Pequenos textos sobre Morte
O Nascimento não e o começo da vida e sim do caminho de encontro a morte, pois antes do nascimento viemos da luz e imortalidade a partir do Nascimento pela mãe começamos a morrer a medida que crescemos mais perto dela ficamos e distanciamos da eternidade, porem se da eternidade viemos para era devemos retornar porem com mais conhecimento que antes de entrar no ciclo entre a vida e a morte. [plexo serpentes aladas entrelaçadas]
Questionamos sobre a razão pela qual perdemos entes queridos para a morte esquecendo-nos de considerar que a morte é parte da vida, mas pouco, ou quase nunca, nos questionamos sobre perder pessoas, que nos foram ou ainda nos queridas, para a vida, e que ainda, com vida, estão ao nosso redor. Este talvez seja o questionamento chave da existência dos encontros.
Contudo, não irá acontecer que eu seja morto, mas eu estarei apenas num estado de quase morte (estado de coma), eu serei considerado morto por três dias e três noites. Serei posto numa sepultura de pedra, para que a parábola de Jonas seja cumprida. Meus amigos das distantes terras da Índia, que são muito bem versados nas artes da cura, serão os meus guardiões, e benfeitores, até a minha fuga para fora da sepultura, no terceiro dia, portanto, para que eu então possa terminar a minha missão em terras distantes ao nascer do Sol com povos estrangeiros, porque o meu caminho me obriga.
A crença na morte surge através da identificação com o corpo físico, automaticamente ao acreditar que é apenas um corpo acreditará que ira morrer, a morte é uma ilusão que surge através desta crença errada da realidade. Apenas entramos no corpo ao nascer e sairemos quando chegar a hora de ir para uma nova fase de experiência para a alma.
Somos seres para a Morte, pois a cada milésimo que passa estamos em constante transformação ( mudança). O filósofo Martin Heidegger tinha razão, e ainda complemento com Lavousier ao dizer, aquilo que aprendemos no ensino médio: " Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Assim somos, nós a cada amanhecer nos encaminhamos para essa transformação. Nossa carne, ossos serão outras formas na natureza.
Perder quem se ama é algo árduo, e o sofrimento aumenta quando é a morte que te deu o amargo sabor da perda, simplesmente pelo fato de que não haverá um “de novo”, um “outra vez”, ou um “estará tudo resolvido no próximo dia”. Acabou para sempre, não tem concerto, ajuste, nem nada que possa resolver.
É impressionante o quanto as pessoas conseguem fugir da morte. A cada segundo, a cada dia, a cada ano. A morte está em todo lugar, só esperando para saltar em cima de nós. Vai chegar a hora em que ela há de cair sobre mim. Se for possível, eu quero saudar-lhe com um belo de um sorriso como quem diz: Finalmente!
A morte é uma música de fundo, lenta, tocada no piano e com notas minuciosamente escolhidas. Ninguém quer saber tocar. Ninguém está preparado para ouvir. Mas todo o mundo sabe, que em algum lugar, esse piano está parado, esperando um descuido, um momento inoportuno, ou alguém com perpétua coragem para dedilhar-lhe, deixando fluir sua música calma, e em câmera lenta, o momento se concretiza.
Tenho profunda fé no método de jejum particular e público. . . Sofrer mesmo até a morte, e, portanto mesmo mediante um jejum perpétuo, e a arma extrema do satyagrahi. É o último dever que podemos cumprir. O Jejum faz parte de meu ser, como acontece, em maior ou menor escala, com todos os que procuraram a verdade. Eu estou fazendo uma experiência de ahimsa em vasta escala, uma experiência talvez até hoje desconhecida pela história.
As vezes sinto que a morte está do meu lado. Como um espectador ela assiste meus momentos de dor, de angústia, e como um amigo compartilha da minha felicidade no breve momento de alegria. . Tem dias que sinto de verdade a sua presença, ali sempre ao meu lado. È triste, mas devo confessar que às vezes me sinto seguro e forte com toda essa loucura, é como se ela colocasse a sua mão no meu ombro e dissesse “Eu acredito em você”.
