Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Ventos do leste vem me dizer que alguma magia vai acontecer. Não sei ao certo o que vem aí, mas eu só sei que alguém já está por vi.
TERRA DO CERRADO (soneto)
O diverso agita o cerrado em dança
Em ventos místicos em um gorjeio
A primavera lhe dá variegado seio
Na secura és de bravio possança
Do teu chão feraz nenhum receio
Velho planalto generosa usança
Vastidão, em arbustos em trança
O encantamento daqui me veio
Qual a tulha de preciosa faiança
Terra mestiça de vário devaneio
Ó sertão, do édem semelhança
E entre ovação, aplausos carreio
Tua luz, céu, horizonte, bonança
Na fascinação és de amor cheio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Que aja dias de sol...
Que aja dias de ventos...
Mas que Todos os dias...
Aja Deus em meus pensamentos.
novembro
já é novembro, dos ventos
o tempo fugaz caminhando
as quimeras em movimentos
rodopiando, e que seja brando
inflados de sentimentos...
as coisas já esquecidas
no bolso da promessa
que não sejam retorcidas
e tão pouco tenha pressa
que cure, todas as feridas...
há tempo após a existência
tenha fé, no nosso Criador
mais louvor... mais reverência
e assim, mais sal, menos dor
afinal, o penúltimo mês do ano
que o recebamos com amor
e que não sejamos, profano...
no coração todo o valor
lembranças, sem dano
mês de finados, luz, fervor...
bem-vindo!
- mês 11 do calendário gregoriano
chegou novembro, que seja lindo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/11/2019, 05'35"- Cerrado goiano
Nem todas as dias são ruins e melhores, quando as águas caem e os ventos fortes sopram enquanto um grande tigre rugia até a morte mas a matilha sempre sobrevive e os fins justificam os meios
Ventos que se espalham
Ventos que nos confundem
Em um laboratório domesticado
Coisas novas surgirão
De todos os aspectos
Surgem novas expressões
Novas ideias que nos abalam
Sair da zona de conforto
Isso é necessário
Nem sempre enxergado
Apenas um olhar dentro de nós
Amadurece, coisas envelhecidas
Acendem ideias pré-concebidas
Aí voamos...
Ah então voltamos ...
Assim aprendemos
Preciso for lutaremos
Movidos em nossos sonhos
Se merecemos, venceremos
Dos ventos que sopram do mar, até o brilho do seu olhar, menina dos olhos verdes , eu só penso em te amar.
O melhor lugar para começar é exatamente onde você está. Abra sua vela aos ventos da mudança e deixe-os guiá-lo.
Amizade verdadeira tem raízes fortes e flores raras, não se deixa abalar pelos ventos contrários, permanece em pé, unida pela alma e coração!
Senhor pai de amor, sopra teus ventos de harmonia na direção dessa menina, que Jana experimente a forma mais comedida do teu entendimento de perceber as necessidades que o tumultuado destino pede para sobressair aos obstáculos, tenha Ina, e todo sonho de menina vivo e neste crivo que se permeia, válido ao pulsar de cada veia, Jana, essa menina que emana vida, flerta se com o parâmetro da razão e quando faltar lhe a prudência e deparar com a exigência, abrace senhor e tenha no teu colo, pois a dor neste solo retrata a dor dos teus filhos, mas toda imaginação para se argumentar a intenção de não dar prazer ao enganoso coração, então que Ina Seja equilíbrio e seu fascínio simplesmente não ter a maldade quando seu querer é apenas a felicidade.
Giovane Silva Santos
Se, a vida é uma viagem, um dos seus segredos é aprender a ajustar as velas cada vez que os ventos mudam de direção.
Bons ventos.
O nordeste é um lugar
onde quase tudo tem
terra fértil pra plantar
perfeita se a chuva vem
quando esse vírus passar
tomara que possa levar
a peste da seca também.
O guarda-chuva foi açoitado pelos impetuosos ventos;
Oscilou, balançou, emperrou o cabo, se quebrou.
Apenas um acessório guardado, lembrança de quem te abrigou, acolheu, abraçou.
Encontro marcado, derradeiro encontro, prenunciava avassaladores eventos.
Imagine uma vida de “não poder”, onde você não pode gritar aos sete ventos que ama alguém sem ser julgado, não pode compartilhar seus pensamentos sem ser criticado, não pode expor da sua imagem sem ser avaliado, não pode ser livre sem antes
ser censurado.
