Ora
Fecha a porta do Teu quarto e ora
Fecha a porta do Teu quarto e ora
Fecha a porta do Teu quarto e ora
Fecha a porta do Teu quarto e ora
Vou revelar os Meus mistérios
Como ninguém revelou
Vou enxugar as Tuas lágrimas
Como ninguém enxugou
Vou revelar os Meus mistérios
Como ninguém revelou
Vou enxugar as Tuas lágrimas
Como ninguém enxugou
Falo contigo nas horas amargas
Falo contigo Sou o Teu amor
Falo contigo nas horas de angustias
Sou o Teu pastor
Falo contigo nas horas amargas
Falo contigo Sou o Teu amor
Falo contigo nas horas de angustias
Sou o Teu pastor
Eu sou Teu Deus
Eu Te ouvi
Eu Te visitei
Chamei pelo Teu nome lá no meio do deserto
No meu Lugar Secreto
Eu sou Teu Deus
Eu Te ouvi
Eu Te visitei
Chamei pelo Teu nome lá no meio do deserto
No meu Lugar Secreto
Vou…
Ora, a vida é tempo para o caminho que leva ao Pai, e este trajeto é pleno de amor e força espiritual, onde Cristo é o alicerce.
Dai-me o maior dos pecadores, e, se ele ora somente um quarto de hora por dia, converter-se-á se perseverar. Esse está seguro de sua salvação.
(A alma de todo apostolado - p. 102)
Dissabores?...
Ora, seja o ramo que deixa cair as folhas secas
e entrega-se por inteiro, incondicionalmente,
ao inevitável vicejar da primavera!
Não te esqueças. És parte do elenco do universo, e imprescindível neste espetáculo ora luxuoso, ora espartano. É o grande show da vida.
Sogra e Caprichos
A arte faz parte
do meu dia a dia
Ora faço tricô
Ora teço poesia
Bastidor
Na mão
Agulha
Linha
Inspiração
Criatividade
Esforço
Dedicação
Tecendo
Bordando
Nos bastidores
Da vida
Em cada ponto que eu conto
Há um conto e amor
E de ponto em canto
Eu faço o meu ponto tricô
Musgo em Marte
Ora
Direis
A que
Estrela
Ouvir?
Prevenir
A ordem
A consertar
A desordem?
Aversão
Genética
Pelo
Bem?
Sonhos
Fantásticos
Sortilégio
Letal?..
Menu
Do ser...
Não ser...
Amor
Além
Da razão?
O tempo
Produzindo
Drapejamento
De rugas
Pródigas
Em
Essências
Do perceber
Gânglios
Da alma
Mágicos
Filtros
Purificando
Emoções
Rimbaud e a Luz
Ora direis
Ouvir
Estrelas
Sequer
Pra lá
Olhar
Dizia
O pobre
Diabo
Garrado
No
Celular
Um pouco
À
Tua maneira
Humilhação e Habitar
Eu queria me acabar
Quando
O desespero virar
Lugar comum
Ora direis
Ouvir
Estrelas
Sequer
Pra lá
Olhar
Dizia
O pobre
Diabo
Garrado
No
Celular
A vida dança no compasso perfeito do que precisa ser — ora doce, ora amarga — e só aquele que acolhe cada passo, sem resistência, descobre que viver é confiar na sabedoria invisível do que acontece.
Insanidade
Servente ao pensamento dormente
Ora em lampejos de lucidez, ora
Em apagões da balela traidora
Logo, chorais, amarguradamente
Desejais regressar... tarde a hora
Entristeceis... árida é a corrente
Angústia e desejo, é recorrente
Quando a insensatez te devora
Sofreis do aluamento, lembrança
Pois da sua tão pouca sanidade
Fura-te o peito, ferido por lança
Triste engano! agita-se a fatuidade
Te rouba a tua sedenta esperança
E te jogam no porão da falsidade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
olavobilaquiando
OUVIR POESIA
Ora (direis) ouvir poesias! Exato,
Loucura! E vos direi, no entanto,
Que, da alegria ou de um pranto
Está lá, falante, no seu abstrato
E dialogamos vário, sem espanto
Porquanto, eu e ela um só retrato
Cintilante. Cheio de enigma e fato
Porém, em cada estrofe o encanto
Direis agora: tresloucado caro!
Que falas com poesia? Que razão
Tem o que indaga, neste amparo?
Aí vos direi: - amai pra entendê-las
Pois só quem ama pode ter emoção
E assim tagarelar-lhe sob as estrelas...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
08/11/2018, 05’30”
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
DUALISMO
Ora sim, ora não, variável cotidiano
Vivo ansiando, em dúvidas e prece
Num dualismo, a arder, e assim tece
A alma, tumulto e clamor, vil insano
Fatal, no rir como no chorar, padece
E, como num sorvedoiro, o profano
Moro entre a crença e o desengano
Como se o azarão assim o tivesse
Pobre, capaz de maquinal ousadia
Temores, e das virtudes insatisfeito
Nem das alegrias, gorjeta e cortesia
E, no logro da obsessão do agora
Devora a maravilha do meu peito
Em assombros que a poesia chora
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/08/2019, 05'10"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Ora (direis) ser quem sou! Exato.
Me perdi no caminho, me achei, no entanto
A cada passo, erro e acerto, vários o relato
Vou andando, o atrás se desfez por encanto
SER QUEM SOU (soneto)
Ora (direis) ser quem sou! Exato.
Me perdi no caminho, me achei, no entanto
A cada passo, erro e acerto, vários o relato
Vou andando, o atrás se desfez por encanto
E o tempo vai passando, veloz, enquanto
O pensamento recusa ser apenas um ato
Cintila. E, saudoso, o trovar é um pranto
Na solidão de ser, em um poetar abstrato
Direis agora: Incoerente e louca quimera!
Que não quero ser quem sou? Que sentido
Pois ser quem sou, deixei de ser o que era...
E eu vos direi: Amando o amor sou valeria
Pois se amei, o meu afeto não terá partido
Assim, pude ouvir e entender minha poesia
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
agosto de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Quem muito ora na esperança de chuva, já prepara os calçados para a lama, tira as roupas do varal, e separa as vasilhas para o local que tem goteiras, pois o nome já diz "Orar+Ação=Oração"
Na vida humana, ora estou doente, ora não (...) Na vida espiritual, você sempre está doente. (...) Todos nós temos inúmeros pecados, o que faz com que sejamos doentes. Diante de Deus, eu sempre estou doente.
"Ora,
tudo passa...
e passa tão depressa,
que as vezes numa dessas,
eu esqueço de chorar,
e volto a cantar." (20/10/21)