Periferia

Cerca de 253 frases e pensamentos: Periferia

Suas crenças são a periferia onde você termina e o Mundo real começa.

Inserida por alessandro_loiola

Entre o centro do Rio de Janeiro e a periferia existem mais vans do que supõe a nossa secretaria de transportes.

Inserida por josecoutinho

NATAL NA PERIFERIA
( de Madalena Ferrante Pizzatto )


Noite fria, na periferia de Belém,
na manjedoura de uma estrebaria,
Deus se fez humano e foi envolto em panos,
Divino menino nos braços de Maria

Na trajetória da sua humilde história,
apenas um berço de palha lhe foi dado
e por milhares de anjos foi homenageando,
rege o cosmos e nossas vidas cada dia.

Noite fria, em qualquer periferia,
tantas outras Marias vão parir também,
sem casa, sem berço, sem destino certo,
num abismo sombrio de palavras não ditas.

Neste mundo que maltrata e nos aflige,
o Natal traz a esperança perdida,
a paz se renova e a graça nos abriga.

Inserida por MadalenaPizzatto

OGUM

Com sua capa encarnada
Guerreiro cobre os humildes
Favela, becos, vielas o povo, periferia
Afaste o câncer e a miséria que assolou nossa raça
De capadócia as esquinas, o bamba firme emplaca
Eu vou na fé, minha guia sustenta o axé
Sou a faca na carne, o sangue é forte mané
Pra olho grande Guiné, batida impulsa no pé
Pra raça pobre é miséria pra burguesia é balé
Açoite chicote nas costas essa é a resposta
Mas vai mudar, com a espada de ogum guerreiro
Dai força nobre ao pobre, samba firme maneiro
Balaio samba de terreiro
Sou negro vatto to ligeiro
Vida firme na demanda que guia
No samba... Os filhos de dona Maria

Inserida por Negro_Vatto

Estávamos em um pequeno hotel na periferia de Roma.
Era uma noite tranquila como outra qualquer. Exaustos das andanças do dia, decidimos jantar pão, queijos e vinho, no quarto mesmo. Depois disso nos recostamos na cama para planejarmos onde iríamos no dia seguinte.
De repente notamos que o velho e sujo lustre começara a balançar,
o colchão vibrava; tudo balançava ao redor e, em seguida, o mais assustador e inimaginável som fez-nos pensar que as tropas da cavalaria italiana estavam entrando no ambiente. Ficamos lá segurando as mãos, à espera do pior.
Tão rapidamente quanto chegara, a coisa cessou.
O lustre foi lentamente parando e um silêncio absoluto se instalou. Levantamos em direção a uma pequena sacada e lá fora nenhuma folha se agitava, nenhuma voz, o céu estrelado
e tudo parecia normal como nos outros dias.
Passamos a noite acordados, com o coração aos pulos sob o impacto de algo tão estranho. Cedo, no café da manhã, perguntamos o que tinha sido aquilo. Ao que a dona da estalagem nos disse: "Abalo sismico ad Assissi".
Ficamos horrorizados e jamais poderíamos imaginar que, a praticamente 100 quilômetros de distância, era possível sentir os reflexos do terrível terremoto que acabara de ocorrer em Assis.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

"Na latente periferia minha saudosa alma se fez sinfonia."

Inserida por ricardo25vitti

O povo da periferia precisa ter fé, precisa ter esperança, precisa de algo para se agarrar. Ela sabe o que é o bem e o que é o mal na seu entorno, ele tem valores morais centenários, arraigados que fazem parte de sua cultura, está no seu genoma, gravado no seu DNA e isso pode ser negociado mas nunca descartado como a esquerda desejava.

Inserida por Jherecardoso

O crack fez a revolução do século na periferia
é a desgraça dos fins dos dias que não foi prevista pelo Messias.

Inserida por Jonathanfaccionario

SARAU DO GRAJAÚ

TODO ÚLTIMO SÁBADO DE CADA MÊS
O POVO DA PERIFERIA SE REÚNE.
A POESIA MARGINAL GANHA A VEZ
E FORTALECE OS LAÇOS QUE NOS UNE.

