Pena eu Nao fazer parte do seu Mundo
Disse ela para mim: Apesar da longa distância e nosso amor ser impossível, eu te amo!
Olhei bem para ela e respondi: Amo te também lua cheia!
Sergio Fornasari
Se tudo fosse uma questão de hora, eu ajustava os minutos do relógio e nos colocava em sintonia. Meu tempo encaixando com o seu. Fácil, marcava da gente se encontrar às 21h em frente à torre Eiffel pra dar um toque romântico à nossa história. Não parece mais bonito assim? Anotar na agenda um dia, mês e horário pra gente voltar a se amar? Um quase conto de fadas particular. Mas tem tanta realidade aqui. Você vira a esquina e eu sigo reto. Fico aqui pensando que nossas mãos entrelaçavam e eu descansava minha cabeça cansada do dia no seu peito quente e acolhedor. Cê vai atrás da tua vida e eu vou ficar aqui tentando arrumar a minha. Tentando guardar o seu lugar. Quem é que a gente culpa por não ter se encontrado no momento certo? Eu tô aqui tentando aceitar. Sabe? Tô meio que odiando o mundo por não ter me colocado na hora certa pra te encontrar. E você era a única pessoa que acreditava nos meus sonhos e, consequentemente, acabava fazendo com que eu acreditasse em mim.
Não é essa a pior parte, afinal? Continuar vivendo, mas, ainda assim, lembrar? Ganhar um prêmio e querer te ligar? Dizem aqui que ainda é amor, mas eu teimo que é costume. Acho que é um pouco para me enganar, mas prefiro pensar que eu tô só aprendendo a te tirar da minha vida, o sentimento já era. Não era?
Eu me lembro, se é o que quer saber. Mesmo sem seu cheiro. Sem as promessas que foram se perdendo com o tempo. Sem sua voz que, vez em quando, eu nem lembro mais como é. Eu lembro mesmo sem ver suas fotos felizes nas redes sociais. Mesmo tendo excluído seu telefone do meu celular. Eu lembro. Dos filhos, dos planos, das viagens, dos gritos, dos motivos de você ter ido e das centenas de razões pelas quais você deveria ter voltado.
Você sabe que eu sei
Eu sei e sei que você sabe
Que eu sei.
Então, nós dois sabemos que
Estou exposta e ‘virulada’
Destemperada.
Apaixonada
Enamorada.
E sei.
E você sabe que estou e sabe que eu sei.
Então? Por que demoras?
Por acaso não tens noção das horas?
São passadas, embora lentas, em demasia.
E só aumentam minha agonia.
Ai que saudades me dá!
daquele rosto moreno,
singelo e sereno
que eu costumava beijar.
Rosto suado, sofrido e calado
mas sempre empenhado a me abraçar.
Perdi não tem jeito,
certos caminhos nós escolhemos,
na certa nos arrependemos,
não tenho como voltar.
Mas estou feliz. a vida me disse:
O amor não é triste,não se lamente,
espere contente, quem te faça feliz.
Sob O Céu de Janeiro
Eu já nem sei
Quando tempo faz
Que ali cheguei
Procurando a minha paz
Mas ainda tenho as canções
Criadas naquelas situações.
Foi tudo tão intenso e diverso
O mar, a brisa... os luais
Num imenso noturno universo
Sem mais antigos rituais
Já haviam chegado os dias
Das longas libertas alegrias
Um leve vento passava faceiro
E te trouxe a meu encontro
Sob aquele céu de janeiro
Que jamais haverá outro
Pelo menos enquanto a distância
Impedir essa nova experiência.
Eu só posso dizer
Quanta falta faz
Que até vou reconhecer
Preciso de você, rapaz
Para seguir nas direções
Perdidas ao fim dos verões.
Sim, é renovada a chance
Do nosso universo parceiro
E todo prazer em alcance
Estamos sob o céu de janeiro.
Nas ruas do meu bairro, eu me perco eu me acho,
nestas ruas, nasci, cresci, vivi e continuei
encontrei, amor, desamor, e não desanimei,
Saudações, cumprimentos, saudades e abraços,
crianças, jovens, idosos, por ai cada um no seu passo,
Gatos, cachorros, papagaios e capachos,
afetos, desafetos, agrados e desagrados,
ruas, de terra, de enchente de lama e de barro,
pessoas, bonitas, alegres, tristes andando no compasso e descompasso,
Guarulhos, Itaim, Ermelino, vizinhos das regiões ajacentes,
por aqui por estas vielas e calçadas estão sempre presentes,
pessoas do bem, trabalhadores e os resistentes,
se encontram nos pontos de ônibus nas madrugas em dias frios, chuvosos, ou quentes
sempre resistentes,
assim foi minha avó e agora sou eu,
caminhando na labuta da parte que é da terra, daquilo que é meu,
tao linda ficou a praça, Padre Aleixo Mafra,
cheia de luzes no final do ano, com as árvores enfeitadas...
com tanta iluminação poderia ser este bairro qualquer parte do mundo,
Nova York, Paris, Tokio,
Mas é São Miguel City, meu bairro querido,
só uma prece eu sigo no meu rumo,
ó senhor cuida do meu bairro, da minha família e dos meus amigos, que por aqui faço a minha parte e de mim eu mesma também cuido....
