Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
INEVITAVELMENTE, sonhos do poeta
A tarde caiu suavemente
Uma rajada de ventos
Conduz meu olhar ao firmamento
Num emaranhado de beleza
De brisa e folhagens em balanço
Inevitavelmente, a paz aparece tenra e calma
Os ensaios da noite que prometem colorir
Os céus, com uma chuva fina e leve
Nos conduz as quimeras de crianças
Sonhos de outrora, de belas borboletas
Que andam de um lado para o outro
A procura do néctar do prazer
Nas roseiras da imaginação
Bem de frente para o infinito
Nas férteis imaginações do Iracema
Eis que ressurgem do túnel do tempo
Reminiscências de rara bela
Onde a onda do amor verdadeiro me trouxe
Nesta realidade terráquea
Para amar as maravilhas da vida.
Imortalizando em singelas expressões
O dom de amar do poeta,
De extasiar com olhos lacrimejantes
Os belos momentos da vida
Feito arrebóis policromas
Que colorem as montanhas
Na mutação do dia para a noite de mais
Um dia que se esvai no infalível
Tempo que transcorre, silencioso e calmo!
"Emoções são ventos; ou você ajusta suas velas, ou será levado pela tempestade. O equilíbrio interno é o rumo que nos conduz à calma."
São Luís, Cidade dos Azulejos e Sobradões
São Luís, ilha de ventos e maresia,
onde o tempo dança entre o céu e o chão,
em cada esquina, uma história contida,
em cada azulejo, um traço da nação.
Teus azulejos brilham sob o sol ardente,
pintam de azul o sonho e a tradição,
feito mosaico, o passado ainda vive,
gravado em pedras, murais e canção.
Sobradões imponentes, guardiões da história,
têm janelas que espiam o mundo passar,
entre os arcos e as portas, se ouvem memórias,
sussurros da terra e do velho mar.
Cidade morena de graça e bravura,
és poema e encanto aos olhos do amor,
São Luís, que do tempo fez arte pura,
azulejos e sobradões — teu eterno valor.
A telha do vizinho pode ser igual à sua,
mas nunca sentirá os ventos que sopram sobre o seu telhado.
**Entre Véus e Destinos** 🏹
Os ventos da existência sussurram segredos inaudíveis, e eu, peregrino de um cosmos desajustado, estou à beira da renúncia.
Exaurido pelo jugo das exigências que me circundam, vejo-me ilhado entre espectros de compromissos que se acumulam sem oferenda de sentido. O fardo se agiganta, e a reciprocidade tornou-se uma miragem em desertos de ingratidão.
Ergui impérios de esperança sobre alicerces solitários, apenas para testemunhar a poeira do desencanto soterrá-los.
Agora, os sinais ocultos me conclamam a romper com o que já não vibra em sintonia com a minha essência. Chegaste o tempo, será o tempo de obliterar vínculos que me enclausuram e transcender esta tessitura de repetições infecundas.
O ciclo se esgota, e nas entrelinhas do destino, vislumbro a chance de ressignificar meu legado. Desfazer-me do obsoleto para atravessar os umbrais de uma nova existência.
Não mais um prisioneiro do que se impõe, mas o arquiteto de um sonho que, um dia, ousou existir apenas dentro de mim.
Que os astros conspirem, que os véus se rasguem. O despertar se aproxima.
Mas há algo no ar, um chamado ancestral que ressoa em um idioma que minha alma reconhece, mas minha mente ainda não decifra.
Como se forças ocultas já tivessem escrito este momento em um pergaminho invisível, aguardando apenas que eu enxergasse os símbolos ocultos.
Talvez a resposta esteja além do véu do ordinário, em uma fresta onde a realidade se dissolve e o destino se revela. Sinto que estou prestes a cruzar um limiar que não tem retorno, mas… e se esse sempre tivesse sido o caminho?
O silêncio me observa. Algo aguarda do outro lado.
🏹
Senhor, foste Tu que disseste para crer. Perto de Ti os ventos se acalmam, perto de Ti meu coração fica em paz. Perto de Ti a minha dor vai embora, e as tristezas do meu coração se esvaziam. Foste Tu que disseste que a Tua Promessa se cumpriria e um amor verdadeiro seria uma realidade em minha vida.
Quem grita virtude aos quatro ventos muitas vezes está apenas tentando abafar o próprio vazio. A moralidade real não precisa de plateia: ela se prova no silêncio das atitudes.
Os bons ventos já me trazem o eflúvio da flor das bençãos! E, assim como ao amanhecer, como quando desabrocham-se as rosas, à luz do Sol, as bençãos se abrirão como a flor de verão pela manhã!
🍀
Às 09:41 in 24.02.2025
[Lucius]
Bom dia!
Palavras, os ventos levam… Mas o caráter, nem o tempo desfaz. São nossas atitudes, firmadas na verdade e no respeito, que constroem a essência de quem somos. Que hoje sejamos guiados por Deus, inspirados pela amizade sincera e sustentados pelo respeito ao próximo.
No Guia do Vencedor, aprendemos que a jornada do sucesso não se mede apenas pelo que falamos, mas pelo que vivemos e pelo impacto que deixamos no mundo. Que seu dia seja repleto de fé, propósito e ações que edificam!
Siga firme, pois Deus honra quem caminha com integridade!
A razão é o timão que guia. A emoção, a vela que impulsiona. Mas sem os ventos, nada se move. E não, isso não é sobre barcos!
Aos que tentam validar golpes e buscam validações nos ventos do norte, especialmente aqueles que passaram pela escola, mas faltaram às aulas de história: O BRASIL SE TORNOU INDEPENDENTE EM 07 DE SETEMBRO DE 1822.
🎶 Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico, o brado retumbante E o Sol da liberdade, em raios fúlgidos Brilhou no céu da pátria nesse instante..
DESPERTAR DE OUTONO
O amanhecer de ventos calmos
Seguindo em qualquer direção
Sopram as árvores que dormem
Espalham folhas pelo chão.
É a brisa de outono chegando
Assanhando os passarinhos
Que dormem tranquilos
No aconchego dos seus ninhos.
Outono que traz inspiração
Que faz o poeta
Viajar na imaginação.
Formando uma tela de magia
O outono traz belas histórias
Pincelando a vida com poesia.
Irá Rodrigues.
No rio da vida que levou tudo,
a grande correnteza do meu mundo,
ventos tempestuosos, ar de fúria,
que tempo diria dessas correraia?
Vindo o dia de amanhã, o dia de hoje,
futuro incerto, preço do presente,
lembrar não é viver, nem sonhar,
qual sabor tem pra mim o amar?
Sou pensamento que longe voa,
no labirinto da mente, vos ecoa,
sou pássaro que aos céus se destaca,
descrevo, singelo, o que a mente marca.
Nos ventos da adversidade, os heróis erguem suas velas e desafiam o horizonte, escrevendo o destino com as letras da coragem.
queria eu desenhar
poder os elementos amarrar
que sozinho ao ventos não são nada
só sei amar, ainda aprendi errado
mas nem isto consigo consumar
talvez saiba escrever
talvez saiba bater
Mas, frustar-me hei
sei o que me fez ser
ou, simplesmente, não
me enlaço nessa confusão
demonstrado como uma pessoa rasa
essa carcaça morta me abraça
o corpo de um homem
mortopelo ego
