Olho pra Frente

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Olho no espelho e percebo hoje o resultado de uma captação que, de acordo com as circunstâncias, transforma-se em amor, alegria, mágoa, esperança, paixão, sofrimento, euforia, satisfação, saudade, enfim... De tudo isso restaram sementes selecionadas. Selecionadas e carregadas de amores,sema menor consequência.

Inserida por AlessandroLoBianco

Quanto mais olho para dentro, melhor acompanhada me sinto!
Ao olhar para fora, cada vez tenho menos vontade de viver para agradar aos humanos! Na verdade é aqui que vivo, mas ao olhar para dentro eu sou um ser espiritual, lá encontro o céu, lá habita Deus comigo e damo-nos muito bem!
Quando encontro alguém que fala a minha linguagem, falamos horas a fio e rio, rio à gargalhada bem sonora, com os outros não me dou ao trabalho de fingir.

Inserida por MariliaMasgalos

Olho para trás e vejo todas minhas crendices, superstições, conceitos, religiões, filosofias e convicções que passaram pela minha vida e vejo que minha única missão foi, é e será até o fim "vencer a mim mesmo".(Walter Sasso - Autor do livro "Tsuru Li Tai chi chuan"

Inserida por walsasso

⁠O que eu gosto eu olho.
O que eu não gosto,
Não vejo
Tão simples!
Concordo com você
Gente chata!

Inserida por yonnemoreno

⁠Se eu pudesse ver o seu rosto
Aí, sim, seria um espetáculo!
Olho para os lados
Vejo aura nas pessoas
Umas claras
Outras escuras
Outras indefinidas
Elas nem imaginam
Posso falar o que quiser
Mas como contar que o tempo
Está indo em outra direção
Há outro plano!

Inserida por yonnemoreno

⁠MINHA FÊNIX
Queria te dar tanto!
Mas você não está aqui.
Acordo e olho para o amanhã e me visto de amor
Mas para quem? Para quê?
Meus olhos molhados, não consigo controlar.
A angústia está no controle, uma cachoeira que deságua.
Minha mente dói, o barulho na minha mente está me enlouquecendo!
Estou me controlando.
Eu sei,
Pensei que tudo fosse rosas.
Esqueci que elas também têm espinhos.
Há muito tempo que a fobia está me matando.
Fobia das pessoas, de altura, do telefone, da claridade, de cheiros, de peles!
Sinto que a noite me usa
E no amanhecer as forças se vão
Sinto que o meu humor oscila
Dói
Você foi meu ursinho, mas
Sinto que o Harry Potter ri, me esnoba
Quer brincar comigo!
Você é o meu Peter Pan
Você não é uma fênix
Você não pode acordar
Eu sei que tudo se acaba
Mas às vezes acho que você saiu para pegar o carro
Sinto-me na espera
Vejo o 192, você se foi
Em meus braços você partiu
As sequelas ficaram
Mas aos 92, nós nos reencontraremos
Tolices da minha cabeça
Você não é uma fênix
Você não pode acordar

Inserida por yonnemoreno

⁠Olho o amanhecer e percebo que tudo é perturbador, que tudo pode acabar, que tudo pode ser apenas uma ilusão!

Inserida por yonnemoreno

Quantos raios de sol tem uma manhã? Você tinha uma manhã em cada olho e os pássaros cantavam para despertar os desejos adormecidos sob seu travesseiro de penas, então o sonho estendia seu tapete vermelho e a felicidade casaria com o prazer, era a magia da vida, que doura a adolescência, prateia a juventude e tenta desesperadamente camuflar as dificuldades, então os pássaros se debatem numa gaiola de ouro, ou são despenados para uma fantasia, mas o carnaval é passageiro e os brilhos das fantasias ficam esquecidos no barracão; então de todos os sonhos realizados há uma inexplicável insatisfação incompreensível para a alma ou que nos negamos a admiti: os pássaros querem voar... os pássaros querem voar...

