Pedra nos Rins
Tem coração que crê
que virou de pedra
e está trancado com chave,
Na verdade sempre foi seda
e está levemente fechado
é com lacre de cera,
para quando encontrar
outo que o derreta.
Quem sabe conseguir
contatos imediatos,
Ver o Sol nascer com você
na Pedra do Segredo,
Sob a proteção do teu
divino amor não tenho medo.
04/11
Até o coração de pedra
mesmo sem saber é poeta,
E não é esse o seu caso
que escreve é poesia
plena além de cada passo.
Quem na vida não teve aquela fase de bater palmas para maluco dançar que atire a primeira pedra, calma gente, pelo amor de deus, pedras em mim não, só sou um pensador....
Hoje tenho a plena consciência
de que, em todos os meus tropeços
fui eu quem colocou cada pedra
no caminho.
Fé
Eu não vi a luz.
Mas caminhei.
Eu não ouvi a voz.
Mas respondi.
A pedra não se moveu.
Mas eu acreditei no caminho.
Cada passo era silêncio,
cada silêncio, um grito contido.
O céu não abriu.
Mas o dia nasceu.
E o frio ficou.
Mas eu fui calor por dentro.
Eu caí.
Eu sangrei.
Eu calei.
E mesmo assim, eu disse: amém.
Porque fé não é ver.
Fé é arder sem fogo.
É andar sem chão.
É segurar uma mão que não se vê —
mas se sente.
E se a noite vier, virá.
E se o medo soprar, soprará.
Mas o que pulsa dentro, não se apaga.
Porque no mais profundo da ausência, mora a presença que não falha.
E mesmo sem sinal,
mesmo sem prova,
eu sigo firme na fé.
Pensei em você por toda a cidade. A cada passo que dei, pisando em terra, pedra, grama ou asfalto, se deixei alguma pegada impressa ou apenas solado, não me importa. Mesmo que meus passos, por tantas vezes, me distanciem de você, sinto, todo o tempo, sua presença por perto.
Ainda ontem, menino, eu era porreta. Arremessava pedra no infinito, certo de que acertaria o impossível. Me encantava por qualquer menina que cruzasse meu olhar.Tocava campainha e voava, sem jamais olhar para trás.Rasgava o dedão ao chutar bola descalço,chorava o desprezo do dia,perdia o sono por causa do “não” da menina que eu gostava.Hoje, me cobro por não ser e por não poder mais ser “aquele menino” que outro fui!
"Meus olhos de pedra sangram
Flanela mergulhada em fantasmas
Meu sossego inquieto, desatino
Mesmo que for bom, transformo em nada"
(estrofe do poema: Medusa)
Pés despidos na pedra fria, olhos que sabem de dor. Mas há no rosto cansado a chama viva do amor. Quem carrega o que é amado não sente o peso que levou.
Sou pedra bruta e busco o vento para erodir.
Com suavidade e paciência
Minhas arestas esculpir.
Para toda eternidade, assim
seus feitos em mim perpetuar.
Teu caminho até mim foi traçado com sangue na terra. Cada pedra feriu Teus pés, não porque eu merecesse, mas porque Tu escolheste me amar.
De pedra em pedra a gente vai se melhorando, com muito esforço e coragem. Cada erro ensina, cada queda fortalece. De passo em passo a gente chega lá, o segredo é não parar. Quem insiste, vence. Quem acredita, alcança. Tudo cresce com tempo e cuidado — inclusive você. A força vem dos dias difíceis, não desista agora. Tijolo por tijolo, a gente constrói um futuro melhor. Não precisa ser rápido, só precisa continuar. Mesmo cansado, vá, porque o cansaço passa e o resultado fica. Tudo que é bonito leva tempo pra florescer — tenha paciência e fé. O caminho é longo, mas cada passo é uma vitória.
A Lapidação das Almas
Cada ser humano é uma pedra bruta.
Uns nascem como diamantes escondidos no carvão, outros como esmeraldas com rachaduras que contam histórias. Nenhum nasce pronto. Nenhum nasce polido.
A vida é o lapidador.
E cada golpe, cada perda, cada recomeço é uma passada do disco que remove as arestas.
Dói, sim. Mas é na dor que o brilho nasce.
É no atrito que a alma aprende a refletir luz.
Tem gente que brilha rápido. Tem gente que demora um pouco mais.
Mas brilho verdadeiro não é só reflexo — é resistência.
A pedra que suporta o processo sem se quebrar é a que mais vale.
Agora, tem algo que o mundo ainda precisa entender:
No mercado das pedras, o valor muda conforme a cor.
Na vida também.
Quantas vezes nossa cor, nosso jeito, nossa origem fazem o mundo tentar colocar preço onde devia haver respeito?
Mas a verdade é que cor nenhuma diminui brilho algum.
O brilho é interno. É alma. É essência.
E nenhuma mão humana pode apagar o reflexo de quem foi lapidado por dentro.
Somos pedras raras, moldadas pelo tempo, polidas pela dor e destinadas a refletir a luz que um dia tentaram apagar.
Uns tentarão nos comparar, mas o lapidador sabe:
não existe brilho igual — existe brilho verdadeiro.
E talvez ser lapidado doa, mas permanecer bruto custa o brilho que o mundo precisava ver.
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—Purificação
Lapidação Humana
Nem toda pedra que brilha nasceu pronta.
Algumas precisaram suportar golpes, perdas e recomeços até refletirem luz.
A dor não apaga o brilho — ela revela.
Ser lapidado dói, mas permanecer bruto custa o brilho que o mundo precisava ver.
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— Purificação
Deus não habita em templos ou igrejas de pedra feito por mãos humanas como se necessitasse de adoração e do dinheiro de quem paga o dízimo e faz as suas ofertas aos sacerdotes(líderes) ali naquele sistema.
Há costumes humanos arcaicos como a Idade da Pedra Lascada: só muda se experimentarem a Idade da Pedra Polida.
PERGUNTAS.
" Toda pergunta que te toque é como a água que acaricia a pedra suave na superfície, contínua na paciência, até que um dia no silêncio que amadurece ela finalmente te abra uma passagem. ”
Tronco de Solidariedade
Da pedra bruta ao bloco bem talhado,
Erguemos templos de amor, de lei e de verdade.
Mas no mais puro rito, no ato alado,
Nasce a essência: o Tronco da Solidariedade.
Não é só o metal, o que se deposita,
É um gesto mudo, de alma rara
Na mão que acredita,
Uma estendida e a outra ampara.
O tronco que gira, na penumbra branda,
Não busca aplausos, nem vaidade vã,
Mas o sustento a quem mais demanda,
O alívio a quem geme, ao cair da manhã.
É a viúva em luto,
O órfão sem norte,
O irmão que tropeça,
O fardo que oprime
Neste ato que se espressa
É a chance de vida, de sorte, em sorte,
O preceito que a cada um exprime.
Que a mão que recebe, ao abrir o obstáculo,
Não veja só o ouro, a moeda que cai,
No ato que faz sem báculo,
Do amor que une, que nunca retrai.
Procureme embaixo de uma pedra e não me encontrarás...
Procureme embaixo de uma madeira e lá não estarei...
Mas mantenhame em seu coração e lá repousarei.
