Poema de Outono
SAUDADES DE TI
Se perguntarem por mim
Diz que estarei
Onde os ramos das árvores
Partem com o vento
Se não me encontrarem
Diz que me perdi
Pela floresta na serra
Entre os lobos
Com saudades de ti.
De mim para os meus botões,
Digo-lhes que sei que o Inverno és tu,
Que quando faz vento corres o mundo,
E que quando chove talvez te sintas um pouco triste.
Também sei que és a Primavera,
Que as flores mais bonitas têm a tua cor,
E o arco íris o teu reflexão,
No Verão,
És a aragem morna que beija a pele,
Um calor que arde,
Mas nunca em demasia,
Inevitavelmente o outono,
Assim como as cores tu partiste com ele,
E se amargosamente nasceste caduca,
Era inevitável o teu partir.
Eu quero o teu canto,
Tua asas devolutas,
Tua casa de vento,
Teu repouso matinal,
Teu banho de sol,
Tua incólume elegância,
Raios de uma simplicidade incobrável,
De todas as manhãs outonais,
AS ESTAÇÕES DO ANO E AS FASES DA VIDA HUMANA
1. Primavera: É a fase da infância e adolescência, predomina a aprendizagem.
2. Verão: É a fase da juventude e adulta, predomina a ação.
3. Outono: É a fase idosa, predomina a reflexão.
4. Inverno: É a fase da velhice, predomina o repouso.
Esses períodos aplicam-se quer ao longo de um dia, quer ao longo da vida de uma pessoa e até mesmo ao longo da evolução humana!
Estações de Amor
Nossas estações entrelaçadas, em um ciclo eterno de encanto,
Na primavera, floresce o amor, no verão, és meu jardim, meu encanto.
Tua luz e carinho, como raios de sol, fazem meu ser crescer,
No outono, em teu colo repousarei, e no inverno, contigo, hei de aquecer.
Enquanto lá fora, águas prenunciam a chegada de um novo ciclo
Cá dentro, verão perdido sem brilho e sem viço!
Por vezes a cambalear, mas sempre esperançoso de, mentes pacíficas, no caminho encontrar.
Agora que uma nova temporada à porta se anuncia
Espero que, estejamos, pois, capazes de uma maior união entre gentes
Pessoas que sejam apenas sinceras com elas mesmas...
Assim não teremos uma farsa, vestida de gente, e a frequentar nossas vidas.
.....
As folhas caindo e
nossos olhos se
encontrando assim
ao por do sol a gente
vai se apaixonando
As flores
desabrocehando
nossa vida vai
caminhando um
rumo sem fim
ao tardio final de ano.
O tempo das verdades acontece
desnuda sentidos, revela amigos e falsidades
torna possível rostos esquecidos
saudades de quem partiu
o eterno cumplice agoniza
na memória dos fatos
nos relatos
e pede amor
entretanto continua absorvendo
porque os fardos são inúteis aos covardes
que não carregam suas águas
mas bebem nas fontes à beira das estradas
porque se de um lado as dificuldades apertam
do outro a liberdade sorri
mesmo sem o respaldo da possibilidade
finge que tudo pode, que tudo é posse
mas enquanto ele (o tempo) esvai
o modo foda-se não serve mais
porque saudade é aperto
e a vontade atrai
os bons ventos de outrora
regados a relâmpagos da memória
em fotos amareladas, guardadas
nos baús, das recordações...
Realmente descobri que meus problemas são meus amigos... eles me indicam onde preciso mudar, e como preciso mudar.
Entender os ciclos cósmicos, a vida, o tempo em si... me transformou em um cultivador...
que sabe que para a primavera nascer florida... no outono cuidamos do solo e plantamos nossas sementes na terra rica em folhas.
Chegou abril, então vamos lá,
nos abrir, falar.
Abrir os olhos,
brilhar o olhar.
Os ouvidos,
escutar.
Abrir espaço,
Respeitar.
Abrir os braços,
lacear.
Abrir um vinho,
conversar.
Abrir as mãos
Acarinhar.
Abrir a boca,
Beijar
E a cabeça
Pra pensar
E todos ninhos, luzes, passarinhos
Abrindo todos os caminhos!
A sua estrutura que relaciona lindamente corpo, espírito e personalidade, tem um lado que todos conhecem, um mínimo de sua expressiva e cativante singularidade, considerando a grandeza do seu intenso romantismo, da sua inegável poeticidade, o seu jeito impaciente, ansioso, engraçado, divertido, que muitos desconhecem e o amoroso, muito dedicado, do qual poucos são merecedores,
A sua grande beleza naturalmente admirável, atraente, que começa a partir da sua essencialidade e se estende até o seu rosto sublime, o seu olhar sincero, os seus lábios suaves, os seus cabelos longos e sedosos, seu sorriso espontâneo, radiante como um incrível girassol que consegue florescer mesmo durante o outono, após se desprender felizmente daquilo que deixou de ser relevante,
Um coração caloroso que pulsa de verdade num ritmo de amor, de uma paixão empolgante cheia de vitalidade, uma percepção mais completa que apenas os poéticos e aqueles com uma certa atenção são capazes de ter, o mais próximo da sua totalidade, principalmente, os detalhes mais importantes que não são visíveis, pois assim diz um certo livro "...o essencial é invisível aos olhos...", algo que acredito.
ALMA IMORTAL
Trago comigo uma alma antiga
Uma alma outonal
(...)
Uma alma que aprendeu
Com o passar do tempo
De rodopio em rodopio
Que folhas secas
Não sentenciam o final
Pelas veredas outonais, olhos âmbares
seguem a ternura dos lilases d'alma
em sincronia com os passos dados
sem rebeldia, pintando a calma
Bem-vindo, Abril
Que contigo chegue sorrisos, boas vibrações e energias positivas... Que os dias floresçam com leveza, beleza, fé e harmonia.
Abril
Abril todas as portas e janelas para as folhas outonais que enfeitam com sabedoria e graça todos os dias do mês.
Hobold Gis
Você é o sonho que sonho 😍
é a flor que floresce 🌹
e o calor que aquece 🔥
no friozinho de Outono ❄.
Hoje, o tempo, ligeiramente atrasado, chegou quieto, não disse nada, não olhou nos olhos do dia, nem piscou quando viu que era tarde, não quis comer as horas, nem um segundo sequer.
Parou no meio do pasto, olhar perdido. Parecia mais velho, cansado. Um poema incompreendido, um sonhador fazendo análise, uma fábula esquecida, uma lembrança das histórias de criança... Um olhar sustenido. Abriu as asas, tomou um pouco de sol, deixou-se até balançar pelo vento, guiar, virou paisagem. E eu lá sabia que o tempo tinha asas? Sempre pensei que tivesse motores, turbinados, potentes, desses que a ansiedade usa pra competir com nossos sonhos.
Hoje o tempo parou por alguns instantes, e de longe, com ar superior sorriu para Zeus rodeando o laranjado do meu pé de caqui, tirou os sapatos, respirou, garoa fina.
Algum motivo há, ele parou aqui...
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
Enquanto nuvens rabiscavam o azul,
um avião riscou o céu sobre o monte.
Então, o entardecer entrou em cena
e foi tingindo de outono o horizonte.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp