Poema de Incerteza
INCERTEZA
Assim como não sei se as águas de um rio podem mudar de direção de repente, não sei se a pessoa que está na minha "casa" pode ir embora daqui a pouco. Se ela pode partir como um navio que embarca em uma jornada e nunca mais volta; talvez porque afundou, ou porque se perdeu no meio do caminho.
Assim como não sei se o Sol que eu vejo hoje, é o mesmo Sol que outras pessoas vêem, não sei se o brilho da minha vida pode acabar a qualquer momento. Como um vagalume que perdeu sua chance de brilhar, como um farol que perdeu seu faroleiro.
Não sei de muitas coisas, não posso confirmar nada, só tenho a certeza que continuo caminhando.
Vou caminhando por aí, com a certeza que tudo ficará bem.
Toda incerteza cessará.
Todo medo desaparecerá.
O que sinto, porquê sinto, não sei, o que sei é em quem confio.
Jesus Cristo ❤ Fonte de vida.
Adriana Paulino
Dispa-me senhora, dispa-me de inseguranças, incertezas e insapiência.
Dispa-me se for ficar, se for sentir e se for sorrir, se for com verdade...
Então a dispirei com calor, com amor, com minh’alma e toda autenticidade que possuir...
Assim, de um simples gesto nascera um sentimento capaz de cruzar o mundo para te-la presente.
A morte faz parte da vida.
É parte inevitável, a certeza das incertezas.
A morte é a noite do dia, o dia é onde tudo acontece e a noite adormece.
A morte é temida, pois não marca hora,
Passagem sem volta.
A morte é instante e fim.
Se deixar...
Será o medo da incerteza ou a incerteza do duvidoso que nos cega de uma dúvida certa do medo?
INCERTEZA
Vem aquela insegurança
Paramos de andar para a frente
Esse medo tão de repente
Falta até a esperança.
Essa vida tão distante
A conversa o riso
Os encontros
Antes era constante.
Uma confusão no pensamento
Saudade do calor de um abraço
A importância de cada momento.
Autoria- Irá Rodrigues
.. a arte
é aquele extraordinário
fundamento sempre atulhado
de questões e incertezas que
nos incomodam - e, muitas vezes,
o único que nos permite, ao menos,
imaginar alguns indícios
de verdade e sentido ao
que na realidade
somos!
... e nesses tempos
de fartas aberrações e apreensivas
incertezas, dizer a Verdade tornou-se
a mais repugnante das violações...
Na medida em que, poucos serão
os que a reverenciam ou sequer
acreditam!
... emtempos
de açodadas aberrações e
apreensivas incertezas, falar
a Verdade transformou-se na
maisrepugnante das violações...
Na medida em que, poucos,
bem poucos ainda, os que
a reverenciem, sequer
acreditem!
Menos vozes, mais certeza;
mais vozes, mais incerteza.
Menos vozes, mais decisão;
mais vozes, mais indecisão.
Menos vozes, mais atenção;
mais vozes, mais desatenção.
Menos vozes, mais noção;
mais vozes, mais distorção.
Menos vozes, mais solução;
mais vozes, mais discussão.
Menos vozes, mais razão;
mais vozes, mais tensão.
Menos vozes, mais união;
mais vozes, mais divisão.
Menos vozes, mais concentração;
mais vozes, mais distração.
O amor na sua incerteza
Tem que ter laço
No olhar abraço
Que some ilusão
Que some espaço
Que some paixão
INCERTEZAS (soneto)
A paixão é como um denso nevoeiro
que deixa a visão sem o ver cristalino
tem um avanço lépido, feroz e ligeiro
ficamos à deriva, à mercê do destino
Nela, o momento se faz prazenteiro
nos levando ao extremo do desatino
acreditando ser o único verdadeiro
instante, sem ver o constante ensino
E vem, então, diversa outra direção
norteando com questão a emoção
que o curso é incerto, difícil chegar
Tenhamos, pois, no lasso coração, paz
nos desafios, pois o desatino é incapaz
de saber quando na paixão vai-se amar
Luciano Spagnol
02 de Agosto de 2017
Cerrado goiano
Como chorar a vida
Se a morte vai além
O tempo é corrida
Incertezas, porém
Tudo é começo, meio e fim
E eu tão pouco sei de mim.
