Podem Torturar meu Corpo
Poesia dita:
Ela conhecia meu corpo como nenhuma outra mulher já havia conhecido.
Cada toque, cada palavra dita.
Era minuciosamente pensado.
E ela também sabia que seria minha destruição.
Mulher bandida, levasse meu coração!
WhatsApp: Mensagem recebida, às 02h18
“ amigo, eu acho que esqueci de como esquecer “
No passe houve um repasse, mas você não percebeu, ali deitados no chão o meu corpo estremeceu, e seus espíritos tão malignos por alguns instantes foram meus. Tua dor e agonia o meu peito percebeu, sofrimento e melancolia, eu não sei e nem sabia o que de fato aconteceu, um gritava outro gemia e eu só pensava em Deus, fomos embora e eu sentia, que o eu não era eu, no metrô enquanto tu ria, Acesso Norte tu descia, o segurança não entendia, apenas a câmera via, devolvi o que era teu. Como pode um ser humano, cheio de dotes e encantos, suportar em um corpo brando o que em outrora jaz pereceu. Mulher forte do sudeste, de coração é Nordeste, tua alma gêmea deu teu leste, amor em prova sempre em teste, forjado em fatos não só teses, provou que é cabra da peste, mas o ser humano não entendeu.
Linda como a luz do sol... ela me aquece em seus braços... deixando todo meu corpo em erupção... onde posso sentir as lavas magmáticas em fusão... e o sangue quente... assim como labaredas... ferventilhando por todas as minhas veias...!
A Melodia do Diabo
Filho Meu ,
Eu lhe dei seu velho corpo
se ergues de sua tumba
A alma sua ainda lhe tem a mesma essência paixão e inocência
Seu corpo, sua carcaça, sua ossada
Mudou,
mais magro e pálido como nunca
Caminhas cambaleante à próxima tumba
Lá Haverás meu nome
Morri logo seu nascimento
A causa não lhe diz respeito
Minha morte ainda
deverá ser desconhecida ao seus olhos
Não voltes a ninguém a quem conheça
Está MORTO !!!
Portanto ficarás assim
Mais caminhe com seus trapos vestidos
a frente de onde está
lhe interrei justo ali
Para neste dia seguiste seu caminho
Se tiver alguma energia nesta
carcaça podre que carregas
Segue te a frente
e se chegar lá
Uma mulher lhe espera
Ela serás muda até Você conseguir
massa nesse seu esqueleto
Tomes uma banho
Fique parado e imóvel
Enquanto ela lhe toca
Logo Ela te puxas pra frente fora da água
E te ensaboas
Tirando toda sua sujeira
Inclusive limpar essa sua alma
E depois ?
NÃO!!!! Mais é claro que nāo!!!
Nem pense nisso
Jamais tomarás essa mulher como Esposa
Ela lhe dará sopa com pão escuro
E logo depois roupas e uma cama para dormir.
Profundeza dos olhos
A água quente percorria meu corpo sentado embaixo do chuveiro, a escuridão vista dos meus olhos fechados induzia-me a voar longe com os pensamentos, a tristeza dominava no meio do peito e a decepção me corroía. Abalado fisicamente e psicologicamente. Cansado, pedi a Deus que me trouxesse novamente os sonhos, a força para continuar meu caminho, minha boca estremeceu e as lágrimas se uniram a água corrente. Não me segurei, deixei sair, deixei levar. Fui me deitar e rapidamente adormeci.
Acordei ao amanhecer com o coração mais leve, antes de levantar, fiz uma prece, e com a força das palavras pude ver claramente: Privei-me do mundo, dos amigos, da família, da minha vida. Privei-me de mim mesmo para lutar por algo que nunca valeu a pena. Um território desconhecido, engambelado, superficial. Fui apunhalado ali, tantas vezes, por todos os lados possíveis. Já havia deixado tudo aquilo ir e decidi seguir na direção oposta. Foi o que fiz.
Sinto agora, que uma pequena esperança cresce no fundo do coração, ressuscitando o sorriso da minha alma. Volto a admirar as pequenas maravilhas do mundo: O sol, as nuvens, a lua, as estrelas... Penso que um dia tudo se encaixará, e então, serei capaz de aceitar e entender que tudo aquilo foi imprescindível para uma melhor evolução do meu ser, minha essência, que lá na frente se postergará a outros patamares.
