Pedro Bandeira - Identidade

Cerca de 10937 frases e pensamentos: Pedro Bandeira - Identidade

⁠Balança a palmeira diante
do vento da esperança
na Ilha do Chico Pedro:
decidi amar sem medo.

Na Baía da Babitonga fica
e assim me deixo levar
como embarcação que
está próxima de chegar.

Conhecer bem por onde ir
e sei que sabe me encontrar
onde estou em pleno mar.

Não preciso muito fazer
para a nossa hora acontecer,
e com os olhos fechados viver.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pedro acreditava que perdoar sete vezes seria um grande ato de generosidade, superando a tradição judaica de três. No entanto, Jesus nos ensina a perdoar como Deus nos perdoa: sem limites. O sacrifício de Cristo na cruz é a medida do perdão que devemos oferecer.

Inserida por AngelaCaldas

Passear por Petrópolis, terra de Pedro é um verdadeiro mergulho no tempo do Brasil imperial. Polis em grego significa cidade. A cidade possui uma arquitetura totalmente preservada através, dos seus casarões, museus e palacios. Há pouco tempo ganhou um evento que esta expandindo cada ano que passa, o Natal Luz.
Andar pelas ruas da cidade é um verdadeiro convite a uma aula de história a céu aberto.

Inserida por carla_amorim

Pedro era sim uma persona ímpar. Não havia feito nada de grandioso, nem realizado grandes momentos. Seu principal diferencial era se sentir genuinamente feliz pelos feitos de quem amava. Pedro gritou como nunca na formatura de sua amiga, Helena. Quando soube que Bruno tinha conseguido o "sim" de uma garota, Pedro o abraçou. Quando Gustavo, seu primo, finalmente chegou no altar, Pedro chorou. Ele percebeu que a alegria poderia vir, não só das coisas que fazia, mas das conquistas de quem amava. Como alguém assim não mereceria o mundo?

Inserida por MatheusHoracio

Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti; que me hás de respeitar, que para algum desses aventureiros"

Inserida por Rose72Br

Se quer sucesso. Saia da zona de conforto e depois volte para ela. SANTOS, João Pedro

Inserida por JoaoPedroPaulaSantos

Vai passar...

Não duvide, não se desespere!
Aprenda a confiar em Deus. Pedro duvidou diante da tempestade, mas uma mão o segurou, o acalmou e tudo se transformou em bonança. Esta mesma mão te segura e te diz: não temas meu filho(a)! Eu sou o Teu Deus, Eu ouvi a tua oração, e coisas maravilhosas vão acontecer na sua vida.

Inserida por paulocirilo

A praça São Pedro vazia
Fria
Num silencio profundo
Gemia as dores do mundo

Os cantos pareciam rogar
Oriundos do homem que chora
Que sofre
Mas ali estava Francisco
Prostrado
Aos pés do crucificado
Rezando por mim
Por ti
Devolvendo para a humanidade
A esperança no Ressuscitado
É Páscoa, é Libertação
Somos todos irmãos!

Inserida por celinamissura

Deus nos entrega presentes variados para que com estes possamos servir uns aos outros. Ver 1 Pedro 4.10.

Inserida por josegracianodias

⁠Pedro andou com Jesus por 3 anos. Caminhou com o próprio Cristo e NÃO teve seu coração completamente convertido. Jesus não o converteu por força ou violência, mas O constrangeu em amor e perdão, quando este O negou.
Então, porque será que nós tentamos sufocar as pessoas que estão ao nosso redor, tentando obrigá-las a viver de acordo com a caminhada Cristã?
Quem convence do Pecado, da Justiça e do Juízo é o Espirito Santo, nossa função é apenas ser o testemunho dEle.
- Vida Erin Zurich

Inserida por agenciadk

⁠Pedro quando se distância de Cristo, retorna as práticas antigas e leva com muitos e para muitos o Cristo está no templo, o fechar dos templos Abriram novas portas que outrora se encontravam fechadas e com tudo isso a descoberta: o que era adoração nunca passou de religião, o que parecia um adorador era só mais um religioso, que o deixou de ser pois perdeu o seu lugar de culto.