Á Virgem Santíssima
A teus pés, tal fé de incerteza,
O coração cheio de inquietude.
Posto o meu olhar de solicitude,
No teu doce alento de pureza...
Mais que piedade, é plenitude,
Que nem sei se há mais riqueza.
Tal o amor, tal luz, tal grandeza,
Que ao nosso clamor, servitude...
No rosário, desfio minha rudeza.
Mãe feita de perdão, pura beleza,
Cheia de graças, a reza primeira...
Da paz, divina piedosa dolorosa,
Silenciosa, fita-me assim chorosa...
Auxílio em nossa hora derradeira.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Aguardo-te, silente, pois não te tarda
Fez promessa, há de vir. Não te aflitas
Incertezas, na inconstância me agitas
Mas, o coração não falha, te aguarda!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Incertezas no cerrado
Primavera, verão, outono, inverno
Qual estação no cerrado é decisão
Ficar ou partir neste desejo interno
Em ebulição no meu mesmo coração
Saudade? Tristeza? Encanto? Dorido?
Aqui debruçado na vida, em suma
Como sabê-lo? Se o incerto está partido
E os trilhos da razão dão em parte alguma.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/03/2016, 05'55" - Cerrado goiano
SEM DITA
Num poema todo criado de incerteza
De noturna inspiração e de tristura
É que eu vi a insônia em desventura
E ( mais que desventura) de rudeza
Ditar em vulgar estro da aspereza
Um ardor na trova sem suavidade
Sem luz, sem brisa da venustidade
Que até nem sei se há tal fel frieza
Uma malícia, mística, uma mistura
Desta feita de medo, de amargura
E da lágrima duma dor derradeira
Ó lampejo, visão aflita e nervosa
Crias a poesia agasta e chorosa
Sem deixar provar a sorte inteira!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/08/2019, 05'35"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Incerteza
Pergunto ao vento que vem
Me dê notícia do meu bem
E o vendo se cala, aquieta
O vento diz nada ao poeta
Pergunto a ilusão que passa
Por que toda essa negaça
Por que tanto sonho ao chão
Me diz, toda está servidão
Por nada, não me diz nada
O cerrado de boca calada
A quimera quieta no canto
E a poética sem um encanto
E a quem perguntar então?
Ao desencontro, a desilusão?
Ao tempo que fugaz passa?
Ou incerteza com tal negaça?
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 de outubro de 2021 – Araguari, MG
INCERTEZA
Este, o soneto de sensação inquieta
Onde, ri e chora as horas de emoção
Chorado no papel, de um caro poeta
A fiel lembrança de cada uma ilusão
Este, canto de uma tenção completa
Que soa no peito com uma pulsação
De sofreguidão, de uma dor secreta
Cravada no sentimento e no coração
Este, que aqui versa o viver profundo
Lamenta a sorte e no mesmo segundo
De incerteza, rima o versejar tal amador
É para ti ó alma de afeto pendente
E a ti, ó paixão, se existe realmente
Vacila, e nem sabe do meu amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/10/2020, 18’07” – Araguari, MG
"Estamos vivendo um tempo de incertezas.
O certo passa ser errado
O errado passa ser o certo.
Esta tudo muito confuso
As pessoas tornaram um ser invisível
Não há mais solidariedade entre as pessoas
A maioria quer se dar bem na vida prejudicando o próximo.
Enquanto as pessoas não se conscientizarem que temos que ser solidários uns aos outros estaremos vivendo em crise".
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