Paris

Cerca de 236 frases e pensamentos: Paris

Seja ferozmente verdadeiro na arte.

Ao ver os jornais dos últimos dias e acompanhando o Facebook agora, percebo como somos egoístas. Dor é dor, morte é morte, não existe a melhor ou pior, nem a mais importante e a irrelevante. A população sofre de uma patologia antagônica em relação aos sentimento humanos. Tudo é muito triste: a dor, a agonia, o desespero, o desamparo, a fome, a corrupção, a destruição, a desumanidade e a morte. Existem muitas coisas que são horríveis e a mídia não mostra, por isso meu coração não está em um único lugar, estou orando por todos
(Quem nasce com vontade de ajudar o próximo, se sente incapaz por não estar em todos os lugares ao mesmo tempo)

Inserida por SaraAzzo

Por que tudo tem de ser dividido?
Por que agora é só oito ou oitenta?
Por que ninguém se reinventa?
Agora só existe direita e esquerda.
Nesse país, é anjo ou demônio
Pesadelo ou sonho.
Só existe um partido bom
Só existe uma tragédia boa
Só existe um candidato bom
Só existe um motivo pra orar
Só existe um motivo pra ajudar.
Vai lá!
Divide esse país
Ele é grande demais...
"Ah!se eu pudesse
Me separava de nordeste!"
Quem sustenta esse país covarde?
A média da classe média?
A metade que gasta o bolsa família?
Quem tem mais direitos?
A metade homem ou a metade mulher?
O pai do filho ou o pai da filha?
Ele grita vitimismo. Ela sussurra machismo.
Ah! Senhor dito cujo.
Tu que é metade branco,
Não xinga a Taís Araújo.
Tu que é metade preto
não expõe teu pranto.
Fica quieto, metade preto.
Pra meia metade,
neste país não tem preconceito.
Por que tem cores pra uns
E para outros temos cores rivais?
Não somos todos iguais?
Por que quando estamos
Sem eira nem beira
Inventam logo umas bandeiras?
Qual fé te conduz?
A da cidade luz?
Qual você mais ama?
A cidade da lama?
Sabe por quê tudo nos divide?
Porque a gente divide tudo.

Inserida por rosivalevangelista

Há cinza dentro de mim...
Um espaço, um vazio não suprido, um tempo ainda não concebido!
Há um encontro não marcado, uma espera latente...
A tarde passou, mais um dia se foi, uma página a mais dos dias...
Renovo a saudade do não vivido...
A melancolia da alma.
O meu olhar lança-se para novos voos, enquanto meus pés permanecem no chão.
(Ou sob os telhados de Paris).

Inserida por marcelachatinha

A MESMA SORTE

Eu quero a mesma sorte dos casais que celebram
O amor em um jantar-cruzeiro com "Marina de Paris",
Descobrindo a cidade Luz enquanto saboreiam um refinado menu
Para aqueles que pelejam no Zimbábue em condições subumanas
E se espremem em minúsculas cabanas
Feitas de barro
Com seus filhos desnutridos e sedentos.
Ir até o continente africano nem precisa.
Quero essa mesma sorte rica para os brasileiros
Ensacados numa bolsa de codinome família.
Esmola que lhe estendem para lhes comprar o dedo
Qualquer um deles que vá apertar a tecla
Que garanta para os do poder o sustento, que sustento!
Tenham tento...
Uma preciosa caixa com milhares de aumento
Dois?
É apenas um nome simples, mas que guarda uma inimaginável
Montanha de dinheiro.
Que dá até pra comprar aviões.
E outros, vão extorquir esfoliar o povão e se refestelarem
Com a barriga cheia em Planaltos e planícies
Com suas esquisitices
De se autoproclamarem salvadores da Pátria Amada.
Então eu quero a sorte dos mandachuvas estendida
Para cá, para os que ficam do lado de fora do muro das mansões
Para os que vagam nas ruas
Moram em casebres
E sobrevivem de lixões
E se enjaulam em prisões.
Não vou aceitar menos, nem para tal
Proponham-me nada menor do que isto.
E tenho dito.

