Pai Nao Entende nada

O Poeta

Felizes os ignorantes que nada sabem,
Que não se questionam sobre o mundo,
Sobre a vida, sobre os problemas da civilização,
Sobre as guerras que tantas vidas ceifam
Sobre a nossa história claramente imperfeita.

A ignorância é o maior dom da humanidade.
Invejo um cérebro plenamente letárgico,
Uma mente inútil, fraca e impotente.
Aquilo que faz de nós poetas, o nosso sentimento,
Faz também de nós infelizes incuráveis.

Sinto uma refrescante sensação de caneta na mão.
O unir letras em versos quase arbitrários faz-me sonhar
No meio da subjectividade deste novo ambiente.
A tinta corre-me nas veias, pelo meu já velho coração
E dá-lhe a força de uma vida nova. A força da imaginação.

No final da minha alucinação extasiante, embriagante,
Posso rever vezes infindáveis este segundo maravilhoso
E por momentos voltar a cair numa ilusão quase perfeita.
Quase perfeita… Porque infelizmente a tinta não é eterna
E algum dia a folha teria de chegar, tristemente, ao fim.

Acredite minha cara jovem nada é para sempre, tudo irá se desgastar um dia. Não aceitar isso é como não ver o rumo da vida.

Já não quero ser realista madame, porque nada de realidade eu notei em te.

Tristeza

Não sei por que me sinto assim, parece que não quero nada nem ninguém.
Aconteceu assim do nada, perdi a vontade de ficar perto das pessoas, até mesmo das mais próximas.
Talvez seja as circunstancias da vida, problemas que aparecem que nos deixam em conflito, nos deixam perdidos sem saber o que fazer ou como fazer.
É uma sensação ruim de impotência em meio a um problema gigante. E isso acaba nos fazendo desistir e nos sentir derrotados.
Não sei o que devo fazer para sair dessa situação.
Talvez um abraço de surpresa de alguém que você ama, bem quando você não está esperando; ou um toque, ou um carinho naquele momento em que você está em silencio justamente pensando na fraqueza.
Talvez uma palavra de animo com firmeza, ou uma simples decisão tomada com convicção.
Talvez só a presença de alguém que nos faz sentir bem, ou ficar uma semana sem aqueles olhares acusadores, ou perguntas idiotas do tipo “está tudo bem?”.
Até mesmo um sono tranquilo, sem que tenha que deitar e antes de dormir ficar pensando “preciso fazer minhas tarefas” ou “será que ele vai ficar chateado se eu dormir um pouco e não ficar com ele?”
Talvez um convite irresistível de ir em algum lugar, mesmo que seja lugar nenhum, para fazer nada, só olhar as estrelas e a lua.
Talvez seja um saidera com sua melhor amiga, matar a saudade dos velhos tempos.
Talvez olhar para as medalhas e poder lembrar que um dia eu fui a melhor, e que apesar de apanhar muito na vida, conquistei primeiros lugares. Momentos que não existem em fotos nem vídeos, mas que na memória eu vejo como se fosse ontem, e lembro que naquele momento eu estava feliz.
Talvez um pedido para ver as fotos e vídeos de 10 anos atrás e fazer perguntas do tipo “quantos anos você tinha nessa foto? Quem são esses?”
Talvez seja ligar a TV no jornal e ver pessoas fazendo bem a outras pessoas, brasileiros sendo campeões, pessoas sendo felizes. Ligar a TV e não ter limpar o sangue e as lágrimas que escorrem em sua tela.
Talvez seja lembrar dos momentos felizes de sua vida, e que faz bem trazer a memória.
São nessas pequenas coisas que a vida se ergue e se mantém, são momentos assim que fazem a vida ter sentido.

Não gosto de ideologias, pré conceitos, modelos...
Nada disso me interessa. Gosto de pessoas de verdade, é, dessas que a gente pode tocar, amar, contar histórias, compartilhar dramas. Sem regras, e sem exceções!

Tive que fechar os olhos e pensar em nada, so pra não surtar. Essa maldita mania de apego um dia me mata

Tainã Soares

É mero recalque esse que dá sustenção á inveja..Não pode ser eu,então não será nada e ninguém

Não to lhe pedindo nada,apenas respeito e carinho...

Não a nada mais importante que e se sentir importante...

Ela apertou o botão vermelho do celular e se segurou. Já não sabia mais de nada. Tudo o que ela queria era um ombro amigo e uma xicara de café bem forte. Quem sabe assim algo se concretizava. Catou sua bolsa e seu casaco, querendo que aquele calor fosse outro. Saiu. A cada passo era uma tormenta. O vento a empurrava para traz dizendo: “volte minha pequena, lá é mais seguro.” Ela ignorou e seguiu adiante. Empurrou todos os sentimentos guela abaixo. Deve ter empurrado os sentidos também, pois não viu quando o carro passou por ela. E agora as únicas flores que tinha não do namorado que tanto implorou, mas sim das pessoas que tanto velava a pobre menina.

Faz de conta que a mudança de calendário redimensiona as esperanças. Não custa nada brincar de ter as ilusões coletivas, custa? Mas que fosse então a mudança dos dias no calendário que nos tornasse tão esperançosos, afetuosos e crentes de dias melhores e não apenas no dia 31/12. Que todos os dias do novo ano sejam vividos com tamanha comemoração e confraternização!

Sabe o que me dá medo? Aquela sensação de não sentir medo de nada...

Sou aquele tipinho de mulher que não consegue soltar um simples - Não é nada - sabendo que posso vomitar e gritar minhas neuras até espumar!

Têm homens que não podem ouvir a mulher falar nada que já vem com aquela frase formada: "Você só enche o saco"... Machismo impera né? Quando ganhar o que tá querendo não pode reclamar! Beijo ;)

Não chore por nada e nem por tudo.

Eu queria prometer tanto, mas eu não podia prometer nada.

Nem tudo é tudo, quando tudo não é nada, depois que tudo, nada deixou, só podia o tudo, virar nada, como bem era tudo, num nada que vislumbrou o tudo, no tudo que agora modificou, a nova presença e expectativa do nada.

Quando estou pensando, não consigo lembrar de nada.

No dia em que eu me considerar ser muita coisa, é porque, certamente, não serei nada.

Eu não estou fazendo nada e ao mesmo tempo estou fazendo tudo; trabalhando, estudando, essas coisas.