Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Super-Heróis
Preciso de novas amizades, novos amigos e velhos momentos de alegria.
É tristemente incrivel como a gente se torna menos humano quando crescemos.
Dos melhores amigos que tive até hoje, das amizades mais divertidas, dos momentos mais marcantes e das doces lembranças,
praticamente todas estão por de trás de meus ombros, é preciso olhar para o passado para resgatar tais momentos.
A risada era mais solta, as brincadeiras mais intuitivas e animadas, o valor da presença dos amigos era mais reconhecida, a gente se sentia mais leve e despreocupado ao lado dos 'amiguinhos', até as brigas eram divertidas de certo ponto, brigavamos por pouco e por menos ainda já estavamos de bem novamente. A noite chegava tão de pressa, os 'findis' eram tão curtos e marcantes, os amigos sabiam da nossa vida, conheciam nossa familia, conversavam mais com a gente e nós com eles, dividiamos nossas vidas, tudo era motivo de risos e deboches até.
Me pergunto, por que deixamos de ser assim, de ser mais verdadeiros, parece que o tempo vai passando e nos moldando para sermos infelizes, chatos, orgulhosos, mesquinhos e idiotas, sim, idiotas. Deve ser porque com o passar dos anos, aprendemos o que é traição, o que a mentira, a inveja e o orgulho causam. Deve ser porque queremos ser adultos o quanto antes, aprendemos que o melhor é ser o melhor, melhor que o outro em tudo. Temos que ser adultos, responsáveis e pior que tudo, achamos que somos indepentendes de pais, da familia, dos amigos e de Deus.
Quando crianças, brincamos de super-heróis, sem medo, sem vergonha, inventamos falas, situações onde o super-herói entra em cena e salva a todos. Onde existe apenas otimismo e a certeza de que o nosso super-herói irá vencer de qualquer forma. Quando crescemos queremos ser o super-herói, achamos que somos invencíveis, que vamos dominar o mundo, que chorar é para os fracos, que se alguém falar atravessado temos que dar umas 'porradas'. Por sermos super-heróis, todos devem implorar atenção e nos dar toda a sua atenção, que sempre somos mais fortes, mais lindos, mais 'pegadores', mais bem sucedidos, o mais, mais, mais... em tudo o tempo todo.
Temos mesmo que matar a criança dentro de nós? Temos mesmo que deixar que tudo seja superficial? Pare agora, relembre e responda. Quantos amigos você tinha quando era criança? Com quantas outras crianças você brincava, se divertida? Quantas lembranças você tem desta época, e de pessoas que talves você nunca mais tenha visto? E hoje? Quem esta ao seu lado quando você precisa? E quando é para ir em uma festa? Quantos estão lá? Quantos lhe trairam a confiança? Quantos lhe juraram amizade eterna e, hoje passam por você e não olham em seu rosto?
Não dividimos mais nossas histórias, nem com amigos, nem com a familia e nem com Deus. Não damos mais valor as pessoas, e sim ao que elas tem. Não falamos mais que gostamos, não nos deixamos ser conquistados. Nos achamos super-heróis, nos achamos melhores, e o que isto importa quando o mundo desaba aos seus pés? Quanto custa um abraço? Onde compra-se um sorisso? Onde moram os amigos? Para que serve o amor?
Onde está aquela criança sonhadora que não tinha vergonha de abraçar o amigo, que não estava nem ai para o que pensavam dela, de suas brincadeiras? Onde esta aquela criança que se reunia com as outras para inventar o que fazer, dando a minha para o tamanho da casa ou a roupa que seus amigos vestiam? Afinal, onde esta aquela criança que você era? Quem é você agora? Seus dias precisam daquela criança, para serem mais azuis.
"E hoje quando sai pela porta da frente de casa, passei do portão, vi meus velhos amigos jogando bola no meio da rua. Como costumavam brincar nos velhos tempos. De repente fiquei animado e logo entrei na brincadeira. Isso me deixou contente, vendo nós voltamos no tempo, tempo que a felicidade pousava sobre nossos ombros. E quando peguei a bola e fui cruza-la eu olhei em volta e vi por um minuto a felicidade voltando, vi a saudade do passado morrendo e a felicidade se aproximando. Eu realmente agora acredito que voltarei a ser feliz, isso é só questão de tempo."
