Poema Avô
Na casa que meu avô morou,
Esse era o cantinho que ele sentava,
A cadeira que ele balançava,
Apreciando essa linda vista,
Vixi, e quando chegava visita,
Ali dava um valor conversar,
Histórias adorava contar,
Do passado chega batia a saudade,
Desde quando passei a morar na cidade,
Aos finais de semana eu sempre venho,
É grande a tristeza que sempre tenho,
Porque agora só encontro minha vó,
Do meu avô a saudade é uma só,
Do tempo que não volta mais,
Valorize seus avós e seus pais,
Enquanto vida tiver,
Porque quando o sopro da vida vier,
Nada os trarão de volta,
E o que verdadeiramente importa,
São os momentos únicos vividos,
O amor, as brincadeiras e o riso,
Tudo aquilo que encanta o coração,
Hoje posso dizer com convicção,
Cada balanço nessa cadeira é maravilhosa a sensação.
MEU POEMA PREDILETO
O azul, a lua enfeita;
Cena feita de outrora.
Afloram horas de saudades,
Das auroras e dos poentes,
Lourejantes, em carmesim.
De tanto olhar para o céu, enfim,
O céu olhou para mim.
Percorri décadas de poesias!
Quadrinhas, sonetos, trovas,
Concretas, líricas,
Dramáticas e épicas,
Muitos metros metrificados,
Redondilhas maiores, menores,
Amores em versos espalhados!
Das rimas ricas que ouvi na vida,
Das vidas que vi nas rimas,
Em uma coletânea completa,
Esquecidos, todos os dilemas,
Abstraídos, todos os problemas,
Vem o mais belo dos poemas,
Chegou a Cora, a minha neta.
Sérgio Antunes de Freitas
23 de novembro de 2022
O quarto onde eu guardava minhas tralhas não tem mais nada meu;
e a cama onde eu dormia, nem mesmo está mais lá.
Livros, estantes e tudo que eu gostava de comer eu levei para fora;
você só sabe o que é seu quando você vai embora.
Na casa de meu avô eu me tornei um visitante;
mesmo assim no meio dia nunca tem comida para mim, como se eu não fosse tão importante.
E por respeito eles toleram quem mais tem ódio;
da família de idiotas que eu tanto amo, só mais um episódio.
UM CORDEL PARA MEU AVÔ
Eu sou bem falante
Vovô é mais sério
Mas também é brincalhão
Quando pega pra contar histórias
Não tem lugar pra sermão
Ele ensina que nem sabe
Fico atenta, prestando atenção.
Gosto das histórias de família
E não é nenhuma obrigação
Contou sobre quando era menino
Eu senti que ele abriu o coração
Vi meu avô tão feliz!
Pensei: vou fazer virar uma tradição
Vou contar pra todo mundo
Que meu avô me ensinou:
"É feliz quem não esquece:
A vida é uma trajetória
E bom é ter gratidão."
Pilares
Plumas caiam do céu e criavam uma manta branca sob a paineira onde ela estava deitada com o avô. Homem e menina deitados no gramado. Dois corpos sujeitos a temperatura e a umidade que subia do solo. Ambos à sombra. Protegidos. Em silêncio. Dois seres repousando sobre as ondulações de raízes teimosas que, ao invés de entregarem-se a total submersão na terra, escolhem uma existência entre os dois mundos.
Cabeças viradas uma na direção da outra. Os sorrisos abrem. Acendem os olhos. Em cumplicidade. Cílios de abano em olhos apertados.
Joelhos dobrados apontando para o céu. Visão caleidoscópica. Poeira iluminada por raios dourados.
A mão pequena toca a mão grande. Ergue-a. Levanta-a em um gesto de vitória. A mão grande envolve a mão pequena. Entrelaça dedos e afetos.
A menina dá uma gargalhada. Inesperadamente salta e corre levando essa memória para sempre.
***
Josie Conti- texto autoral sobre memórias de infância
Benfica
Na casa do meu avô estávamos à lareira,
Meus irmãos e eu, e um cão também,
O cão ao lume fazia asneira.
Mexendo no que o lume contém.
Meu avô era surdo, da muita idade.
Meu irmão, muito irado...
Ao cão repreendeu, com autoridade,
Pois já estava muito danado.
Põe - te quieto Benfica...
Sossegado, já fica!
O cão parou de inquietar,
e do lume estragar...
Mas meu avô perguntou:
O quê ? É uma cadeia Jacinta?
Porque o ouvido não escutou.
Que era o cão nome Benfica.
E nós rimos bastante,
Deste episódio emocionante.
Da cadela Jacinta...
Que era o cão Benfica.
#AVÔ
Aprendi que para ser feliz...
A gente precisa sair do lugar...
Às vezes, eu me pego recordando de tudo que vivi...
Todas as boas lembranças voltam e me fazem sonhar...
Sentir...
Me pego então...
