Poema Arte
vou caminhando pela multidão
todos são estranhos
sem arte que encanta meu viver.
mesmo em casa todos são estranhos,
tento achar um espaço em tantos sentimentos,
a um vazio sem limites,
tento chorar sem ter um fim,
o mundo nunca terminou...
muitos fantasmas viajam na sombras
dos tais jornais.
sou uma musica que tocou,
quanto tentei respirar
era mais um sonho... fecho meus olhos tento acordar.
Arte
Obras de arte.
Que só acontece,
nas lindas cabeças.
Como na tua que é linda.
Da obra de arte.
Levaste-me a voar,
Neste mundo de ar.
E não quero deixar de voar.
A espetacular arte de saber, se deve ao fato de saber...
Saber fazer o bem...
Saber fazer sorrir...
Saber falar e aprender ouvir...
Saber se expressar sem machucar...
Saber que a vida é dádiva de Deus...
O espetáculo de saber nos dá a lição de saber fazer...
Fazer a coisa certa...
Fazer o bem a alguém...
Fazer o sonho acontecer...
Fazer acontecer o Amor...
Fazer com mestria a nossa parte com Deus...
Saber e fazer sem errar, é o objetivo que devemos alcançar...
Admilson
O estado da arte da ignorância e o poder
Eu bem sei que você não tem nada de bom
Esse é o seu carma
Não tem beleza
Além disso, teve a má sorte de ser pouco dotado
por pouco seria eunuco
Anda encurvado denotando a preguiça
Não tem dinheiro nem estudo
analfabeto funcional
É fraco e necessita de estar acompanhado
para desfrutar dos haveres alheios
Até tenta manipular, mas é facilmente manipulável
só faz o que os outros mandam
Camufla-se de penas macias
mas a alma é de felino
Reina no seu âmago a acusação
O seu umbigo é o centro da galáxia
O seu 'machismo' a sua desgraça
O seu inimigo é quem te estende a mão
Você é o bobo da corte
companhia à diversão
Sua mais forte característica é a usabilidade
lenço descartável
papel higiênico feito de material reciclável
Suas crenças, valores, mitos e ritos
são históricos, do mais remoto passado
Você até que consegue algum espaço na corte
é o tipo necessário aos donos do poder
A sua alcateia é das hienas
para limpar o que se deixa apodrecer
Alimentado, solta risadas de consideração
Inevitavelmente substituível, esse é o seu sofrer
Revoltado por perder as migalhas
pega o seu martelo e ameaça todos acima de você
Tem desejo de vingança, quer matar e quer morrer
Arremessa a esmo as suas armas
cai exausto, não atinge nada
só tumultua a ordem do poder
cai na jaula, fica um tempo e se acalma
espera a sorte lhe sorver
Eis que acontece o acaso
volta a dançar conforme o embalo
assim vai levando a vida sempre ausente
mesmo no estado presente
E eu solto o meu grito
- Ignorante!!!
necessitamos de gente como você.
Ardor e Arte
Fale-me mais, fale-me o que te arde à alma,
O que dói, o que lhe quebra os ossos!
Vaga-te em corpo, abrange tua calma
Queima o teu, o meu; o nosso!
Impõe fragilidade, enforca-te o pescoço.
Marca-o na pele; assemelha-te a um escravo.
Ris de ti, pisará em teu calo; jogará-te ao poço!
De varões livre e singelos à varões bravos!
Abraçará e afagarás – comportará em teu ato,
Pois, com dó também ficarás; sensato!
Será digno de encanto e também de perfeição.
Com fogo iluminará: vermelho forte!
A confiança não cessará, mesmo à beira da morte!
E a serenidade, amigo, confortará teu enorme coração.
A Alegria de Amar!!!
A arte de viver fica mais bela quando nas páginas trocadas da vida nos deparamos em encontros com seres maravilhosos que nos irradia a alma, com seus simples gestos de afetividade transformando nossos dias em constantes raios de sol a nos iluminar. Nossa caminhada se torna mais leve, sutil, com cor de céu, sabor de fruta, cheiro de flores! O meu caminhar estar assim, depois de te encontrar. Está alegre, amando você!
Clemilda Gonçalves
A Arte é algo inexplicável que podemos ver
Nela se expressa sentimentos e nosso ser
Por meio de grafiti musica e pintura
Eu crio coisas e embarco rumo a aventura
seu corpo é uma obra de arte,
sua face desaparece no horizonte,
nessa tristeza, tudo está abstrato,
numa sintonia omoplata,
quero abraçar mas está tão frio,
feche os olhos relembre
que musica este na sua vida inteira,
nem tantos desejos seja uma última
brisa que tocou os gritos na escuridão.
NADA INCOLOR
Arte ingrata que não desata e engata
E conquanto, em desalento,
A órbita elipsoidal dos olhos me arde,
Busca exteriorizar o pensamento,
Mas Como, quando e onde ?
Que em suas fronetais células guarda!
Tarda-lhe a Idéia!