Inserida por pastorSebastaochagas

⁠Ciclopes modernos.
Pedro é policial numa das regiões mais violentas do mundo – a América Latina. Juntamente com o Caribe corresponde a apenas 8% (oito por cento) da população mundial, mas é a fatia planetária onde ocorre um terço dos mais de 437 mil homicídios registrados anualmente.
De origem proletária, perseguiu seu sonho de se tornar um agente da lei.
Ele vive da segurança em meio à insegurança; sabe que a probabilidade de ser morto em um assalto chega a ser 6.000% (seis mil por cento) superior à de um cidadão comum. Também sabe que o número de roubos no continente onde vive é absurdamente alto.
Quando entrou para a polícia lhe prepararam para a guerra. Os testes físicos eram rigorosíssimos. Teve que fazer curso de sobrevivência na selva ficando quatro dias sem se alimentar e tomando água da chuva. Os sentimentos mais primitivos da evolução humana afloraram do seu interior naqueles dias.
Nos tempos de preparação da academia foi submetido a todo tipo de humilhação. Eram trotes, pancadas, xingamentos, castigos e até sessões de tortura.
Foi doutrinado na certeza de que aquele que conseguisse passar por tudo isso estaria pronto para cumprir sua difícil missão e suportar os desafios da carreira. Algumas pessoas também lhe disseram que tudo aquilo iria lhe causar traumas violentos e fazer com que ele descontasse no cidadão parte do que sofreu no seu treinamento.
Pedro odeia o discurso de alguns sociólogos que dizem que o Estado treina uma polícia para a guerra e a coloca para trabalhar em atendimento ao cidadão. Na sua concepção, a lida diária correndo riscos da profissão e enfrentando criminosos com fuzis e metralhadoras demonstram um estado de guerra urbana.
No mês passado ele trocou tiros e matou o assaltante de um supermercado. Há aproximadamente seis meses ele auxiliou no parto de uma moradora de rua cuja criança nasceu dentro da viatura enquanto era levada para a maternidade pública. Pedro não é Deus, mas já trouxe uma pessoa à vida e levou outra à morte.
No bairro onde trabalha o índice de homicídios é muito alto. Em quase todos os seus plantões sempre atende a pelo menos um homicídio. São tantos os atendimentos que ele já não sente mais a compaixão pelo defunto – virou rotina, é algo muito normal. Costuma dizer que o ruim desse trabalho é no dia que tem que enfrentar algum homicídio cuja vítima é criança; isso lhe estraga o dia, embora tenha medo de que a rotina também lhe transforme em um ser indiferente a um cadáver infantil.
Leu em um livro de autoajuda que o ser humano para ser considerado normal precisa despertar e ter o controle de todos os sentimentos (amor, ódio, paixão, compaixão, raiva, alegria, inveja, orgulho, piedade ...). Alguns desses ele já não tem, outros não consegue conter e o pior é que alguns se manifestam em ocasiões erradas. Sua engrenagem cerebral de sentimentos parece estar um pouco desajustada ultimamente.
O meio em que vive não é nada favorável. Lida com pessoas alcoolizadas, entorpecidas, psicóticas, criminosas, vítimas chorando, gente gritando, famílias brigando, gente lhe xingando etc. A jornada de doze e às vezes de vinte e quatro horas corridas também lhe confunde o relógio biológico. Quando trabalha à noite sente sono, quando termina o turno e vai para casa descansar tem dificuldade em dormir (fica pensando no próximo plantão).
A vida conjugal também não anda nada bem, mas isso é visto com normalidade, afinal, dos colegas de profissão ele é o único que ainda está suportando o primeiro casamento.
Alguns sinais de estresse já apareceram como a hipertensão e a diabetes; “nada preocupante” reponde ele, “é coisa do dia da dia e da alimentação de rua”. Nos turnos de trabalho se alimenta em lanchonetes ou restaurantes que dão descontos para policiais.
Nas madrugadas sombrias, Pedro e os demais ocupantes da viatura são a única presença e a representação física do Estado. Não tem julgador, legislador, fiscalizador nem consultor – os problemas surgem e o Estado age pelas mãos de Pedro e seus colegas de trabalho.
O salário não é grande coisa, mas ajuda a manter um padrão de vida diferenciado no bairro pobre onde mora. Ele se orgulha de ser tentado à corrupção todos os dias e nunca ter cedido a ela.
Nos telejornais e nos sites de notícias aparecem analistas econômicos dizendo que Pedro e os demais servidores são os responsáveis pelo desastre das contas públicas. Pessoas como ele são consideradas privilegiadas e que se aposentam cedo demais. Nos intervalos de cada programa surge o patrocinador: sempre um banco, uma financeira ou um operador de fundo de pensão que lucram fortunas emprestando dinheiro ao governo com juros estratosféricos.
Ontem à tarde o parceiro de trabalho de Pedro foi convocado para fazer a segurança do parlamento onde estavam sendo votadas as novas leis que regridiriam o regime previdenciário dos funcionários públicos. Havia um grande protesto nos acessos à casa de leis. No tumulto eles empurraram o amigo de Pedro que sacou a arma e atirou a esmo atingindo fatalmente um professor que lutava por seus direitos.
Hoje o noticiário só fala desse assunto. Curiosamente, algoz e vítima estavam socialmente no mesmo lado – ambos seriam prejudicados com as alterações legais.
Provavelmente o policial continuará preso por mais algum tempo e será expulso do serviço público. Suas perspectivas futuras não são nada boas.
Pedro foi visitar o amigo e passou a refletir sobre os acontecimentos: está em dúvida sobre qual lado é o certo e qual é o errado.
Na expectativa de que Deus lhe desse uma palavra nesse momento, abriu a Bíblia aleatoriamente e leu um versículo em 2ª Timóteo 4:7-8:
“ Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia ...”
Está confuso sobre qual seria o “bom combate”; como diferenciar as batalhas que devem ser enfrentadas e as que não compensa combater ?
Pedro vivencia a saga de “Dom Quixote de La Mancha” imortalizado por Miguel de Cervantes. Ficou mentalmente transtornado pelo descompasso entre seu idealismo e sua realidade de vida.
“...Enfrentar o inimigo invencível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:
Essa é a minha busca.” (Dom Quixote)

