Pessoas Nostálgicas
Nostalgia
Na manhã que acordo sem o teu beijo;
é levantar-se, sem o bom dia que mais desejo.
Cama vazia, lençóis amarrotados...
A tua roupa de dormir deixada ali ao lado...
Acordar e não te ver, bate-me um desespero.
É um dia sem cor, é o amanhecer de um céu apagado.
Os lençóis exalam o teu cheio;
Vestígios que estivesse no nosso ninho.
Os fios dos teus cabelos traçando o caminho sobre sala;
A tolha molhada, a porta entre aberta;
O teu perfume acompanhando o descer da escada.
No quarto ao lado o nosso fruto ainda dormindo;
Me faz lembrar que fostes trabalhar e que logo mais irei reencontrá-la.
Tê-la nos meus braços e dizer: É impossível viver você...
Nessa simetria destrutiva do enigmático prazer reluzente.
Transcendida pela nostalgia concentrada da insuficiência lucrativa do amor.
Replantada nos braços de um jovem deus, de rosto com traços fortes, sorriso calmo, lábios finos, ... Sugam à avidez de uma mulher longamente privada da inexperiência estranha quase que imortal do amor e de uma virilidade enrubescida.
Botões Filosóficos
O relógio do tempo anuncia que é hora de partir.
Adoravelmente nostálgica a noite se despede e, entre as brumas do amanhecer silenciosamente se afasta.
Um dia que nunca existiu surge nos braços da aurora, envolto num manto de cores quentes e reluzentes, como um bebê recém saído do ventre acolhedor da mãe sendo entregue aos cuidados do pai: o tempo.
O tempo o recebe em seus braços poderosos de pai sábio e dominador.
A natureza em euforia comemora o milagre do novo.
Humanos sonâmbulo perambulam em torno de si mesmos, como bichos adestrados. Orgulhosos exibem a taça do prazer que deve ser bebida até o fim do dia.
Eu, contrariada com a despedida da noite converso em tom nostálgico com meus botões filosóficos sobre essa tirania do tempo.
Inconformada por ter sido literalmente arrancada dos meus sonhos, finalmente acordo para entrar em um outro sonho.
Ainda bocejando, esfrego os dedos sobre os olhos, como criança mimada, assim que sinto os primeiros pensamentos pousarem sobre minha cabeça como pássaros insones. E ali eles fazem seus ninhos.
Um corvo atrevido infiltrado no bando murmura aborrecido uma frase que faz todos os outros pensamentos levantarem vôo de mim: nem sempre um novo dia traz consigo um dia novo!
E cá com meus botões filosóficos mais uma vez ponho-me a resmungar: odeio ter de admitir que esse corvo tem razão!
Esse sentimento nostálgico chamado saudade, por vezes angustía e aperta o coração.
O consolo é que só se sente saudade de alguém ou daquilo que foi bom...
VELHAS LEMBRANÇAS (soneto)
Ah! amareladas lembranças, tão tagarelas
Das nostalgias vividas, e agora tão antigas
Tanto mais velhas quanto mais inimigas
Vencedoras do tempo e das agastas trelas
A dor, a solidão, o silêncio, à sombra delas
Vivem, murmurando de angústias e fadigas
Onde em seu leito só tem canções sofridas
Descoloridas, sem os matizes das aquarelas
Não choremos, poesia, a aflitiva saudade!
Envelheçamos com elas, e o seu reclamo
Como só as aroeiras valentes envelhecem
Na glória do exceder, do afeto e bondade
Se há recordação, que clamemos derramo
De despedida, as memórias que padecem!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2020, 17’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
[...] lá vem a lembrança
gerando cheiro de criança
saudade e nostalgia
evolando memória e poesia...
eterna dança...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano
A esperança luta pelo espaço
Fiquei emocionado e nostálgico, é verdade que mesmo diante de um cenário trágico deparamos com vidas e sonhos e alguns anseios mágicos.