Inserida por elenimariana

Ser mãe é desapegar-se de tudo só para te esquentar, para te proteger, para te cuidar. É sofrer 9 meses e, num segundo , abrir o maior sorriso do Mundo só de ouvir teu primeiro choro. É sempre estar pronta para você , mesmo que se atrase para o marido. É dizer não que vira sim, é trabalhar de sol a sol, é sempre dar um jeito de te defender. Ser mãe é entender que a saudade não tem fim. É parecer artista de TV no café da manhã passando margarina no teu pão. Ser mãe é se engordurar toda para você comer teu bifinho quente. E passar frio por não achar teu cobertor que você emprestou para uma amiga. É ficar contente com uma mensagem que você escreveu para ela com letras engarranchadas que ela sempre achou o máximo. Você dizia para ela quase todo dia: Eu te amo mamãe. E hoje ela ainda espera que , pelo menos , você não se esqueça do seu dia. Ser mãe é sofrer em Paris , é conseguir se alegrar no deserto só porque você corre o Paris-Dakar!É meu amigo, minha amiga , lembrem-se sempre de dizer a ela quanto a amam, mesmo que para alguns , ela esteja longe! Nunca é tarde para dizer Eu te Amo!

Inserida por JorgeRodini

Nos meus cadernos de escola
Nesta carteira nas árvores
Nas areias e na neve
Escrevo teu nome

Em toda página lida
Em toda página branca
Pedra sangue papel cinza
Escrevo teu nome

Nas imagens redouradas
Na armadura dos guerreiros
E na coroa dos reis
Escrevo teu nome

Nas jungles e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
No céu da minha infância
Escrevo teu nome

Nas maravilhas das noites
No pão branco da alvorada
Nas estações enlaçadas
Escrevo teu nome

Nos meus farrapos de azul
No tanque sol que mofou
No lago lua vivendo
Escrevo teu nome

Nas campinas do horizonte
Nas asas dos passarinhos
E no moinho das sombras
Escrevo teu nome

Em cada sopro de aurora
Na água do mar nos navios
Na serrania demente
Escrevo teu nome

Até na espuma das nuvens
No suor das tempestades
Na chuva insípida e espessa
Escrevo teu nome

Nas formas resplandecentes
Nos sinos das sete cores
E na física verdade
Escrevo teu nome

Nas veredas acordadas
E nos caminhos abertos
Nas praças que regurgitam
Escrevo teu nome

Na lâmpada que se acende
Na lâmpada que se apaga
Em minhas casas reunidas
Escrevo teu nome

No fruto partido em dois
de meu espelho e meu quarto
Na cama concha vazia
Escrevo teu nome

Em meu cão guloso e meigo
Em suas orelhas fitas
Em sua pata canhestra
Escrevo teu nome

No trampolim desta porta
Nos objetos familiares
Na língua do fogo puro
Escrevo teu nome

Em toda carne possuída
Na fronte de meus amigos
Em cada mão que se estende
Escrevo teu nome

Na vidraça das surpresas
Nos lábios que estão atentos
Bem acima do silêncio
Escrevo teu nome

Em meus refúgios destruídos
Em meus faróis desabados
Nas paredes do meu tédio
Escrevo teu nome

Na ausência sem mais desejos
Na solidão despojada
E nas escadas da morte
Escrevo teu nome

Na saúde recobrada
No perigo dissipado
Na esperança sem memórias
Escrevo teu nome

E ao poder de uma palavra
Recomeço minha vida
Nasci pra te conhecer
E te chamar

Liberdade

Inserida por dudafap

Na escalada poética

Até o alto da Torre Eiffel,

Trago uma bagagem [leve].

Trago o amor que passeia pelo tempo,

Porque os meus flancos,

Tu bem os [conhece],

Sou um poema que sorri,

e te [aquece]...



Estrelada ou não,

A noite é sempre [licenciosa],

É isso que a faz rainha,

E a torna [majestosa].

