Olhei
Levantei. Olhei para meu quarto e comecei a retirar tudo aquilo que me fazia mal.
Joguei fotos fora assim como as cartas.
Retirei todos os CD's e decidir escutar outros estilos.
Juntei minhas roupas e as joguei fora.
Limpei meu quarto assim como limpei meu ser.
Deixei tudo que me fazia mal do lado de fora.
Esvaziei a espera que outras coisas se acumulassem.
Olhei o outro por dentro e percebi o grandiosidade de sua alma;
olhei o outro através de sua aparência externa e vi a superficialidade do seu ser; e assim caminha a humanidade.
Meu cachorro estraçalhou umas cartas de amor que eu guardava, olhei pra ele aborrecido, mas ele fez uma carinha dizendo " eu quem sou o amor da sua vida".
O DESPERTAR...
O dia despertou em mim pensamentos
Plácidos...contemplativos...
Olhei em volta toquei a vida e viajei nas asas de um pássaro...
E iniciei um passeio inventado!
Imaginei uma viagem ao redor do mundo... Não este cheio de
Batalhas e extermínios...
Mas um mundo melhor onde a bondade... A serenidade e a paz
Seja a realidade de todos nós filhos de Deus!
Idealizei a nascente cuja água fresca satisfaça a sede de todos nós mortais
E cuja vida é tocada por mãos celestiais...
E ao final desta minha viagem inventada sentir este sol de verão
Em manhãs abençoadas!
Um dia eu acordei na maior preguiça,
então olhei pra minha esposa que ainda estava deitada, e falei:
-como seria bom se eu pudesse ficar a vida toda so deitado, vendo tv, comendo, e dormindo, sem precisar trabalhar
Mas logo me dei conta de quantas pessoas estão doentes em uma cama, neste exato momento, e nao podem trabalhar, alguns nem se que podem se movimenta, e dariam o resto da vida para poder levantar da cama so um dia..
cuidado com que desejas
Quase me toca. Segundos nos separaram, respirei fundo...não olhei de lado. Medo, receio de da de cara com você, medo dos meus olhos, da minha pele... que me traem, me entregam sempre que chega perto. Não há disfarce, não tem máscara...me dou !
De um sonho magnífico,
certa noite despertei.
Olhei para o lado e lá estava a menina...
cabeça apoiada no meu peito,
biquinho de passarinho,
como se quisesse um beijo.
Colada em mim, abraço apertado,
escondendo-se do frio.
De um sonho magnífico,
tornou-se tudo real.
Sorri e voltei a dormir.
Há um certo tempo, descobri que nunca olhei para vida. Ela, diante de mim, crescia tímida, temerosa que seus encantos pudessem me afugentar e, por isso, inerte, absorta em seu escaninho, olhava-me com olhos de ternura. Com a paciência de Jó que lhe impunha a fim de ver desabrochar o oportuno instante de não ter seus abraços partidos por minha desfatez. Ela sempre me olhando como sou, eu olhando-a como eu imaginava vê-la. Aos poucos, entre tantos dissabores e do fel da fria concretude da realidade, nós dois nos tocamos. A pele logo se ouriçou, aquele frio na espinha desceu até os calcanhares e nós nos olhamos. Notei que aquela não era a vida que há anos observava, chorei ao ver as marcas dos fulcros que as lágrimas deixavam por onde escorriam em seu rosto, a aspereza das mãos, os pés descalços, a boca seca, os cabelos desgrenhados... eram tantas as marcas que era difícil, ao primeiro encontro, apaixonar-se por tal criatura. Entretanto o brilho angustiado de seu olhar ainda era vivo e senti-me convidado a contemplar a visão que dali a vida tinha. As pessoas que eu acreditei enxergar, aos poucos se desvaneceram, feito fumaça, daquele ponto em que eu podia olhar, outras que nunca tinha visto, agora se mostravam em cada gesto, em cada jeito singular de se movimentar. Naquele instante, senti as lágrimas sulfúricas abrir caminhos por cada expressar deste rosto que nunca estivera cá. Olhei a minha volta e já não vi mais a vida. Percorri os espaços ao redor buscando, procurando saber onde estaria a vida, mas não voltei mais a enxergá-la. Hoje, caminhando entre meus achados e perdidos, vi que muito do que achei que fosse nunca estivera lá ou cá, vi que havia coisas de mais em todos os recantos que não deveriam estar. Vi pessoas durante o caminho que não eram as mesmas que imaginei que fossem estar lá. O susto foi grande, pensei: o que eu fiz com o resto de mim? Quando a vida se apresentou, pude perceber que as pessoas que imaginei, que um dia enxerguei não eram bem aquilo que avistei. A miopia é um mal que carregamos para não enxergar a vida.
