Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Quando
Conhecemos a verdade, a mentira e os falatórios
A esmo
Tornam-se ventos mudos aos nossos
Ouvidos.
Permita-me voar no teu céu,
Navegar os seus mares,
Viajar nos seus ventos,
Me molhar nas suas tempestades...
Permita-me me embriagar com seus cheiros,
Me deliciar com seus sabores,
Amenizar suas dores,
Merecer seus amores...
Sopro-te
Alegrias aos ventos, para quê leve ao teu coração
Aconchegos, ternuras e muita paz de DEUS para quê ele
Possa respirar amor, canduras e serenidades
Por onde passares...
E descanse perenemente em teus dias a calmaria
Do espírito santo dentro de tu'alma sublime!
Abra as janelas
Da tu'alma para quê os bons ventos adentrem nela
E refresquem
Os pensamentos, o coração e o espírito!
Deixe que ele leve tudo
Que não te favorece, pois o alivio da vida tem hora marcada
Para chegar!
Mais tem pressa para se instalar.
Por isso não se demore
Porque a vida é breve e os momentos são curtos demais
Para deixarmos ir embora sem nos visitar antes!
Vivamos conscientes de que a vida é uma "janela aberta" por
onde entrarão maus ventos e também brisas suaves... Cada um, a seu modo, deverá saber para o que fechar as janelas
ou para o que escancará-las...
Cika Parolin
Você pode sentir o cheiro no ar?
As aves cantando sobre o pobre mar
Pare e ouça os ventos a gritar
Dançando como águas sem parar
Não quero expectativas
Quero sonhos .
Não quero barulhos
Quero ventos .
Não quero gritos
Quero silêncios .
Não quero amanhãs
Quero instantes .
Não quero esperas
Quero agoras.
Não quero agonias
Quero suspiros .
Não quero espinhos
Quero brotos .
E assim
sendo dona do meu jardim
floresço suavidades
e girassóis in eternidades
no céu azul que mora em mim .
REMINISCÊNCIA
Aquela casa velha no vale...
Os ventos ainda te sondam
o sol em suas manhãs, ainda lhe sorrir
mas hoje, abandonada...
Das promessas e esperanças
o que lhes resta, são...
Montanhas de saudades, por ali.
Hoje, suas paredes e seus espaços
são baús de um tempo passado
são marcas de um plano marcado.
Baús, cheios de sonhos
felicidades alegrias
choro, tempestade fantasia.
Florada de vida, idas e vindas
ate mesmo,
coisas que não parecia.
Nas paredes d'aquela, casa..
amores e medos, misturam-se,
com degredos, e segredos.
Vejo o mar em ventos
As rosas no mar
Pingos de lembranças
Caem de mansinho,
Escorrem no ar...
Vem vento e traz teu cheiro
Vem Lua e traz teu olhar.
Olhar que me canta
E me faz sonhar,
Sonhos, poesias...
Versos a rimar !
DESERTO DA SOLIDÃO
Entre dunas de areia que
São levadas pelos ventos
Sussurro dores e lamentos,
No deserto da solidão
A areia é tão quente e macia
Mas não vejo solução, no
Deserto que é minha vida só
Encontrei ingratidão.
Ainda que eu ande não encontro
Uma direção, perplexo e cansado
Me entrego a tão dolorosa depressão
As noites são tão frias e as lágrimas
Tão gélidas que congelado está meu
Coração, para onde se foi aquele
Sorriso que me mantinha vivo.
Os dias são tão quentes e mesmo assim não aquecem meu coração e continuo sozinho nesse deserto da solidão…
MEDL 2016/12/22
este mundo
armas cegas...em mãos fortes...
brisas,ventos e cheiros...
depressa os ventos levam...
ficará a recordação de algum trapo escondido na verdade de uma pura essência...
O amor
É o maior bem que a gente
Leva dessa vida.
O resto são
Meras ilusões que os ventos
Se encarregam de levar para longe
Da gente.
O cantar dos pássaros, o soprar dos ventos e o nascer do sol, em uma linguagem clara e simples , anuncia que a vida flui., Atravessando os olhares e ouvidos dos atentos, tornando-se uma mensagem do Criador, que a cada novo dia , remete-se a nós humanos, motivando-nos a ver o mundo pela perspectiva da vida e não da morte, para que a partir de tal concepção, de fato, possamos viver a vida Abundante que Ele propõe a cada um de nós .
Sou passarinho solitário
Cantando uma liberdade em tom maior
Nos galhos da vida, onde os ventos da saudade me leva...
As ondas vêm e recuam sobre a areia
Os ventos sopram em todas as direções
Levando consigo o tempo que me resta
Deixando apenas as minhas emoções
Mas há algo q o tempo não pode levar
Os meus sonhos os ventos não podem soprar.
E dentro de um momento surge a esperança
Em que um dia eu vou estar
Ao seu lado, sem se quer recuar
Como as areias de uma ampulheta
Que jamais voltam ao seu lugar.
Fim do outono
Perdoa-me quimera ressequida
Aos amuos dos ventos, plainar
De ti me perdi nesta sovina vida
Nas trilhas áridas do caminhar
E no choro pela ilusão esquecida
O coração arde no pouco amar
Tal qual folha seca desprendida
Pelo ar... Num voante abandono
Como uma saudade desmedida
Vagindo no beiral do fim do outono
Que desnudo vai-se em despedida.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Soneto do cerrado no inverno
Chegaste, inverno no cerrado árido
Manhãs mais frias, ventos cortantes
As seriemas e seus cantos fascinantes
Noticiam o entardecer não mais cálido
Os pássaros engurujados e suplicantes
Pousam nos galhos tortos e desfolhado
O rubro céu pelo acinzentado é trocado
Do inverno no cerrado e seus instantes
A melancolia toma conta do dia gelado
Noites mais longas e mais pensantes
Oferece pinga pra aquecer o agrado
No fogão de lenha prosas fumegantes
Aquenta a alma e ao inverno versado
Propício aos sentimentos mais amantes
Luciano Spagnol
14 de junho, 2016
Cerrado goiano
EPAHEY OYÁ!
Sou a força que move os ventos, sou nascente das tempestades, sou a brandura envolvente, sou forca da santidade, sou também amparo da humanidade, iluminada por fé e força de vontade, colhe das minhas sementes, frutos evolutivos de prosperidade
