Outono
no verão as flores florense
no inverno elas se guardão
nas primavera elas exala-o o amor
no outono em cantão
mais a flor mais linda que eu podia lhe dar eu não posso lhe dar
pois ela não pode ser ranca da mais e florida com todo meu amor
ela nasce dentro do meu coração assinado com amor.
Ao ver uma Flirch nao a tirei pois ela perdera o encanto cuide dela pois ela pode ser de sua propriedade mais pode estar com vc em sua vida quanto mais cuide e tratar bem.
O perfume permanecera em sua vida o ar de sua beleza em dias Lembranças a do sura e a suavidade de dias pétalas continuarão ali
A Luz Do dia Ira brilha mais com o raio de sua beleza a florescer nada tão belo como ti ver mais um dia ao meu lado eu vou renascer
Com o Amor de me faz reviver a cada segundo que Eu viver contigo Nunca sera O mesmo
"VAGABUNDO"
Vagabundo com inúteis sonhos
Cadáver com o fardo de ser livre
Sangue espalhado pelas paredes
Pedaços do que fomos em casa
Dor maldita espalhada na mente
Serpente venenosa, cuspe a culpa
Sentida por dentro no corpo doente
Amada sem dor, sem amor, sem nada
As águas no rio corre entre as fragas
Mar adentro numa entranha e velha casa
Fagulhas da fogueira perdida de ilusão
Agonizando assim os raros sonhos
Diversas ironias quase perdidas
A dor que fez de nós maltratar-nos
Sonhos antigos sonhos esquecidos
Passos de outros com restos todos!
"SILÊNCIOS"
Prefiro o silêncio às vaidades destrancadas.
Afogando os sentidos em simples sussurros
Descuidados, estudados, sentidos, esquecidos.
O nosso silêncio é ter o chão...
Feito em areia quente da praia
Fazendo o nosso lar na maresia do nosso amado mar
É vivermos o que começamos
Com a coragem para recomeçar.
Sentir o desassossego
Nos nossos lençóis de linho amassados.
Viver em sobressalto
Com o coração aos saltos pela tua ausência.
Das lembranças, para reviver todos os momentos eternos.
Das raras vezes
Que eu não senti a lâmina vazia dentro de mim.
Desta depressão
Que me escraviza em muitos momentos....
Feita em gritos silenciosos
Que escorrerem pelas minhas mãos.
Quando nada faz sentido
É escrever como um enigma eterno.
O tempo faz da nossa vida
Uma simples história escrita num diário.
Folhas adormecidas
Onde acordo sempre nos teus braços meu amor.!
"LITERATURA"
A literatura
Derruba o meu tédio
Deixando
De fora a minha solidão
Como é bom ver-te
É como ter o tempo certo
O tempo de espera
Na espera do tempo
Caminho do tempo
Do tempo um caminho
Esperança do momento
No tempo da esperança
Parir o tempo
Na estrada do tempo
Certa no momento, como é bom ler!
"CONTEMPLAÇÃO"
Escuto as notas do silêncio
Onde morre um verso numa estrada de alcatrão
Poema vazio desamparado no chão
Escrito numa folha tantas vezes ignorada
Escrevo simplesmente pelo prazer que me confere a escrita
Não para tu gostares, mas se gostares melhor ainda
O gosto de sentir a areia quente deste outono
Toca a minha alma fria no verão passado
Caminho de um destino já tantas vezes adormecido
Sinto no corpo uma dor talvez esquecida
Árvore no outono sem folhas despida de pranto
Onde quero celebrar as rugas do meu rosto.
Amar-te com o tremor das minhas mãos
Beijar a tua boca com os meus lábios calejados
Contemplar-te com emoção e serenidade...
Que repousa no meu peito
Neste tapete de outono
Onde a solidão nos abriga ao seu íntimo sonho
Escuto as notas do silêncio
Lidas e escritas numa folha em branco tantas vezes ignorada!
