Partidas
Quero voltar, para onde nunca coloquei os pés, mas sempre estive.
Não desejei partidas, mas o caminho de ida.
Um dia volto. Ou nunca mais.
E quem vai se importar?
Mundo estranho... Mundo nó.
Muda germina e termina só.
E quem fingiu amar, o amor perdeu.
Nem um lágrima ou copioso choro trará de volta
O sentimento rejeitado, antes generosamente ofertado.
Ainda que negando, a barganha do seu objeto
O destino foi escrito. O fato, consumado.
Todos os dias eu pego as pedras e enfeito o caminho da vida. Sou feita de partidas para recomeçar. Um dia quem sabe eu fico onde meu coração mandar.
A cada uma das lágrimas vertidas
Das chegadas e das partidas
Traduzidas na ofertada flor
Das necessidades de um amor...
Deixo um pedaço de mim...
Não vivo de partidas ,vivo de chegadas
se foi, é porque não não queria estar!
Amo pessoas inteiras e verdadeiras.
Amor e paixão
Dissera-me um ancião da vida
que no amor, de todas as idas,
de todas as partidas
e todas as feridas
um dia ele volta e fica
se identifica e intensifica
Óra ancião da vida
O amor não tem ferida
Jamais haverá partida
O amor se identifica, intensifica e fica
Ainda que se pareça no sabor
Jamais confundas a velha paixão, com o verdadeiro amor
Peregrino...
Não me entendo bem com partidas
Não me dou com despedidas
Lenços brancos ao vento e à brisa
Mãos de crianças acenando em colos
Às vezes, só com chegadas
Por isso me invento e me reinvento
Sempre e sempre... só pra voltar
Porque se reinventar faz bem à alma
Invento sonhos, contos, canções
Luas azuis, anjos prateados
Palavras que só eu entendo
E só entendo na hora que as invento
Desenho povos cheios de pudor
Outros sem e sem temor também
Afogo o mar e queimo o fogo
Armo alçapões pra pegar estrelas
Mas, o que mais me atrai
É ser capaz de carinhos e paz... isso me atrai
Peço a um e a outro um verso que versa inocente
Reinvento em mim um recomeço e sigo em frente
A vida é assim mesmo, um constante recomeço tecido por ciclos de chegadas e de partidas, de ganhos e de perdas. O início de um ciclo sobrepõe-se, necessariamente, ao encerramento de um outro. Choramos não só para aliviar a alma e o coração, mas também para nos curarmos. O que sobra depois disso, de cada vez que sucede, é o formato de nós mesmos e a essência com a qual moldamos o que nos rodeia. Gritamos para serenarmos. Silenciamos para falarmos. Cortamos para florescermos. Morremos para renascermos E, muitas vezes, ainda que cambaleantes e consumidos, agarramos com ambas as mãos a esperança que nos enche por dentro e vestimos-nos com uma coragem assombrosamente estonteante na busca de outros horizontes, de novos motivos e de renovados pensamentos.
Recomeços, reinícios, mudanças e novas partidas, se tornam momentos únicos momentos de oportunidades de nova vida, de olhar lá para o futuro, de batalhar a esperança para que tudo seja do jeito do nosso melhor sonho. Põe Deus à frente, põe otimismo na mente e vamos em frente. O melhor de todos os dias vai chegar quando você aprender que é você que faz a diferença entre ter ou não ter, entre ser ou não ser, entre rir ou chorar. Há possibilidades incríveis a tua espera. Mas nada é tão simples igual a gente lê nas revistas, igual a gente escuta por aí, igual a gente ouve falar. E não há nada errado em não saber o que fazer. Em ficar perdido por alguns dias, esperando cansar de sofrer. Deixe a tempestade passar, deixa a poeira baixar, varra a sujeira que fica para bem longe e deixe seu caminho limpo para o os seus próximos passos. Você é o responsável por sair do lugar de onde não quer ficar. Lance os desafios, encare-os com seriedade, trabalhe para que aconteça e não se esqueça: Deus cuida com amor de todos os sonhos que temos, desde que coloquemos Ele no comando de tudo. O que tiver que ser será! Vá e vença. O que tiver que vir, virá. Vá e bênçãos!
“Reflexos, reflexos…
Chegadas e partidas
Não quero pensar que seja o tempo, Gostaria de pensar nas reinvenções dos despropósitos .
Nas despretensões do ser
Do fazer chover! Às vezes gostaria de não ser impensáveis momentos de fantasias chorosas como poças, poças, histórias nossas… .
Um voo invertido para a imaginação, Onde sonhos possam ser o reinvento,
A imprevisão do existir!
As histórias imprevistas do tempo! .
Os ciclos intrusos de novos lugares, Invenções nossas… Desapegos e viagens,
Nas sombras de guarda-chuvas, A transparente lembrança profusa .
Versos, versos, Inversos… Pretextos, Discursos imagéticos, De previsões imprevisíveis do tempo…”
Parte de mim é humanas, parte de mim é exatas, parte de mim é química.Entre parte, partidas e ações, vou encontrando o equilíbrio em minhas matérias.
Ouvia-se a água a tocar nas pedras,
Conchas partidas,
Flutuavam de lá
E para cá.
A terra à volta,
Era verde.
Árvores abraçavam-se,
Flores enraizavam-se nela
Sentias na pele,
O vento a beijar-te,
Lentamente.
Páras,
Sentes a natureza
E por fim,
Encontraste
Na vida ou na rodoviária o que não falta são chegadas e partidas, recomeços e alternativas, idas e vindas.
Pouco importa seu ponto de partida ou parada final, a vida e a rodoviária, nos traz a um momento sempre igual.
Estar vivo indo ou vindo é sempre precedido de um Oi ou um Tchau!
CHEGADAS E PARTIDAS
Não importa se você vai ou vem,
O que realmente importa são os braços estendidos em cada chegada e igualmente solidários nas despedidas.
Não importa se você só vai porque o aconchego de quem te recebe supre a ausência do que ficou...
E se você só volta, existem braços que um dia incentivaram a ida de alguém.
Sempre há um momento extremo, sempre há alguém partindo e nem por isso sendo privado de abraços sinceros.
E que nossa vida seja sim um vai e vem de situações adversas, de braços estendidos, de carinhos doados, de beijos desinteressados.
Porque o que realmente importa e ir sem precisar separar-se dos braços que ficaram e saber que um abraço te espera logo alí, na chegada.
Chegadas e partidas; momentos decisivos de uma viagem chamada viver. Em cada encontro, milhões de doces expectativas. Em cada despedida apenas o ácido sabor de uma presença que suavemente se esvai.