Com certa razão...
Quando estive ali...
Junto a ti...
Fui tamanha pureza...
Encanto inocente...
Um menino aprendendo...
A crescer e ser gente...
Lembro de seus cabelos brancos...
Ralhos e carinhos...
De tudo que tive...
Enquanto menino...
Meus olhos brilhavam...
Tanto quando lhe via...
Minha alma inocente então...
Feliz... sorria...
O passado guarda o melhor da minha vida...
Ah...esses tempos agora...
Tão confusos...
Em que não quero me perder...
Ser avô é muito engraçado...
Ser avô é fantástico...
Como é bom...
Ter você ao meu lado...
Me cerca de carinho...
Me faz quase todas vontades...
Me conta várias histórias...
Que às vezes nem fazem muito sentido...
Para sempre irei lembrar...
Sempre...
Sempre...
Esses momentos....
De que estar ao seu lado...
Sempre foi um contentamento...
Alguém a quem eu lembro noite e dia...
A quem sempre vou recordar...
Alguém a quem eu amei...
E sempre vou amar...
Sandro Paschoal Nogueira
.
à minha mãe, Georgina
ao meu pai, Manuel
por serem: dia
à minha irmã,
Mariana
à minha avó, Rosa
ao meu avô, Manuel
ambos viram este início, não o fim
à minha avó, Ilda
ao meu avô, Álvaro
que nada mas tudo viram, e foram início
à Raquel,
apex amoris
ao futuro
”O sentimento da saudade é o que pode massacrar o ego que nos preenche
Em transe interno,
Ao lembrarmos dos minutos, dias ou anos passados, nos encontramos vulneráveis,
Vulneráveis à nossas fraquezas.
Uma pessoa tão valiosa quando vai embora;
Não há comprovação ou aconchego que possamos substituir-nos.
O ato de se deixar ir, machuca mais quem solta do que, o indivíduo que foi para dd volta para casa,
Ultrapassando os limites da terra,
Sendo recebido à de fato em nosso lar de origem,
O plano espiritual.
Só estamos de passagem
Almas cintilantes e experientes
Nos encontramos nesta vida por uma dívida
Mas, é que a duração nossa juntos marcou de forma absurdamente amável e companheira que, desejaria que ainda estivéssemos endividados.
Hora do desapego, Adeus meu irmão celestial
Encontro-te por outras reencarnações
Nessa temporada de existência carnal; avô e Neta, em outra vida podemos ser irmãos de sangue.
Te amarei até meu último suspiro
Te amarei até a eternidade.”
-Luisa Corviello
VEM FRANCISCO
VEM FRANCISCO VEM FRANCISCO
que eu vovô te espero que a casa é sua
mas não demora a alegria é nossa
vem alegra a gente e eu tô rindo atoa
antes que a gente vá embora
VEM FRANCISCO VEM FRANCISCO
Que o mundo é bom misturar o choro e o riso
mas vai ficar melhor na verdade eu preciso
quando você chegar é de você aqui
a multidão vai parar dentro do meu coração
quando você passar
VEM FRANCISCO
que a hora é essa
vê se entende
a minha pressa
Ludemberg
Meu querido avô "Jiraya",
Você é meu porto seguro, minha alegria
Sempre que precisei, você esteve lá,
Com seu coração bondoso a me ajudar.
Você é um banco de amor e de dinheiro,
Mas mais que isso, é meu companheiro
Agradeço por tudo que você já fez por mim,
E prometo que sempre estarei aqui com você até o fim.
Seu sorriso sincero me faz tão bem,
E sei que sem você não seria ninguém
Então obrigada por ser meu avô querido,
E por estar sempre ao meu lado, mesmo nos momentos mais sofridos.
Como numa máquina do tempo algumas músicas me deixam em transe e me colocam trinta, quarenta, cinquenta anos atrás.
Nessa hora (mas não só nessa) lembro que meu avô dizia:
- Deveríamos ser antes velhos e depois novos...
Certamente aproveitaríamos muito mais.
Poesia: Amor de Vô
Quando a notícia chegou dizendo que seria avô , a razão se indgnou, a voz embargou e o coração acelerou, Um sermão se esboçou, Falta de juzo garota agora os sonhos adiou. Lagrimas rolou , mas o amor sobrepujou.Uma historia se desenhava , era a vida que se gerava , Os dias iam passando a criança se formando, a ansiedade gritando, a preocupação aumentando .Heitor ou Helena o que viria a ser ? o que importava que mesmo sem merecer uma dadiva divina iriamos receber.Na corrida pela vida foi um menino que chegou primeiro , Heitor seu nome , pois venceu como um guerreiro.O cenario preparado, quarto está montado , entre os principais itens, destaque vai para a forma que ja és amado.Amor de vó, Amor de mãe , amor de pai, amor de tio e tia , mas o amor que se destaca é amor do vó que escreveu esta poesia.O dia de vir a luz chegou, o coração dos que amam disparou , debaixo de oração as maos do medico pelas maos divina se guiou.Dia 15 de abril , um grito se ouviu , de um garoto varonil , lagrimas caiu , sorriso se abriu. o abraço.Heitor, Nascido e regado de amor profundo , em meio a crise do mundo , és criança uma flecha de esperança . com alvo definido,Fazer conhecer o Deus desconhecido.
