Poema de Mãos
Sonhando acordado
Tá certo, tá certo, mãos à obra
Me inspirar naquilo que não existe
Será fácil... Criatividade aqui sobra
Mas este final talvez seja triste...
Ela possui cabelos lisos e bem negros
Uma pele macia, alva e perfumada
Ironias e sarcasmos sempre integros
Cigarro em seus dedos e a fumaça alada
Na mesa uma taça de vinho suave tinto,
Celulares, sua bolsa e minha carteira
Seu batom vermelho parece um labirinto
Que me deixa cada vez mais de bobeira
O teu perfume cheira como uma rosa branca
tua voz aveludada faz meu ouvido derreter
Não sei mais o que fazer perto de você...
Lhe dou um beijo suave que lhe passe confiança
Depois do beijo, não sinto que exista nada
além de nós naquele prazeroso momento
Não nos desgrudamos apesar da chuva e do vento
Dançamos pela noite chuvosa, eu e minha amada
Amargo Edredom
Soturno, Sorrateiro
Cuidado, passo em falso
Ácido limão escorrendo nas mãos
Estado latente
Entre o desespero e o nada
A raiva e o nada
O absurdo e o nada
Hiberno e desejo, sem saber
o rumo a qual se toma
Falta paixão,
Falta sonho.
Mágoa.
Falta acreditar.
O sol
É para todos mais só alguns
O alcançam e colocam nas mãos as ternuras dos dias
E o calor das boas
Conquistas.
Sem Reservas
Invadiu-me, profano,
com mãos inquietas e toques famintos.
Cobriu-me de um desejo insano
à mercê do teu domínio
minhas forças ruíram. Entreguei-me.
Minha pele vibrou no comando dos teus beijos.
O silêncio ensurdeceu com meus gemidos.
Rasgamos os lençóis do pudor
e nos fundimos sem reservas
abrindo portas pro nosso prazer.
Com a boca
Quero-te da cabeça aos pés.
Com as mãos aliso, e com a boca,
beijo teu corpo todo.
Com a língua sinto o sabor de tua pele,
sinto o gosto teu,
Viajo com mãos e boca, por você todinha.
De dia, pela tarde,à noite e na madrugada
te fazendo só minha.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
PÉS PELAS MÃOS
Pequei contra mim
quando confessei o meu amor por ti.
Apaguei a vela do incenso
Trai meu flerte
Pendurei no nada meu coração
Descolori a fita de cetim
Dei um nó no que poderia
ser uma história
in carmesim
Meti os pés pelas mãos ...
Quem manda se encantar por ilusão?
Acabou a inocência
o faz de conta
e a doçura da paixão.
Tem mais jeito não !
Estou retornando pra casa
e indo de volta pra mim .
Todas as mãos que te soltaram
não eram as minhas.
Todas as bocas que te beijavam e
juravam amor,não era a minha.
Todas as pessoas que te prometeram
e não cumpriram,não era eu.
Por favor,
Não desacredite do que eu sinto,
Nem subestime meu amor.
Me deixe ao menos me defender,
É uma Injustiça ser condenada pelo
crime dos outros.
Te quero com tudo e pelo que és quando estas comigo
desde a cabeça ao coração,
as mãos...
E mesmo quando te vais, me deixando só...
Se me perguntarem porque tentei tantas vezes
Eu digo:sabia que era amor, o amor da minha vida....
Mas temo, e não sei explicar porque meus pés sempre regressam
a ti...
..
EM TUAS MÃOS
A vida transitória e imperfeita faz sua jornada.
Selvas, mares, desertos ... todos sentem a mão de Deus ,
agasalhando seus corpos
e os guiando em seus caminhos.
Como um sonho incerto , suave
e finito , a beleza da natureza é
mística e passageira . É a visão
mais suave , terna e verdadeira ,
que transborda em nossos olhos.
Oh ! visão triste e piedosa , que se
esconde, para não ser seguida pelos
abutres cruéis , que com suas
garras, rasgam ,devoram até as
entranhas , tudo aquilo que grita
por socorro.
Só quando todos os ventos
deixarem de soprar , as nuvens
deixarem de correr, o brilho das
estrelas virarem escuridão,
ouviremos as súplicas daqueles
que se diziam serem nossos
irmãos.
Lançai SENHOR, o olhar ao
seu redor , aonde a terra arde
sobre a brasa, seus filhos choram
suas lágrimas, suas aves já não
sustentam suas asas.
Lançai SENHOR , seu olhar para a
imensa calamidade , a viuvez a
orfandade e trazei para esse POVO,
de tantas crenças e tantas raças o
AMOR E A HUMANIDADE.
DEIXE-A CAIR!
– Mamãe, você está chorando?
Mesmo disfarçando ela percebeu. De mãos dadas na porta de saída do restaurante, observávamos a chuva que havia iniciado e nos impedia de seguir.