A Inspiração então em apneia
E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento,
Como o soldado que rasgou a farda e desertou,
No desespero do último momento ,
Ah finalmente a cor chegou e frisou forte ,
De certo o papel amarrotado dá má sorte,
Tenta chorar e os olhos sente enxutos!...
É como o paralítico que, à míngua cor da escrita não advém
Da própria voz e na que ardente o lavra
Febre de em vão falar, com os dedos brutus, para escrever,
Para falar, puxa e repuxa a língua,
E não lhe vem à boca uma palavra!
Finalmente falar nem convém,
A inspiração passou de apneia a refrão,
Alegria, que maravilha,
Beleza De cor em cor, nada lia, via escrevia,
Não faltava mais nada agora ao soneto que inteiro firmado na mente,
Mas desfeito e de cor em cor, que dor do autor,
Cuja caneta esfumava e nada se lia por absoluta ironia a tinta na caneta tinteiro escorria e não mais o autor escrevia
Arte ingrata que não desata engata
Pior quando empata feito um tapa e acaba no nada
Conceberam a mim a arte de escrever,
ler,
crer,
ser,
crescer dentro de mim,
transformando-me em algo incabível ao poder de se imaginar,
algo imbativel, o poder de se criar.
A BAILAR
Feliz amor
A grandeza da arte
Te faz cantar
Com beleza
Na vida
A bailar
Canta, canta
Dança, dança
Sem medo
Num maravilhoso ego
Que te faz brilhar
Joga sua isca
Vem me cobiçar
Canta e dança
Na beleza de amar
Canto em júbilo ao vosso ventre, a glória da felicidade;
A arte é o milagre rigoroso da mais branda composição;
A ousadia dos indelicados é a ausência dos suspiros docemente concertados;
Confesso-me-ei tão imenso o amor nascente por ti;
No entanto, quero um acidente sentimental que no qual, entrelace os nossos corações;
Ressurge
Qual dom, qual tom imprimira
Em versos, quartetos e tercetos,
Imitando a arte dos sonetos,
Ressurreição conseguira
Como a Fênix, das cinzas renascida
Do recôndito de seu ser, acorda a alma
Da mulher, da mãe, da eterna calma
Por tempo dormente, esquecida
Ei-la que surge, tímida e lentamente...
Das trevas da literatura, despertada
A luz de um poeta inspirou-lhe a mente
Do ego saciado, pelo elogio
Da lembrança dos tempos idos
Veio o poeta, acendeu-lhe o pavio.
Louvo o Altíssimo por notar tal poema;
Pois só o Criador de inspiração suprema;
Molda essa arte com precisão;
E presenteia a Terra com sublime visão.
Flui dos olhos tua bela escultura;
Ninfa, diva, musa e inspiração...
Qual nascer de sol no dia de verão;
Traz luz ao mundo a toda criatura.
Fonte melifica replena ternura;
E toda formosura reside no teu ser;
Algo em quimera que a meu ver...
Faz primavera todo alvorecer.
E o nascer das rosas vem de ti, Eulália.
Como dália num gentil florescer.
A arte de declamar, a arte de recitar que embalava os doces devaneios de uma menina, não esmaecera com o tempo, apenas adormecera em profundo sono, num tempo rude que suga a vida e que dela rouba a alma. Não pudera o tempo ido desencantar-lhe, nem as mazelas lhe findaram o que tinha no íntimo. Na insustentável sofreguidão do ser, busca incansável a sua maneira de ser, a sua maneira de estar no mundo, em consonância com sua essência.
Lembra-me com saudade, subir ao palco e cheia de graça e uma incontida emoção, desfilando em versos a mais pura forma de homenagear, que fazia inundar de lágrimas os olhos daqueles que viam naquela arte, a mais pura forma de demonstrar amor.
E a menina cresceu e lá se vão muitos anos passados. Não mais subiu em palcos e nem sequer mais recitou, mas lá estava ainda adormecido o gosto bom de gostar, de ver estampado em versos, na expressão da poesia, as inquietudes, anseios, amores, paixões, alegrias e tristezas do ser.
Quanto mudou o mundo, quanto as pessoas se distanciaram, quanta modernidade. O mundo que era real destoa da realidade. Não mais se encantam com a poesia, quanto outrora, com a mesma fidelidade de sentir a intensidade dos sentimentos. Mas a menina de outrora ainda se emociona ao ver que ainda sobraram aqueles que não sucumbiram ao tempo. Ainda se emociona quando no mundo virtual ou real, depara-se com as poesias que povoaram a sua alma e sua mente na infância.
Mentir é uma arte podre, mas é uma arte.
E como todas as outras, não é para qualquer um.
Quem domina essa arte nunca é descoberto.
Vive nos mais altos patamares, com os mais belos carros, rodeado das mais belas mulheres...
... Eles estão no poder, sem saber o que é suar para conseguir dinheiro, o maldito dinheiro!
VIVER
Viver é uma bela arte.
Pois que saibamos dar uma demão de
Sapiência e praticidade a este quadro.
