Olhando Devagar para elas
Devagar vai chovendo...
Eu imaginando como é o vento.
Devagar a chuva cai, e mesmo que não dure muito tempo...
Vou vivendo tudo isso em um perfeito pensamento.
Hoje pareço me reencontrar…
Devagar as cores vão voltando ao normal;
Os pensamentos começam a fluir com maior nitidez;
A vida parece que segue seu rumo infreável;
O encaixe das razões se inicia lentamente;
A cicatrização, ainda estéril, vai tomando forma;
A lucidez e a realidade me cobram isso;
O impulso vital de continuar e viver;
Para o que precisa e merece ser vivido;
É o ontem dando lugar para o hoje;
Emoldurando meu amanhã.
A amizade é algo mágico, não tem cor, não tem raça, não tem distância. Surge devagar e quando percebemos já faz parte de nós. Ela não tem cheiro, porém, às vezes sentimos um leve aroma de flores, é um cheirinho tão bom, tão agradável. Tem dias, que dá vontade de levar os meus amigos para onde eu for, pois, os entulhos do caminho ficam menos pesados quando temos amigos ao nosso lado. Mas, eu guardo meus amigos sempre no coração e isso já me dá uma coragem imensa. Saber que existem pessoas que torcem por mim, mesmo estando a milhões de quilômetros de distância, saber que essas pessoas querem o meu bem, assim como eu quero o bem delas, isso me deixa de alma e coração feliz, com vontade de abraçar o mundo e sorrir, simplesmente sorrir, como se a vida mesmo sendo dura, sorrisse todo princípio do dia e isso fosse o bastante para iluminar o dia inteiro.
Luz que ilumina.
Em minha mente se move rapidamente, se move devagar.
Pessoas, como elas vagam procurando felicidade.
Esqueceram coisas, esqueceram sentimentos.
Esqueceram de ver as coisas com os olhos curiosos de alguém que observa atentamente.
Esqueceram de ver que mesmo na menor coisa possível existe uma luz de vida.
E que quando morre, existe uma luz de morte.
Esqueceram das lembranças.
Esqueceram que até algo sem movimento se torna interessante aos olhos de uma criança.
Esqueceram que sofrer é opcional em toda mudança.
As coisas vão mudando de lugar, o vento não sopra devagar, as palavras se perdem, e com elas, estamos indo pra um lugar desconhecido. Vai ser difícil voltar aqui..
A lágrima não cai. O telefone não toca.
O silêncio invade. E tudo está perdido.
Logo tudo distrai-te, e a calmaria volta a fingir paz, desse ser tão frágil ser.
Meus olhos cansados... vão se fechar,
devagar... bem devagar.
Minha mente cansada... não vai mais pensar.
Devagar, bem devagar
só vou divagar.
Esse silêncio que fala,
esse olhar que não cala.
Os olhos fechados... a mente inerte.
Ou você fala, ou você fala.
Amanhecer leve, bem devagar e alongar para enxergar, sentir e agradecer cada detalhe de simplicidade que faz sorrir meu cotidiano!
O vento canta,
Ovento canta
Na palmeira da praia
Onde á tarde o sol desmaia
devagar e fecha os holhos para dormir.
o vento canta na vela do meu pequeno barco
Que desliza sobre as ondas
Com o meu grande amor a sorrir.
O vento canta nas asas dos albatrozes
Ouvem-se as vozes ao longe dos homens que veem do mar.
DEVAGAR DO TEMPO EM TEMPO
Devagar o tempo transforma-se tudo em tempo, O amor a dor o ódio, Os assuntos julgados mais intermináveis, mais profundos, mais permanentes e imortais transforma-se devagar em tempo, mas por si só, o tempo a idade não é nada e a eternidade não existe.
Devagar anseia o tempo, o coração,
que pulsa sem parar,
como uma bomba relógio.
As mentes atormentadas,
sobre uma tela de um quadro em branco.
O sangue que se transforma em tinta
para as poesias malditas nascerem.
A loucura, a embriaguez lúcida.
A noite que nós convidam para dançar...
Os gritos de socorro,
as lágrimas contidas para dentro.
Os ruídos de baixo de suas mentes,
os passos no corredor.
A história se repete, não percebem?
Há mais nomes na lista do que de costume,
mas a casa ainda continua vázia.
Queria eu fugir deste inferno.
Acordar um dia e ver um céu azul lá fora...
Queria eu um dia ligar a TV
e não assistir a mais uma nova arma sendo criada.
Leve-me daqui, joguem -me na camara de gás,
isso não fará diferença alguma agora.
Pendurem me em uma cruz
como vocês fizeram com os outros,
como fizeram com seus medos.
Queimem suas mentiras com um livro,
isto nunca será esquecido.
Orem pelos pobres, ajoelhe se diante do seu rei,
enquanto ele os cegas com o brilho de seu trono de ouro.
Devagar anseia o tempo, o coração,
que hoje já não quer mais pulsar.
A madrugada passa, devagar, calma...
Lentamente se mistura, no instante de um momento
A madrugada passa, e eu ouvindo a voz do silêncio
Vem! abraça-me
E diz que vai passar.
Diz! bem devagar
Ainda, que seja só por falar.
O ser impassível aproxima-se.
A hora derradeira é chegada!
É tão escuro, nessa estrada...
E você chora e não diz nada.
O ser abiótico me beija e me leva
Para o além de TUDO.
Ah... mas agora eu entendo,
O teu abraço mudo.