– Sim, meu amor, mamãe está ficando velha e boba e se emocionou com a chuva. – Reparei então, pelo seu semblante, que não havia entendido bem a minha resposta. Continuei: – Chuva é riqueza para nosso povo tão pobre de água.
– Mamãe, mas estamos sem guarda chuva. Como chegaremos até o carro? Está bem forte. – Alertou a minha pequena, sempre tão prática e racional, e naquele momento também preocupada com o horário do prometido cinema.
– Não se preocupe, filhinha. Para a chuva, temos todo o tempo do mundo. Deixe-a cair! O Sertão está com tanta sede… E vê-la assim, tão densa, é bem melhor do que qualquer filme, tenha certeza.
Nesse momento, ajoelhei para ficar da sua altura. Eu poderia ter só me abaixado, é verdade, mas era de joelhos que todo o meu Ser queria estar naquela hora.
Na perspectiva visual da minha menina, pude observar ao longe um grupo de jovens em algazarra tomando banho na chuvarada, gritando, cantando, dançando e pulando poças. Nos edifícios, várias pessoas debruçadas nas janelas, sorrindo e observando a água cair. Os carros passando, vagarosamente, vidros entreabertos e os “caronas” com as mãos para fora (pelo jeito buscando sentir as grossas gotas ao encontro da própria pele).
Um senhor que passava ali portava um guarda chuva fechado (e não parecia ter a intenção de abri-lo), e o vi pedir muito sorridente um “saquinho plástico” ao garçom do restaurante que estávamos, decerto para proteger o celular enquanto enfrentasse o aguaceiro. Cada um demonstrando a sua emoção de um jeito diferente.
Continuamos ali paradas por mais alguns minutos, abraçadas, nos deliciando com o cheiro, o som e a visão daquele precioso evento, que alegrou sobremaneira o nosso domingo.
Queria
Queria pelas ruas,junto a ti andar,
de mãos dadas, pelas calçadas
caminhar.
Olhar o céu, as estrelas contar.
Em frestas de portões espiar,
ser criança, pois criança sabe amar,
sem se preocupar com o que os outros
possam vir a falar.
Abraçar-te em plena luz da lua,
voltar no tempo,lembrar a infância
sentir que a vida sempre se renova,
como o viver, o amar e a esperança.
Em tua cintura firme segurar,
e beijar tua boca, em plena rua.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Mãos se cruzam acompanhando a apatia
Própria que se trancam entre o aço e o concreto
Destino, também, que ironia!
Dos que escapam, ao menos mau, do urbano tormento
A fuga do incoveniente não esquipa à inexorável certeza:
Os maus em aspas se encontram no ápice de suas extremas
Unção somente aos nobres
Aos plebeus a indiferente natureza.
Amo quando me toca, suas mãos quentes, minha pele arrepiada
Amo quando me olha, seu olhar profundo, meu olhar tímido
Amo quando brinca comigo, suas brincadeiras bobas, eu boba apaixonada
Amo quando me encosta em seu peito, você me protegendo, eu segura em seus braços
Amo quando fazemos amor, seu corpo, meu corpo, um só corpo.
Amo seu toque, amo seu olhar, amo seu sorriso, seu cheiro, amo tudo em você!
Para viver a expectativa de um futuro certo e feliz é deixando-o guardado nas mãos de Deus! “Somente não sejam desobedientes... E não tenham medo, o Senhor está conosco! " Nm 14:9
No dia a dia escutamos ou lemos muitas vezes que “colocamos a vida nas mãos de Deus” Entretendo há um desejo natural querer estar no controle de sua vida, assumir que você pode controlar todas as situações. E esta expectativa irrealista levará à desilusão e à exaustão.
Deus tem um plano abençoado para todas as pessoas, o que inclui uma vida bastante superior a tudo que o mundo possa oferecer, mas atingir isso envolve negar-se a si mesmo. “Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Ele é escudo para todos os que nele se refugiam. É Deus quem me reveste de força e torna perfeito o meu caminho.” 2 Sm 22:31 e 33
Deus, incansavelmente deseja libertar-nos do controle da carne. O processo de abrir mão e desistir do controle pode ser doloroso, mas o resultado final vale a pena. Assim, pare de querer assumir o controle e deixe Deus ser Deus em sua vida.
Coração intocável
Dentre tantos que o desconhecido destino
Entregou em minhas mãos
Apenas um com incandescência singular
Pode afagar meu intocável coração.
Tenho a certeza, que nunca vou estar sozinho
Terei sempre essas mãos estendidas me ajudando no caminho,
E vai ser sempre assim,
Meus amigos, minha família, até o fim.
Perceba-se, não deixe que seu autocontrole se perca,
Todo o poder e razão estão em suas mãos, mesmo na incerteza,
Caminhe, claro..........mas só depois de discernir que o caminho será o mais correto.
Durante os seus momentos de aflição, erga suas mãos para o alto e peça que desça sobre você, uma luz curadora que possa te aliviar desse sofrimento e te conduzir ao equilíbrio que necessita.
Peça e receberás, porque sempre seremos ouvidos em nossas súplicas
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