Poema da Fome

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⁠A Miséria Julgará o Mundo

É a miséria que irá julgar os destinos da terra inteira. É ela também que nos julgará quando comparecermos diante de Deus.

Nessa hora o Senhor dirá a cada um de nós:
- Eu tive fome. Eu tive frio. Onde quer que tenhas vivido, os que tinham fome, os que tinham frio na terra inteira, era eu que estava neles. Na verdade, sem piedade para com o próximo, não passamos de hipócritas, porque em cada irmão que sofre e chora está a face de Deus.

Inserida por marcusvintage

⁠Sejam conscientes
E libertem_se da escravidão

São anguessugas
E querem que vocês se danem,
Se lasquem, fiquem na miséria e com fome... Que todos fiquem pobres, famintos, Sintam_se desgraçados, humilhados e envergonhados da sua própria nudez, da sua impotência, da sua ignorância e sinta_se miseráveis...
Que precisam de ajuda e de amparo de um "ser" que os salvem dessa destruição...
_ Ha! Há! Ha!...
Assim é que eles conseguem arrebanhar todo os países, continentes e o mundo... Com medo, desesperados, sem emprego e sem comida...
Sim... Aquele "super homem" que surgir para salvá_los: vai ser idolatrado, contemplado e vão trabsformá_lo em um Deus...
Mesmo que ele só ofereça esmolas, bolsas de tudo o que vocês imaginam: a
Até de esmolas e farinha com água...
Vão servi_los de joelhos...
Amém!...
Libertem_se...
Paz no coração!...

Inserida por PeregrinoCorrea

Deus no coração

⁠Deus no coração sempre
Amor por todos que nos acompanham
Gratidão pela vida
Busca incessante pela paz
Pela liberdade
E pela irmandade no mundo.
Por alimentos na mesa de cada ser
Por caminhar com gratidão
E amor no coração
Abraços
Deus conosco

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠GENTE!!!!
Meu shampoo acabou, o cabelo grisalhou
Minha barba branqueou, a dívida cresceu
A preguiça se instalou
A barriga aumentou
A Aposentaria desvalorizou
A despesa cresceu
A geladeira, antes farta, está quase vazia
No armário pouca lataria sobrou
Antes, frutas e verduras, carnes, laticínios
Agora, quando muito, arroz, feijão e ovo
E então, meu povo?
Será que iremos comemorar o Ano Novo
Em 2022?
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Inserida por Superjujar

⁠Todos queremos uma vida boa, por isso todos lutamos contra todos!
Devíamos lutar todos contra a fome de todos.

O esquisito 🎯🇲🇿

Inserida por Amandio_Mpiuka

Pra⁠zo raro pra viver dia a dia
Desconforto pra quem zera a vida
Ser Brasileiro é um evento
Digno de pena para Unicef

Viver dançando não é mania
É pra esquecer o que ver nas esquinas
Crianças nas ruas pedindo comida
Obrigados pela fome adquirida
E quando a Pátria se lembra da gente
É pra saber em quem votar
Nos fazem crer que somos diferentes
Amarelos e vermelho de vergonha
Inclinando para guerriar dia pos dia

Me prato é raso pra aguentar o dia
Agua amarga pra adoçar a vida
Enquanto alguns os comem ouro
Muito nao sabem se acordam noutro dia

Meu prato é raso pra comer de dia
Meu pão mofado pra aguentar a vida

Inserida por alexsandrobraga

⁠Eu sinto seus olhares
Famintos em mim
Eu sinto o seu corpo
Pedindo o meu
Eu sinto sua boca
Me chamando pra perto
Pois saiba: Eu te também te quero.

Inserida por EvaCordeiro

⁠#ESCÁRNIO

Alguns casebres remendados...
Alguns casarões iluminados...
Resididos por fantasmas assombrados...

Entre os becos, mentirosos estúpidos...
Ratos gordos, bem vestidos...
Porcos bem criados...
Galos fanfarrões dopados...

Damas e cavalheiros de sapatos feios...
Pisando torto...
Joanetes inflamados...

O religioso embriagado...
A linguaruda cuidando dos desavisados...
Promíscuos...
Proxetas...
Muitos incubados...

Alcoólatras pederastas...
Afoitos pelos meninos...
Velhas carcumidas...
Sem noção, sem sentidos...
Mocinhas oferecidas...
Muitas delas apenas meninas...

Mancebo sem dinheiro...
De belo topete...
Pouco estudo...
Por pouco se vende...
Apenas um pó...
Um baseado...

Obesas matronas todas suadas...
Com piadas sem graça...
Rastejando pesadas pelas calçadas...
Outras tão magras e secas...
Passam fome com certeza...

A carne está tostada...
Cheira bem mal...
Comida mau temperada e cara...
Causa ventosidade o feijão queimado...
E pela cidade no circo armado...
A mocidade...
Consome drogas em liberdade...