TODOS OS ATOS DE DISCRIMINAÇÃO
POR NÓS SÃO SEMPRE REPUGNADOS.
PREZAMOS A LIBERDADE DE EXPRESSÃO,
DISCURSOS DE ÓDIO SÃO EXTIRPADOS.

TODA FORMA DE ARTE É BEM-VINDA
NO BAR E TAMBÉM ESPAÇO CULTURAL
QUE SE LOCALIZA NA REGIÃO SUL.

ONDE A POESIA SEMPRE NOS BRINDA
QUANDO A RESISTÊNCIA DA PERIFERIA
SE REÚNE NO SARAU DO GRAJAÚ.

Inserida por DanielBrito41

A injusta “roda da vida”

Mais um inocente “viaja”.
A periferia rebelde faz mais uma vítima.
Enlouquecida, esquecida, cega, atira em desalinho.
Os soldados do crime em constante desequilíbrio, não escolhem quem será o próximo(a).
A rebeldia ofuscada clama por inclusões!
Historicamente excluídos não adquiriram condições, de reconhecer o "rei dos ladrões".

O povo em constante desespero foca o soldado. Cego da mesma forma, a diferença é somente o lado.

Os coronéis da marginalidade sorriem.
Boca escancarada, ar de satisfação,
pois foi usado mais um rojão.
Com a certeza que amanhã outro será vendido e assim mantendo sua "indústria" em circulação.

A Bahia pede socorro! Negões e mulatos (as) estão em apuros! Enquanto o povo grita, a burguesia comenta somente com sussurros. São desempregados, analfabetos, sem amparo social.
Sacrificados por um sistema estruturado na exclusão social.

Avante meu povo! Necessitamos urgentemente de mudança! O concreto, a festa e a propaganda,não sustenta a tão clamada esperança.

A agonia da violência nos assusta,
e impulsiona o desespero.Fazendo o povo com medo, agir mesmo dessa forma. Pois a ânsia pela vida nos transforma,
e a luta segue como o último enredo, talvez de mais uma vítima, ainda em vida, que “roda”.

Inserida por tassiocunha

Nosso Lar

Periferia.
Longe do centro das atenções
Lutas, derrotas, vitórias
Histórias, escoriações
Paredes sem reboco, telhas de amianto
Abrigam dádivas, dívidas e dúvidas
Aqui num canto do Espírito Santo
Meu acampamento
Um deserto e seus ensinamentos
Onde a correnteza leva corpos, escolhe negros
Afoga planos e enche os olhos de ouro e pranto
Um prato cheio e um posto vazio
Convite luminoso e um final sombrio
Caminhos que se cruzam
Pessoas que se casam
A esperança morrendo
Gente esperando casa
Burocracia e demora, e a vida vai embora
Pobreza gera lucro e a vida vai embora
A vida vai embora

Memória remanescente
Descaso, Luz incandescente
Ilumina a mesa de tecido verde
Que nos contamina
É a esquina que incrimina
Menina mãe, carregando menina
Pra cada treta que termina
Mais duas se iniciam
Comunidades não se diferenciam
Obras sempre por terminar
Configurações estruturais a se modificar
Cada qual nem sempre no seu lugar
Muitas mãos calejadas
Entre tantas mãos leves
Vidas que muito duram
Outras vidas que são tão breves
Recordações, migrações e enchentes
úais, báhs e óchentes
Genes que se misturam
Pessoas que se devoram
Somos eu, você, nós...
Nosso lar, nossa gente.

Inserida por ConteudoParalelo

Ela é a mulher
Da escadaria
Da periferia
Mulher de mil vidas
Que muito ouve
E finge que acredita.

