Poema da Geladeira Elisa Lucinda
olhos nos olhos
lenços nas mãos
girando hipnóticos
a música tocando
a Cueca Chuquisaqueña
todos aos poucos parando
assim somos o mundo
todo ali e habitantes
do encanto mais lindo que vivi
Bambaquerê quem
sabe um dia ao seu lado,
Bem gamada te aprecio
de longe neste Cará
bem dançado
para ser mais do que meu par,
e muito mais do que namorado.
Dançamos em Campos
na terra da Mana Chica
esta dança esquecida
do Rio de Janeiro,
Foi exatamente durante
o Balão Faceiro,
Que decidi ter para mim
o teu amor inteiro,
e ser o seu amor perfeito.
Neste Bambaquerê
no início da Tirana
decidi ter você,
Sou um coração
que ama,
E qualquer gesto
teu uma pele que gama.
Ao teu lado
A escuridão transforma-se diáfana
Os lençóis lúgubres tornam-se escassos
A ojeriza que transcende o mundo
Desfaz-se num mar contínuo de paixão
Os pássaros cantam em sincronia
A mais bela canção que nos envolve
Viver ao teu lado é lembrar que
É impossível existir sem resistir a você.
Mata a fome que te mata
Come o pedaço de pão
Caído no chão e desfigurado
Come aquilo que te come
Às pressas, mas come
Come sem saborear
Apenas ao som do mastigar de pedaços
Com o estalar das mandíbulas desesperadas
E o ranger dos dentes amarelados pelo tempo.
Carnaval e Amor
Aquilo que um dia foi amor,
n'outro o chamou de feio
Disse com dizeres repletos de ruins prazeres,
dos quais jamais podiam ser ditos:
Você é feio, uma pessoa horrível
Quando se pensa, se diz o que imagina
O não pensar e o falar por falar é o mesmo que nada
Além daquilo que vejo, não serei tolo
Bem sei que não só há beleza no mundo,
como também não há só feiúra
Entre o principal erro e o errar por errar
Reconhecer que não és o dono da palavra razão,
é mais do que necessário, é uma obrigação
Sem sombra de moral, muito menos de dúvidas
Se o errar é humano, desumano seria o falar por falar
Mesmo sem poder dizer que te amo, jamais irá esfriar
o sentimento que um dia foi seu, meu, nosso
Jamais irá passar o entrudo que causaste em mim,
pois carnaval e amor, são eternos mesmo com fim.
Teus olhos com
os meus se cortejam
como os condores,
Parecem até dançar
Cueca Paceña enquanto
derretemos de amores,
Vou contigo para onde tu fores.
O quintal é onde se leva o íntimo,
Onde sentimos as vibrações,
A diversidade poética dos aromas
O remédio e cura e
O fim dos sintomas…
Quem lhe apresenta o quintal,
Já lhe entregou tudo,
Até os animais exóticos de estimação
Já lhe entregou as raízes e o coração.
Os ramos do Madroño
são misturados nas festividades
aos incensos dos altares
pela liturgia em todos os lugares.
A fertilidade, a abundância
e a sabedoria são representadas
por este abrigo que conta sobre
até das resistências não contadas.
Sob uma Madroño na Nicarágua
hei de te encontrar pleno de amor
e de primavera que não passa.
Mesmo que você não tenha
ainda próximo de mim chegado,
sei que tenho o teu peito apaixonado.
Bambaquerê para lá
e para cá no ritmo
desta Chimarrita
o seu coração dará,
E toda a poesia
no meu sorriso
você vai reparar.
Quero você no meu
Bambaquerê,
Nesta Ribada
a gente vai festejar,
Porque no final
será só eu e você,
A gente vai se ter
e não vamos nos perder.
Neste Quero-mana
a alma vai
neste Bambaquerê
mesmo sem
entrar na dança
por nunca parar
de pensar em você.
Eu me importo
Não quero te fazer chorar,
quero ser a pessoa que acolhe,
que lava o lenço,
que enxuga as suas lágrimas provocadas por outras.
Quero ser uma base,
uma proteção sua.
Quero te cuidar,
dedilhar essa pele de seda.
Tu és música que amo tocar.
Os compromissos te deixam receosa,
o tempo te deixa receosa, te peço desculpa
por te fazer sentir dessa maneira.
Eu grito para o planeta: te amo.
Quando te beijo, o seu carinho, eu admiro,
te aprecio, te desejo,
quero você ao meu lado, para sempre,
minha flor.
Ali bem no Centro da Cidade
de Rodeio que fica
no Médio Vale do Itajaí,
Onde a chuva caí
sobre o Flamboyant poético
que protege o Presépio
na subida do Noviciado Franciscano
e da Igreja Matriz São Francisco,
Coloco os meus pensamentos
e as minhas orações pelo destino
do mundo nas mãos de Deus,
Porque eu sou a paz que você
merece sempre encontrar
no aconchego do meu peito
para de tudo sempre se poupar,
E tu és a pessoa que nunca
permitirá que em guerra nenhuma
nesta vida eu venha entrar,
Porque no fundo de ti cada espaço
tenho o meu belo e cativo lugar.
(Imensidão romântica nascida
nossa para sempre amar e festejar).
Um Amor que a Tudo Abraça
No ventre do cosmos, em luz infinita,
Brotou o amor que a tudo habita.
Sem fronteiras, cor ou nação,
Vibra em cada coração.
Não há muros na graça divina,
Sua verdade a todos ilumina.
Do mais humilde ao mais altivo,
Todos são filhos do mesmo motivo.
Caminhamos, às vezes perdidos,
Mas o amor nos chama, aos ouvidos.
Sua voz sussurra em todo lugar:
"Venham, pois todos podem voltar."
Nenhum erro é maior que a redenção,
Nenhum filho se perde na imensidão.
Na grande mesa, há um só banquete,
E a humanidade é o convite que se repete.
Assim é a verdade universal,
Um amor que vence o bem e o mal.
A salvação não é um privilégio restrito,
Mas um presente divino, infinito.
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