Olhando Devagar para elas
Olhando para o nosso rasto, conseguiremos alcançar a solução, que nos orientará para a percepção real do que somos e significamos.
Olhe nos olhos dela e tente fazer com que ela descubra que você a ama só olhando pra ela. Olhe de um jeito que ela se sinta amada. E se você olhar do jeito certo, você não precisa ter ciumes, porque a mulher que for olhada do jeito certo nunca misa quer encontrar outro olhar
Agora feche seus olhos imagine um lugar só nosso, imagine nós dois. Imagine você olhando nos meus olhos, imagine você sentindo minha respiração. Imagine você se aproximando lentamente de mim até tocar teus lábios nos meus. Agora abra seus olhos e veja que tudo isso foi real.
Voltando...
Olhar distante perdido no tempo.
Olhando pro nada,
pensando em tudo.
A noite fria,
e o céu pontilhado de estrelas.
O vento?!
Um nome sussurrando
e um turbilhão de pensamentos
invade-me,
trazendo doces recordações.
Uma pausa no tempo.
Uma quietude absoluta,
e uma lacuna entre você e eu.
Mas o vento insiste trazer novo alento.
Num flutuar apaixonado e intenso,
enaltecido em toda plenitude.
Assim em chamas...
reascendo...
“voltando”.
Olhando a lua
Numa madrugada fria
Você diz nada sentir
Oh! Quanto desamor
Deixei de lado a razão
Deixo cair no esquecimento
Lavo meu corpo com águas límpidas
Fica nítido as cicatrizes
Dor já não existe
Tempo amigo, não me deixe
O sol já vai raiar
Olhando para a vida eu vejo tantos caminhos , estradas estranhas e vulgares ; misteriosas..essas me atiçam o coração , perguntas sem respostas são gostosas , o vago me conforta , acendo um cigarro ; quero continuar em dúvida , mas a vida se parece bem definida , me conformo e quero acordar mas inlucido que ontem
Por um momento eu perdi o tempo,me perdi no tempo olhando para sua foto tentando te fazer presente,logo a noite chegou e com ela o sono e o cansaso,espero poder sonhar com você,e acordar com seu lindo sorriso,me fazendo entender que o dia foi abençoado,assim como foi a noite onde pude dormir nos braços da felicidade. Mesmo que ela está apenas nos meus sonhos. Sonhei em conquistar,que um dia conquistei,e deixei de sonhar porque descobri em verdade como amar. E encontrar o amor.
Que tal fazermos uma manobra radical nas nossas vidas? Olhando para o foco em que queremos chegar, simples assim...
E hoje o nosso filho, Gabriel, completa 7 anos. Não sou de ficar olhando para trás, mas hj me peguei olhando algumas fotos de quando eu era casado contigo e me veio à mente o “Mito da Caverna”, de Platão.
Em toda a minha vida adulta, vivi acorrentado no interior da minha própria caverna (na cultura policial militar com os benefícios e malefícios que o ethos guerreiro me proporcionou), vivia um cotidiano louco, que era um misto de coisas extremas, como homicídios (provenientes de auto de resistência), orgias (4x4, Mistura Certa) e bebedeiras (Mariuzinn, Lapa 40º, Furacão 2000 na Quadra do Salgueiro, etc), típicas dos tenentes do 1º BPM à época.
Em meados de 2007, eu conheci você, a paixão que senti, forçou-me a sair da minha caverna, foi forte o bastante para quebrar as minhas correntes e querer descobrir o que, da minha caverna, eu só vislumbrava as sombras (família, cumplicidade, amor...), através de poesias, livros, filmes e até observando a vida de outras pessoas.
No início de 2008, nos casamos, finalmente saí da minha caverna, enxerguei, com os meus próprios olhos, o mundo que eu só vislumbrava as sombras. Ao sair da minha caverna, a luz do sol (o seu amor) ofuscou a minha visão de imediato (pra quem vive na guerra, o amor confunde), porém fui me habituando com a minha nova realidade e pude enxergar (vivenciar) as maravilhas da vida fora da caverna.