Todo mundo quer ser o patrão...
Fumando bosta...
De pé no chão...
O pouco que ganha...
Gasta em uma hora...
E na cabeça com o pó Royal...
Fica gabola...
Sem saber o tanto que lhe faz mal...

Em cada canto...
Surge um querendo governar o mundo inteiro...
Em cada porta um orgulhoso...
Achando-se portentoso...

Na confusão do mais horrendo dia...
Essa estranha freguesia...
Mascara-se, quem diria...

Afinal a festa está pronta...
A lua no céu nos vigia...
E em grande euforia...
Todos fingem alegrias...

E eu...
Encorbeto ignorante...
Muitas vezes me calo...
Estamos condenados a falar o que se sente?

Tal qual palhaço me visto...
Antes rir da desgraça...
Do que chorar pela vida sem sentido...

De nada mais me assombro...
Esse lugar é bizarro...
Resta-me apenas o escárnio...
Cumprindo esse fado, sorrindo na dor...
Calado...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

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⁠Alegria do Povo
O povo-criança,por ser comportado
Ganhou um presente de pouco valor
Uma bola,uma trave,uma taça,uma faixa
E um grito de gol.
E o povo,coitado,pensou,enganado,
que a rua era sua,que a noite era dia
E gritou,e pulou e berrou e gritou
E bebeu e morreu,no seu jeito triste
de ser alegria.
A tristeza saiu pelas ruas
sentindo alegrias de Carnaval
A fome saiu pelas ruas
comendo fatias de vendaval
A Esperança ficou bem quietinha
virando poesia de Festival.
Esperança em que um dia esse povo
Contente de novo,cantando na rua
(que então será sua),
tenha outros motivos para festejar
Não tema as palavras, não fique calado
Nem grite esse grito,estranho,orquestrado
nem espere mais.
Na noite que é dia
O grito de gol se transforme em Poesia
Em grito de guerra,em cantiga de paz.

Inserida por touchegrs

CADÊ O ZÉ?

O Zé não tem café
não tem pão
não tem arroz
não tem feijão
não tem dinheiro
não tem família.
Quem cuida do Zé? Ninguém.
Cadê tu Zé?
Zé cadê tu?
Ah! Minha gente,
o Zé não responde
porque morreu de fome
nos cantos da cidade.

Inserida por UbiataMeireles

(H)aja!

No ambulatório
Vidas que lutam
Haja coração!
No laboratório
Cientistas que buscam
Haja cura, haja solução!
No labor diário
Pessoas que correm
Haja fome, haja o que for, haja o pão!
Em tempos assim
Não nos esqueçamos
Haja caridade, haja amor, haja compaixão! Aja!

Inserida por jairomielnik

⁠Da janela do quarto,
olhava para rua
Nua e crua,
revelava a tristeza
que vinha na rua.

O ser humano perdido
não era bandido,
não tinha destino,
caminhava sorrindo,
buscando comida
que encontrava nas ruas.

Como criança, não entendia
por que existia tanta comida na mesa
e barrigas vazias caminhando nas ruas.


(FERGOM, Edleuza. Indagações. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 99).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠É fácil louvar quando a vida está a brilhar,
Quando tudo vai bem, sem nada a pesar.
É simples agradecer pelo caminho a percorrer,
Quando os passos são leves, sem nada a temer.

Mas na provação, o louvor é uma canção,
Que ecoa nas sombras, desafiando a razão.
Na necessidade, a fé é raridade,
Um sopro de coragem na imensidão da cidade.

Difícil é cantar com o estômago a roncar,
Olhar o vazio e ainda assim esperar.
É ver no olhar do filho uma vontade a crescer,
E no nada ter, uma força para oferecer.

Inserida por SamuelRanner

⁠𝘚𝘦 𝘰 𝘢𝘳 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰; 𝘴𝘦 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘥𝘢. Do livro Torto Arado
.
Do baiano Itamar Vieira
O livro Torto Arado
Faz um mergulho profundo
De um povo sofrido, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐
Vítima da escravidão (1)
De terras pra plantar feijão,
`Eh, oh, oh, vida de 𝒈𝒂𝒅𝒐 ´
O romance também enfoca
O racismo da `caneta´ (2)
A negritude do campo
Lutando contra fome e seca!´
.
(1) Escravidão moderna
(2) Leis politiqueiras

Inserida por AirtonSoares1952

⁠HERÓIS

Com os pais ausentes, aos 6 anos;
Tive pais adotivos;
Os Extraterrestres,
O Falcão Negro,
O Fantasma...
Com a morte deles, troquei de mestres...
A Escravidão,
A Tortura,
A Fome,
O Frio,
Conheci também;
A Solidão,
A Loucura,
A inveja,
A Traição...
Baixeza da maioria,
Nobreza de poucos.