Eu achei que família era tudo . Até o dia em que fui ignorada por todos , por ter opiniões e opções diferentes.
Moral : CHEGUEI A CONCLUSÃO, QUE FAMÍLIA PODE SER TUDO SIM , SE CADA UM COMPREENDESSE AS ESCOLHAS DOS OUTROS , E MESMO SEM ACEITAR , PUDESSEM RESPEITAR . Pois acredito , que quem ama NUNCA julga ?! Pelo contrário , família da colo, conselhos , e ao invés de julgar .. A família da forças ..
Eu sou apenas uma adolescente complicada ..
Com problemas a beça . Muitos podem falar que :
_ Ah não, você é jovem de mais pra ter problemas . E assim eu pergunto : MATURIDADE , É IDADE ? Acho que não . Pois sendo assim , eu tenho problemas sim , e sei muitas coisas sim . Talvez o que eu sei , o que eu aprendi em tão pouco tempo, não seja o bastante , POIS EU SINTO QUE NUNCA SERÁ. Mas , eu posso dizer que EU APRENDI , EU CRESCI.
"Música: Sempre tem uma que se encaixa na minha situação, faz com que eu me sinta melhor, me anima ou me faz desmanchar em lágrimas."
É sempre inverno no coração de quem escreve. Mas foi no verão que fiz amor com a poesia. Eu quis trancar todas as minhas assombrações no guarda roupas. Couberam as lembranças, as cartas ridículas, a saudade, o ócio. Foi difícil fazê-las entrar. Tranquei até a alma que te dei. Eu desenhei todo o meu amor nos papeis que estão na gaveta e que você não leu. Eu me desfiz de todas as roupas com seu cheiro. Desfiz-me das telas, tintas e pincéis que usei para retratar sua barba. Ah! Minha excitação por barba, você provocou. Agora meus pensamentos são ondas de ócio num mar de mesmice. Eu me perdi dentro de mim mesma só para estar despedaçada nos lugares mais improváveis. Eu estava no seu bolso, no galho de árvore que aponta pra sua janela, no ponteiro do relógio, no corrimão da escada da saída de emergência, na estante atrás dos livros, e até dentro, na página em branco. Veja quanta coisa há nesse guarda roupas, virou uma prisão de sentimentos, cores e intensidade num volume extraordinariamente proporcional ao que eu tenho no meu peito. Escute o barulho que eles fazem, já não consigo mais dormir á noite. E nem me atrevo a citar seu nome. Seria ensurdecedor. Permita que eu compartilhe contigo a luta que travei comigo mesma para voltar a ser alguém normal. Entenda que a saudade me bate, violenta, imperdoável. Eu tento contê-la. Tudo isso é pesado demais pra mim. A minha lanterna ilumina o chão que pisarei, pois o caminho já percorrido me fez calos nos pés. Você me fez calos, a dor me calou, só a poesia me salvou.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Eu sei, eu sei que falo mais que a boca, que sou impulsiva, tempestiva, imprevisível, indomável. Mas é que eu não sei ser o que esperam de mim, e ser exatamente como sou, assim de verdade, é o melhor que posso ser, e por mais que isso pareça contraditório, sinto imenso orgulho desta minha transparência! Ser artificial deve dar muito trabalho!
Explico-te: quando para o céu eu olho muito sinto, vontade de soluçar em palavras. As estrelas iluminarão minha alma perdida em meio á esse caos envolto de paz. Ela conseguiu fugir. Aquela que eu te dei sem pedir nada em troca. Se você conseguir me achar, digo achar minha alma, não se preocupe, minha poesia te indicará a hora, o dia e o local para devolvê-la á mim. E já peço desculpas. Ela conseguiu escapar do meu guarda roupas. Disse que não aguenta tanto frio, e que agora vai de encontro á linha do Equador dos seus olhos, ao trópico da sua barba, ao meridiano do seu sorriso. Sim, ela é louca, eu sei. Foi assim desde que te presenteei com ela. E eu sabia que era um caminho sem volta, um mal sem remédio, uma doença sem cura. Eu te dei o bem mais precioso como a primavera dá flores á natureza. Lembro-me do plasma célebre que vi em seus olhos naquela tarde de sexta. Você me olhou, eu sorri, você me beijou e eu senti. Não a deixarei fugir novamente. Uma dose de Cianureto resolverá. Ela precisa dormir, eu preciso. Não para fugir, não há guarda roupas pra mim. Dormir para descansar a alma do peso dos sentimentos. Beberei minha solidão.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Eu queria dizer que é horrível emagrecer e ver como as pessoas te olham diferente, como te acham mais legais, como aquela pessoa que você sempre foi afim e nunca olhou na sua cara te manda mensagens te chamando pra sair, é horrível ver que o seu corpo vale mais do que você, vale mais do quê sua vida, vale mais do quê sua felicidade. Eu ainda estou longe da magreza, e estou bem assim, não me encham o saco e por favor parem de enfiar seus dedos nas gargantas de nossas mulheres pra que elas se encaixem nos padrões escrotos de vocês.
Saudade da época que eu ficava na rua brincando com os amigos, e minha mãe ia me buscar porque eu tinha esquecido da hora.
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