Inserida por tadeumemoria

FRONTEIRAS
Então eu olho no espelho do ontem e do hoje
Sem ter certeza de qual dos dois sou eu
A minha identidade usa fraldas ou próteses
Há um reflexo, um vulto, outras possibilidades
Um rio, uma terceira margem
A gente vai se multiplicando
Com o tempo sentimento e idade
E essa multidão passeia nas praças
Povoa as esquinas enche o coração
O coração da multidão
É movido pelos mesmos prazeres carências e fantasias
Com as mesmas incertezas
Rios margens e fronteiras
Elas conversam nas praças
Se pintam nos shoppings,
Se deliciam nas sorveterias
Imaginando o que suas almas escondem,
E o meu desejo diz que elas
Estão todas prenhes desse prazer
Mas tudo se dissolve num jogo de espelho,
Em margem de rios e fronteiras do tempo
Ontem, hoje, amanhã, todas prenhes deste meu desejo...
Prazeres órfãos porque o tempo dilui
Com a constante inconstância do que se abstrai na emoção...

Inserida por tadeumemoria

⁠Se um dos queixosos vem dizer-te que perdeu um olho na briga, não apresses em julgar a seu favor antes de ver seu adversário; este poderá ter perdido os dois olhos.

Inserida por DomMuniz01

⁠Te amei

Antes eu olhava pra você e via paixão
Hoje te olho e vejo tanta ilusão

Eu estava perdida
Quando te encontrei
Não era o que eu buscava
Mas era o que eu achava que amava

No fim
Me enganei
Achava que você faria tudo por mim
mas me decepcionei.

Na proxima vez não me entregarei como me entreguei,
Não amarei tanto quanto amei,
Porque você se foi
E sequelas deixou
Agora irei buscar alguém
Que saiba tratar as sequelas que você largou.

Inserida por paollasecundo

⁠Amor real, sincero, do espírito, dimensão e essência só existe quando não há ‘olho espichado’ ou preocupação com a ‘grana’ do outro. É difícil, raro, como ficar rico jogando no ‘Tigrinho’, mas existe.

Inserida por giuliocesare

⁠Quando encontramos alguém apaixonante... o olho brilha e depois vai ficando cada vez mais fosco com os vacilos, então tome cuidado com quem se ama, se você não quer perder a vista do brilho no olhar.

Inserida por DECKCRUZ

FILHAS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Quero a vida pra tê-las, não há mundo
sem o tom de seus olhos frente aos meus,
meu adeus não seria dor nem drama
se não desse ao sentido de quem sou...
É por elas que tenho lado bom,
ganho luz em recantos do meu ser,
sei vencer os meus monstros pessoais
e olhar sem descaso pro depois...
Só aceito partir se as vejo inteiras,
resolvidas, felizes e seguras
de seus sonhos; de suas realidades...
Quero mundo pra tê-las, não há vida
sem as chaves do amor que me liberta
da ilusão de viver só para mim...

Inserida por demetriosena

OLHOS AO MAR

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A discreta e profunda paixão daquele homem eram os olhos daquela mulher. Não era o corpo, já proibido mesmo pra ele, nem mesmo a alma, igualmente proibida, e sim, as janelas. Ele adorava ser olhado por aqueles olhos. Pelo menos ter a impressão de que o era. Embora devotasse grande amizade pela proprietária dos olhos e não tivesse qualquer intenção de pular os muros daquele afeto, aquele homem queria ser cada vez mais olhado. Ser a passarela, o pasto, a passagem obrigatória dos olhos daquela mulher.
Em nome dassa impressão - possibilidade mais próxima -, o escravo daqueles olhos passou a fazer empenhos para conquistar mais olhares. Passeios mais intensos. Incursões mais profundas e curiosas. Começou a disponibilizar imagens outrora escondidas entre os panos descuidados. Doravante, cuidadosamente mais descuidados. Abriu caminhos para visões bem secretas, paisagens bem escondidas e atalhos que apontavam para destinos que permaneceriam lá, em nome da probidade; ou do bom senso restante; ou do seu temor de perder até mesmo aqueles olhares do início, tão discretos e velados. Queria ser um roteiro turístico levemente mais radical, para se oferecer aos olhos que nunca saíam de seus olhos nem de seu pensamento.
Aquilo não era uma perversão. Não havia mesmo intenções ocultas ou escusas. Aquele homem não desejava tocar, possuir, ter prazeres palpáveis com aquela mulher, até porque isso quebraria o encanto, além de ferir a probidade ou a lei dos laços que já formalizaram outros contextos. A troca dos mesmos obrigaria um processo doloroso por algo inviável, previamente quebrado, e por isso mesmo vencido. Validade vencida já no começo. Sua culpa não tinha dolo. Era culpa sincera. Culpa inocente. Não seria capaz de qualquer ato que gerasse uma exposição além daquela, entre a dona dos olhos e seus empenhos. Nem à consumação do crime ou pecado, por mais seguro que parecesse. Sabia conter qualquer arroubo.
Com o tempo, a dona daqueles olhos pareceu decidir que já era tempo de retirá-los de cena. De cenário. De pasto. De passarela e roteiro. Delicada e sensível, teve o zelo de fazer isso lentamente. Não queria causar de uma só vez todos os ferimentos emocionais que sabia inevitáveis. Ela só não sabia que os olhos daquele homem não sabiam viver sem ver seus olhos. Eram dependentes dos passeios, das curiosidades, incursões discretas e delicadas daqueles olhos. Com a retirada, o pobre homem sofreu profundamente, chorou fontes, rios, mares, e quando a dor de não ver os olhos daquela mulher sobre ele não era mais suportável, resolveu não ter olhos.
Foi assim que os mares, criação final do choro dos olhos daquele homem tiveram a companhia de nada menos que aqueles olhos. Agoniados e deprimidos olhos, que se uniram na dor eterna e profunda - mais profunda que os próprios mares - de saberem que nunca mais o seu dono seria mapa; roteiro turístico... nem o simples pasto e a passarela dos olhos daquela mulher.