Naquele mesmo ano, fui alvejado por um projétil no meu joelho esquerdo, no Morro do Querosene (Complexo do São Carlos), você morreu de preocupação. Para te agradar, resolvi abandonar o ethos guerreiro e fiz a inscrição para o curso do, à época, Grupamento Especial de Salvamento e Resgate – GESAR (iria salvar vidas ao invés de tirá-las... kkkkk). Fui o primeiro colocado no processo seletivo, parecia tudo certo, mas comandando uma Operação no Morro da Mineira (Complexo do São Carlos), matei um vagabundo (teve gosto de vingança, já que era da mesma facção criminosa dos que me balearam) e o meu coração voltou a endurecer, eu me enchi de orgulho e vaidade, consequentemente, voltei a visitar a caverna da qual já tinha me libertado (sei que magoei você).
Na segunda metade de 2008, você engravidou, dessa vez, a luz fora da caverna foi tão forte (nunca senti tanto amor, eu conversava com a barriga) que me cegou. Logo eu, que sempre me senti tão forte e corajoso, tive medo e, sem explicação, deixei vocês. Corri de volta para a minha caverna e de própria vontade, eu me acorrentei... Covarde!
Não me sentia digno e nem capaz de ser pai. Não atentei para Nietzsche, que já dizia: “Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você”. E não só olhei para o abismo, como mergulhei de cabeça nele. Usava o fato de não ser dado à corrupção, para justificar as minhas crueldades.
Especialmente hoje, passei a imaginar como teríamos sido os três juntos. Etienne, o fato é que você me trouxe paz, em uma vida de guerras. O seu amor sempre foi a minha fraqueza, paz é para os fracos, no entanto, espero que esse sentimento seja somente hoje e que, amanhã, eu volte a ser o mesmo FDP de coração gelado de sempre!
Se a sua dor é sempre maior que a dos outros, talvez lhe falte visão.. pois é olhando pra dor do outro que a nossa diminui ... é olhando pra dor do outro que esquecemos a nossa dor.
Piscar d’olhos
Há muito tempo por aqui apareci olhando
montanhas, sanhaços, pintassilgos, beija-flores
beijando bem-te-vis, despencando de penhascos
gorjeando louvores. A pradaria murmurando
o vergel-lilás de suas flores. Era o lugar
que sonhava para os meus amores.
Então nada mais me faltava.
E foi ali que escolhi. O meu
alvorecer era em cores,
a chuva me iluminava,
o sol me inspirava
ao destilar de
deliciosos
licores.
No conforto informal, no
desejo de mais um mortal.
No crepuscular das tardes
de magia, embriagado ao tom
do doirado som a acariciar meus
ouvidos, qual a todos os lados naqueles
dias a mim consagrados. Tudo e a todos tingia.
Nesse mel de melaço, no mais puro regaço que no
profundo minh’alma regava, e me fundia em alegria.
Foram belos os meus dias os quais minha mente
arejava. À rede me embalavam as noites calmas,
meus pensamentos voavam em nuvens alvas.
O meu espírito se projetava além de coisas
humanas. Nas longas tardes de frescor-
rupestre dos fins de semana,
”muito além de Trapobana”,
aliás, estava pra lá de “Pasárgada,
onde eu era amigo do rei” e assim,
muitas vezes, pensei: “Jamais escolherei
qualquer mulher, pois, muito além dessa eu já
tinha, mesmo sendo amigo do rei”, com certeza
de tanta beleza, e convicto de que não a merecia,
por isso foi que não errei! Foi aí que compreendi:
sou um privilegiado e o meu lar construí dependurado
no topo de um monte encantado, porém, alicerçado com
cascalho dali. Belos e floridos jardins, com melífluo odor
de jasmim. Em cima do vale, com minha visão deslumbrada.
Minha família; presença marcada. Parece ter sido ontem.
O tempo passou ligeiro e neste comboio fui passageiro.
Meus filhos se casaram, meus netos se foram...
A minha companheira de tantos janeiros a
partir foi à derradeira, mas partiu pra va ler,
enfim, o meu coração se partiu por inteiro.
