Os Inocentes de uma Guerra
Apenas me diz o que te faz pensar em mim.
Que eu matarei este teus pensamentos bobos, e inocentes.
Quero apenas o teu bem. Que tuas fraquezas não faça de ti uma escrava solitária.
OPOSTO DE UMA VIDA
O vento interroga meus sentimentos com constrangimentos.
Os inocentes de mais se tornam tolos de mais, e quem é tolo de mais se envergonha e deixa o futuro no inconsciente e desordena o tempo pra trás.
Os gênios são tolos mais não tem medo, os gênios não são lembrados, nem esquecidos, os gênios sempre morrem cedo.
As pessoas fúteis não são úteis nesse mundo útil onde você é usado por um minuto, e por uma eternidade se torna inútil.
As palavras calariam o mundo, se não fosse o medo de dizer o que as palavras deveriam significar, e vejo que com palavras, movo os povos de lugar.
A arrogância mede a altura simétrica com o medo, os velhos se esquecem de ser cruéis, e os mais novos aprendem a ser cruéis mais cedo.
Nas medidas que as alturas de um metro e poucos sentimentos me impôs, faço versos, escrevo pra mim, mais não deixo nada pra depois, afinal quem se dispôs, não compôs, o verso que disponibilizei pros meus iguais, ou pros diferentes de etnia e cor com pouco verso, mais com muito amor.
O sono uma vez quase me mata, mais a preguiça de viver me renasce a todo momento, levo a sério o que ouço pela vida pelos efeitos sonoros de um coração afogado de sentimento.
O primeiro beijo não marca as nossas vidas, pois são trocas de salivas, o que marca de verdade, é sentir o calor humano de quem te ama entre a sua imagem e outra alma por outras almas vivas.
Nunca liguei pro exterior das pessoas, mais exteriores se multiplicam as centenas, mais corro na vida em uma cena, a primeira vez que julguei uma pessoa pela aparência, vi que ela era linda, mais percebi que o tempo me disse que essa mesma pessoa não valia a pena.
Sou morto antes mesmo de viver, consegui ser inteligente antes mesmo de aprender, e novamente, morri, antes mesmo de nascer.
A vida é uma piada sem graça. Os sérios são o que á entendem, os que riem são os Cegos Inocentes e ingênuos.
O TEMPO É UM ALIADO DOS INJUSTOS, POIS MUITOS INOCENTES NÃO POSSUEM TEMPO SUFICIENTE PARA SE SALVAREM DAS INJUSTIÇAS.
Rubens Bruch.
Sabemos que a humanidade esta condenada a extinção quando todos os vídeos por mais inocentes que sejam são seguidos por comentários que invocam, guerra ódio e violência.
Confesso, já culpei várias pessoas inocentes apenas pela minha indecisão de saber quem eu realmente era, já briguei com pessoas que eu amo pela desconfiança em seu sentimento por não ser igual ou melhor que o meu, já fiquei perdido em uma tarde de domingo no silêncio apenas para tentar meditar sobre esta questão. Afinal, quem eu sou?
Todos nascemos inocentes, mas são as influências que nos fazem divergir entre os caminhos do bem e do mal, então o que será que devemos fazer? Devemos buscar a bifurcação onde o bom toma um rumo e o mal outro e tentar mudar? ou devemos apenas deixar que cada um siga suas decisões onde no fim cada qual terá o destino que merece?
"Minh'alma feminina transpira e respira sonhos, sempre foi assim. Outrora eram sonhos inocentes, infantis, onde a fantasia reinava absoluta; hoje meus sonhos são mais serenos, sustentados pela coerência da minha maturidade; e futuramente, certamente ainda existirão, pois futuro sem sonhos, não é futuro."
Besouro Negro
Sou um gafanhoto verde, várias pernas.
Devoro plantações inocentes e indefesas.
O Besouro Negro me ajuda, na lerdeza.
Se revira, ali fica em tua agonia eterna.
Mas existem as danadas das rapinas
Que num sopapo arrancam-me as ancas.
As formigas cinzudas respeitam a rotina,
Não tardam a derrear minha matança.
Se não bastasse, ali vem as baratas:
Asquerosas e incompetentes companheiras.
Só trazem o nojo de sua forma e cor asca.
Nem são azuis, nem verdes, nem vermelhas.
São marrons... Cor inferior e sem graça.
Se fossem brancas, talvez tivessem alguma beleza.
(Besouro Revirado)
Monstros Inocentes
Saudade de quem me acolheu,
Onde o desconforto virou abrigo,
A máscara que caía,
Revelando um lar em meio ao estrago.
Perdi-me nas palavras de amor,
Segui sem querer, amei sem me amar,
Anjos que não eram divinos,
Eram espelhos de minha dor a brilhar.
Perto o suficiente para tocar,
Mas seus olhos me assustam,
Palavras que se tornam correntes,
Condenando o que não se ajustam.
Amei pessoas que viraram monstros,
Frutos de medos e fragmentos,
Inocentes na essência,
Mas difíceis de encontrar nos momentos.
Quem me lê vai me conhecer,
Se não conhecer, vai sentir,
O amor tão bonito se transforma,
Num monstro que não sabe existir.
O silêncio dos inocentes é um eco ensurdecedor que revela o medo dos que se calam diante do grito da injustiça.
A história sempre se repete, soltam ladrões e crucificam os inocentes. Aja tantas águas para lavar as mãos dos covardes.