Inserida por demetriosena

ARMA BRANCA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Já depois de uma vida não sabes quem sou;
tens um olho em meus olhos, outro no talvez,
quando chego e me dou às tuas atenções
e não conto até três para fechar os olhos...
Vejo quanto esbanjei o meu tempo em afetos;
fui solícito, exposto e desarmei meu ser,
para ser transparente, suave, sem véu
onde os vetos do mundo faziam fumaça...
Lá se vai uma vida e não me gabaritas;
na verdade nem tiras uma nota honrada;
quase nada conheces de minhas questões...
A minh´alma; meu corpo; tudo quanto expunha
para ser o teu livro de leitura franca
se tornou arma branca e me feres de mim...

Inserida por demetriosena

DESISTÊNCIA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Se não podes me ver sem essa névoa,
essa trave nos olhos constrangidos,
um olhar de gemidos camuflados
pelos traços de alguma simpatia...
E não tens o que possas apostar
na lisura e no tom do meu carinho,
neste ninho de sonhos e levezas
que te oferto em silêncio e contrição...
Só me resta calar o sentimento,
recolher o sentido que não faz,
onde o vento gastou a confiança...
Tentarei não sentir a nostalgia,
cada dia do tempo que me resta
será tempo de achar quem faça jus...

Inserida por demetriosena

VERDADES OPOSTAS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

De repente não sei despir meus olhos
dos teus olhos, teu riso, tua estampa,
tudo acampa no bosque da saudade
que brotou em meus campos afetivos...
Tua voz acompanha meu silêncio
e me faz esquecer os sons externos,
meus eternos motivos de sonhar
se renderam à tua novidade...
Não há pressa em saber se já te amo,
pode ser um sussurro de carência
ou daquelas paixões de meninice...
Mas a minha verdade não é tua;
minha lua não cabe no teu mar;
o que sinto é só meu, de mais ninguém...

Inserida por demetriosena

PLÁGIO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Hoje olho meu rosto e fico bem;
meu espelho não diz pra tomar jeito;
tenho vícios, defeitos e manias,
mas nos moldes de minha humanidade...
Sobretudo, já sei me perdoar;
sei pedir o perdão que não detenho,
revoar, conhecer o meu deserto
e colher uma flor entre as escarpas...
Aprendi a me ver em mais alguém;
a.medir os meus erros ou deslizes,
evitar as reprises que magoam...
Quem me dera chegar a tal estágio,
sou apenas um plágio do que sonho,
me componho, me forjo, tento ser...

Inserida por demetriosena

CHÃOS

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Cada olho sulcado pelas rugas
conta histórias de vida, sonho e morte;
lega rusgas, esperas, esperanças
entre o corte que o tempo tornou rio...
A idade me fez um livro em braile;
não precisa me ver, já sou leitura,
minha jura de amor é pelo mundo
que seus olhos encontram no meu ser...
Tenho chãos que não saem do meu pé;
uma fé que dispenso expor ao ar
e não cabe nos templos construídos...
Minha paz vem de guerras que perdi;
rio todos os danos que sangrei
ao achar que chorei meus oceanos...

Inserida por demetriosena