a primordial chama. Vou aproveitar e escrever mais um ingênuo poema, para colocar dentre seus gastados sapatos ao amanhecer. Dentro, deixarei a pena do mais venusto pássaro da região, porém, não sei se te fará voar como desejas. Mas não te inquiete, já estou conversando com meu anjo, para que empreste, mesmo que um pouco, suas asas para tí.
Um dia a pequena criança viu a nuvem e nela quis voar. Como doida pulava e obvio- jamais alcançaria . Resolveu formar com elas mil imagens que surgiam de sua fértil imaginação. Lá na amplidão azul mesclada de branco apareciam então mil carneirinhos, flores, dragões, barcos e monstros sem braços ...Depois esquecia de tudo e voltava a atenção aos pássaros que em revoadas passavam sobre sua cabeça no imenso jardim ou trilhas por onde andava. Com eles queria voar também e lógico não era possível, resolveu então vestir asas imaginárias e aos solavancos, descia rampas de gramados, achando-se uma sabiá. Até que rolou por uma ribanceira e feriu-se muito. Não desanimou, seus pés não se contentavam em andar apenas sobre o chão e vestiu asas de borboleta. Pelos prados sem fim, voava e ruflava, indo de flor em flor. Sabia todos os perfumes e texturas delas, mas um dia uma vespa predadora a quis pegar, ela perdeu uma das asas e caiu. Nunca mais voou e aos poucos morreu no jardim que amava. Não se deu por vencida, largou a fantasia de borboleta e virou vespa. Como essa, voava sem receio, apavorando borboletas, até que veio um pássaro e a comeu. A garotinha resolveu ser um pássaro e foi voando pertinho das nuvens e ali conseguiu por um instante tocá-las. Imaginou junto à nuvenzinha uma varinha de condão e como fada do faz de conta virou poeta para sempre.
Deixe sempre a porta aberta, coração não é gaiola. O que é de verdade fica e o que não é, vai embora.
Os dias passavam na composição de número 1, Gnossiennes, a minha preferida, de Érik Satie. Aquele livro que iniciei e ainda não terminei, permanecia. Mas outro já tinha nas mãos. Um pássaro azul pousou, na minha janela, instante. Logo, voou, e não voltou! Não deu tempo, mas pensei voar também. E os Morangos Mofados, ah, os Morangos Mofados ainda não li. Desculpa, Caio!
"Quando criança, achei que chegaria o tempo em que eu não veria mais passarinhos presos em gaiolas. Infelizmente eu estava errado!".
Quando um passarinho feliz canta, ele não canta para mim. Sempre que uma estrelinha brilha ao longe, ela brilha para outro e não para mim.
"Todos os pássaros têm asas, aqueles que acreditam na liberdade, não vive em gaiolas."
Mas há aqueles que sabem o que é liberdade, mas preferem ficar presas nas próprias opiniões.
Natureza viva entre concretos: se esse canto é pra mim eu não sei, mas que é bonito é, e, embora eu não te vejas: "BEM-TE-VI!", "BEM-TE-VI!", "BEM-TE-VI!" para você também!
Olhar imaginário, que ressignica a realidade, um tipo de poder mágico que permite enxergar o lado lúdico, um pássaro em uma pequena chama, um mundo diferenciado, onde tudo pode ser visto com outros olhos, de um jeito que deixe o espírito renovado, um bem e tanto, mesmo que seja a partir de algo ilusório e tão temporário.
A presença benquista de uma serenidade cativante, que aviva sempre quando aparece em teu coração lírico no ritmo de uma paixão, então, um sol lúdico nasce no teu íntimo e se junta harmoniosamente com o fragmento da tua essencialidade que pertence à noite, alcançando um notável equilíbrio, romântico, cujo amor é abundante entre vontades e instintos, um livro de fantasia, do teu físico primoriso à liberdade do teu espírito, um lindo pássaro de fogo durante o dia e uma felina de hábitos noturnos, intensa euforia, às vezes, serena, uma emocionante melodia.
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