Pensamentos sobre Partida
Que seja doce a sua partida pra que eu consiga esperar a sua volta, que sejam sinceras as manhãs que estivermos juntos, e que eu te amando; você apenas me ame.
A felicidade em sua chegada peregrina no lombo de um burrinho manso e lerdo, porém em sua partida ela embarca num trem bala, quando não acha vaga no primeiro jato disponível!
"Deixo que a música penetre na minha alma e lave o que restou da sua partida.
Envolvida por ela, choro e sorrio, descompassadamente, de olhos bem fechados".
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Na volta das idas e vindas,
Na pista despida e partida,
Revoltam as reviravoltas da vida.
Envolta em pistas perdidas,
Volta ao ponto de partida.
De volta, de alma despida.
Amor, como é ambivalente,
O jeito que te entregas na partida!
Tua alma fala bem alto, incontida...
E me fazes querer viver eternamente...
De despedida em despedida.
Pixando a imaginação
Encontrei-me na flor, num botão
O ponto de partida é chegada
Na hora do clarão na escuridão
Aí no seu tom, no seu relógio
O tempo se escondeu da confusão
Nas cores sua voz já clareava
Era o toque do meu violão
Ou então do seu coração…
Não espere a partida para dizer o que sente por alguém.
A morte é uma passagem linda para quem parte, e dolorida para quem fica.
Atenue essa dor expressando o seu amor em vida.
O segundo depois é incerto.
Não espere. Não adie. Fale! Grite!
Você me deixou aqui, sem nem ao menos dizer a razão da sua partida, e eu fico pensando: o que fiz de errado?
Tudo parecia tão bem e de repente você decidiu ir embora.
Sua boca pintará a despedida
A partida é feita de batom
O caminho carimbado com pegadas de semi-neve
A próxima estação é a parada que eu não lembro o nome...
[...] Mande avisar a todos
de tua partida,
deixando um aceno
um verso em carta
ou nada como despedida.
Adeus!
E como entender a partida?
Ou, como impedir a chegada?
Mas qual a receita que cala a dor?
Qual a canção que traga os corações de volta?
-de volta pra casa?
Sou um navio de sentimentos sempre em partida, quase nunca em chegada. Que prefere as tempestades dos sentimentos e das palavras, do que a mediocridade das águas calma do não sentir.