Aviso: Eu sou Avô.
Não pego urucubaca, olho grande e nem praga e cara feia não me intimida...
Eu sou Avô.
Para os meus Netos sou uma criança grande desproporcional, para os meus Filhos um grande problema sem solução, falo um idioma incompreensível para eles... quiçá, chegaram lá...
Meus olhos estão voltando para o futuro, porque, meus netos moram lá e é pra lá quê eu vou, nas lembranças deles....
LER
– Por que devemos ler, avô?
perguntou o menino.
E o avó respondeu com sapiência:
– Ler, meu querido netinho,
ajuda a compreender o mundo
e estimula a inteligência.
Que olhar que tudo vê!
Olhos do meu neto bebê...
Do mundo não ficará à mercê;
o avô poeta escreveu tudo pra você!
(De Sebastian Striquer para o neto Luigi)
Dia frio
Você só é forte e arrogante até ver
o buraco de terra vermelha aberto no chão
e as pás cheias de terra
ressoando no caixão sobre os seus.
Um dia depois já estou aqui
Ontem te vi pela última vez
E agora já tenho que continuar minha vida
Me pego lembrando e tento não chorar
Eu não sei quanto tempo vai ter que passar
Mas sei que eu vou te ver de novo um dia
Enquanto isso
Eu deixo em mim a saudade
Tuas brincadeiras e piadas
Tua rabugice
Teu carinho e amor
Tudo isso vai ficar na minha memória
Obrigado por ter escolhido ser da minha família
E nos veremos em breve Vô
MEU AVÔ
A morte nos ensina muito. Ver a morte se apossando lentamente de alguém, é um aprendizado sofrido, eu diria. É como se Deus, ou quem quer que seja, escancarasse na nossa frente, a nossa fragilidade perante o mundo, perante tudo. Aprendi muito com meu avô e sua espera da morte. Meu vô Zé, um lindo senhorzinho que se foi a pouco tempo. Aprendi com ele e na verdade, aprendi sobre mim e sobre todos. Por que estamos todos à espera da morte. Estamos todos sentados em cima de uma cama, esperando a morte chegar. O que nos diferencia, é como esperamos esta morte. Por que é certo, é definitivamente certo que ela virá. E nos cobrirá os olhos com seu manto negro. Somos todos mortais. E de uma hora pra outra, ser mortal parece uma afronta.
Risível. Sim, é de rir. É de rir, nos ver afrontados com o divino pela morte. Vê-la nos olhos de outra pessoa e agir com ira e insanidade. Por que? Alguém sempre pergunta. E outro responde: Por que é injusto! Embora, ninguém nos tivesse dito, que seria o contrário.
A morte nos aproxima dos nossos, nos une, nos fragiliza e nos fortalece ao mesmo tempo. Uma grande ironia. De certo isto foi pensado por um ser maior? Por Deus? Quem responderia estas perguntas? Quem poderia nos dizer como e quais caminhos e que ventos nos levam à morte? E quais os motivos? E se devem haver motivos?
Sei que nos olhos de minha família, houve tamanho sofrimento. Muito sofrimento. Por que aquele que gostaríamos de ter conosco, teve que ir. Esta dor transforma. Une. Mesmo que as relações antes, estivessem rompidas, trincadas. A morte, esta vilã, uniu, transformou. Que ironia, isto tudo.
Pra mim, viver é uma grande ironia. E a morte a única certeza.
Avô Avelino
(Uma homenagem ao Seo Avelino, um avozinho charmoso)
Eu estou fascinado
Encantado eu estou
Eu estou encantado
Com o homem que é meu avô
É um velhinho charmoso
Arrumadinho e cheiroso
Gosta muito de TV e adora ouvir um rádio
Não dispensa um chocolate e devora pão com ovo
Eu estou fascinado
Encantado eu estou
Eu estou encantado
Com o homem que é meu avô
Ele ama minha avó
Para ele, ela é tudo
Mesmo depois que ela partiu
Sempre e sempre a amou
Eu estou fascinado
Encantado eu estou
Eu estou encantado
Com o homem que é meu avô
Trabalhou a vida toda
Ele sempre trabalhou
Educou todos os filhos
Com suor e muito amor
Eu estou fascinado
Encantado eu estou
Eu estou encantado
Com o homem que é meu avô
- Ele é o pai do meu pai
- E da minha mãe também
- Quero ele só prá mim
- Não dou ele prá ninguém
Eu estou fascinado...
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