Original
Saudade do samba, do sol e do sal. Saudade do Leblon à original. Do som do sorriso, do paraíso que se faz carnaval.
Ard((e)(i))s
“Sou uma cópia original
De moldes que não sei
De adaptes que não vi...
Há abismos e vendaval
Alguma vértebra de lei
Nos alcances que senti.”
Ardes ou ardeis por entre ardis...
Você é original, único, uma fonte de criatividade e intuição; só você vê com seus olhos e sente com seu coração. Escuta-te, segue com fé e não queira o destino do outro: faça o seu!
Não! A morte de uma pessoa não é feita pela vontade de Deus, a morte não estava no plano original do Senhor, se dependesse dele viveríamos eternamente. Mas estamos na terra de pecadores e ele não pode nos proteger de todas pragas, porque fomos nós que escolhemos a nova lei da vida.
Então eu voltei a minha ideia original
Eu não iria mesmo conseguir fazer igual
Estava com medo de utilizar o que já foi escrito
E se o que o foi dito não foi bem entendido?
Quando as palavras chamam para brincar
É melhor começar logo a embaralhar
Bagunce para que se entenda de um ou outro jeito
O que, na realidade, nunca foi perfeito.
Original é o poeta
de origem clara e comum
que sendo de toda a parte
não é de lugar algum.
O que gera a própria arte
na força de ser só um
por todos a quem a sorte faz
devorar um jejum.
Original é o poeta
que de todos for só um.
Mentiras podem impressionar,mas não há nada melhor do que a verdade.Um brinde a quem é 100% original,porque depois de mentiras tudo se perde e nada se encontra,mas depois de verdades tudo se constrói,se transforma,se renova.
Quem tem personalidade é obrigado a se renovar sempre. Quem não tem tá sempre copiando, e a originalidade se perde em tantas cópias.
Quantas vezes pela falta de um simples tijolo deturpamos completamente o projeto original de nossas vidas.
Seja original, crie algo que todos pensaram mas desistiram de dar andamento com medo de decepcionar.
Surfar na língua, ficar molhado pelo cuspe do guri original, que jogou biloca, que caçou pardal e tisil somente para olhá-los brincar e voar juntos. Ah, surfar na língua, quem dera, na língua com suas enormes ondas, em tempos de mudanças tão drásticas, onde tiram do vovô o chapeu e deste o acento.
Pecado original
Foi-me dito em minha infância sobre um tal pecado original. Mas criança que eu era e, antes disso, ainda no regaço de minha mãe, inocente, puro, indefeso, como ser portador de um pecado? Nascer pecador, eu, que sem consciência de mim nada sabia e tudo ignorava a não ser os seios que me amamentaram?!
Os anos correram ligeiro, a criança adolesceu para o mundo. E continuava sem entender o porquê do pecado. E, se nos primórdios, o pai e mãe original pecaram por degustar um fruto proibido plantado no paraíso, diga-me, porque diabos a sua árvore estava plantada no paraíso, com o selo de interdição? Seria melhor Deus não a ter plantado... E que diabos, o diabo fazia no paraíso?
O menino cresceu. Tornou-se um homem. Um homem não feito. Porque este menino-homem é um homem de incertezas. O pecado original não o aflige, ignora-o. Os outros pecados, igualmente, recebem o mesmo descrédito. O amor. Apenas o amor é originariamente necessário, magnânimo. A sua falta é uma falta verdadeira.
O homem de incertezas não se apoia em conceitos absolutos. Duvida das verdades doutrinárias e da mediocridade humana, começando por si próprio. Duvida de suas posições contra a natureza do ser, duvida de suas investidas contra o que lhe é mais humano: o desejo, a dor, o prazer e o sofrimento.
A certeza habita apenas o epílogo da morte. Entretanto, a morte não lhe é estranha. Acolhe-a como o pobrezinho de Assis, com familiaridade. A morte que não nos vem por causa do pecado. Mas, porque nos intervalos entre a vida, nascemos e morremos.
O pecado original de Adão e Eva não me importa e, ouso mais, meu Deus, porque se Você morreu por meu pecado, pelo pecado da humanidade passada, presente e futura, é necessário comunicar-lhe que as pessoas cá embaixo continuam desamando-se uns aos outros.
Se se compreende que pela falta do amor entre seus semelhantes, mataram-Lhe, verifico que, na ausência de um amor mais socialmente integrado entre os seres humanos, (com menos apetrechos legalistas e mestres déspotas das fés), nossa racionalidade e emocionalidade se descaminham e se extinguem em um inferno geográfico.
Pecado original...
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