Odisseia

Cerca de 71 frases e pensamentos: Odisseia

⁠Não adianta tentar superar a Odisseia escrevendo a Eneida...

Inserida por AlbaAtroz

"A 'Ilíada' e a 'Odisseia' são dois grandes tratados sobre a natureza humana".

Inserida por LEandRO_ALissON

Odisséia das sombras

Errante nessa imensidão de mim mesmo
Sem bússola 🧭
Confuso, pois o norte é eu mesmo
Quero me encontrar e só volto depois disso meu amor
Nessa odisseia das sombras encontrarei uma luz que não seja a do túnel, a geopolítica intrínseca do meu ser está em crise existencial, a procura do estado de fluxo o maior tesouro do imo de minha essência, o autoconhecimento é necessário para não implodir nessa pressão profunda do ser! Onde os maiores destroços e monstros estão à espreita.

Inserida por bergson_cruz

⁠A mente de um inimigo sagaz é uma odisséia de maquinações,
mas nenhum mal pode se comparar ao coração frio de uma mulher magoada. O inimigo mata seu oponente dentro das regras e honra que norteiam as ações de um guerreiro. A mulher magoada, porém, é um oceano de ira ardente que só se aplaca com a insanidade.

Inserida por nyllmergello


ODISSEIA
.
Personagem principal
É um espírito diferente
Pois descreve esta história
Com oratória fluente
Por meio da lógica e razão
Prevalecendo a emoção
Ao usar voz e sua mente!
.
Ulisses é o personagem principal da obra, um herói pouco convencional que tenta solucionar os problemas através da lógica e da retórica, não através da violência. Apesar de todas as dificuldades, revela um espírito resiliente e nunca desiste de reencontrar a sua família."

Inserida por AirtonSoares1952

Odisseu em sua odisséia,
Penélope em sua tecitura
Até seu homérico reencontro

Inserida por Janesft

Adão e eva e estrelas vai rolar
Uma odisséia dentro do meu coração
Bem juntinho sobre o brilho do luar
Que vai beijando a linda no meu beiradão

Inserida por hadail

Metrô

Uma Odisséia Urbana
No ventre sombrio da terra, a multidão se acotovela
Corpos exaustos, almas inertes, a esperança que se revela
Nos rostos, a marca do cansaço, do tempo que se arrasta

E a melodia do silêncio que nos basta
Nos vagões, a solidão se agiganta
Cada um em seu canto, perdido em suas fantasias

Olhares vazios, palavras sussurradas
E a sensação de que a vida nos ignora e nos distancia

Nos túneis, a escuridão nos engole
E a voz do abandono ecoa

Somos sombras errantes, perdidas no labirinto
Buscando um fio de luz, uma razão, direções
Nas estações, o tempo se suspende
E a multidão se transforma em um mar de rostos

Em cada um, uma história, um drama
E a certeza de que a vida nos prega tantos gostos
Mas, no meio do caos, a esperança renasce

No metrô
A vida pulsa
E a poesia
Floresce

Inserida por samuelfortes

As Irmãs do Destino

Parte I - O Reino Ateniense

A odisseia até o momento de redenção
Simula os atos desconhecidos
Pela família dominadora
Onde seus atos sepultaram
Os nossos pensamentos críticos
Perante a sociedade
Onde o afogar do medo
Suplanta minha necessidade amorosa

O reino das capitanias meticulosas
Renascem das verdadeiras obras da prisão
Onde a solução dos problemas
Se resumem a meros pedaços de cartas
Onde o rio se desvanece nas mágoas
Da amargura

Tróia permanece inabalada
Pelos teus adversários na morte
Onde protubera a alma homogênea
O resgate de sua confissão
Nos manda diretamente para o abismo sem fim
Onde a misericórdia de seus passos
Se congratulam em meras especulações

Onde os gladiadores descansavam
Em suas casas e o passado deles
Cumprem a meta de ter divorciado
Do reino das sombras onde o meu candelabro
Representa a aquisição da ilusão
De nossa majestade

O grande reino Ateniano
Abrem o caminho para a discórdia
Onde meus pensamentos vão
Além das estrelas
E o reino do amor
Se catapulta no reino da saudade
Onde o prazer se revela
Nos enigmas do imperador

Parte II - A cidade natal

O cais espera seus artesãos
Que fabricam suas peças de ouro puro
Em um terreno onde o dia tênue
Sacaneiam as nossas miragens no dia
Da concepção de graça