Inserida por Peralta71

⁠1ª Pedro 1.19-20: Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós. Tudo é pela graça do inicio ao fim. Ef 1.4; Ap 1.8; Ap 13.8.

Inserida por VerbosdoVerbo

1)
João tomou R$ 25,00 reais emprestado de Pedro e R$ 25,00 reais emprestado de Paulo.
Ficou com R$ 50,00 reais, usando para pagar uma dívida de R$ 45,00 reais ao Sérgio.
Assim lhe restando R$ 5,00 reais que amenizou a dívida com Pedro e Paulo pagando R$ 1,00 real a cada um.
Restou com João R$ 3,00 reais e duas dívidas, ambas no valor de R$ 24,00 reais que somam R$ 48,00 reais.
R$ 48,00 reais + os R$ 3,00 reais que restou com João, somam R$ 51,00 reais.
Por que resulta em R$ 51,00 reais?
A conta deveria bater os R$ 50,00 reais exatos que ele pegou emprestado com os amigos, Pedro e Paulo!

Inserida por MaViTri

Antes de Pedro liderar os apóstolos, ele foi o discípulo que falou algumas besteiras, perdeu a fé e afundou no mar, negou a Jesus 3 vezes e foi impulsivo na maioria das vezes. São os falhos que Deus forja para serem grandes líderes.

