Pessoa Revoltada

Cerca de 208 frases e pensamentos: Pessoa Revoltada

A moda não conhece revoltadas; só a extrema pobreza lhe recusa escravas. Nenhum dos deuses do passado foi mais respeitosamente obedecido.

Inserida por EmOutrasPalavras

Não ser revoltado é o primeiro ensinamento para ter uma vida sadia, também não sentir insatisfação e ter uma vida o mais independente possível.

Inserida por joseguimaraes

NÃO TENHO INIMIGOS TENHO FÃS REVOLTADOS ;D

Inserida por Delly-Hannilase

Vamos ser realistas... só um povo revoltado que levanta do sofá e vai pra guerra.

Inserida por GabrielaStacul

Talvez você não esteja revoltado. Apenas dando continuidade a sua ferrenha TEIMOSIA.

Inserida por LLSantos

Um tanto inquieto por causa dessa mania de passar as mãos no cabelo, um pouco revoltado por não dizer tudo o que pensa.

Inserida por MuriloMelo

PENSAMENTO DIA: A sociedade moderna é responsável pelos revoltados e psicopatas do futuro, Temos que entender que uma criança bem ensinada resultará em um adulto com boa formação. E isso é bíblico: "instrua a criança segundo os objectivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles." (prv.22:6).

Inserida por 13339

Eu heeim, idai se eu já nasce revoltada e não iludida?
Se eu vejo maldade em todos que vem a me com cara
de que quer sempre algum mais? Se interpreto tudo de duas
ou mais formas? Idai? Isso se chama prevenção e não revolta!

Inserida por barbaracleide

Uma lembrança

Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.

Inserida por pientobea

Revoltado? eu?

Não minha cara, sou REALISTA!

Inserida por clarindo

POLITICAMENTE REVOLTADO!
Observe que não é do corredor a carreira, nem dos bravos a guerra também não é do astuto a sabedoria, e nem dos inteligentes o pão da manhã, e não é do pensador a riqueza, e nem do entendido o favorecimento, mas que o tempo é de todas as pessoas, e o sol iluminam a cabeça de ricos e pobres, e a terra é um direito de todos, mas que a ganancia do mais forte menospreza o ser menos favorecido, fazendo-o, de escravo, por um sistema legalista vetado coletivamente sobre papel e tinta. Todo homem e conhecedor do seu erro, assim como peixe conhecem a isca maldita...

Inserida por GmFontes

Eu estava preocupada com que os outros iam pensar, dizer ... fiquei revoltada quão o quanto "bom samaritano" algumas pessoas tentam fazer, a falsidade como alguns agem, me intrigou o por quê não perdoar?
Veio num estalo!
Lembrei-me: não sou perfeita!

Inserida por bruna974

Mais revoltada que mulher mal comida, só o homem que não conseguiu comer.

Inserida por ariellensoares

Os revoltados nunca saberão
o que é bem viver.

Inserida por Heredion

PAI

Pai, quantas vezes fiquei revoltado
Por não deixar-me andar com aqueles "amigos"
Que gostavam de correr perigo
Por não teres me dado aquele tênis irado.

Pai, tantas vezes eu não entendi
O porquê de querer me levar pra escola
Deixar-me de castigo por notas vermelhas
Beijar-me na bochecha sem entender que cresci.

Pai, tantas vezes desprezei seus conselhos
Fugi de casa pra viajar com colegas
Acidentei-me naquele carro sem freio
No hospital virei a cara aos seus beijos.

Pai, hoje sei que você estava certo
Quando queria que eu chegasse cedo em casa
Quando dizia que não fosse tarde pra cama
Quando mandava eu ficar por perto.

Pai, levou tempo, mas agora entendo
Suas lágrimas em minha formatura
Àquela surra quando roubei no mercado
Seus soluços ao ver vovô morrendo.

Pai, como eu queria que você soubesse
Hoje sou igualzinho a você
Meus filhos ainda não me entendem
Como eu queria que seus conselhos desse.

Meu pai, tudo eu daria com toda certeza
Pra ter direito a um último pedido
Pois sem você eu me sinto perdido
Só mais um beijo em minha bochecha.

Inserida por elis_barroso

As consequências da intimidade é a liberdade nas expressões. Só os revoltados se expressam mal.

Inserida por Kllawdessy

Quem sou eu sem ela, um chorão, um adolescente revoltado ou um adulto infantil?

Inserida por Ricardossouza

A covardia dos revoltados
é mais deprimente do que
a inércia dos conformistas.

Inserida por Heredion

Não considero que tenho inimigos e, sim, fãs revoltados.

Inserida por brunodelimaoficial

Que vontade de brigar, gritar, esbravejar e se for preciso fazer até birra no chão... Estou revoltada com Deus. É isso mesmo sei que não é certo, que não devo, que estou blasfemando e bla bla bla... Mas a verdade é somente essa, hoje acordei brava com ele.
Tenho tantas perguntas não respondidas, tantas esperanças não realizadas, tantos sonhos que a cada dia parecem mais distantes, e então pergunto-me onde esta esse tal "Deus" que tudo vê e tudo sabe, esse ser que pode todas coisas do mundo. Cadê ele?
Daí, Você agora possa esta com vontade de me ensinar sobre fé ou de me aplicar a grande lição de moral que há pessoas em situações piores que a minha, ou ainda, que "ele" não daria uma cruz da qual eu não pudesse carregar, mas hoje eu simplesmente estou cansada. Aquela mulher forte, cheia de força e brilho, hoje esta mais pra uma florzinha murcha e sem esperanças, sem fé, brava com o grande senhor sabe tudo, pode tudo... Sei que amanhã o sol vai voltar e quem sabe junto com ele a esperança de dias melhores...

Inserida por KellenSantos