Revoltado com Amor

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Submetido à dor,
todo amor passa pelas fases do sacrifício,
da raiva, da revolta, da tristeza,
do sofrimento puro e simples,
até o momento em que a pessoa (que era amada)
já não faz diferença alguma...

E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor?

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Perdoando Deus.

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"E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar... conseguiremos tão somente mais dor... e menos amor. Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... e bem feito; da melhor maneira que puder... E o que não puder, entregue e espere... porque embora diga sabiamente a música "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", tem ocasiões nesta vida em que quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer... até que um dia, o amor de repente acontece... porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!"

Busque seu amor, seja revoltado.
Ria da sua dor, se divirta com o aprendizado.

O amor proibido é uma dor que não sai do coração,porque a revolta é maior do que o modo de pensar.

Amor não se pede

Uma declaração de amor revoltado.

Se implorar resolvesse, não me importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo. Uma loucura qualquer, se ajudasse, eu faria com o maior prazer. Do ridículo ao medo: pularia pelada de bungee jump. Chorar, se desse resultado, eu acabaria com a seca de qualquer Estado, de qualquer espírito.
Mas amor não se pede, imagine só. Ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de devoção porque eu estou aqui quase esmagada com sua presença? Não, não dá pra dizer isso. Ei, seu velho, será que você pode me abraçar como se estivéssemos caindo de uma ponte porque eu estou aqui sem chão com sua presença? Não, você não pode dizer isso. Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme porque eu estou aqui sem saliva, sem ar, sem vida com a sua presença? Definitivamente, não, melhor não.
Amor não se pede, é uma pena. É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira. É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos. Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema?
Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei. Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto. Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta. Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar.
Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia. Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta. Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem.
É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa. É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca. Aquele cheiro que dá vontade de transar pro resto da vida. É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. É triste lembrar como eu ria com ele.
Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe.

“Não se engane. Eu sou bom amigo, não bom amor.”

REVOLTAS DE UM VELHO AMOR

Todos sabem do encantamento que tenho pela minha cidade natal e o quanto sou apaixonado por ela, por suas formas sedutoras, suas belezas extravagantes, pelo seu sorriso, pelo jeito de me olhar, afinal sou filho dela. Meu amor poderia ser natural, mas vai muito além disso, foi constuido dia-a-dia numa relação de troca desinteressada, mas natural.
A cerca de 10 anos atrás passei a ter um relacionamento também com a capital mineira, era só um relacionamento comercial, mas o ambiente era de muita alegria, chopp gelado, muita gente bonita que meu verdadeiro amor não entendeu, agourou tanto que o negócio não prosperou.
Desde 2007 tenho passado a semana santa, todos os anos, na casa de um generoso e elegante casal de amigos, próximo a Salvador.
Meu velho amor, nos anos anteriores, demonstrou por diversas formas seu inconformismo, é até compreensivel uma vez que muitos dos atributos da região de Salvador são muito semelhantes aos atributos do meu grande amor. Acontece que este ano meu velho amor jogou pesado, temendo que meu coração fique muito dividido, não me deixou dormir, um minuto sequer na noite de dia 4 pra dia 5, exatamente o dia do meu retorno.
Quando voltei saudoso no dia de ontem, o avião exatamente na hora de tocar o solo de meu grande amor, arremeteu de forma inesperada como quem por raiva ou ciumes não permitisse que eu entrasse de novo em casa, na sua enciumada loucura tentou me jogar nos seios de quem fleitei 10 anos atrás, que até me recebeu, me serviu um copo dágua, me deixou tomar um pouco de ar numa demonstração madura de respeito e amizade, mas não me deu abrigo, me enviando de volta a cidade maravilhosa.
Nada pior do que um coração magoado, me recebeu daquele jeito, abriu o portão mas da varanda não me deixou passar, não fez nada pra me agradar, me deixou perambulando até as 3 da manhã na varanda ( Aeroporto do Galeão ) sem me deixar entrar.
Depois me recebeu, aos prantos,
E até agora não parou de chorar.

