Coleção pessoal de Clayton_Yos

Encontrados 8 pensamentos na coleção de Clayton_Yos

⁠"o primeiro amor deve ser o amor próprio, sozinho e bem resolvido."

⁠[Aberto 24 horas]
A Cada encontro te conheço menos.
Mudamos? ou fui eu que parei no tempo?
Colocarei tudo de mim nesta última peça de teatro que combinados performar.
Combinamos ou já estou sozinho no palco?
Nunca imaginei ter de fingir um riso, pensar no que irei dizer.
Papel ingrato este de viver um luto em vida. Prematura nostalgia por estar fora dos ciclos da vida.
Estamos a uma palavra de ruir, como pode? São os mesmos olhos, mas as pernas tremulam ansiosas por partir.
Logo seremos perfeitos estranhos, conhecidos de um passado onírico, que já desconfio ter existido.
Se você também sente isso, deixe-me saber, quem sabe este medo da solidão eminente seja a fagulha da fênix que a todo momento fantasio existir.
“Supere!”
Li isso num livro de autoajuda, fácil não?
Vivo num mundo de super-humanos, meu poder é ser o mais venerável deles.

⁠A tarde é a tristeza do sol, meus dias serão como uma grande tarde, até que chegue para mim a grande noite.

⁠「Cântico à minha Eva」
Peguei carona num pensamento de saudade.
Parei num ponto do espaço pra ver a gente de lá.
Num quadro queria pintar esse momento infinito,
Que só um borrão bonito dele já me fez chorar.
Pela mais bela, sou clichê.
Uma Deusa sem consciência de si, adoro-a por isso de graça, que graça, desgraça não poder te tocar.
Dizem que há outras por aí, mas sou monoteísta, voceteísta, ateu de todos outros amores.
Por você nego o criador de mim, que sou eu.
Adão, agora te entendo, sem Eva lhe falta um pedaço,
mas Ela segue inteira, pois na Mulher de fato, nada falta e nada lhe faltará.
Pro abismo caio sorrindo, quantas vezes preciso for,
Pela fruta que carregas consigo, saliva-me a boca só de lembrar o sabor.
Tentar e acabar tentado foi o maior pecado deste pecador.
Por mil anos já sou condenado, e sigo. Um anjo caído por amor,
Um mero estranho no paraíso.

⁠「Visita indesejada」
Vampiro, mais uma noite me visitas?
Sabes que me sufoca e me tiras o sono por teus feitos impulsivos,
Pois vejo novamente sangue mulheril em seus lábios de engano,
Sabotador em série é o que tu és, e cúmplice sou eu por dar-te abrigo
Já disseste as donzelas que o único reflexo que se vê de ti é a doce ilusão do fantasma de um bom homem o qual um dia em agonia elas pensavam existir?
Efêmero vampiro que agora se diz agonizar por um amor perdido,
Te conheço, e a mim não ilude, pelo vento flutua suas palavras de mudança assim como as atitudes angelicais das quais o inferno está cheio.
Já não te julgo pelo futuro brilhante o qual prometeste sempre aos corações desavisados,
Mas sim, pelo teu passado maldito que arrastas contigo, visto que, não feliz em não refletir sua verdadeira face, tu também quebras o espelho da confiança, tu as trai não por outrem, mas por ti mesmo, e acabará afogado em seu próprio vazio.
A manhã já vem, e quem derreterá por ti, sou eu, teus pecados a mim recaem,
Pois diferente de ti, reflito, até demais, e agora me diga o que se faz com um amor perdido?
Desconfio, ó meu infeliz amigo, que tu fostes também mordido.
Afinal não somos exceção, nem diferentes dos demais, meros mortais,
Ninguém muda por ninguém, nem tu nem quem te mordeu, assim são as pessoas neste mundo, vampiros e donzelas só mudam quando é tarde demais.

⁠Se falo, é muito, se me calo, ainda penso. A consciência balança equilibrista, para que no peito, o inverno não perdure pelas quatro estações da vida.

⁠⁠Use Cinto
Sinto muito, muito ou pouco?
Sinto que tenha de ler
Sinto, por mim, por ti, por todos, por ninguém
Sinto que falar de mim vai cansar, desarrumar seu pensar, seu sentir
Sinto que me perdi em algum lugar onde senti
Sinto que fico por aqui, não é adeus pois sinto que devo continuar a sentir
Sinto que já tirei o cinto e se eu bater? Vou sentir?

⁠No vazio, no próprio esquecimento, não é a vida a última chama que se apaga, é sim, a dor, fiel amiga a manter-se de mãos dadas contigo até o nada.