Inserida por claudialundgren

Se vive na periferia
tem opiniões,
tudo é jogado no lixo...
que importa que acham...
o dia começa pessoas sem noção
nada mudou apenas por uma opinião
muitas vezes a dor é tão profunda
siglas e jogos são culpados
num estante leis devoram sua alma,
pessoas matam por palavras que ferem
o profundo sentimento de culpa,
a tendencia social torna se brando
quando vemos sociedade de poderosos
cair sobre as palavras dos maiores sentimentos
tudo é representativo é culpa do ato
que mais tornou se uma seita,
sempre tem o repudio e indignação,
entre que pensar suas vidas lamentáveis.
vitimas da incompreensão social...
atos torna se o direito expressar pelas almas perdidas,
a vida continua sem sentido...
para lagrimas a dor no desatino...
a falta de luz se caminha na escuridão,
se tudo é um jogo ponto final,
em tantas tradições balas deferi há vida...
verso são music declarações num mundo de surdos e cegos...
que importa um momento que passou,
e a pergunta como cheguei aqui,
pois nada te da a chance de vencer
por ser diferente busca ter um espaço num instante
que a vida parece ser importe,
o sentimento parece vazio...
ainda respiro entre tantos desatinos
a rejeição parece que não importa mais...
sigla ganha um sentido,
entre sucesso e o fracasso,
tem se o mérito do senso de mais momento...
sete virgens num mundo imaginário,
perfis de mente obscura,
perfeita solidão

Inserida por celsonadilo

Preto só não é minoria na cadeia e na periferia, e mudar isso não é objetivo da burguesia. Ramsés Viana.

Inserida por RamsesViana

Escritor eu sou, de periferia, daqueles que faz da noite seu dia!

Inserida por romeu_rodrigues

A mulher negra da periferia sempre foi feminista. Por que? Porque a gente faz tudo, mas só não temos consciência disso. Minha mãe criou quatro filhos, de quatro homens diferentes. Ela sempre foi independente, sempre fez as coisas dela. Ela nunca se submeteu a nada, ela nunca ficou, nas palavras dela, sob o pé de ninguém. Ela criou três filhas dessa forma. Somos três mulheres e um homem. Às vezes lutamos de uma forma mais silenciosa, outras vezes a gente vai pra cima, mas a gente luta.

Inserida por pensador

Quando falamos das habilidades do futuro, uma das barreiras na periferia são os termos do empreendedorismo. Você fala em flexibilidade, proatividade, empatia. Já ouviu falar? São todas habilidades que todo mundo na periferia já tem de forma compulsória. Somos proativos porque temos que buscar oportunidades, uma mãe solteira é flexível por ter que cuidar da família e trabalhar. Mais criativo que periferia não existe, mas aí é chamado de gambiarra. Na verdade, é a inovação da quebrada, a inovação do improviso. Então, é preciso se preparar para o futuro. Eles já têm as qualidades e precisam estudar a técnica para entrar no mercado. Falta juntar o talento com o conhecimento técnico.

Inserida por pensador

A PERIFERIA É O PRINCIPIO DA VIDA POR ISSO VAMOS SABER RESPEITALA!!!!

Inserida por raphael2002

O SIM DA PERIFERIA
Sim, eu penso.
Sim, eu sou da periferia.
Sim, eu posso.
Sim, eu quero.
Sim, vocês não querem.
Mais pelo sim, que tanto lutarão.
Eu vou adiante
Sim,eu fico
No meio do povo
Sim, anônimo.
Pois não quero se perder na fama.
Nessa fama que nos joga na lama
Nessa fama quem não tem nem porque nem por onde
Sim, eu sou julgado.
Mais não sou fracassado.
Sim, estou armado
Sim,você também poder ser armar
Com uma arma muito letal
Mas só nas mãos de quem sabe usar.
Eu vou matar
Sim,você também pode matar
Mas,porem, não vou tirar a vida de ninguém
Pois esse papel não cabe a mim
Pois aquele que quero matar
Esta dentro de cada mente
Preconceito
Desrespeito
Manipulação
Com a arma da informação
Todos podem lutar.
Sim,eu quero sair
Sim,quero novos horizontes.
Não!!!
Não,posso esquecer quem me criou
Não,posso esquecer de quem me ajudou
Não,posso esquecer de quem acreditou
Sim, no sim da periferia.

Inserida por LeoRC

“Uma pessoa sem humildade se encontra na periferia daquilo que ela acha que é ou sabe.”

Inserida por hagp

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