Eu decidi mudar meu mundo e me satisfazer naquilo que mais gosto, larguei velhos hábitos, troquei o cálculo pela leitura, mudei pensamentos robóticos por atitudes humanas.
Eu quis mudar aquilo que não me fazia bem, optei por abandonar um futuro que todos diziam ser de ostentação, como se meu curso de Engenharia me desse o título de rica do futuro, sim eu optei em transformar minha vida e o pensamento dessas pessoas, escolhi uma coisa que condiz com meu hábito... Veio dinheiro,sucesso e mais que tudo felicidade, e acreditem hoje sou exemplo para essas pessoas!
Um dia nos cansamos de repetir os velhos erros, e então passamos a cometer erros novos apenas para saciar nossa vontade costumeira de errar.
Não se devem esquecer os velhos de corpos estragados, os velhos que estão pertinho de uma morte em que os jovens não querem pensar, a inexistente alegria dessas derradeiras horas que deveriam ser aproveitadas a fundo e que são padecidas no tédio, na amargura e na repetição. Não se deve esquecer que o corpo definha, que os amigos morrem, que todos nos esquecem, que o fim é a solidão. Esquecer muito menos que esses velhos foram jovens, que o tempo de uma vida é irrisório, que um dia temos vinte anos e, no dia seguinte, oitenta. [...] Mas entendi muito bem que vida passa num tempinho a à-toa, olhando para os adultos ao meu redor, tão apressados, tão estressados por causa do prazo de vencimento, tão ávidos de agora para não pensarem no amanhã... Mas, se tememos o amanhã, é porque não sabemos construir o presente e, quando não sabemos construir o presente, contamos que amanhã saberemos e nos ferramos, porque amanhã acaba sempre por se tornar hoje, não é mesmo? [...] É preciso viver viver com essa certeza de que envelheceremos e não será bonito, nem bom, nem alegre. E pensar que é agora que importa: construir agora, alguma coisa, a qualquer preço, com todas as nossas forças. Sempre ter na cabeça o asilo de idosos a fim de nos superarmos a cada dia, para tornar cada dia imperecível. Escalar passo a passo nosso próprio Everest e fazê-lo de tal modo que cada passo seja um pouco de eternidade.
O futuro serve para isto: para construir o presente com verdadeiros projetos de pessoas vivas.
"Muitas pessoas me perguntam:
‘O que os velhos fazem quando se aposentam? ’
Bem, eu tenho sorte de ter uma formação em química,
e uma das coisas que eu mais gosto,
é transformar cerveja, vinho e
outras bebidas alcoólicas em urina "
velhos medos
o velho medo de vencer de subir no palco , de compor
De recitar o que minha alma fala ser roubado ou julgado pelo que digo
Medo do amor,esse é um medo tão mais velho , que qual quer um outro medo
Medo do sabitu encontro ao cair
e minha meu rosto tocar o chão
medo do encontro do meu sangue com esse ar.
Medo dos meus ossos quebrados no presente,
Medo do agora
Um velho medo do hoje .um medo não tão velho quanto
o medo de voar, de sentir
medo da realidade do estar vivo e ao mesmo tempo não esta medo de não se abri e esse mundo ficar pequeno
medo de sonhar e acorda suado...
O velho medo de de sonhar ,de subi no palco de que os degraus se acabem ,
medo do buraco no espaço
negro feito os dias
dias feito hoje
feito do presente
a qual não fingi,
os velho medos que minha alma sente ...
E eu indiferente a ela me vejo presente
a isso tudo num velho medo de não reagir
Somos um paradoxo. Adoramos a juventude e odiamos os velhos. Queremos prolongar nosso tempo até o limite do possível nossa própria existência e nos esquecemos que se vivermos mais, começamos a viver demais.
"Acho que o mais difícil na vida é nos livrarmos dos velhos fantasmas. Como é bom dar valor ao simples; nada, nem ninguém é tão importante que seja mais importante que você... É bem aquela coisa de não mais implorar o olhar do outro e sim, olhar pra si mesmo...