Olhei para o teto, estagnei a esperança, meus desejos, fiz vários nadas. Pensei no medo, no remorso, na perda, em pessoas que achei significar a minha vida e momentos inesquecíveis que nunca existiram. Mas assim é, plantamos sementes, colhemos frutos de ilusões às vezes. Escolhemos parcerias, as certas, as erradas, daquelas que dão dó de tantos erros que embolam e enrolam por ai. Fui enrolado, por uma vida, por cauda de serpentes, abastado pelas minhas críticas, críticas que também pareciam inocentes. Críticas que outros faziam de mim, rumores da minha imaginação, ingratidão, dor, sarcasmo. Acreditar que sabia de tudo, em como amar, amar os outros, à si mesmo, à ninguém. E no fim, tudo que me ensinavam era aplicado com uma boa dose de má vontade. O teto me encarava, me consolava, parecia dizer para eu acordar. Mas ainda assim, não o ouvia, deixava ele no silêncio e por esta razão, perdi pessoas, perdi sonhos, embora acabei percebendo o que era certo ou errado. Ficar calado é bom, é uma virtude da alma, mas não faça isso, não sempre. Negligenciar palavras com pessoas é péssimo, perdê-las é fácil. Palavras ferem, e palavras não ditas ferem muito mais.
Em um verde misturado com o azul do céu, vi a beleza que em tudo vejo, Olhei para os meus pensamentos e lá estava ele dizendo que iria ficar, dizendo que iria esperar....
QUANDO OLHEI
Eu vi uma pessoa que falha,
Eu vi uma pessoa que erra
Eu ouvi uma pessoa imperfeita
me dizer que isso é humano
Eu olhei, não encontrei mesmo a perfeição
Eu vi doçura com firmeza
Eu vi firmeza com indignação
Eu vi indignação com amor
Eu ouvi uma pessoa dizer que faz parte chorar
Que faz parte errar,
E que perder, também faz parte.
Que a violência não é o caminho,
Que a submissão escraviza
Mas tem algo nesse meio.
Seria o termo do meio?
Ou talvez o meio termo?
Você precisa aprender
você tem que estar atenta,
Nem tudo é oito ou oitenta,
é o que ela sempre comenta
Eu a vi se aborrecer, e usar palavras duras
Mas o olhar era terno, com atitude e postura
Mas já vi o mesmo olhar, endurecer como aço
E vi a dura expressão se transformar num abraço
Mesmo quando o olhar é firme e as palavras são duras,
a expressão é tranqüila,
Calma, clara e moderada é como se ela estivesse,
educando uma pupila.
Eu vi... uma pessoa que ensina,
me dizer que está aprendendo
Vi alguém iluminado, que não vê a própria luz
Vi alguém especial, que pensa que é só mais um
Eu vi um anjo vivendo, num ser humano comum
Vi uma mulher madura, vi uma criança grande,
eu vi um sorriso largo, um brilho intenso nos olhos
Vi uma mulher zangada, vi uma filha preocupada,
vi uma esposa guerreira e vi uma mãe zelosa.
É eu vi... Uma pessoa qualquer, buscando independência
Pagando um preço bem alto, só pra ser alguém na vida
Profissional destemida, vi uma criatura sofrida
Mostrar-me lições de vida, mas de maneira contida
Vi a doutora da ciência, me mostrar com consciência
E com certa displicência, o outro lado da vida.
Às vezes me desespero, choro, choro até cansar,
e ela pacientemente, vêm logo me consolar
Mesmo estando agitada, começo logo a falar,
Ando muito pela sala em completa aflição
E ela sabe as palavras, pra abrandar meu coração
As palavras vão saindo, e a leveza é latente
São palavras confiantes, mudando a história da gente
Como se pode dizer que não há alguém com a gente?
Quando ela está feliz, a luz brilha diferente,
é bem mais que luz interna,
Inunda todo o ambiente, chega a envolver a mente,
esse clarão reluzente, causa comoção na gente.
Eu vi uma profissional competente, de caráter transparente
Cuidando de muita gente, vi uma amiga persistente
Dizer meio descontente, que eu estava irreverente
Que paciência é virtude, que se aprende lentamente
Vi o dinheiro perder força, na hora de me atender,
eu vi comprometimento Naquilo em que ela crê.
Vi sua alegria crescer ao ver aos poucos eu vencer
EU vi sua mão estendida, amparando minha vida,
“MARIA ANGÉLICA, EU VI VOCÊ.”