Inserida por douglaslevita

“Realmente São Pedro é Bipolar! E eu quero um ar condicionado”.
Cassia Guimarães

Inserida por cassia_guimaraes

Apenas uma frase muda uma história. Maria do Carmo Boaventura, minha avó, era filha de Pedro Camilo de Castro e Albina Gonçalves Boaventura, fruto de uma relação frustrante. José de Castro, tio de minha avó, deixou meu bisavô fazer uma bela casa nas terras dele. Com o voto de confiança que Pedro Camilo tinha pelo irmão, não desconfiava da inveja que o mesmo poderia ter. Ao conversar com o irmão José de Castro, houve informação falsa e enganosa e, logo após a conversa, brotou muita desconfiança de traição da parte de minha bisavó. Depois de uma fofoca sem provas concretas, o casal teve um destino difícil, traumatizante, principalmente para minha avó, que era um bebê e precisava dos pais juntos para ter uma história mais próxima da felicidade.
Maria do Carmo Boaventura nasceu em Capelinha do Chumbo. A parteira era vizinha da família. O método do parto era bem rude; não havia hospitais próximos, e tudo se resolvia com as parteiras amigas. Albina ficou morando lá na nova casa 1 ano e 6 meses; a partir daí, suas vidas tiveram um rumo muito triste.
Pedro Camilo de Castro separou-se de Albina Gonçalves Boaventura. Minha querida bisavó implorou para que isso não acontecesse. Houve gritos e desespero, mas não foi possível controlar a situação. A fofoca diabólica do irmão foi o início da mudança da história de um anjinho. O marido disse que se separariam, mas havia uma condição: sua filha iria junto. Afirmou, também, que a traição é inadmissível. Ela exclamava bem alto que ele tinha de acreditar nela, que o amava e só tinha olhos para ele, que era incapaz de traí-lo e só ficava em casa lavando roupas e cuidando da filha. Por fim, disse que até poderia morrer. Minha avó beijava sua mãe, chorava muito. A pouca vizinhança ouvia a discussão com pena da situação. Vovó grudava na minha bisavó, mas, mesmo assim, meu bisavô, um homem rude, seguiu em frente. Tomou minha avó pelos braços, entrou na casa, depois foi embora, tomando rumo ignorado. Entregou a chave da casa para o irmão, pegou minha avó e desapareceram daquele lugar. Sem saber o que fazer, os dois perambulavam no sol escaldante. Passaram perto de um casarão, entraram num portão. Havia um corredor de árvores, uma passagem muito fresca, com ventinho agradável. Avistou Palminda sentada no alpendre. Aproximaram-se, minha avó enrolada num pano branco. Ele pediu água e deu a minha avó um pouquinho do líquido. Palminda encantou-se com o bebê, e meu bisavô perguntou se poderiam ficar, tentando resolver a situação em que se encontravam. Palminda aceitou. Quando meu bisavô Pedro Camilo voltou para buscar a filha, esta já estava chamando Palminda de mãe. Admirado com os bons tratos, resolveu doar a filha para o casal de idosos Joaquim Sebastião Borges e Palminda da Fonseca. Joaquim é avô de José Leandro Borges. Maria do Carmo familiarizou-se muito rápido com a nova família, pois lá estavam a Dona Ana, sua irmã de criação, e meu avô morando no mesmo teto. Vovô e vovó, encantados, começaram a namorar e casaram-se bem jovens, ela com 14 anos, ele com 18 anos. Meus trisavós apoiaram o romance. Namoraram por 3 anos e ficaram noivos. O trisavô prometeu uma festa de arromba. Cumprindo o prometido, matou 1 boi, 1 porco, 8 galinhas, fez galinhada, tutu, pelotas, sucos de limão e laranja, pinga alambicada, contratou um sanfoneiro animado que tocava sanfona e cantava música raiz. Houve muito arrasta-pé. Foram convidadas muitas pessoas amigas da família e parentes. Na hora da festa, os padrinhos de casamento venderam a gravata e arrecadaram uma grana boa. Para ficar mais completa a colaboração, o trisavô deu uma fazenda para os jovens casados começarem a vida, na localidade de Peroba, município de Lagoa Formosa. Logo depois de um ano de casados, tiveram a primeira filha, que recebeu o nome de Maria Borges. Alguns anos depois, nasceram Eva Borges, Pedro Leandro de Castro e, por fim, Madalena Borges. Com o passar do tempo, morreram prematuramente seis filhos.
