Pano

Cerca de 243 frases e pensamentos: Pano

Boneca de Pano.

Num dia de frio de inverno a pequena Maria deitada em um fofinho acolchoado de penas de ganso, olhava sua irmã, alguns anos mais velha, costurando e dando vida ao sonho da pequena Maria de ter sua boneca de pano. Os retalhos da saia da mãe transformava-se em corpo e vestido, fios de lã feitos no tear pela avó, formavam os cabelinhos e a boneca tomando forma, tornando-se viva.

Depois do almoço feito no fogão a lenha e, de uma deliciosa compota de figo da tia, a irmã de Maria terminou a boneca de pano costurado dois pequenos e espertos botões pretos no rosto feito de pano branco, que passaram a ser os olhos da boneca e, com linha preta, desenhou um lindo sorriso de alegria, esperança e vida.

Um sorriso de boneca que iluminou a sala e se multiplicou na face de todos. Nasceu a boneca de pano.

Começaram chás imaginários com bolos de fubá de verdade e amigas de faz de conta.

Com sua nova irmã de pano, Maria brincava de inventar histórias até o sol se esconder e a luz da lua assumir a função de iluminar os sonhos.

A boneca nunca teve nome, porque era a única boneca que Maria conhecia, então não precisava de nome.

Passaram-se dias, passaram-se noites, passaram-se meses, passara-se anos e a boneca não cresceu, mas Maria sim.
Virou uma moça e foi estudar na Cidade, levou livros, levou sonhos mas deixou junto com a saudade, a boneca de pano.

Lá na cidade, cresceu mais um pouco, estudou bastante e quase esqueceu o campo.
Um dia a saudade apareceu e Maria voltou. No caminho foi recebida pela natureza com flores que a primavera colocou a beira da estrada.
E a cada quilometro, foi reencontrando lembranças como o cheiro da chuva na mata e o canto dos passarinhos.
Quando chegou na casinha ao lado da figueira, o tempo voltou em meio a abraços de mãe e irmã e a saudade da avó.

Depois do almoço enquanto apreciava a compota de figo da tia, olhando para o quarto, Maria enxergou num cantinho em cima do acolchoado de penas de ganso que tanto lhe aqueceu, a boneca de pano com os olhos de botão pretinho e o mesmo sorriso esperando para relembrar os chás de faz de conta e as brincadeiras de verdade. Foi então que a saudade ajudou Maria a dar um nome para sua amiga de pano: Chamou de felicidade.

Inserida por andresaut

gostosa,
a carne branca, redonda e vistosa
entre o pano cor de rosa
ela olha de lado na fotografia
porfia: descolar as páginas estraga um pouco a fantasia.

Inserida por LucianaMariaTicotico

Será que o céu não é só o pano do universo escondendo uma luz enorme atras e que de tão velho está cheio de furinhos que a gente chama de estrelas?

Inserida por andresaut

Quem não é especialista em passar pano em banco de igreja, nunca abraçou um mendigo fedendo, não discípulo ninguém,não frequenta EBD, nunca sentou em um seminário gastando seu dinheirinho pra aprender, entre outras coisas não serve pra ministrar nada.

Inserida por Hugolopes

MENDIGO

Dorme agasalhado
Um vulto numa saca de sal
Alegria ao espelho, lerdo pano
Salgada doce, carne velha
Aperto a mão ao mar dando-lhe o bom dia
Ele manda as suas ondas de maresia
Palavras que brilham
Adormecem na mentira
De quem tem ou tinha pernas curtas
O silêncio do barracão perturba os ouvidos
Sons adaptados calmos da rua.
Estranha escuridão que permanecia calada.
Caminha entre os passos baralhados
Tenta silenciar os pensamentos que gritam congelados.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Vontade de gritar pro mundo,
que a pressa e paixão,
são meus pês de pano de fundo.

Inserida por Lucskardoso

O certo aqui não é igual de alguns
Que passa pano, favorecer uns

Inserida por Juruna

Quando minha mãe colocava minhas camisetas para pano de chão, eu pegava de volta: limpava e vestia de novo. Porque a gente não usava roupa suja era toda rasgada, mas limpinha.