Você pra mim..
Eu não podia duvidar,quando te olhei vi que tudo estava ali,
Não bem o que eu procurava,mais bem tudo que eu precisava..
Quando lhe vi me perdi, foi aí que me encontrei
Em você me achei,sua insistência e sua paciência, se tornaram esperança.
Foi aí que entendi, te amei, sem medir, sem cessar, sem enganar..
A mesma medida de tudo o que senti, dito infinito, intenso
Dito o que já vi de mais bonito.
Eu não quis duvidar nunca mais, porque você meu bem virou certeza!
Certeza do meu bem amar!
Erica Bueno
“ A dor de não poder ajudar ”
" Olhei para ele dor vi seu coração passar,
Me aproximei e atenção quis dar;
Esperando me olhar ao seu lado fui sentar,
Virando para mim tristeza vi em seu olhar.
Com o tempo passando confiança brotando,
Quando menos esperava sua historia me contava:
Sou honesto e trabalhador filho de zelador,
Despejado estou sendo, motivo não tenho.
Fui abandonado e não sei o que fazer,
Uma solução estou buscando;
Mas o tempo vai passando e a dor aumentado,
Ir embora, sem rumo essa ideia vou abracando.
Olhando em seus olhos vejo lagrimas rolando,
Pensei comigo: o que fazer para o ajudar?
Pregar a Jesus; a verdade anunciar;
Mas de que vale, se não posso ajudar “
"Me olhei no espelho por dois minutos antes do banho, me vi inútil. Olhei mais fixo e percebi uma coisa a mais, segundos atrás machuquei uma espinha por ela sangrou tanto, imaginei comigo mesmo. Esse é meu choro de sangue, me vejo sem alma, sem sentido, pela a primeira vez a dor me pega, me sufoca, me tortura. Mas me castiga tanto que não me deixou morrer, não me deixou ir e me deixou aqui, pra ver os olhares de todas as pessoas ao meu redor sofrerem a mesma dor que eu sentia, filhos, netos, Irmãos. Me deixou aqui, eu preferia ir no lugar dela. A cada lagrima que saia de meus olhos horríveis, sentia que era a morte me cutucando, sentia ela dizer ter levado quem aqui na terra me fazia feliz. A cada suspiro, outra lagrima escorria em meu rosto manchado e marcado pela a tristeza. Eu não segurava, eu não prendia, a dor fez morada em mim, e eu aceitei. Eu nunca tinha me visto tão sozinho, mais eu preferia assim. Ninguém precisava me ver arrependido por não ter mais tempo à provar que eu a amava. A cada movimento dilatado de meus olhos, me via preso pela a morte, ela sempre quis me ver assim. Hoje ela conseguiu, maldita. Destruiu cada motivo de meu sorriso. Ela há de me enforcar lentamente cada dia um pouco mais, porque a partir de hoje, desse momento, ela teria levando alguém por quem eu tanto respirava."
Hoje quando eu abri os olhos e olhei janela afora agradeci.
Foi muiito gratificante, pois a presença de Deus eu senti.
em cada detalhe, dentro de minha casa e fora daqui... ''
BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!
mel - ((*_*))
Compreendi o verdadeiro sentido da palavra GRATIDÃO
quando olhei em volta e a pouca importância das minhas
mazelas saltou-me aos olhos...Vi que diante dos dramas
vividos por pessoas que lutam pela vida, passam privações
e por tantos sofrimentos...eu só tenho motivos para cair
de joelhos todos os dias, jamais reclamar e tentar auxiliar,
dentro das minhas possibilidades, mesmo que a conta-gotas...
Cika Parolin
Olha, lembro bem daquele final de ano em 2014. Quando eu fui dormir na sua casa e me olhei no espelho me sentindo magra. Desnutrida! Eu tive pena de mim e chorei. Não quis chorar na sua frente pra não parecer fraca, mas como você não deu um jeito nisso? Você não reparava mais em mim e eu estava cansada daquele finalzinho de relacionamento dolorido que só me machucava. Eu não comia, eu não engordava. Eu só queria salvar o nosso relacionamento. Eu chorava por me sentir um nada. Sem coxa, sem barriga, sem encontrar sentido no que você me explicava e pesando 48 quilos. Isso foi maldade demais. Eu estava cansada de largar as nove e correr pra sua casa, só pra você me dar a notícia de que estava muito bem, enquanto eu trabalhava. Você engordou quantos quilos mesmo? Cinco? Sete? Vinte? Queria mesmo era que você explodisse de uma vez. E pensar assim nem é maldade depois do mal que você me fez. Olha, de você eu quero distancia.