O ofício de costureira de minha avó ajudou seu esposo, José Leandro Borges, a criar a família. Nas décadas de 60, 70 e 80, ela decidiu trabalhar na área de costura. Havia muito trabalho em Patos de Minas, pois eram poucas as costureiras. Os clientes eram muito fiéis. Uns vinham de Lagoa Formosa para a feitura de ternos, vestidos, calças de brim, boinas, etc. Depois de 30 anos de trabalho, uma catarata afetou minha avó, e tiveram de reduzir os serviços. Madalena teve uma infância harmoniosa com os irmãos mais velhos. A diferença de idade da irmã mais velha, Maria Borges, é de 20 anos. Toda vez que os irmãos iam à casa de meus avós, encontravam as mulheres costurando e gostavam muito disso. Sebastião saía e comprava pães, balinhas e picolés para os sobrinhos; era uma festança. Pegava-se água da cisterna para fazer café. O bom de prosa Juca Sertório chamava todos os filhos para se sentarem à mesa que ficava na varanda no fundo da casa, em frente ao pomar de frutas, o galinheiro e o viveiro de mudas. Ali saíam assuntos maravilhosos do tempo da vida em Lagoa Formosa, do empreendimento do viveiro de mudas, da venda de muitos caminhões de café e eucalipto. Naquele dia, depois de vovó preparar o café, colocava na mesa pães de queijo, biscoitos, roscas caseiras. No momento da prosa, sugeriu-se que José Carrilho e o primo Itamar de Castro tomassem conta de uma mercearia que meu avô montaria para os dois netos. Antes do fim da proposta, os dois netos pulavam de alegria. José Carrilho, que tinha a doutrina cristã e pensava em ser frade, gritou: “O nome da mercearia será ‘São Pedro’, do qual vovó é devota”. Todos apoiaram a sugestão. Minha avó olhou para as netas Eni e Maria Luzia, que tinham desejo de morar com os avós. Elas receberam esse convite e o aceitaram. Para mostrar gratidão, todos os dias as netas lavavam a casa, arrumavam as camas dos avós, tratavam das galinhas. E não ficou só nisso. Outros dois netos, Netinho e Ernane, foram convidados a garimpar nos rios Abaeté e Paranaíba. Arnaldo contraiu reumatismo juvenil e ficou com sequelas nas articulações, por isso não podia participar dos convites junto com os irmãos; estava internado fazendo tratamento e todos orando por ele.
Minha mãe, Madalena, gosta de frisar com orgulho que nasceu em Lagoa Formosa, sua terra querida, cheia de natureza e pessoas simpáticas, hospitaleira, onde morou por onze anos e teve vários amigos, que faziam parte de seu cotidiano. A casa era feita de adobe grande e cheia de gente da família. Madalena, as amigas vizinhas e os primos iam para o quintal comer frutas, brincar de casinha, pique, esconder, amarelinha, elástico e criar bonecas de espiga de milho para brincar, aproveitando para aprender a fazer trancinhas nas espigas de milho.
E no quintal de 3 mil metros quadrados, no centro da cidade, com pomar de frutas, horta e muitos pássaros, minha avó fazia biscoitos em um forno feito de barro, pães de queijo, biscoitos de espremer, cultura esta que, com o tempo, foi ficando mais escassa e sendo substituída por moradias verticais, concretos e por tecnologia.
Em 1959, período em que o País vivia sob pressão da ditadura militar, Madalena estudou nas Escolas Normal e Professor Sílvio de Marcos; esta pertencia à Penha e hoje é o Colégio Tiradentes. Nas escolas havia regras; as alunas eram obrigadas a ir à escola de uniformes padronizados; tinham que usar boinas, meias brancas, sapatinhos e saia pretos, camisas brancas, gola marinheiro muito bem passada. A sala muito cheirosa, as meninas iam bem perfumadas. Durante a juventude, curtiu muito com os amigos. Gostava de frequentar a Recreativa e o Social, ir aos cinemas Garza e Riviera. Os jovens trajavam terno e gravatas, e as meninas, vestidos sociais, enfeitados de pérolas, os quais eram confeccionados por Madalena e pela mãe dela. Naquela época não se viam mulheres andando de calça feminina, comprida: era chamada de eslaque. Com 22 anos, Madalena conheceu o Lázaro, na Recreativa. Os bailes eram bem clássicos, com o som de umas bandas de Brasília, os Asteroides, banda patense que tocava Beatles, Elvis, Mutantes, Geraldo Vandré e outras músicas contemporâneas. Época do vaivém, em que os homens faziam um corredor no passeio, e as mulheres passavam de braços dados umas com as outras. O vaivém ia da General Osório à Olegário Maciel. Os postes de iluminação localizavam-se no meio das ruas. Os veículos tinham de desviar-se dos postes, pedestres e ciclistas. As motos mais sofisticadas eram as lambretas.
Lázaro andava de garupa com o amigo Dão, ambos de terno e gravata, curtindo a noite na pacata Patos de Minas.