Inserida por ESGeremias

⁠Senhores da guerra e da paz (Poeta Brasileiro Sidarta Martins)

Vocês querem a barbárie
Nós queremos a civilização
Vocês querem morbidez
Nós queremos a vitalidade
Vocês querem a maldade
Nós queremos a bondade
Vocês querem a mão em riste
Nós queremos a mão estendida
Vocês querem terra arrasada
Nós queremos campo florido
Vocês querem a enfermidade
Nós queremos a saúde
Vocês querem a fraqueza
Nós queremos a energia pulsando
Vocês querem sempre o pior
Nós queremos o melhor
Vocês querem a fome
Nós queremos alimentar
Vocês querem o frio
Nós queremos o calor humano
Vocês querem a ruptura
Nós queremos a união
Vocês querem a guerra
Nós queremos a paz
Vocês querem a destruição
Nós queremos a construção
Vocês querem a morte
Nós queremos a vida
Senhores da guerra
Por favor, deixem-nos em PAZ!

Inserida por sidartamartins

O Canto das Palmeiras

Na terra de mares e laranjas flamejantes,
Onde o sol se abraça com a terra em cantos errantes,
Angola, teu solo é um poema de promessas vastas,
Mas na alvorada, o choro do deserto contrasta.

Palmeiras altivas, como sentinelas da aurora,
Testemunham a riqueza que em ti implora,
Diamantes são lágrimas na face da riqueza,
Enquanto a fome sussurra na noite de incerteza.

As veias da terra pulsam, um eco de riquezas infindas,
Mas nos olhos dos famintos, a promessa se deslinda,
Angola, pátria de contrastes, em teu seio cresce,
Um dilema bordado em ouro, onde a fome tece.

No zênite da miséria, um sol cruel se destaca,
Enquanto nos campos férteis, a esperança renasce alva,
Angola, tua história é escrita em gemidos e ouro,
Uma narrativa épica, onde a fome se evapora em choro.

Que as palmeiras, como poetas, recitem esperança,
Que as lágrimas da terra lavem a sede e a lança,
Angola, no teu horizonte de promessas e penúria,
Um novo dia desponta, a alvorada da rebeldia.

Que as riquezas sejam um manto para todos vestir,
Que o canto das palmeiras seja um poema a florir,
Angola, na tessitura da fome e da riqueza em dança,
O renascer é a promessa, na alvorada da esperança.

Inserida por Feliciano_Kibenga

⁠Nota:
Em Dezembro, lembrar de acolher órfãos e viúvas que passam essa época sozinhos e nem sempre têm o que comer nesse tempo de tanta festa e desperdício de alimento!
19122023

Inserida por AbigailAquino

⁠Quem poderá domar os ventos?
Quem poderá calar a voz do sino triste?
Nem deuses...
Nem monstros...
Nem tiranos...
Que em cada hora se perde...
A esperança que amarga...
Do que foi dito pelo não dito...
Na voz dos aflitos...
O consolo dos desconsolados...
O cristal foi quebrado...
O tempo perdido...
A lágrima que rola...
Escondendo os gritos...
Outrora prometido...
O que hoje não tem mais sentido...
E no labirinto que se encontra...
Ainda sonha...
Desejando não estar perdido...
Mas os ratos devoram...
Até as hóstias sagradas...
Invadem casas...
Trazem dores e martírios...
A saída é a luta...
Mas com quem lutar?
A luz está difusa...
O fim será se entregar?
Será do látego o carinho que irá receber?
A fome...
A miséria...
A morte...
Mais sofrer...
O destino escolhido...
Pela indecisão...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Pedras da Labuta

No palco da vida, os contrastes se entrelaçam,
Onde uns têm praias e outros, a labuta sem parar.
Choro e fome afligem os humildes,
Enquanto fama joga prata ao vento no ar.

Tempo impiedoso no ambiente ruge,
Escurecendo lembranças na memória,
O calor arde, o dragão voraz.

Partimos repentinamente,
Sem delongas, seguimos em frente,
O passado não mais nos satisfaz.

Ser feliz é sonho a alcançar,
Sorrir e cantar é a essência a buscar,
Mil invenções borbulham em nossa mente,
Mas é quando a poesia se arrebenta,
Que as pedras, enfim, revelam seu canto apaixonado.

Neste mundo diverso, desigual,
Paisagem que oscila entre luz e sombra,
A música dos destinos ecoa, sem igual.

Quem é próspero vive à beira-mar,
Mas quem labuta sem ter lar.
Quem não chora, passa fome a penar,
Mas quem tem fama, joga prata no ar.

O tempo, implacável, impõe suas marcas,
Nos desafios, construímos nossa história,
Caminhamos sem parar, em busca do lugar
Onde a felicidade vem nos abraçar.

Com sorrisos e canções a acompanhar,
Criamos o verso, a prosa, a melodia no ar,
E quando a poesia ressoa e se liberta,
São as pedras que cantam, enfim, com alma inquieta.

Inserida por francisco_dantas

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