Peguei
O BELO NA NATUREZA
Eu peguei-me a contemplar
O belo na natureza
Aqui onde é meu lugar,
Só há deslumbre e beleza.
Passarinhos vão cantando
me envolvendo no couro,
Por isso estou planejando
Replantar o meu lavouro.
Eu que me sinto ser vivo
Neste meu solo mineiro...
Reconheço-me nativo
Do amado chão brasileiro.
E neste meu meditar
Em meio a tantos tormentos,
Jamais paro de sonhar
Em nenhum desses momentos.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Antes de dormir, peguei meu livro preferido, apoiei meu travesseiro com outro, deitei um pouco de lado, liguei meu ventilador, silenciei meu celular e retomei a leitura de onde parei. Essa é a minha melhor hora do dia, quando eu sinto aquela sensação de paz, de tranquilidade.. o momento em que eu leio e sou abastecida, tenho minhas forças renovadas com tamanha grandeza que esse livro me tráz, uma enxurrada de sensações, é um misto de injeção de ânimo e fé revigorada e as lágrimas se fazem presente sem dúvidas..
Poi esse livro, é tão grandioso quanto o seu autor e o melhor é que posso ler em qualquer hora, momento, lugar, situação.. e o autor sempre estará presente, juntinho a mim, me instruindo, me esclarecendo, me renovando, me ajudando.
Eu amo esse livro e seu autor.
Somos amigos íntimos..
- amante da Bíblia sagrada
Lembranças!!!
Hoje me peguei revirando o passado e me dei conta que, remexer no passado é algo bom...
Me peguei vendo fotos e lendo texto que algum tempo escrevi,
e a dor foi a mesma, rever fatos,
doeram da mesma forma... Aí descobri que a dor ainda não foi amenizada pelo tempo...
Relembrar o passado é o mesmo que machucar de novo a ferida
que ainda não cicatrizou e sangrar novamente...
Não vi todas as fotos, metade delas, já me fez doer por inteira...
Tem dores que não se curam, estão cravadas na carne...
E você aprende a conviver com
ela, ai parece mais fácil...
Mas, vez ou outra ela dá as caras, como um lembrete, para te dizer:
Eu ainda estou aqui e te abraça de tal forma, que demora pra você se desvencilhar...
E essa, é uma dor que você tem que deixar doer, pra sarar com o tempo e tem outras, que simplesmente não passam, por mais que já tenha doído...
Por mais que você já tenha deixado doer para sarar, ela permanece...
Guardei seu rosto, fotografei sua alma. Vi sua boca, roubei um beijo. Peguei seu coração, nele estou. Segurei sua mão, envolvi seus braços, e você ficou apenas no abraço.
Flávia Abib
eu me peguei pensando: como pode o amor acabar? como algo tão nobre pode simplesmente chegar ao fim ou deixar de existir?
quando eu era mais novo acreditava naquela coisa de felizes para sempre, mas agora depois que cresci um pouco eu vejo o quão patéticos somos de acreditar que o amor iria durar para sempre, se nem nós mesmos duramos para sempre.
e isso, em sua grande maioria, deve-se principalmente as expectativas que a gente põe tanto no próprio sentimento quanto na pessoa de quem a gente espera recebê-lo.
a gente acredita que a reciprocidade é algo válido e que sim, independente da intensidade, ele perdurará. mal sabemos que se não for na mesma medida em ambas as partes aquela reza toda feita pela humanidade, aquele conto de fadas ao qual somos induzidos a acreditar, não passará apenas disso: um conto. uma ilusão. e, acabamos por não mais sonhar, não mais acreditar, não mais criar expectativas. a gente apenas deixa seguir e fica apenas com aquele sentimento de que está faltando algo; algo que nos tirava desse mero ritual de apenas existir. no fim, algo que era para nos dar vida, acaba nos matando, mesmo que aos poucos.
"Esses dias, me peguei a sonhar e pensar naquela cuja qual permeiou minha existência fazendo-me sorrir e sentir o que denominam amor. De fato, pude relembrar e sentir coisas que há tempos julgava terem sido apagadas.
Foram apenas sonhos, mas pude sentir e desfrutar como se fossem a mais pura realidade."
Peguei o balanço
Sentei e comecei
A se balançar
Senti o vento do rosto
E o friozinho gostoso no corpo
E com a velocidade do balançar
Pensei que ia começar a pensar
Mas percebi que
O balanço deixava minha
Alma calma e vazia
Como ela precisava
E assim continuei a balançar
Pra lá e pra cá
E alma foi se esvaziando
Dos estresses da vida
Enfim a paz que meu ser necessitava
Acendi a vela
Peguei duas taças
Uma garrafa de vinho
Na vitrola, Manhattans.
