Poemas sobre Dor
Não existe dor tão grande quanto a de matar um grande amor....
Aquele amor tão lindo e cheio de memórias, que passa na cabeça como um filme que não tem fim...
Aquele amor que de tão verdadeiro impede de olhar outros amores com o mesmo olhar, mas enxerga com os mesmos olhos...
Que de tão triste maltrata, só de lembrar que não acordo mais nos teus braço, e outros abraços ja não preenchem esse vazio.
Que mesmo pedindo para morrer todos os dias para que possa seguir em frente, vem a saudade para adiar seu último suspiro.
Não existe dor tão grande quanto a de matar um grande amor....que não quer morrer!
Absolver a dor
Dificil conviver
No passos feridos
Adversos caminhos
Perversa sensação
De suportar o sofrer
De suportar o viver.
Ser Poeta é transmitir o nosso interior,
sem dor para o mundo expor!
É Sentir com garras o puro Amor,
e com alma de doce flor!
Ser Poeta é ser sensível,
é ser puro observador!
É Saber olhar ao redor,
e saber ver nos olhos do homem a maldade que tem para oferecer!
Ser Poeta é ser um puro artista,
nas asas o amor poder ter!
Sentir-se uma pura Criança a voar,
nas asas de um condor!
Ser Poeta é descrever,
em palavras o que o Coração quer dizer! Sentir garra de correr,
e um puro jardim de flores poder ver!
O amor é algo fantástico,
Que é só dado vindo do verdadeiro interior!
É um puro sentimento sem dor,
Que só pode ser dado quem é sensível de interior!
Quem os animais ama,
É de natureza sensível de coração!
Sabe-se se entregar de alma e coração,
E deixa-se amar com emoção!
Quando você se posiciona
frente a uma situação a qual
lhe causa medo, dor e angústia.
Você se posiciona frente a
si mesma, quebrando assim
um ciclo de aprisionamento.
Tu és meu amor.
Para ti dares meu amor, para vós darei a minha dor, mas para meu amor, eu darei meu coração.
Dedico essa minha poesia a uma mulher especial Julyanne Lima
Do meio da África distante veio um grito de dor , me prenderam fui feito escravo eu que era Senhor da liberdade.
Trazido numa caixa de madeira, no meio de águas turbulentas aqui cheguei neste país. De rei liberto a escravo maltratado sofrido.
Dor, revolta, o ódio tomou o lugar no meu peito perdi tudo que tinha. Quantos anos de dor e lombo espancado, quanto sofrimento eu e meus irmãos.
Mas chegou o dia da partida desta terra, cheguei no outro lado.
Ah quanta coisa vi então aprendi mais ainda e o meu coração voltou a bater, mas agora eu tinha compaixão por quem ficou então pedi implorei, deixa esse " fio " curar as dores de quem ficou mas quero fazer como foi a maior dor na minha vida quero ser Preto Velho.
saindo das sombras,
o portador das chamas
ganha a linha fina da liberdade,
tendo a dor que prospera na alma,
viajante entre tempo
até ninguém compreenda a vida que passou.
Que é a vida ?
A vida é a dor, a vida é o amargo,
A vida é o tosco e o escasso...
A vida é o escasso.
A vida é dor.
A vida é amargo, tosco, sincero... de todo acaso.
A vida é apenas a vida.
A vida é apenas o amor.
É a vida.
Só sabe o quanto dói
A dor d'uma solidão
Quem vive aí sozinho
Mendigando atenção
Esse daí é mais pobre
Do que quem pede um tostão.
Dói
Dói tudo o que já era
Tudo que não mais está
A dor que um dia não quisera
A saudade que permanecerá
O ontem no hoje não se espera
Cada dor doida lacera a poesia
Após o inverno, a primavera
Amanheceu, já é outro dia!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio de 2019
Cerrado goiano
paráfrase Fernando Pessoa
EXÍLIO
A saudade que suspira, separada
Do teu cheiro, nos olhos a chorar
Me vejo, com a dor ali estocada
De um coração sufocado a gritar
Não basta saber que pude amar
Nem só a paixão ter sido alada
As amarguras tomaram o lugar
Dos gestos, a alma está talhada
Na ausência, de teus beijos, dor
As desventuras que fazem sofrer
Me consomem neste torto poetar
É um exílio cheio de amargo clamor
Em ter a emoção distante pra valer
Neste silêncio de não poder te tocar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de maio, de 2018
05’30”, Cerrado goiano.
