Pés
Fico imaginando como você está. Onde você está e com quem está. Fico imaginando e criando cenas, pessoas que talvez nem mesmo existam. E me encho de tristeza, de medo. De te perder, de me esquecer. Fico imaginando o que faz agora. O que fez durante o dia, o que planeja para a noite. Fico imaginando o que fez quando não estive vendo. Imagino o que diz agora, se está ouvindo uma música, eu preciso saber. Não, não preciso. Mas quero. Quero demais. Assim como queria - e quero – fazer parte de tudo o que você faz.
VIAJANTE IMAGINÁRIO
E a viagem começou...
Ainda que à distância
Mesmo sem tirar os pés do chão
Mas, o coração...
Ah, esse já venceu léguas
Já me fez tocar as suas mãos
Sentir o seu perfume adocicado
Extraído da sua voz 'pêssego'
Quando se sonha, até o distante se transforma
Desfaz-se
Abre as portas da imaginação
Inquieta o coração, antes adormecido
Felizes, os viajantes imaginários
Protagonistas das mais puras emoções
Possuidores de uma riqueza sem fim
Quanto mais sentem, mais capacidade adquirem de sentir...
Metamorfoses
E vi você traçando seu futuro
Como se fosse um mago
ou o dono da vida
Seus pés chutaram todas
As pedras do caminho
E elas atropelaram os de muita gente.
Houve lutas, houve fugas
O cavalo alado pousou
E você cavalgou no arco-íris
Ficou verde, azul, branco
Brincou de esconde-esconde com as nuvens
Fez serenata para o trovão
Depois, se fez peregrino na terra
Apaziguou guerras e se fez valente
Foi sábio, conselheiro de muitos
Se fez poeira, vento e furacão
Depois cismou de procurar outros mundos
Fez sua casa vizinha à das algas
Se fez translúcido e líquido
Movia-se livre das amarras
Que você mesmo tinha feito
Conversava com os peixes
E até bailou com um polvo
Desistindo de procurar novos mundos
Pôs um girassol na lapela
E hoje anda embriagado de ilusões.
É um daqueles momentos em que tudo aquilo que você acreditou não passam de grandes mentiras, as pessoas em que você mais confiou são as que te mais traíram, as máscaras caem e toda aquela sujeira que você jogou para de baixo do tapete se revolta transformando sua sala em uma grande bagunça.
eu não vivo de ilusão.
Por isso tento manter meus pés no chão,
Sempre tranquilo, sem levar uma com ninguem,
chego na humilde e desfruto valores de quem tem,
não desfaço as minhas malas, pois não sei o amanhã.
apenas traço a minha estrada com as armas que convém
Tenho convivido com pessoas licenciadas, mas no entanto humildes e afáveis.
Tenho convivido com pessoas menos letradas e infelizmente, egoístas, arrogantes e despóticas.
Não olhe para teus pés.....olhe para as nuvens....pode ser que o céu esteja sorrindo....e te oferecendo um cenário...maravilhoso ...perfeito pra você !!
"Enquanto seus pés não estiverem no chão, seus sonhos estarão bem distantes do alcance das suas mãos".
Dê asas à imaginação, mas procure conservar os pés no chão, pois até os passarinhos precisam pousar para conseguir alimentos e construir seus ninhos.
Bom dia 02/11/2016
Se não tem sua própria terra, e se ainda precisa plantar na terra de outra pessoa, o faça da mesma forma como faria se ela fosse sua, caso contrário nunca será digno de receber seu próprio pedaço de chão.
Quem diz que conhece as pessoas nos mínimos detalhes peca consideravelmente e há jactância, pois pessoas nos permitem e dão o obséquio de conhecer apenas aquilo que se lhes é dado intimamente consentir.
Espero que por esse caminho que sigo o chão esteja leve e solto, para que as marcas dos meus pés permaneçam até a minha volta, assim um dia saberei qual estrada me levou ao sucesso
Quando criança, meus joelhos e cotovelos andavam sempre ralados, pés, mãos cortadas. As feridas de hoje são mais intensas e impetuosas, estão permeadas na alma.
REINAÇÃO
Enquanto o fole folheava a folia
o fado era sapateado pelos pés
a dança, demarcava n'aquele dia
o pulsar do coração em aranzel.
Musica, voava como asas no salão
flutuando, elevando o sentimento
era sola solada, pulsando coração
Era corpo trepidando o momento.
Enquanto o fole folheava o fado
a noite tremia e se fazia criança
para vontade, tudo era agrado
a imaginação, bolia a esperança.
O ritmo requebrava os lados
o peito seco arfava uma canção
o fole folheava folia com o fado
o fado a folia, vagava imensidão.
Antonio Montes
Pulo alto, pulo baixo, não importa como pular, de pés descalços ou calçados, pulo até sem respirar.
Volto depressa da escola, para meus amigos encontrar, pra pular amarelinha, com todos quero brincar.
Pulando vamos contando até o céu chegar.