Um dia você corre atrás, no outro, correm atrás de você. Só corre quem quer alcançar algo, e se você não quiser ser alcançado MEU BEM, dê um sorrisinho sarcástico e diga: - Vou ali ser FELIZ e já volto. Sofrimento é amadurecimento e não castigo!"
-Aline Lopes
Percepção
Foi vendo os mais velhos dançando
que me encantei com essa dança, que tanto amo... Samba Rock está no Sangue.
Nós somos o que seremos quando formos muito velhos, e quando formos muito velhos nós somos quem éramos quando tínhamos 8 anos.
Quando deixamos o barco dos velhos hábitos ancorado, teremos sempre a opção de desistir e voltar atrás.
Estamos constantemente trazendo para nossas vidas a repetição de velhos padrões de comportamento. Mesmo sem desejá-los acabamos repetindo esses padrões que se tornam um hábito e depois um modo de vida para nós.
Se não estivéssemos presos ao passado não estaríamos repetindo situações que muitas vezes nos levam a um impasse no presente, e experiências que nos causam grande sofrimento.
E o que estamos ganhando com isto? Nada. Na realidade, estamos diante do medo de que não nos amem mais. Estamos com medo de perder algo, mas o que perderíamos? Os afetos? Quem não conseguir gostar do que realmente somos não nos ama de verdade, então estaríamos perdendo fingimento, mentira, falsidade…é a isso que estamos nos curvando?
Se declararmos independência as regras do passado será maravilhoso, não estaremos acumulando nada, nada de repetições que ficam trazendo o passado constantemente para o presente.
Levantem a cabeça, independentemente do que fomos ou parecemos ser. Independentemente de como nos apresentávamos, agora podemos ser fiéis a nós mesmos. Não precisamos mais trair a nós mesmos, não precisamos nos abandonarmos mais, nem nos deixarmos ser controlados por padrões e percepções passadas.
Vamos escolher o novo e sermos autênticos na vida, vamos caminhar sem fardos e nos tornarmos soberanos de nós mesmos.
É apenas o hábito que nos mantém ligados ao ego, a mente do ego é apenas um veículo, uma vibração, uma escolha.
Podemos reconhecer a nossa própria canção se mudarmos o foco, se nos deixarmos guiar pelo coração, pelo amor, pela luz.
Não nascemos para vivermos insatisfeitos, nascemos para muito mais do que isto. A sensação de insatisfação nos faz envelhecer. Por quê então não assumimos a responsabilidade pela nossa alegria?
Precisamos mudar a nossa consciência para o plano da alma, desta forma vamos conseguir deixar ir a tensão, o estresse, a dor, o medo, a insegurança, a solidão, a carência, assim vamos conseguir criar conscientemente um novo alinhamento entre nós e a nossa essência divina, a fim de podermos receber mais informações, mais amor, mais apoio e tudo mais que precisarmos.
Se nos mantivermos mais tempo neste ritmo de expansão, vamos desfrutar cada vez mais da sensação da luz, da sensação de expansão de consciência, e isto vai nos fazer bem! Vamos poder fazer aquilo que nos sentimos atraídos porque as potencialidades e as oportunidades são infinitas.
Vamos desatar o amor do nosso coração e deixá-lo partir, viajar para todos os lugares, deixá-lo livre para ir aonde desejar. Quando guardamos este amor ele fica ressentido e é assim que os corações e artérias ficam obstruídos. O coração se sente apertado, precisamos soltar, libertar o amor do nosso coração.
Mesmo que pense que as pessoas a quem deu esse amor não quiseram recebê-lo, não é verdade, todos querem receber amor, talvez você tenha exigido ir junto com este amor
E de repente, quando o tempo quer nos tornar velhos, nascem os netos e nosso coração renasce criança.
Encontrei Minhas Origens
Encontrei minhas origens
em velhos arquivos
livros
encontrei
em malditos objetos
troncos e grilhetas
encontrei minhas origens
no leste
no mar em imundos tumbeiros
encontrei
em doces palavras
cantos
em furiosos tambores
ritos
encontrei minhas origens
na cor de minha pele
nos lanhos de minha alma
em mim
em minha gente escura
em meus heróis altivos
encontrei
encontrei-as enfim
me encontrei
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