Nenhuma dor traz em sua experiência o desejo de tê-la vivido ou mesmo provado seu amargor. Diversos são os exemplos que a vida nos deixa, e as realidades vão modelando os enfrentamentos que, vez por outra, surgem de repente para muitos são provações, para outros consequências de um passo mal dado e outros tantos compreendem como desafios. Pode ser que nossas capacidades se forjem e se reinventem em reações quase sempre desprovidas de maturidade, mas que são possíveis e, às vezes, estão mais próximas daquilo que fizemos, se contrapondo ao que gostaríamos de ter feito, mas que por alguma razão não fomos impedidos de fazer. Talvez isto aconteça por acreditarmos que as verdades não podem ser modificadas e desta feita nos limitamos a certas compreensões que tornam obscuros outros entendimentos e, algumas vezes por ingenuidade consentida deixamos de experimentar o mais simples, em outros momentos é por precipitação. Aprender a se impor, sem ser arrogante, nos faz mais seguros e com isso passamos a ter mais sensatez e mais autonomia nas decisões e escolhas, posto que nossa voz passa a ser mais ouvida, e a partir de então saberemos que nem todo silêncio tem o resultado que esperamos.
John Pablo de La Mancha
Toda dor nos faz sofrer
Mas traz um aprendizado
Quem nunca teve momentos
Que ficou agoniado?
Você pode até ser forte
Mas quando falam na morte
Você começa a tremer
Pois todos nós temos medo
E tudo se torna azedo
Quando diz: vamos morrer.
Não sei o que me aflige, não tenho certeza da dor que sinto nem de onde sinto a dor...
Só sei que sinto como se tivesses guardado a outra mão quando a mim pediste para segurar-te com as duas <3
"Fiz do Sol e a Lua, testemunhas.
Dessa ferrenha luta.
Luta que travo com dor e labuta.
Ir à sua busca.
Mas não me escuta.
E dá a entender que tudo o que nos separa é minha culpa.
Me julga.
Me trata com indiferença é preferível o teu ódio à essa tortura.
E a saudade não me ajuda.
Essa situação só nos machuca.
Virá a minha busca?
Eu irei à sua?
Me deito repleto de rancores e perdido em dúvidas.
Se errei, peço-lhe desculpas.
E dos meus arrependimentos?
Fiz do Sol e a Lua, testemunhas..."
Escrevo enquanto choro;
Choro porque já não consigo conter em mim tamanha dor;
(sinto-me carregando o mundo no peito, de tamanho peso que sinto)
Não escrevo por achar que vou me libertar por completo desse meu eu de agora, que sofre e que se machuca. Escrevo na tentativa de buscar uma maneira de lidar com a dor, não mais a aguento, estou fraco demais.
Choro enquanto escrevo, porque não consigo trazer a força aos olhos, que fracos, se derramam sobre mim.
Choro e escrevo para lidar comigo, ou ao menos, com esse jogo de “mim” que a vida tem feito.
Não escrevo a alguém, não escrevo com intuito, só escrevo. Mudo. Olhos fechados. Respiração pausada. Escrevo.
Não há páginas que suportem tamanha dor, tamanho desequilíbrio, tamanho eu. (páginas se despedaçam)
Meus amigos nem notaram os sinais, eles riem comigo enquanto grito socorro por dentro.
Choro por não ter a coragem de admitir que preciso de ajuda, mesmo sabendo que as pessoas viriam para me ajudar.
Choro, é isso. Estou fraco, e por isso... EU CHORO.
A vingança ao invés de trazer
prazer e satisfação;
Com toda certeza, trará mais
dor e sofrimento à ambas
as partes!
