Outono
Às vezes é necessário deixar as folhas caírem, pois são elas que servirão de adubo para as árvores ao redor. Seja como uma árvore frondosa que não se apega a folhas, galhos, flores e frutos... deixe ir aquilo que não te serve mais, assim você poderá receber as novas folhas, novas flores e novos frutos.
Aquele dia cinza, com nuvens cinzas cobrindo o sol. Aquele vento gelado batendo em nosso rosto. Nosso nariz vermelho e gelado enquanto caminhamos com as mãos nos bolsos. Aquela preguiça pra levantar de manhã, e quando levantamos sentimos aquele chão geladinho, aquele chá e/ou chocolate quente na caneca. As folhas das árvores todas caindo no chão. Aí aí.....
Ah outono.... Aaahhh inverno ❤🌫🌫🌬🍁🍂🍂🍃🍃
Quando chega o frio e o tempo está cinza o coração de gelo está no seu estado natural.
Com a chegada do outono observo o vento nas árvores e espero as folhas caírem e assim sinto que já se passou mais um ano e ainda estou só. Com minha velha jaqueta de couro e meu violão e algo quente e destilado. E com chuva eu me acalmo enquanto amanhece eu. Tomo goles grandes e toco algo mais triste do que eu esperando a hora passar... PauloRockCesar
PauloRockCesar
Hoje, o tempo, ligeiramente atrasado, chegou quieto, não disse nada, não olhou nos olhos do dia, nem piscou quando viu que era tarde, não quis comer as horas, nem um segundo sequer.
Parou no meio do pasto, olhar perdido. Parecia mais velho, cansado. Um poema incompreendido, um sonhador fazendo análise, uma fábula esquecida, uma lembrança das histórias de criança... Um olhar sustenido. Abriu as asas, tomou um pouco de sol, deixou-se até balançar pelo vento, guiar, virou paisagem. E eu lá sabia que o tempo tinha asas? Sempre pensei que tivesse motores, turbinados, potentes, desses que a ansiedade usa pra competir com nossos sonhos.
Hoje o tempo parou por alguns instantes, e de longe, com ar superior sorriu para Zeus rodeando o laranjado do meu pé de caqui, tirou os sapatos, respirou, garoa fina.
Algum motivo há, ele parou aqui...
De mim para os meus botões,
Digo-lhes que sei que o Inverno és tu,
Que quando faz vento corres o mundo,
E que quando chove talvez te sintas um pouco triste.
Também sei que és a Primavera,
Que as flores mais bonitas têm a tua cor,
E o arco íris o teu reflexão,
No Verão,
És a aragem morna que beija a pele,
Um calor que arde,
Mas nunca em demasia,
Inevitavelmente o outono,
Assim como as cores tu partiste com ele,
E se amargosamente nasceste caduca,
Era inevitável o teu partir.
"De repente, tudo se acalma
Entregue a doce abandono
As cigarras cessam seu canto
E as folhas bailam na rua
- alegria livre e nua -
À luz dourada do Outono."
O sol amanhece tímido, sem pressa alguma de acordar.
A brisa do amanhecer sopra fria, trazendo a nostalgia do outono.
Nesses dias tão cheios de poesia o meu pensamento vaga saudoso pelas lembranças de um tempo remoto e silêncioso chora pela dor do que eu tive que esquecer sem que jamais tenha esquecido.
Na imensidão desse mar ouço da areia as ondas a suas melodias cantar. Sinto a brisa fria , o vento soprar que o outono ao ir e o inverno a chegar.
Estações de Amor
Nossas estações entrelaçadas, em um ciclo eterno de encanto,
Na primavera, floresce o amor, no verão, és meu jardim, meu encanto.
Tua luz e carinho, como raios de sol, fazem meu ser crescer,
No outono, em teu colo repousarei, e no inverno, contigo, hei de aquecer.
As Estações.
Que a vitalidade da primavera, encontre a energia do verão e caminhando com a nobreza do outono, se deslumbre com amor do inverno.
Entre-páginas de um velho diário!
Em meio aos raios de luz do entardecer
Doce harmonia… Pura poesia… Magia…
Embaixo de um céu azul
onde os pássaros embelezam essa tela divinal!
