Origens
Quando não temos consciência das origens históricas dos nossos hábitos e julgamentos cotidianos, tornamo-nos escravos da sociedade presente, dando valor de coisa eterna, absoluta e imutável ao que é temporal, relativo e transitório. A principal finalidade da educação superior é libertar o ser humano dessa prisão, ensinando-o a pensar, julgar e sentir na escala da humanidade, primeiro, e na da eternidade, por fim.
Com o tempo a gente aperfeiçoa, mas a essência permanece nas entranhas, ninguém esquece suas origens...
GÊNESIS
I. As origens do mundo e da humanidade
Essa é a história do céu e da terra, quando foram criados.
No tempo em que (YAUH) לא (o criador) fez a terra e o céu, não havia ainda nenhum arbusto dos campos sobre a terra e nenhuma erva dos campos tinha ainda crescido, porque YAUH o criador não tinha feito chover sobre a terra e não havia homem para cultivar o solo.
Junho e suas tradições
Junho é um mês bem típico em suas origens e tradições que une o país de sul a norte,
com cantigas próprias do folclore brasileiro;
o que dá um colorido e brilho especial ao evento.
Hoje dia de Santo Antonio
que tem a missão de arranjar casamentos sob pena de receber castigos,
até que o fato se consume (será que dá certo?...sei lá, só tentando prá ver, né!)
Depois vem São João
convidando todos prá pular a fogueira
e há até os desatinados que caminham sobre as brasas da fogueira
num gesto que prova o poder da fé
(Haja fé e pé para garantir esta caminhada por demais abrasada,
só de olhar já dá pânico...afff)
Depois fechando a temporada vem São Pedro
galanteando e soltando rojões com toda pompa e galhardia.
Pois é, Junho de Antonio, Pedro e João - da fogueira, quentão e pinhão.
Quermesses, barraca do beijo, bingo...ahhh
tem até aquela de "Correio Elegante"....tão(estão) lembrado disso?
...já vi muito mico do tal correio, bons tempos;
sem falar da tal prisão, que as meninas capturavam os meninos
e a pena era o pagamento de uma prenda qualquer...hehehe
E viva as festas Juninas
com destaque para as tradições nordestinas
e às que resistem a despeito do avanço e modernidade atual
que vão destruindo todas elas com incrível rapidez.
O que faz de um homem um homem? Um dia, um amigo me perguntou. Serão suas origens? A forma como ele ganha vida? Eu acho que não. São as escolhas que ele faz. Não o modo como ele começa as coisas, mas como ele decide acabar com elas.
Se nós pudéssemos beber da fonte da qual jorram nossas origens, poderíamos construir um futuro bem diferente, com uma filosofia mais abrangente, uma espiritualidade mais leve, sem mistérios entre os céus e a terra.
"Não desconsideremos nossas origens e condições sociais, não para que tenhamos traumas, mas como experiência de vida."
Santa Rosa de Lima
Botocatus e Aweikomas
nas tuas origens são perenes,
Entre o tempo que acolhestes
os imigrantes, os sítios
as igrejas e as preces,
Eu busco em tudo isso lições
e as poesias das tuas gentes.
Santa Rosa de Lima profunda,
com os meus braços abertos
na encosta da Serra Geral:
agradeço por este paraíso celestial.
Santa Rosa de Lima seja
na amável Cachoeira May
sem nenhuma surpresa
ou no inabalável Rio Braço do Norte
do destino como evidente sentença
o meu inalterável amor e presença
por ti tem crescido ainda mais.
Santa Rosa de Lima, cidade bonita,
és filha de Santa Catarina
e levas o nome da Padroeira
da nossa profunda América Latina.
[O TEMPO DOS HISTORIADORES]
O tempo dos historiadores ordena (define origens para os processos que examina, atribui-lhes um sentido). Nesta operação, é já também um tempo 'territorializado'. Ao definir sentidos e criar significados para os períodos de tempo que examina, os historiadores exercem poderes de diversos tipos (ou tornam-se instrumentos para o exercício destes poderes).