Melhor ainda se vier

Acompanhada do teu prazer,

Tornando-a ainda mais [saborosa],

Porque dela retiro a doce carícia amorosa.



Entre versos entreabertos

Escritos com [mel],

Agarro-me à ti para tocarmos o céu,

Coreografando com as estrelas

Para enfeitar a noite pequenina,

[para desmistificar] tudo o quê vier,

E incendiar o nosso [bordel]...


Chame de bordel, chame do que quiser...

Chame até de cabaret!...

Desde que me chame só para você,

E do jeito que eu vier... degusta-me!...


Porque em letras tudo pode, nada é pecado.

Somos livres, criativos e sabemos,

Que o corpo humano não nasceu

Para ser vendido, e nem comprado.

O corpo humano nasceu para ser dado,

E amado... ele é sagrado!...



Amada serei um dia talvez,

E do jeito que me [apetece],

- emanarei o aroma que te enlouquece

Conheço a cantiga que te [adormece],

- e o balanço que te [enternece]

Sou o amor que jamais se [esquece].



Mergulho no auge da noite,

Voo em altitude,

Vou plainando feito uma pluma

No teu corpo,

Amar você é salto,

E também é altura,

Porque requer manha,

E nenhum esforço.

Sei de tudo, e mais um pouco,

Lembro de cada minuto precioso,

Ainda tenho na minha boca:

O teu divino e saboroso gosto.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Vi a grandeza da noite silenciosa,
Dizer uma única palavra,
Imensidão,
Imensa tranquilidade noturna,
Lá do alto da torre,

Inserida por Madasivi

Vinha de uma criança

A oração não vinha de uma torre de ferro por ter sabor a sangue,
Não vinha de um idioma refinado por ser estranha a nossa língua,
Não era proveniente de perfumes nem de gente elegante
Não eram caminhos estreitos
Restaurantes de cinco estrelas ou casas com piscina
Não eram artistas
Não era arte
Não era o museu do Louvre
Não era Paris nem Nice
Era a Síria
Era uma criança
Tisnada de cinzento
Coberta de farrapos num panorama lúgubre
Com a morte acariciando-lhe a fome e a sede.
Era uma criança que clamou a um Deus bom por um mundo de paz
Pequena alma que rogou ao senhor
Por uma pomba branca com a folha de oliveira no bico
Mas levou-a o vento da guerra
Produto do soprar desprezível da morte
Quando eles acreditavam no leve murmurar da brisa da justiça
Se Paris merece um minuto de silencio,
Síria merece que o mundo inteiro se cale para sempre

Inserida por jurandi_franca

⁠Desejo nada menos que a cultura dos Parisienses, o charme dos Italianos, a competência dos Japoneses, a pressa dos Nova Yorkinos, e por fim, a bohemia dos Paulistanos.

Inserida por luisrtr

Muitas(os) dizem serem sapiosexuais, mas quando lembram que talvez isso não irão lhes proporcionar um apartamento em Copacabana, ou alguns dias em Paris, férias em Fernando de Noronha, daí logo desistem. Do mesmo modo aquele rostinho bonito, corpinho perfeito, pra saírem de mãos dadas e apresentar aos amigos.

Inserida por F5

Todos nós, brasileiros, sentimos uma grande fascinação pela Europa, e eu achei que passar um mês em Paris seria a coisa mais maravilhosa da minha vida. Só que, depois que estava uns quatro ou cinco dias em Paris, tudo o que eu pensava era “O que é que eu estou fazendo aqui? Por que é que não fui para a Bahia?”
(Um homem chamado Jorge Amado, 2012).

Inserida por susana_schlemper

Tênis novo...

⁠Depois que comprei um tênis novo de corrida, venho obtendo mais sucesso na fuga da solidão.
Esperei tanto pelas atitudes, idealizei tantos momentos, quase me esvaziei no vazio. Portanto, convicto de abandonar a pouca esperança em relação a nós que me restava, resolvi dar adeus a Paris, adeus a Santorini (Grécia) e a outros belos destinos que nos esperavam.
Depois de um tempo, decidi caminhar forte com a alegria, a paz, o equilíbrio e um novo jeito de respirar a "esperança". Comecei a deixar para trás a angustia e outros questionamentos.
Hoje uso um tênis com o poder de anestesiar as dores, ele me da impulso para correr cada vez mas sentindo alívio e ao mesmo tempo me proporciona mais garra e alta performance para eu alcançar os meus objetivos.

