Poema Canção dos Ovos
Canção
Não te cies do fado, nem do meu olhar
que o vento nos puxa pela alma sedenta
que as estrelas no céu se põem a poetar...
E nosso desejo se faz eternidade juventa.
Apressa-te, amor, que o tempo é de amar
que amanhã não importa, te quero agora!
Não demora tão longe, não me deixe estar
sozinho, num nácar de silêncio, janela a fora
o pensamento, se fores sonho, quero sonhar!
Seja já! Mesmo que a estória fale de outrora
o coração traça rotas que nunca pude tatear.
Apressa-te, amor, dispa está solidão, és abrigo
pegue na mão, me abrace, e assim vamos estar.
Se não te disse, com os meus versos te digo:
Como foi bom poder te encontrar!… e ficar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05/04/2019
São Paulo
(um mês)
Canção do sono
Meus sentidos vão falhando
Falhando até que enfim
O sono vence o corpo
E o corpo vence a mim
Meus olhos se rebelam
Já não querem trabalhar
O sono muda o corpo
E o corpo vai parar
Se segue curto
Vazio
E estranho o pensamento
Se segue instável e irritado
O mais amável sentimento
Sigo procurando a cama
Precisando descansar
O sono adormece o corpo
E o corpo só quer sonhar
Aos meus amigos
De vida e de passada
Eu não vou pedir mais nada
Só vos canto essa canção
Salve o amor salve a paixão
Salve o cantar de um coração
Eu sei que mesmo sem saber
Um dia vou voltar a ver
NÃO ME DEIXE MORRER
Não me deixe morrer hoje
Preciso terminar a canção
Que estou escrevendo pra ti
Preciso te ver mais uma vez
Sentar e conversar com você
Não me deixe morrer agora
Preciso te dar o brinco de lua
Que comprei na feirinha hippie
Preciso te ver mais uma vez
Tomar aquele vinho com você
Parece que hoje o meu coração vai parar
É como um motor prestes a pifar
Então não me deixe morrer
Segure forte a minha mão
Não solte ela nunca mais
Me abrace com todo seu vigor
Não deixe a morte me levar...
Não me deixe morrer hoje
Preciso te levar ao cinema
Naquela comédia romântica
Preciso te ver mais uma vez
Fazer amor com você
Não me deixe morrer agora
Preciso terminar nosso quarto
Pintar as paredes dos sonhos
Preciso te ver mais uma vez
Adormecer com você
Parece que hoje o meu coração vai parar
É como um motor prestes a pifar
Então não me deixe morrer
Segure forte a minha mão
Não solte ela nunca mais
Me abrace com todo seu vigor
Não deixe a morte me levar...
( Alanzito )
Um montão de você
Músicas
Versos
Paixão
Em montão você
Palavras
Letras
Canção
Você em montão
Na pele
Alma
Corpo
Coração !
01/11/2019
Um dia eu amei você
Um dia seu sorriso iluminou meu dia
Um dia sua voz foi canção à minha Alma
Um dia eu desejei estar ao seu lado
Um dia...
Bastou um dia e tudo passou
Hoje em dia, os dias de espera não passam de lembranças dos antigos dias.
Mulher, seu nome é uma canção,
sua presença a luz irradia,
você carrega em si a concepção,
sem a qual ninguém existiria
O grito, o choro, o silêncio a canção
Queria traduzir a poesia.
Cada canetada de fantasia.
Lamento.
Encanto.
Conto.
Pranto.
É o beijo mais ardente.
Sentimento mais profundo.
São os loucos do mundo.
Poetas e regentes.
É nada.
São apenas roteiros de sonhos.
Delírios exagerados.
Loucura dos desesperados.
É nada.
É ouro raro.
Prato caro.
Mulher virtuosa.
Onde andarás.
Na trilha da poesia está as raridades.
Diamantes de sangue.
Repito.
Mulher virtuosos onde andarás meu rubí.
Varão valoroso estão por aí.
Que dentro da poesia cada Deus possa existir.
Onde estarás a poesia?
No cotidiano do lamento, nessa perca de lamento.
No coração que pulsa na pluma e relento.
O mundo gira na poesia da balada.
Os escombros, o relento, o lamento.
A poesia, o sonho o contentamento.
Giovane Silva Santos
Alegria é o que sinto quando escuto meu nome com seu timbre.
Canção de euforia nasce, encontro de corações no abraço, nosso laço.
Sorrio, dos olhos nascem rios quando penso na importância que tem você na minha vida,
Danço, às vezes por fora, porém todas as vezes por dentro, por estar na sua companhia.
Agradeço o turbilhão, espanto a solidão,
Preencho o coração!
CANÇÃO À AUSENTE (soneto)
Pra te esquecer ensaiei minha saudade
Deixei então de pronunciar o teu nome
Me escondi no silêncio que me consome
Pra te esquecer ensaiei a minha vaidade
Pra te omitir ensaiei diverso pronome
Busquei na poesia uma profundidade
E na maldade do verso tu me invade
Pra te omitir ensaiei não ter de ti fome
Pra te esquecer ensaiei a minha razão
E no vão árduo o pensamento chorou
Para te omitir ensaiei o meu coração
Pra te esquecer e te omitir só sobrou
Um prazer agridoce e amarga ilusão
Para te omitir, esqueci.... acabou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2020, 19’10” - Cerrado goiano
Labirinto no olhar
Ler a canção dos teus olhos
Quem me dera!