Rio de Janeiro, 06 de abril de 2010. ( data em que fortes chuvas castigaram a cidade )

O amor é como um anzol, entra facilmente mas pra sair sempre machuca!

Sabe quando você percebe o quanto sua autoestima estava no fundo do poço? Pois é, felizmente, como ela não tem mais para onde descer, você cai na real e passa a não ter mais autopiedade, e sim revolta! E é isso que te faz acordar. Voltar a ter a noção do seu valor. Se dar conta do quanto terá sorte a pessoa que você escolher para ficar do seu lado. Você não precisa rastejar por ninguém. Olha em volta, enxerga a quantidade de pessoas que dariam tudo para ter a sua companhia, pra ter a mínima oportunidade de chamar sua atenção e ter ao menos uma chance de te provar que são merecedoras do seu amor.
E uma revolta é sempre positiva, pois é sinônimo de REVOLUÇÃO, o que traz mudanças profundas. E, neste caso, especificamente, só nos faz lembrar algo que nunca deveríamos esquecer: ninguém vale tanto a pena, a ponto de você deixar de se querer!

⁠"Você me disse que não daria certo, mesmo assim eu quis arriscar, por tanto não se preocupe comigo, eu paguei pra ver como você diz, mas de uma coisa tenho certeza, você nunca mais encontrará um sentimento tão leal e puro quanto foi o meu pra você. LucianaMorais

Inserida por Lucianamoraisstar

Amar ? Amor não existe oq existe er dor renomeada .

Inserida por Silva65

Motivação!... Superação!... Revolta!... Vingança!... Fé!... Amor!... Sentimentos e sensações que me sufoca, me alivia, domina meu ser, meu ver, meu viver!!! Meu comodismo não se ilude com o seu conformismo.

Contos De Agulha

O amor fica enquanto o vento vai
Não existe medo nem revolta
Se tinha que ser, adeus, amor!

De novo o dia fica em mim
Como espera do amanhã
Afundamos no próprio mar?

Deixe aqui a sua carta
Escrita com sangue vazio
Não teve medo de dizer
Que sou mais um no seu olhar

É mesmo, eu não percebi
Nosso passado nem passou
Consolo meu inverno, dor
Sozinho penso que voltei

Ainda vai querer me ver
Em sonhos feitos de algodão
E vai chorar por perceber
A falta que a voz te faz

Agora voe
Mostre o que sabe fazer
Se não cair no próprio mar
De dor agulha solidão

A revolta só crescia, o coração no puro ódio , Tava ficando sem amor, e muito psicótico

⁠Quando o Cupido é falso e atira a sua flecha,
chora-se o amor que não se tem
e vive-se a revolta de ser ferido.

Dois sentimentos moram em meu coração um o amor lindo fraterno e gentil o outro o ódio revoltante irado e malvado
hoje sinceramente não sei qual dos dois irei alimentar.

Inserida por andresales2014

Tudo o que eu pensei foi: mais amor, por favor. Eu sentia uma espécie de revolta interna ao ouvir opiniões homofóbicas, amargas e cruéis sobre o mundo. Opiniões de mentes fechadas e ultrapassadas. Por que o amor e a felicidade não poderiam prevalecer sobre tudo? O que importava se havia casais de homens e mulheres se beijando em praças e avenidas? O que havia de errado se era amor?

Inserida por audreyponganborteze

O homem revolta-se a descobrir uma necessidade intensa de não viver para a lucidez mas sim pelo amor.

Inserida por mestrearievlis

REVOLUCIONARIO
Não sou mais escravo do amor,
Sou maquina sim, se dó nem pudor,
Revolta dos sofredores,
Mutilados por seus amores,
Guerreiros sobreviventes
Deste sentimento doente,
Viver a base do sentir,
E sofrer e mesmo assim sorrir,
Frio sim, cinicos tambem,
Mas não é para o mal dos outros, e sim para o nosso bem.

Inserida por NofeelingNopain