A respeito da vida e da morte, corajoso não é o que diz que não tem medo da morte, mas sim aquele que tem coragem de viver a vida, apesar dos altos e baixos que esta pode apresentar no decorrer da vivência de cada um, pois, é vivendo a vida com coragem que se caminha rumo a morte com confiança e firmeza de espírito.
É a morte que nos vivifica, dá-nos desprendimento, é dádiva divina, não digo a morte como demarcação fronteiriça, está que tanto se teme, velha e enrugada aproximando-se vagarosa. Digo a morte como a vida em si, sombra da vida, ambas da mesma substância que dá-nos latitude e profundeza. A morte como consciência daquilo que realmente sou.
Algumas pessoas temem mais ao amor do que a própria morte por que o amor é de possibilidades infinitas. Pode durar, pode doer, pode acabar dolorosamente, marcar a vida tanto com lembranças boas quanto ruins. Já a morte não. Pois a morte é um simples fechar de olhos e um calar de coração... Assim como é um vento que sopra. “O que elas esquecem é que, inevitavelmente, terão que passar por ambos”
A morte não e o fim de tudo como muitos erradamente pensam, pelo contrario , quando ela chega, junto com ela vem toda uma eternidade de felicidade com Deus no céu , ou toda uma eternidade de sofrimento sem Deus no inferno. Portanto, escolha aonde você quer passar a sua eternidade, quando a morte chegar para tragar a sua vida física.
A morte é o fim do orgulho e não da vida. Enquanto o Pai existir e você o amá-lo nunca lhe faltará a vida. Pois, o amor à Ele é o alimento da vida. Vida eterna, não é uma existência eterna, mas um amor eterno. A morte físicas destroi o orgulho da natureza corrompida e não o homem, mas o rogulho destroi tanta a natureza física como o homem. Por isso é impossível viver se não morrermos para nós mesmo. Visto que a vida e o amor não completa-se em nos mesmos, mas, Ele em nós.
"" Tem muito medo da morte quem teve medo da vida. Pessoas bem adaptadas à vida se adaptam com naturalidade à maturidade. "Envelhece-se como se viveu", logo, melhorar a atitude diante da vida é um bom investimento para a qualidade emocional na maturidade, a qual realça sempre nossos traços, para melhor ou pior.""
Morrer não é o fim pois existe vida além da morte,mas é muito difícil para muita gente acreditar,pois teimam em acreditar na dor da separação daqueles que partiram,deixam a dor ficar enraizada lá no fundo da alma punindo-se,crucificando-se deixando -se sofrer e fazendo sofrer quem se foi por não acreditar que a paz de quem se foi depende da paz de quem ficou,e que lá do outro lado a luz brilha mas perde o brilho por causa de quem não acredita que Deus cuida de todos nós aqui ,lá ou em qualquer lugar que a gente esteja ou vá.
O agradável cheiro de pólvora que rompe atmosfera a cada estojo deflagrado, o gosto forte de morte saliva na boca do soldado, os segundos que se tornam longas horas em poucos instantes, na verdade é passado lentamente nos olhos e arquivado na mente de quem precisa sobreviver pra abraçar mais um vez sua família. E aquele som que para alguns soam como pesadelo, mas pra "nós" ecoa como uma sinfonia. A confiança e a incerteza andam lado a lado, porém a dúvida eminente jamais seria refletida no rosto do soldado. #heroisanonimos
Estranho esse sentimento: sempre temos medo da morte, pois somos ligados a nós mesmos, às pessoas, nossos projetos, nossos sonhos, nossa missão e outras tantas mais e ainda, temos o medo da dor. Todavia, quando ela se avizinha e nos mostra que não teremos o tempo que achávamos ter, e se a morte realmente se mostra uma coisa plausível em pouco tempo e até como vamos a ela, a paz se instala e o medo se esvai. Apenas esperamos e vivemos o que podemos viver nesse meio tempo.
Devemos festejar a morte, nos divertir. Ninguém vai embora, pois a consciência nunca morre, e sim se liberta do que ela nunca foi, que é o corpo físico. Não existe doença, pois você pode ser a cura, ou nada. Devemos venerar a morte, aprender a deixar que ela flua. Só assim seremos felizes de verdade. A morte é linda, ela é como a vida que vivemos, ela é a vida que morremos, a morte que vivemos, um sonho enfim realizado.