Tem nos olhos o mistério do inverno
E na boca as flores da primavera
Onde o cata-vento rege a orquestra
Pássaros anunciam a aurora dourada pela fresta
Olhos frios, que já guardou uma imensidão de estrelas
Invernaste no silêncio de uma dor
Onde o tempo foi o único que passou
Quantas lembranças empilhadas
Nessa terrinha fantasma
E depois nada mais, nem dor, nem gosto
Agora o nada tomou seu posto
Vivendo momento de crença e descrença
Um abismo de flor
Um mar coberto de lama
Entre o ódio e amor
Mas, nem tudo tá perdido
No mistério desse labirinto
Ainda tem muito amor pra ser oferecido
Enquanto ele existir, há chance de alguém encontrar o caminho
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 30/03/2020 às 01:00 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Desejo e Querer...
Ainda que a poesia
Teime em não se completar
Ainda que uma breve canção
Se negue a se deixar findar
Ainda que a chuva demore chegar
Ou por mera teimosia, se negue a partir
Inda que a voz insista por perguntar
Por quais veredas deveria caminhar
Nas curtas passadas, para mais além
Vendo as horas seguindo a se repetirem
Na virada dos dias... nas noites insones
Não desistirei de reencontrá-la
Porque, estando eu, fraco ou forte
Jamais perderei meu norte
Inda que sobre o solo seco na vastidão
Desses de passar sertanejo em retidão
Em busca de um sonho, desejado em Fé
Seguirei valente, mais Quixote que Cervantes
E não haverá pedra, barreira nem muro
Que possam haver por meu caminho
Que sobrevivam ao valer de meu querer
Dar-te meu coração ao cruzar teu destino
Pensamentos
Madrugada sórdida, eólica e pródiga,
que me vejo sem paz.
Canção melancólica, alcoólica,
e sempre tão sem graça,
que cada lembrança traz.
Mas quem pudera um canto garrido,
que traga o sorriso, isento de,
machismo, feminismo, eufemismo,
livre até mesmo do “ismo”,
inventado por idealismo,
tais “sapiens evoluídos”,
que o canto não os toca mais.
Tenho mais perguntas do que respostas,
um questionador repleto de propostas.
Guardando para si, por não haver debate,
apenas lados e falta de honestidade.
É evolução ou retrógrado,
é idiotice ou monólogo,
todos esses pensamentos,
que me privam de sentir do ar.
Apesar de sem sentido,
não deixa de ser eólico,
o vento traz males e bens,
carregando as energias,
no desequilíbrio do vai e vem.
Ligo rádio deixo a canção entrar no meu coração...
Deixo a letra caminhar dentro do meu ser...
As palavras invadem a minha alma acalmado meu ser, traz a minha inspiração aflorar... Deixa o meu dia mais feliz meu sorriso mais solto... O canção que me faz bailar , deixa-me extasiante,permito que a vida siga melhor com a música a tocar...
Baile,cante,deixe a música entrar aos seus ouvidos, que a felicidade sobressaia...
Toque a canção do amor,toque a canção da felicidade, ouça a música...
Licia Madeira
Fale-me de amor
Escutarei de olhos arregalados
Cante a cancão
Aquela canção que te canto
E de mim terás um pedaço do céu
Me fale dos sonhos teus
Conte-me das tuas noites
Madrugadas
Diga-me dos dias
Sem os olhos meus
Te farei versos
E sob a lua, te direi dos sonhos meus
Farei poemas
Poesias
Cante-me
Tocarei tua boca
Minhas mãos tocarão teu corpo
Feito música
Te banharei com taças de vinho
E como abelha
Desfrutarei do teu mel
Conte-me
Me cante em tardes
Segredos
Diga-me das tuas saudades
Desejos
Te direi dos meus
Entregarei a ti minhas vontades
E num só corpo
E numa só alma
Seremos dois
O6/09/2020
Soneto
Sabiá Laranjeira
Vem Sabiá Laranjeira
Cante pra mim uma canção
Seu canto forte, melodioso
Encanta-me, alegra meu coração.
És símbolo do meu Brasil
Onde fez seu ninho permanente
Aqui cantas a paz e o amor
E és dispersor de semente.
Nos pomares busca alimentos,
Livre, saltitando pelo chão
Encontra insetos desatentos.
Faz alvorada com seu gorjear
E serenata ao anoitecer
Pra sua amada conquistar.
Eu o amava
amava cada suspiro dele
cada olhar
cada canção
o amarei pelo resto da minha eternidade
mesmo sendo minha destruição
ele tinha que partir
antes da minha ruína
Canção de nossas vidas
Sempre há aquela canção,
aquela que marca, isala saudade
é só ouvir, que vem a nostalgia
embriagando os pensamentos.
É nostalgia, euforia, arritmia
o corpo vibra, a cabeça gira
alma ecoa saudade voraz
alucinantes pensamentos.
A mente voa livremente
busca algo bem distante
vai e volta tristemente
sem nada enfim encontrar.
Mas não é dor puramente
há um misto de sentimentos
simplesmente insanos e serenos
vibrando como a vida no peito.