Na vivenda com a dama
Noite adentro de amor
Braços entrelaçados
Brinde, minha flor.
Me peguei pensando em uma coisa que ouvi hj...
"Temos que arrumar um jeito para dar um jeito."
Dar um jeito para ajeitar uma coisa que não se ajeita de jeito nenhum... Qual jeito seria melhor para que essa situação se ajeitasse, para que a gente ficasse de um jeito mais confortável?
O jeito é ter saúde para que de algum jeito possamos pensar no melhor jeito para ajeitar tudo isso...
Na nossa vida passamos o maior tempo ajeitando tudo para que no final, fique do nosso jeitinho. 😏
CARONA
Com você peguei carona
Num sonho lindo.
E nesta viagem embarquei sem pensar.
Voei pelas estrelas
E corri pelo arco-íris.
Hoje só me restam lembranças:
_Planto sonhos na esperança de vê-lo voltar.
Você não tem ideia de quantas vezes me peguei fantasiando nós dois. Aliás, você provavelmente nem desconfia, mas penso em você diariamente. Maldito amor platônico, ou seria bendito? A paixão proibida sempre será assim, sempre terá esse gostinho de "quero mais", essa impressão de que não vai acabar nunca, porque realmente não acaba.
" Seus beijos e toques, suas palavras, seu cheiro.
Aqueles olhos negros e profundos.
Peguei-me pensando em como adorava inclusive o desenho de sua mandíbula, a forma como ela é marcante e como ressalta a linha de seu pescoço. Seus cabelos sedosos e rebeldes. Sua postura. A energia que ele emana, toda aquela eletricidade que me alcança, envolve-me e domina-me.
Incontáveis eram as vezes em que sentia o ar ser roubado de mim só de olhá-lo. E meu coração corria mil corridas no encontro desse olhar. "
Poeira em Neve
Nay Rubim
" Eu te digo...naquele momento...eternizado no tempo...peguei sua mão...tomei seu coração...me apaixonei...roubei teu beijo...capiturei sua alma...enfim...me conquistou...sou seu prisioneiro...guardado no peito...no seu...no meu...coração. "💞
Esses dias, após uma conversa com meu irmão, me peguei refletindo. Ele foi fazer um bico como ajudante de pedreiro, trabalhando sob um sol escaldante. Ele é trabalhador, tem estudo, e enquanto está no seguro-desemprego decidiu arriscar. Sentiu na pele um pouco do que nossos pais vivenciaram durante
Meus pais eram trabalhadores rurais, assim como grande parte da minha família: meus tios, meus avós. Eles trabalhavam cortando cana, enfrentando o sol quente, e voltavam para casa exaustos, com a pele queimada. Cresci ouvindo que não queriam essa vida para nós.
Estudamos, não somos ricos, mas tivemos oportunidades melhores graças ao esforço deles. Apesar de meu irmão ser teimoso e carregar suas mágoas, ele sabe, no fundo, que devemos muito aos nossos pais. Hoje, quando olho para trás, vejo que não tenho metade da força que eles tiveram. Criar quatro filhos, morar de aluguel, trabalhar sob o sol ardente e, ainda assim, usar os domingos de folga para fazer bicos e garantir o alimento na mesa… Isso é algo que me inspira profundamente.
Minha infância não foi fácil. Não sinto falta da escassez, mas sinto saudade da simplicidade que tínhamos. Quando crianças, não nos importávamos com o que faltava, éramos felizes com o que havia. Com o passar dos anos, começamos a dar mais valor ao que não temos do que ao que temos.
Hoje, somos a chamada “geração de cristal”. Não somos ricos, mas temos condições melhores, e isso só foi possível graças à geração de luta e sofrimento que veio antes de nós. Devemos muito a eles, que carregaram o peso de uma vida dura para nos proporcionar as oportunidades que temos hoje.
Saudade
Hoje me peguei saudosista.
Sinto saudades de tudo que vivi e vivo.
Sinto saudades das coisas boas e ruins
As quais tenho me relacionado.
Das boas, por não ter compartilhado com mais realce.
As outras, hoje lhes daria melhor condução.
Sinto saudades quando vejo fotografias
Quando sinto cheiros e odores
Sinto saudades do meu passado
De minha tênue infância periférica
Sinto saudades de amigos que não os vejo há anos.
Daqueles que se foram sem despedidas
Saudades das pessoas com as quais não falei mais.
Sinto saudades dos presentes que não aproveitei em sua plenitude
Sinto saudades da criança que deixei no passado a chorar.
O presente que me fez adulto
Deixarei sem movimento
Para o futuro que nunca virá.
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