Inserida por Ricardossouza

⁠SEM TÍTULO


Ora, pronto.

Justo a mim, coube ser eu: um poema sem título!
"SEM TÍTULO!" - já está me retirando algum prêmio sem eu nunca ter ganhado um.
Ora, sem título. Sem título não dá direção! Sem título pode ser... qualquer coisa!
Qualquer coisa que não tenha título, domínio, vida, cor.
Sou sem.

Queria ter um título bonito como os outros poemas têm.

"Carrossel", e a tratativa seria sobre, o giro da morte. O lento e colorido toque
suave da vida em Paris que te mata em praça pública.

Quem sabe, "Pégaso", e recitaria sobre um romance onde seus cabelos escuros me
lembravam a constelação que meu avô me mostrava enquanto um cheiro doce de bolo
quente de cenoura com cobertura açucarada de um chocolate pretíssimo (como era
possível aquilo? tal como a constelação, e seus cabelos...) invadia nossos
narizes, meu e de meu avô, apontados pra Pégaso.

"Sol". E escreveria qualquer besteira quente, laranja, tropical, caribenha com
alguma decepção terrífica em alguma parte. "As águas eram tão claras que deu pra
ver que tudo era dor."

Em "Acetona", eu diria como meus pais removeram todos os meus sonhos de esmaltes
coloridos, e é por isso que você nunca vai me ver fora de uma paleta terracota.

Em "Plot Twist", declamaríamos que, no início, eu era quase uma crônica e fui morto por meus pais, armados de acetona, que me dissolveu em um poema lírico
tenebroso.

Mas quando você me coloca SEM TÍTULO, os olhos que me percorrerem jamais vão
ter lido sobre a ilusão de Paris, sabido qual constelação meu avô me ensinou,
qual era o bolo de minha avó, a cor dos seus cabelos, o que a clareza das águas
caribenhas revelavam, qual arma meus pais usaram pra me matar, e qualquer
reviravolta minimamente interessante sobre ser crônico-lírico.

Inserida por ViCianci

Estive recentemente caminhando por um caminho mágico construído a partir dos meus pensamentos, quando cheguei até o Frio de um lindo cenário histórico abraçado ao Calor do romantismo, desfrutando de ocasião apaixonante na França, andei por alguns ruas de Paris, admirei a grandeza da sua bela arquitetura, vi um pequeno bando de pássaros voando num vasto céu acinzentado, a loucura neste caso era aconchegante, presente sincero do meu imaginário que estava apenas começando, conduzido por um ímpeto entusiasmante e sinceramente incansável.

Repentinamente, lindos versos apareceram diante dos meus olhos, expondo palavras inspiradoras e vívidos sentimentos, em seguida, vi belos quadros por todos os cantos, lúdicos, um pouco de realismo e alguns românticos, um melhor do que o outro numa primazia incrível, logo, graciosas esculturas começaram a dançar ao som de uma música vivazmente sedutora, entrei profundamente em um deslumbramento muito singular, experiência bem diferente de outras neste maravilhoso lugar.

Após presenciar aquele marcante espetáculo, cheguei às proximidades da ilustre Torre Eiffel, grande estrutura que não foi o bastante para se destacar mais do que a grandiosa beldade que estava na sua frente, cujo charme era abundante, suavidade na pele, cabelos sedosos, serenidade no seu semblante, coração intenso, curvas de uma arte interessante que fez parar o tempo, nada mais importava por alguns instantes, o que trouxe um silêncio demasiadamente deleitante como se eu estivesse sob um forte encantamento, por isso que fiz estes versos, para sempre que eu quiser voltar para este imaginado momento.

Inserida por jefferson_freitas_1