Restou-me a oração, pássaros e a canção
do meu velho travesseiro enfronhado de
emoção. Confessor e confessionário
esplêndido cenário passo o tempo
a escrever com alegria e prazer,
como se fora mais um otário
teimando em reviver. Não sou hipócrita
em meus apócrifos. E não quero me enganar.
Aprendi a ver a vida em sua plenitude, encaneci
com saúde e não posso reclamar. Partida é partida.
A existência é efêmera e, nem posso chorar.
Chegamos-voltando à frente de câmeras
registrando os relatos, de fato; relatando
os fatos. Alcovitamos em nossas câmaras,
regurgitamos desagravos ao nosso Criador
Pai. Melhor nos fora juntar os favos da gloriosa
e eterna Paz, do que os trapos que o mal sempre
nos traz. Caro irmão-leitor pense como for, mas,
por favor, não tenha pudor dessa falsa dor com pavor.
Nem seja acre, do seu coração tire o lacre, e no amor
seja craque sem o menor palor. É a realidade da vida, flor
em botão qual murcha dando-nos o seu tom chamando-nos
à atenção. Qual à bucha, com água e sabão, no banho é algo
estranho, verdadeiro estrebucho no antigo corpo de um bruxo.
Às vezes velho-tacanho aos olhos de estranho. Pode ser, mas não
é se ele sabe o que a vida é! Pois, fez-se amigo de tudo e
até da boa solidão, na realidade é sortudo, meu caro-querido
irmão, ele enxerga até pelo pé sendo provecto ancião. Solidão
pode ser desespero ou tempero de se encontrar com o “Eu”
por inteiro. “As aparências enganam”. A solidão pode ser uma
ótima companheira. Essa amiga vem para burilar a nossa alma
dando-nos a condição de vencermos a nós mesmos, já que o
nosso maior inimigo está no interior do nosso coração o qual
deve ser cinzelado com o amor da mansidão no universo dessa
eterna imensidão. Na realidade o meu coração mora nos universos
dos universos juntamente com o seu.
Esta historieta faz parte da vida deste modesto amanuense...
Muita paz e amor à sua pseudossolidão.
jbcampos
Quando eu me sinto aqui tão só
Olhando a vida e o que se passa ao meu redor, Sinto a fé em mim desfalecer;
Lembro Tu existe e que vale a pena crer
Olhando as estrelas vejo você, toda noite imagino onde estarás por que se foi e não voltou.
O que passará em tua mente, os teus desejos que não compreendi, agora vejo o quanto foi forte o que senti.
Quando se perde é que percebemos o quanto nos era importante um amor.
A vida hoje já não tem o mesmo sabor, procuro algo que me faça sentir feliz, só encontro lembranças de um passado tão presente e constante que deixou sua sombra acompanhando-me para o futuro!
eu vou chorar sozinho no meu canto
me valendo do meu santo
olhando os astros, eu canto baixo,
eu sussurro o meu encanto
enquanto for assim,
por mais que doa em mim
vai ser melhor que dor nenhuma...
eu vou mudar desse lugar,
pra Irajá ou Inhaúma
vou me esconder desse desejo...
eu vou blindar meu coração
com brisa e mar e algum vinho
eu vou ficar sozinho no meu canto,
eu mereço esse castigo...
ainda tenho as lembranças,
ainda tenho tudo que eu pensava que tinha,
eu fico mudo nessa ilusão,
de dores e angústia eu me fiz
não se atormente, eu cuido bem desta agonia,
vai ser feliz
eu vou ficar quietinho no meu canto...
Meu coração veio ao mundo,
Primeiro que meu corpo, que nasceu logo em seguida, olhando para o céu, descobri a minha sina, que pra lá, chegar um dia, terei de viver a poesia da vida
Se te encontrasse neste momento
Em teus olhos, luz faria
Em tua boca atrevimento, pra meu leito ser poema, Você em minha vida
"Ontem você foi bem, mas hoje vou fazer melhor!"Diga isso olhando para o espelho e no final do dia, agradeça seja qual for o resultado!
Que lindo observar o princípio espiritual ser positivado, olhando a beleza da vida em cada célula percorrida, quando nada sei tenho saída.