Ao povo, ao meu semelhante, é mesmo difícil, medonho, esse cenário caótico de Arroio ao Chuí, meu Brasil, meu Macarani, são questões enraizadas, cada gestão uma manifestação de bofetadas, meu país, meu povo, nação violentada, é triste a elite primata, sei também que precisa se da conscientização popular, mas o poder é da gravata, e o povo pode manifestar.
A paz, a consciência, a luta por uma direção, pelo novo quem sabe talvez, que se levante uma voz prudente e ganhe vez, que o senhor crie as oportunidades, que a direção sob olhar de uma comunhão, que tudo favoreça o semelhante e ainda que não seja o bastante mais e mais pulsadores da esperança, da confiança e perseverança que o amanhã será vivo e o hoje não morreu, embora a opressão tenta enterrar os sonhos e planos da justiça, é no fluir de cada pessoa, de cada palavra e cada pensamento que surja um movimento e um novo momento, governo de um novo tempo seja apropriado para aqueles que respeitam mais que o tempo, as pessoas, gente, povo deste pobre segmento que o porvir pode nascer a esperança do justo julgamento.
Giovane Silva Santos
"Preciso de braços fortes,com paz e harmonia,para dentro do bem comum,não cairmos em nostalgia.Meu nome não tem mistério,presente em quase todos os emisferios,me chamo democracia".
(Rodrigo Juquinha).
É um dia nostálgico.
Acredito que no final da tarde eu vou está em estilhos e meu nome será saudades.
Desfruto de alguns costumes,
Que com frequencia me trazem você.
Me bombardeando com uma nostalgia vadia e irremediável,
De momentos tão aprazíveis e derradeiros.
Comparo o passado às folhas do outono, belas, cheias de nostalgia, mas vividas. Tiveram seu tempo de frescor, encanto, mas soltaram-se e foram levadas pelo vento.
a noite cheia de sangue,
em constante agonia,
resplandece a beleza,
nostálgico no regaço o abraço,
desconhecido...
se resume o passatempo
quando sei que seu aniversario está perto,
rosas mortas florescem no meu peito
nesta sepultura que o esquecimento formou,
mil palavras na solidão,
preenchendo a mente cheia de atitudes vazias,
cinzas cobre o destino do coração meramente por existir,
olho para as descobertas que consome a alma
em tantas desistências torna se a abstinência...
que trazem lembranças que cava na profundezas
sentimentos que envenenam...
em muitas vezes abandonei tudo por você,
e tudo parecia desaparecer em tristeza,
nas sombras tentei sonhar com você...
o que senti a soma doa anos que se passaram
num terraço de um castelo te pular para um mundo sombrio...
deixei muitos momentos que se dobram num espaço...
de virtudes que a luxuria tomou por conta de vaidades
entre dragas mais pareciam um marco de decepções...
nessa submissão desatina em fogo.
Às vezes uma nostalgia eterna invade a minh'alma. Penso que, talvez seja saudade da pátria celestial.
Negro....
Algo que me consome,que me dá uma certa nostalgia,fechada aqui tenho de ficar,uma vida sem respiração,pois estava abituada a sair,brincar.Quero ser a luz do sol,continuar com o brilho no olhar,ver gente...um colorido que não vejo a tempo,um sonho por realizar.
Quero ser mulher outra vez,ser livre,ir para onde queira ir,ir por onde quiser,se me apetecer....
Mas .....aprendo a ser tudo isto e a sonhar de olhos fechados,tudo no meu cérebro,esperando que um dia tudo me volte a brilhar......(Adonis Silva 06-2017)
As tardes de inverno,com esse ventinho,esse sol com cara de triste,me deixa tão nostálgica,com saudades de um tempo que vivi,talvez da minha infância ou minha juventude,de alguém que conheci ou de alguma coisa que não sei bem explicar o que é. Não sei...só sei que fico assim,com o coração apertadinho,
com esse sentimento que não sei bem explicar.
É estranho...