Não poder inovar, ousar, conquistar, incitar, expandir os limites da sua criação, pela dificuldade de lidarcom o peso negativo de uma opinião.
Propor e não ser considerado, falare não ser escutado, chorar e ser ignorado ou escorraçado.
E é neste cenário de anulações, covardias, intransigências e convicções, que o não poder limitao SEU PODER.
Então, o que fazer?
Encontre o Deus que existe em você,
e não haverá mais razões para perder.
As vitórias sob as batalhas da vida só estão disponíveis para quem crê.
Populares(ando)
De onde vim
Desde mirim
Aprende-se sim
Com os ventos da oralidade
Muitas leis consagradas na realidade,
Sem muita agonia.
Tipo, quem chupa cana não assovia;
Claro, não adianta chorar pelo leite derramado;
De certeza, beleza não se põe em mesa;
Na Visão, quem vê cara não vê coração;
Pare de esperteza, pois orelha não passa cabeça;
Vai na bravura, porque quem madruga Deus ajuda;
Nada de fricote, saiba que perna de barata não é serrote.
E se te falta um sábio ao lado,
Aprende-se com o tempo que quem não ouve quieto ouve coitado;
Verá que é verdade verdadeira,
Não se tampa o céu com a peneira.
Para quem tá na pior,
Logo se atenta que quem ri por último ri melhor; e
Pra quem quer ser feliz,
Favor não descobrir um santo para o outro vestir.
Ventos
Oh ventos de força forte!
Eis que contra mim assoprais.
Para me derrubar tentais.
Vós, que me quereis levar à morte.
Mas eis que as águas do Mondego!
Nesta cidade, de vós, me vêm proteger.
Pois força vossa, não é tanta, nem o temer,
Nem de vós, tenho medo!..
Pois eis que um rio de vida,
Este Mondego, alimenta.
Cujas águas, vêm ainda,
De um rio, mais alto,
Mais alto, que a vossa tormenta,
Que corre de um eterno planalto!
Até quando se torna eficaz a permanência de uma paisagem, pois durante o avanço dos ventos e da intensa chuva, qual a garantia de que o mesmo orvalho chegará a mesma folha no porvir, pois que valor tem o orvalho em folhas caídas, o mesmo pois para as que permanecem será absorvido, nada é mais importante do que o vivido projeto da permanência, pois vale mais a permanência da rocha do que a facilidade do solo arenoso, tal como a réstia se achega ao descançado e o faz levantar, é a nova esperança presente no
"Crê no senhor Jesus, e será salvo tu e sua Casa".
Gira, rosa dos ventos.
Quem sabe voa vindo da janela
um daqueles dias perdidos.
Hoje deu saudade de uns abraços
e de ver sem medo aquela nuvem branca em formato de girafa
dos céus azuis das minhas infâncias.
O que é mesmo a vida
com todo aquele amontoado de coisas que carregamos apressados
pelo tempo afora,
se agora
quase nada serve para preencher uma imensidão?
O amor nas letras.
Palavras são o que tenho.
Escrevo aos ventos.
Elas passeiam pela noite,
Vagueiam pelas madrugadas.
Cruzam os oceanos levadas pelo sentimento.
Visitam as janelas de olhos brilhantes,
Beijam bocas apaixonadas.
Só as palavras podem levar um grande amor.
Letra a letra o meu sentir, toca com suavidade teu coração.
Teus lábios lêem o sentimento de um amor inabitável.
Não gosto das vírgulas e espaços,
E a distância é apenas a ponte que caminha a saudade.
Não existe um ponto final na poesia do amante.
Escrevo com a tinta do desejo e do querer.
Palavra são tuas fruto do pensar em ti.
Que cheguem nos teus lábios como batom,
Vermelho sabor tuti-frut.
É o que tenho.
Que chegue até você.
Que possas sorrir, que teu olhar brilhe.
Se tiver lágrimas eu as quero.
Eu as sentirei , é com elas que escrevo.
Onde está você?
Onde está você?
Que tanto sinto.
Que tanto quero.
Me devolva este amor que com palavras dou-te.
Devolva-me o eu te amo.
Juntarei tuas lágrimas as minhas.
Assim os ventos me trarão,
Viajarão no curso do luar sobre o mar,
Eu te sentirei com palavras apenas.
E chegarão até mim com teu perfume no orvalho da manhã .
O teu sentir com uma frase.
O teu abraço em uma frase.
O teu olhar em uma frase.
O teu perfume nas letras.
A tua emoção trêmula nas palavras do teu amor.
"Eu te amo!"
José Henrique