Inserida por lituaniasi

Quarto quente
Cortina velha ao vento.
Quarto de tábuas corridas.
Pedaço de um longo pano.
Resiste a paixão na madrugada.
Revelando-me os contornos do teu rosto.
Da nossa noite de amor.
Perde-se nas horas, nos dias.
Terno abraço de carinhos e beijos.
Perpétuo entrelaçar de corpos.
Sonhos fiéis dos nossos dias.
Quarto de tábuas corridas.
Janelas com as cortinas soltas ao vento.!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

Subo o pano do palco.
Sem público, sem palmas.
Sarcástica da minha própria derrota.
Acordo sozinha com os olhos e as pálpebras cerzidas.
Nas madrugadas e nas manhãs de trovoadas.
Tempestades em que se ocultam os morcegos.
Os escorpiões cheios de veneno, sem luz da vida.
Ânsias, mágoas embrulhadas em pele de cobra falsificada.
Subo o pano do palco, sem público, sem palmas, sem nada!!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

Quem disse: que o pano é velho rasgado, já não se remenda mais...
que não vai conseguir...
Se não sorrir e tentar de novo,
Porque no inverno as folhas caem,
para nascer as flores na primavera..


..

Inserida por ssolsevilha

Seu amor veio como um furacão, me tirou a razão, me levou ao chão, me fez de teu pano de chão e depois de tanto te amar, você me largou me dizendo um Não!

Inserida por lyssandrooliveira

"Colocar remendo de pano novo em tecido velho é adaptar o evangelho aos costumes e atitudes antigos sem haver arrependimento e conversão."

Inserida por wilsonvilella

Somente quero o que a vida quer me dar,
o que ela pra mim separou
em um pano de cetim enfeitado
com sorrisos e abraços
para me sustentar.

Inserida por marciamorais

Descosturando lentamente seus olhos, a boneca de pano se despede de um mundo que um dia já chamou de infância.

Inserida por wavante

"Essa alegria falsificada que esplanam por ai não me convence... É só pano de fundo para esconder o que falta realmente para os tornarem felizes."

-Aline Lopes

Inserida por alinelopesbiologa

Muitas vezes o sorriso é somente o pano de fundo para dissimular o que de ruim trazemos nas intenções.

Inserida por Dylugon

⁠Ninguém vai passar a mão, nem mesmo passar o pano

Inserida por rodrigoraca

QUANDO O CIRCO SE VAI...

Quando o circo se vai,
tudo parece parar no tempo,
é como o pano que cai
no palco e por um momento
encerra tal espetáculo,
dissipando sonhos e ilusões:
esvazia o receptáculo
dos nossos álacres corações.

Quando o circo se vai,
deixa um rastro de saudade;
é o vácuo que não sai
da alma e aflige, na verdade,
saber que uma mágoa
chora no peito bem sentida:
é como a gota d’água
que não cicatriza uma ferida.

Quando o circo se vai,
deixa tristeza e tudo fica frio,
é a beleza que se esvai
dos olhos, tudo parece vazio,
a alegria já desaparece
como uma correnteza no rio:
varre a alma e esvaece
o riso ao naufragar do navio.

Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018

Inserida por Garfield789

As vertentes opostas são realidades

Do que é santo e profano.
A escolha do tecido o pano.
A agulha que costura também fere.
O sistema é livre e é você que adere.

O ciclo de manias, artes e partes.
O insensato chuta o inocente.
O hipócrita veste de crente.
Nem queria falar dos bichos soltos.
A Amazônia presidiária.
Os grileiros das prefeituras.

Eu vou além de uma classe desmerecida.
A desigualdade, a luta corrompida.
O teto político volátil.
Não sou eu que denomina.
É a classe que se auto predomina.

É tanto desmantelo nos escombros.
O caixa brasileiro um arrombo.
O povo que sente, o povo que mente, o povo demente.
Sou parte desse jogo, também já compactuei com indolente.

É uma teia, arapuca, rede armada.
A pescaria é desumana.
Estupro da terra que emana.
O leite, o mel, o céu.
Pela preferência de uma sociedade de fel.
Onde estão o critério.
O inocente e culpado.
A escolha, gritar ou ficar calado.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

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