Perdemos o que Deveria ser nosso
"Perdemos ou ganhamos nossas batalhas internas quando decidimos nos amar em primeiro lugar, conduzindo nossas vidas através da sabedoria e do conhecimento divino, o qual é o segredo da excelência e do nosso sucesso em tudo."
Perdemos cada batalha, tanto interior quanto exteriormente, quando nossa mente não é constantemente renovada pela sabedoria de Deus. Essa sabedoria, que advém do nosso relacionamento com Ele através da Sua graça, é o que abre um novo e vivo caminho para superarmos todas as nossas dificuldades.
Quando perdemos um relacionamento com alguém, muitas vezes isso nos causa tristeza e sofrimento. No entanto, na direção e vontade de Deus, isso pode ser um livramento, pois Ele conhece o fim das coisas, antes mesmo de elas começarem.
Nunca perdemos quando nos relacionamos com as pessoas. Ao contrário, ganhamos a capacidade de amar, de perdoar, de fazer o bem e de vivenciar toda a tratativa espiritual e emocional que, sem os confrontos e adversidades, jamais poderíamos experimentar em cada uma dessas habilidades relacionais que nos transformam a cada momento.
Quando uma pessoa se afasta de nós, e nos deixa não perdemos aquela pessoa. Apenas descobrimos quem os seus valores, ideais, e propósitos de vida não combinam mais com os nossos e ela não tem mais empatia conosco.
"Erramos quando perdemos o foco na santidade e a trocamos pela meritocracia espiritual e pelo nosso próprio desempenho e capacidade humana."
"Percebemos a quantidade tempo que perdemos com pessoas vazias, fúteis e sem propósito quando conversamos com elas e saímos da conversa piores do que entramos."
Perdemos muito tempo tentando provar algo. Quanto mais tentamos convencer aqueles que preferem acreditar em alguma coisa, mais percebemos que eles preferem ouvir da boca dos outros. Se ser e ter moral é o que nos torna éticos e honrados, então quem persegue o indivíduo que demonstra moralidade e não é imoral nem antiético é, na verdade, o errado.
Num cenário onde a manipulação virou espetáculo e muitos aplaudem sem notar, perdemos o fio da empatia, da sensibilidade e da verdadeira solidariedade. Em tempos assim, ser lúcido é quase um ato de rebeldia. Até o espiritual tem sido moldado para servir interesses, afastando a verdadeira fé genuína. Que o despertar de consciência seja nosso verdadeiro norte, e os valores, nossa âncora inegociável.
Quando perdemos a capacidade de amar, resta-nos apenas o estoicismo frio de infindáveis dias desprovidos de magia.
A vida é uma engrenagem tão perfeita que, às vezes, quando perdemos, é quando mais estamos a ganhar.
Vivemos tempos acelerados, onde as distrações nos afastam de nós mesmos. Perdemos-nos em ruídos externos, em rotinas exaustivas, e nos esquecemos de ouvir a voz que ecoa dentro de nós. Este livro é um convite para uma pausa, um respiro profundo. É um chamado para que você retorne a si mesmo e perceba que as respostas que busca já estão dentro de você.
"Trecho Crônicas de Diane Leite"
A Vida também é ingrata,
Tantas vezes nos maltrata,
Tantas vezes perdemos tudo,
Pelo facto de não termos nada!