"PÉTALAS ESCRITAS"
Escrevo, escrevo a minha divina poesia
Para não gritar ao vento, à chuva
Ao perceber que muitas vezes estou só
Irremediavelmente sozinha em pensamento
Procurei-te meu amor, e não te encontrei...
Procurei os teus olhos, e não os achei
Procurei os teus lábios, e não consegui senti-los
Procurei o sabor da tua boca, e não consegui imaginá-la
No caminho do amor encontrei um jardim de rosas vermelhas
Feitas de pétalas nos teus, nos meus, nos nossos olhos
De pranto um rasgo no céu, abrirá um manto de lágrimas que cobrirá
A nossa felicidade onde eu deixei escrito nas estrelas
Poemas no desabafo das letras, do tempo que nos envelhece
No final vivo, canto, mesmo sem voz, na tamanha vontade de fluir
E eu procurei-te meu amor ao amar-te tanto sem rumo
Para não gritar ao vento que estou irremediavelmente só
Na minha divina poesia, onde o alívio da minha dor
Está em olhar para a dor de quem esta tão próximo "tu meu amor"!
"PAPOILAS"
As papoilas dos teus olhos
São o meu abrigo pelas manhãs
Colheitas de trigo aos molhos
Ouve o murmúrio da fonte, do rio que secou
Papoilas ao vento no meu pensamento
Indiferentes à luz do luar
Feitos de versos na madrugada de amores
Letras escritas no doce ardor da ilusão
Manhãs frescas por palavras verdadeiras
Trigo, cevada, centeio faz derrubar todas as fomes
Água do rio, da fonte, da nascente, sacia todas as sedes
Papoilas vermelhas pelos campos do nosso amado Portugal!
"EXALTAÇÃO"
Os meus pés descalços
Caminham entre pedras afiadas
No afago das vagas onde dorme a ilha encantada
Sem bússolas, sem mapas, sem rumo
Apenas este sol quente, que ilumina o meu destino
Estrada de um céu de infinitas estrelas
Folheio os livros esquecidos da minha história
Onde as minhas palavras escritas são fragas
De letras que florescem nas noites escuras
Dispersas num luar sem luz, sem exaltação
Numa tarde de outono tranquila cheia de gaivotas sem destino.
ALEGRIA
Ser mãe é amar
É gerar
É cuidar
É amar incondicional que nada espera em troca
É um afeto desmedido sem ser incontido
Ser mãe é um ser infinito de esperança.
Ser mãe é proteger e amparar
É encontrar sempre as palavras certas
SER MÃE É AMAR, AMAR!
SAUDADES
Meu amor
Tenho saudades...
De te observar.....
......
Tenho saudades.
De te tocar......
De te beijar.....
..........
Tenho saudades.
De te acariciar…
Do teu rosto....
.............
Tenho saudades.
Do teu cheiro.....
Do teu gosto.....
.......
Tenho saudades.
Da tua pele.....
Dos teus abraços…
..........
Tenho saudades.
Saudades de ti…
De estar contigo!
"UM NO OUTRO"
Se eu pudesse ter-te aqui na minha cama desfeita.
Desfeita do nosso desassossego sem destino.
Perduraria o meu amor no teu caminho
Estrada estreita.
Noite escura mal dormida
Na chegada, na partida de viver na ausência.
De tudo que nos faz sofrer
Vida refeita e vivida na conjugação de nós dois.
Desta paixão que arde no meu peito por ti.
Compasso e descompasso, feito por nós dois.
Num beijo prolongado
Calando a todos os feitiços lançados.
Numa utopia longa e prolongada de desejos
Feitos em sentimentos de um passado,
De um futuro cravado nas memórias do meu peito.
Clamo por ti todas as noites mal dormidas.
Saciadas por cada minuto que te chamo
Gritando de dor, as insônias da madrugada.
Palavras deitadas ao vento
Escritas na tempestade da minha alma.