O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar
Fábio Alves Borges

Inserida por FabioAlvesBorges

Qual é a forma do coração? (Um texto para Pedro Bial, rsrrsrs!!!)

Pode-se dizer que aquela bomba potente fisiologicamente falando tem formato de cone, já simbolicamente podemos associar sua figura a um pêssego, a partes da anatomia humana, as metades da laranja, asas de xícaras, abas de orelhas, parafuso de pendurar samambaias e ao escambau... Mas, e nas expressões, nos sentimentos, no descompasso, palpitação, aceleração, no que faz a “bomba” pulsar?
Coração faz parte da interrogação (?) quando traz consigo a dúvida nas verdades falsamente absolutas.
Coração tem forma, cor, cheiro e sabor.
Para os pais, coração é filho;
Para os avós, coração é neto.
Coração é passarinho, águia, gato, cachorro, leão, cachoeira, macaco, rio e mar.
Coração é lua, estrela, canção, chuva e por do sol.
Coração é bicho de estimação!
Tem cheiro de café passado na hora e de pão fresquinho saindo do forno a lenha!
Coração é uma música que te faz chorar, uma piada que te faz sorrir.
Coração é o amigo que fez seu trabalho de escola; o professor que ascendeu a sua luz quando você era apenas “a-luno”.
Coração já foi alado, pensaram que era de papel e que batia forte quando te via...
Coração é sábio mudo que tudo sente, cego, enxerga a alma, mas não vê um palmo a frente do seu nariz.
Para muitos, coração é comida na mesa, salário no final do mês, filho na escola, cama para dormir, teto para voltar...
Para outros, coração é mundo, coração é gente!
Coração é Bom dia! Como vai? Senti sua falta!
Coração é almoço em família, festas de final de ano, batizado do bebê, casamento da prima...
Coração é o louco das cartas de Tarot!
O responsável pelo destino de Romeu e Julieta;
O santo Graal dos templários.
Já ouvi relatos a respeito de corações de manteiga! Esses não resistem a uma comédia romântica na “sessão da tarde”!
Há notícias de corações petrificados, muitas vezes fossilizados nas impurezas da humanidade, tornam-se brutos, mas não diamantes, adubo, mas não sementes...
O coração é matéria líquida, mutante, mutável, adaptável, instável... Nitrogênio pronto para explodir nas faíscas de um olhar que o ascenda.
Coração é impulso, movimento, vontade de sair da cama pela manhã ou de voltar correndo para ela!
Coração é dom, vocação, é a Nona Sinfonia de Beethoven, Nobel da Paz, pintura de Picasso, filme de Almodóvar, primeiro lugar na feira de Ciências!
Coração é tudo e nada ao mesmo tempo, no mesmo espaço!
É o “se” das escolhas, o limite entre o sim e o não, a sentença do fim e a esperança do recomeço.
E cada um, ao olhar-se para dentro sente, sabe, vê como é o seu coração. Se eu sei como é o meu?
Humildemente respondo que sim, é claro que sei! Mas confesso, demorei para entendê-lo e talvez, apenas talvez, volte a descompreendê-lo! O meu coração é lápis, grafite circula em suas veias, palavras o movem e escrever é o seu modo de pulsar...
E você, como é o seu coração?

Inserida por FabianaFloss

"A Palavra tem tanto poder que Jesus sabia do amor de Pedro por Ele, mais só deixou Pedro apascentar a igreija depois de confessar seu amor por Cristo, na mesma proporção que antes havia negado."

—By Coelhinha

Inserida por ByCoelhinha

CONSCIÊNCIA E CULPA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Se você rompeu relação com Marina, Pedro, Deoclécio, talvez Amanda, mas ainda é amigo de Marta, Joaquim, João, Jéssica, Margarida, Germano, Isaura, José e os outros, fique tranquilo; de consciência em paz. O problema está com eles. Não com você.
No entanto, se além de Mariana, Pedro, Deoclécio e Amanda, você também rompeu relação com Marta, Joaquim, João, Jéssica, Margarida, Germano, Isaura, José e os outros, ou pelo menos com quase todos, com certeza o problema está com você. O problema é você.
Pense bem se já não é hora de uma profunda reflexão, com vistas a uma mudança de postura... ou de caráter.

Inserida por demetriosena

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