Ouço o eco das memórias perfumadas
que tenho guardadas.
Surge uma sinfonia de recordações mescladas de sentimentos bons,
'prendas do tempo'.
Pensamentos esvoaçantes
voam livremente como folhas outonais.
Livres de estresses.
Num território que não existem falsidades, tampouco adversidades.
Apenas saudades!
Folhas agitando buliçosas.
Esmiuçando histórias
onde borboletas multicoloridas enfeitam esse longínquo passado.
Dando vida… Num garboso revoar!
Nesse belo jardim da memória de delicadezas sem fim
trago ternuras orvalhadas pelo tempo,
memórias de outrora.
Me deparo com pétalas de amor
nas entre-páginas de um velho diário
adornando o cenário,
cartas românticas, bilhetinhos escritos para mim.
Hoje, visto-me de poesia e vou (re)vivendo momentos, beijos e carícias,
abraços envolventes...
Ah!… doce mocidade
que passa tão rápido
como um raio de felicidade!
Rosely Meirelles
🌹
A Queda ( de uma Folha )
Ó Vento que embala este meu corpo
Que liberta os sentidos de uma doce melancolia
Ó Luz que invade e purifica os sentidos
Que abraça enquanto o tempo pára
Outrora Verde, corpo vestido de uma Primavera passada
Hoje Castanho, corpo despido de um Outono presente
“E doravante?”
Doravante cá estarei de novo para mais uma dança dos sentidos
Meu amor e as estações
A primavera vai terminando, mas meu amor por você continuará a florescer.
No verão, eu nem me resseco, pois encontrei um jardim que é você.
E tua luz, teu carinho e teus beijos me farão crescer todos os dias.
Se no outono, juntos, agente chegar, é no teu colo que irei repousar e no inverno não sentirei frio, pois ainda estarei com você, assim como o peixe permanece no mesmo rio.
Enquanto lá fora, águas prenunciam a chegada de um novo ciclo
Cá dentro, verão perdido sem brilho e sem viço!
Por vezes a cambalear, mas sempre esperançoso de, mentes pacíficas, no caminho encontrar.
Agora que uma nova temporada à porta se anuncia
Espero que, estejamos, pois, capazes de uma maior união entre gentes
Pessoas que sejam apenas sinceras com elas mesmas...
Assim não teremos uma farsa, vestida de gente, e a frequentar nossas vidas.
Quero de verso em verso
- falar de amor, ser entendida
não provocar nada que sejaincerto,
ser apenas letra e talvez guarida
Queroser pingo de chuva de verão,
podeser de outono também,
molhando a terra, germinando emoção,
sem saber onde e nem a quem
Quero ser apenas uma prece
silenciosa dentro de uma catedral,
onde a fé de joelhos sempre pede
por si e a todos de modo especial
OUTRO OURO
nem
cambaxirra sabe a altura
da sua liberdade
y bem vê
transição
em câmara anecoica
sem saber o tom, próximo
dum sussurro-gemido em
pé de orelha - que nunca vai sentir
cheiro de adubo que perfumou cedo
nem sentir moral que castra;
a tendinite que ataca
nem hei de reclamar do tempo
que foi dado aos poucos
sem saber qual dos dois amores
tem + ouro
mas
pra barrar tanto aguadouro
nem só hedonismo há
(Urano em Touro)
cambiar pieles
gozar com cãimbras
arrepiar pescoço
até que
no Cerrado o outono
resfrie
banzo de
cambaxirra
rouca
uivar
O inverno tá chegando, e nele ficamos mais fechados, introspectivos...
Tá tudo bem.
Voltamos pra dentro no intuito de se preservar, se esquentar.
E você pode. Você consegue.
As folhas que o outono secou, no inverno caem.
Mas elas fazem isso pra que novas cresçam na primavera que há de vir.
Se deixe crescer também.
SAUDADES DE TI
Se perguntarem por mim
Diz que estarei
Onde os ramos das árvores
Partem com o vento
Se não me encontrarem
Diz que me perdi
Pela floresta na serra
Entre os lobos
Com saudades de ti.
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