Meu corpo está se desmaterializando, levado pelo vento forte que me obriga a fechar os olhos. Partícula por partícula. As primeiras gotas de chuva começam a tocar o chão e em segundos tudo se transforma num estrondoso borrão cinza petrificado e embaçado que é a cidade. As pessoas estão correndo de um lado para o outro. Ninguém se importa. Nada é mais importante que seus próprios paletós, sapatos e penteados impecáveis. Terrivelmente bom, se não fosse tanto egoísmo, fantasticamente ruim, se não fosse tanta maledicência. É assustador. Abri os braços, agora sorridente, e implorei: “Leve-me! Leve-me daqui!”. Senti a dor no flash de um raio atravessado. Uma nova vista. A ternura e o calor das mais belas lembranças transbordaram no meu coração. Agradeci a tudo e a todos, a cada simples nascer do Sol que me dediquei. Nada daquilo seria mais necessário. Nem dizer, sequer fazer. Aproveitei o último minuto. Deslumbrado, vi o fim. Vi a redução, o pó. Vi a vida. Eu vivi. Eu fui FELIZ.
Os raios de sol atravessaram-me como flechas aquecendo todo meu corpo. Purifiquei-me. Ressurgi. Acendi o que há muito havia se apagado.
NO TEU CORPO
No teu corpo
No teu corpo
meu corpo verbaliza...
Fluentemente
eloquentemente.
Alimentada
pelo toque sutil
dos dedos teus.
Me contorço
em desvelos
em múrmurios
canto em fagulhas de versos!
Não somos apenas amantes
Não somos apenas corpos
que se tocam e se blindam.
Somos poesia!
Cosmo e universo.!
Elisa Salles
METAMORFOSEAR
Mudo meu corpo, meu jeito.
Mudo tudo.
Transformar é o que me resta.
Sou escritor, sou poeta, nesta festa.
HuMAUnidade
Gente que só pensa em si.
Maltrata a alma.
O corpo ele acaba.
O lugar é meu.
Conquiste o teu.
Vive na superioridade.
Nada de oportunidade.
CASTIGO O CORPO
Castigo o corpo deste meu desalento
Não há quem saiba do que me consome
Dores que me castigam a alma já ferida
Sofro deste mal que ao desespero me leva
Neste vazio em que me encontro tantas vezes
Sem saber porquê, que me reduz a nada
Que me emerge nesta solidão, que me seduz
Como um louco para me ofuscar nesta luz
Que me tolha a visao, faz-me andar na escuridão
Onde bebo deste maldito veneno que a vida dá
Num desespero que me conduz a tentar morrer
Para voltar a nascer, florindo como uma flor
Nas saudades de ti, sim de ti amor.
Minha alma algum dia voará pro universo. Meu corpo na terra ficará. E os meus sonhos e conhecimentos de mãos dadas irão comigo.
Falso,
É tudo tão falso!
É como se fosse automático,
Como se esse corpo já não fosse mais meu.
É muito automático como meu corpo se leva sozinho, do ponto A ao ponto B.
Todos os dias, sinto como se minha alma quisesse sair do próprio corpo, e ir...
Ir para o mais longe possível.
Tomara que toda essa sensação passe logo.
A autoquíria
Sinto meu corpo na água.
Mas minha alma está elevada.
Na beira do rio deixei minhas vestes.
Onde beijei o reflexo da dor.
Mas a ilusão pegou-me, em meu andar.
Correr não pude, então em cada gota de água, meu corpo se afundava, porém, minha alma não.
Meu corpo oco ouvia o rio correr e deixava-me correr e afogar-me na parte mais densa do espírito.
No nome do amor, a dor gritava, mas tudo que minha alma dizia era o mais importante.
Afogar-me no infinito era tudo que restava.
CONTIGO
Contigo amor
Dispo o meu corpo
Num arrepiante desejo
As tuas mãos desnudam-me
Elas percorrem o meu corpo
Envolvendo-me de carícias
Deixo-me levar loucamente
Embrenhar os nossos corpos
Nesta longa noite tão nossa
Olhas-me com o teu olhar sedutor
Como dois jovens namorados
Amantes de tanto desejo sentido
Eu só quero ser feliz contigo
Neste momento de amor.