A demarcação das diversas épocas constitui um dos sinais mais visíveis desta territorialização do tempo pelos historiadores. Estão sempre abertos os limites entre os grandes recortes que são habitualmente denominados de “eras”, “idades”, ou outras designações mais amplas. Quando termina a Antiguidade, e quando começa a Idade Média? Em que momentos(s) esta última já começa a se transformar em uma Idade Moderna? Como denominar cada um destes períodos? Como lidar com recortes e designações que foram herdados de uma cultura histórica que já não é mais necessariamente a nossa, mas às quais já estamos demasiadamente habituados? Quais os limites destas escolhas de recortes no tempo, e quais são os seus potenciais de convencimento como períodos ou épocas que podem ser propostos para serem instrumentalizados, para questões mais gerais, por todos os historiadores?
Delimitar um grande período historiográfico no tempo, separando-o de outro que se estende atrás dele e de outro que começa depois, é uma operação que traz marcas ideológicas e culturais que nos falam da sociedade na qual está mergulhado o historiador, dos seus diálogos intertextuais, de visões de mundo que de resto vão muito além do próprio historiador que está estabelecendo seus recortes para a compreensão da História. Os próprios desenvolvimentos da historiografia – os novos campos históricos e domínios que surgem, a emergência de novas relações interdisciplinares, os enfoques e abordagens que se sucedem como novidades ou como reapropriação de antigas metodologias – trazem obviamente uma contribuição importante para que a cada vez se veja o problema da passagem de um a outro período histórico sob novos prismas. Ademais, é preciso lembrar que, ao se trabalhar sobre um determinado problema histórico, específico de uma certa pesquisa, essas grandes balizas já nem sempre serão úteis para o historiador. Pensar um problema histórico já é propor novos recortes no tempo.
[extraído de 'O Tempo dos Historiadores'. Petrópolis: Editora Vozes, 2012, p.27-28].
Se você desvaloriza as suas origens, onde nasceu, onde você mora e quem elevou ou eleva a cultura do teu país no futuro tudo aquilo que você fizer não terá valor nem mesmo a sua existência.
As nossas origens
nas Rosas de Alexandria
estão no meu caminho,
Sob a sorte do destino
firme sigo traçando
o rumo ao que é infinito.
Sob o giro da orbe
te busco poeticamente,
me animo pedindo fé
às tropas do continente,
E sendo voz pela liberdade
de todos os povos,
enquanto você não vem.
As estrelas e a Lua
dançam no céu da noite
feito da cor dos teus
olhos de azeviche,
A Via Láctea para nós
não será nunca limite.
Que seja na Fortaleza
de Nossa Senhora
da Conceição de Araçatuba
ou até mesmo distante,
Que a gente receba a fortuna
de ter nas mãos o amor
que a gente tanto procura.
Não revelo que tua presença
tem crescido o dia inteiro,
e que em silêncio te levo
no aconchego do peito,
Porque entre meus
braços abrigado te quero.
Direto da rota da seda
trago as origens
jamais esquecidas,
assumo que ando
um pouco aborrecida
em meio ao temporal,
te levo em meu peito
em segredo imperial,
porque de jogos
e de amor refinados
sem modéstia nenhuma
eu os domino com
a sutileza que doma
os mais selvagens cavalos
e os transforma nos
mais obedientes ginetes,...
Neste meu corpo
e minh'alma nômades
que o tempo todo
ao verdadeiro
e tudo o quê é inteiro
vivem prestando
devoção atemporal,
ofertei-me à ti
como uma feiticeira
em noite de Lua Cheia;
E tal qual à uma caravana
ao redor da fogueira
desfrutando o chá
direto do samovar leal
dos acontecimentos
em busca do que é real,
ainda assumo busca
pelo teu ardente beijo
porque sem ele não
alcançarei o quê é sideral.
As dificuldades diárias não podem diminuir o amor ao nosso berço e origens. Precisamos aprender a abençoar o nosso país e parar de maldizer.
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