Horas de sono perdidas, esperando a tua chegada
Tantas vezes desconcertantes.
Nas madrugadas cheias de orvalho
Nos desejos mais penetrantes.
Como uma chama que arde sem queimar.
Seremos sempre um no outro
Os nossos corpos estarão sempre moldados
Um do outro, no fim do caminho
Somos as linhas cruzadas do nosso próprio destino.!
Caos
Somos uma somatória de experiências que vão se acomodando dentro de nós.
Acho até que temos um grande "armário" interno onde arquivamos as lembranças, algumas involuntariamente e outras porque realmente queremos guardar, para degustarmos numa tarde de outono (que, para mim, são as tardes mais bonitas, apesar de melancólicas).
Esse "guarda-volumes" que temos dentro de nós pode até ser ilustrado como um grande armário cheio de potinhos armazenados e etiquetados por seu grau de importância, periculosidade e saudosismo (não que o saudosismo não seja, muitas vezes, perigoso).
Mas são potes que ficam, muitas vezes, empoeirados e, com o passar do tempo, não temos mais consciência da sua existência, ou nunca tivemos.
Mas basta um pote vizinho se derramar para gerar uma bela reação em cadeia e todas aquelas lembranças de outrora, até então empoeiradas, virem à tona.
E o caos se fez!
Somos feitos de gatilhos, e nem sempre de gatilhos de prazer.
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, o caos vem pra limpar!
Uma rachadura, uma cisão no velho formato de antes pode gerar o caos.
Porém, a distância entre o caos e o novo formato parece ser de anos, se não houver a permissão.
Sabe a velha história que diz: "Está se afogando? Para de se debater e vá ate o fundo da piscina, bata os dois pés no azulejo, que assim subirá mais rápido?"
Então, isso é ser permissivo com você mesmo! Isso é ir a fundo, isso é deixar os velhos hábitos e tentar entender os novos que se formam.
Não vale a pena lutar pelo que já não existe mais, ou um "mexer nos potinhos" que não mais ocupam o lugar de sempre.
O novo formato está aí, disponível para sua contemplação.
Somos feitos de recomeço, somos feitos de explosão.
Merecemos apreciar o novo como uma dádiva e não como um pesar.
Joguemos fora o que não for mais útil e fiquemos apenas com aquilo que vale a pena apreciar nas tardes de outono... Como são lindas!
Quando se sente amor, a nossa alma rejuvenesce, o nosso espírito se eleva, os nossos olhos brilham, o coração dança e a sensação de liberdade apodera-se de nós. Os nossos pés são algodão por entre folhas de um Outono nos entardeceres vividos com a mulher mais bonita que eu posso conhecer, ela simplesmente sorri, e quando sorri, ela é a mulher mais bonita do mundo.
Meu amor e as estações
A primavera vai terminando, mas meu amor por você continuará a florescer.
No verão, eu nem me resseco, pois encontrei um jardim que é você.
E tua luz, teu carinho e teus beijos me farão crescer todos os dias.
Se no outono, juntos, agente chegar, é no teu colo que irei repousar e no inverno não sentirei frio, pois ainda estarei com você, assim como o peixe permanece no mesmo rio.
Resplandecência apaixonante da profundez dos teus olhos, portas abertas de um universo fascinante, clima aconchegante do outono, um céu de estrelas cintilantes, uma chama ardente que está sempre se renovando, uma fênix resiliente, emocionante, amando certos momentos intensamente, ainda és encantada pela noite, permites que o amor se faça presente, sendo uma benesse cativante do Senhor, tendo um viver consistente de grande valor.
O sol amanhece tímido, sem pressa alguma de acordar.
A brisa do amanhecer sopra fria, trazendo a nostalgia do outono.
Nesses dias tão cheios de poesia o meu pensamento vaga saudoso pelas lembranças de um tempo remoto e silêncioso chora pela dor do que eu tive que esquecer sem que jamais tenha esquecido.
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