NO SILÊNCIO
No silêncio da noite
Sinto-te chegar
Sinto o calor do teu corpo
Sussurras ao meu ouvido
Amo-te, desejo-te esta noite
O teu cheiro invade o meu ser
Entrego-me às tuas carícias
Não consigo resistir-te
É mais forte que eu
Perco-me nos teus braços
É tão forte o amor que nos une
Tu és irresistível
És sedutor, um apaixonado
Mesmo casados há tantos anos
Somos, seremos sempre
Eternos namorados.
Silenciar
Eu tenho ficado muito quieta. Calada, em silêncio. Silêncio na boca e no corpo. Meu maxilar, acostumado com o tanto dizer, dói por tanto ficar imóvel.
Tenho aprendido muito na quietação:
- É preciso colocar um pano no chão quando for passar roupa, a água do ferro de passar fica pingando.
- É preciso varrer o chão após limpar a caixa de areia porque os farelos da areia se espalham por todo lado.
- É preciso secar a bancada depois da tampa da panela ser colocada lá, o vapor molha.
- É preciso ouvir mais os outros, e somente ouvir. (Muitas vezes as pessoas não precisam de respostas, somente de ouvidos atentos)
Quando silencia-se a boca, a mente começa a trabalhar mais e mais depressa. O coração sente mais e bombeia melhor o sangue. O corpo aprende a ouvir o próprio corpo e a consciência desata os nós das suas asas.
Os poemas passam a fazer sentido.
A música toca o sistema nervoso.
Com muita calma, antes de dizer bobagens, a boca - que antes era órgão auto-suficiente - agora concilia seus desejos faláticos com a língua, com os dentes, gengiva e cérebro.
Minha boca, de fato, nunca foi boca de dizeres bons. Aproveitava-se da carência, e lá deixava seu sermão, sem ao menos ser convidada para tal.
Meu músculo mais forte sempre foi a língua que em um complô envenenava cabeças, olhos e aortas.
A mão tentava escrever, mas a boca falava, não deixava calar a voz, nunca! E os textos, todos pequenos, com cara de mal acabados ou mal pensados, eram só uma pequena amostra do que a mão podia fazer.
A boca não se abre. O maxilar ainda dói severamente, mas a alma agora respira, agora permite a manifestação da existência, silenciosamente.
A boca agora só diz o pontual, somente diz o que o coração e a mente aprovam ser dito.
Há muita clareza nos sentimentos e no mundo exterior. Há compressão no mundo dos outros. Muda, a boca sabe se expressar melhor quando diz.
O que há boca? Tem medo do mudo? Tem medo da compreensão, restauração, modificação, rotação, translação e emudamento completo? Tem medo que os lábios se colem e nunca mais se abram por falta de exercícios?
Você não vai morrer ou atrofiar, você apenas está aprendendo a lidar com uma faceta sua que você mesma escondia; continue fechada, calada.
Você ainda pode cantar, mas somente boas canções, caso contrário, vai se manter fechada!
Você boca, é mais um pedaço meu que preciso controlar, assim como controlo meus sentimentos.
Controlo minha mente pra poder controlar você. Controlo minha carência, minhas vontades e receios.
Controlo todos os meus recheios para que você não seja leviana, abusada, indiscreta, indecente e folgada.
Você quer parecer que sofre com a mudisse obrigatória, mas a mudança tem libertado você. Os ossos da face andam menos desgastados.
Eu, realmente, tenho adorado a experiência do silenciar.
Muda eu mudo.
Meu coração veio ao mundo,
Primeiro que meu corpo, que nasceu logo em seguida, olhando para o céu, descobri a minha sina, que pra lá, chegar um dia, terei de viver a poesia da vida
Se te encontrasse neste momento
Em teus olhos, luz faria
Em tua boca atrevimento, pra meu leito ser poema, Você em minha vida
Grande Lua, mergulhe em meu corpo e
na minha alma, ilumine a escuridão da noite, nos proteja das energias negativas, se faça presente grande Lua em minha vida e em meu ser!!
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