A solidão de meus olhos
Se reúne em tempos difíceis
Onde a união de seus reis
Coagulam no reino da tempestade
E a vida se desvanece em pedaços
Onde tento chegar a cidade natal
Se desvencilhando do apogeu da amargura
Onde os destroços famigera
A nossa busca até o tesouro do anoitecer

Onde a morte vai sepultando
Minha imagem benéfica
Onde os copistas moldam a lírica
Imagem das palavras
E a floresta do medo
Percorre sobre nossas trincheiras
No vale da amargura onde
O passo para chegar até o limite
É se manter de pé
E esperar o reino enigmático
Que subitamente se afasta
Onde o abismo sideral
Nos leva a outros caminhos
De dor e sofrimento e o simples regozijo
De suas palavras me mantém
De pé onde a guerra pesca
Minha atenção e a divisão de meus pensamentos se largam
Em distinções agudas
Nos náufragos da luz

Parte III: A Cidade de Éfeso

Viajando pelo mar indo para minha cidade natal
Encontrei alguns monstros
Um com doze cabeças e dez chifres
Ele habitava no fundo do mar

Encontrei também alguns deuses
Inclusive Ares, o deus da Guerra
Onde ele quis me matar mas eu tinha
A espada da tempestade
E o derrotei mas a viagem
Até a cidade de Éfeso
Foi muito custosa onde tive
Que travar batalhas
Mas consegui sobreviver

No caminho até Éfeso
Olhei para o céu e vi
O cinturão de Van Allen
E ele me rodeava com seu galardão estelar

Parte IV : O Meu Filho Perseu

Onde minhas mãos sepultaram
O complemento de minha mente
E a solidão me abateu
Onde consegui sobreviver
As duras penas no reino grego
Onde fui para a região de Ilíades
E encontrei a minha amada esposa
E tivemos um filho chamado Perseu

Ele cresceu e se tornou
Um comandante do exército Espartano
Lutou com as unhas e dentes
E se tornou o vencedor entre os vencedores
No caminho ate Ilíades
Encontrei uma senhora passando fome
Ajudei-a e por conta disso
Ela me deu um remédio
Que curava todas as doenças

Parte V: Ciclope e Hélios

Então o guardei e no caminho enfrentei vários animais
Que pareciam monstros e encontrei
Na minha frente o Ciclope
Ele tinha mil faces
E também um poder de transformar os humanos
Em suas refeições

O ciclope me engoliu onde fui parar dentro
De sua barriga cortei suas entranhas
E sua barriga conseguindo escapar
E permanecer vivo

Depois enfrentei Hélios o deus do sol
Quando o matei o sol deixou de existir
E começou a chover

Parte VI : A Morte de Perseu

Por causa disso a vingança
Contaminou o coração de Gaia
Que matou o meu filho Perseu
Então tive que ir até
As Irmãs do Destino e derrotar elas
Para voltar no tempo e derrotar Gaia

Primeiro tivemos que passar
Pela ponte da desolação
Onde tinham gladiadores
Que cercavam para ninguém chegar
A cidade de Esquério

Parte VII: A Cidade de Esquério

Então lutamos contra eles
E conseguimos sair vencedores
E fomos até a cidade de Esquério
Chegando lá dormimos na rua
E passamos frio pois não tinhamos
A moeda do imperador romano
Que se chamava Adriano

A desolação tomava conta daquela cidade
As crianças brincavam no rio esqueriano
Que estava cheio de monstros
Inclusive a deusa Atena
Onde a derrotei e peguei o seu poder
E continuamos a viagem até
As irmãs do destino

Passamos e desvendamos
A lenda de Onoque
Onde dizia que só os homens
De ma fé poderiam atravessar o mar de Creta
Mas tive uma batalha contra o titan
Que morreu e ele caiu
Em cima do mar
E o mar secou

Parte VIII: A Cidade de Tebas e de Elgin

Então chegamos mais a frente
Na cidade de Tebas onde existia
Um gladiador chamado Aries mas ele me disse
Que para chegar até as irmãs do destino
Eu teria que pegar uma lâmina e deixar
Com o guardião do portal
Onde as irmãs do destino estavam

E ele disse que esta lâmina de ouro
Estava na cidade de Elgin
Então fui até lá e pelo caminho encontrei
Alguns marinheiros e eles me levaram
Até Elgin e lá tinha uma floresta cheia de monstros

Inclusive encontrei um animal de duas caudas
E cinco chifres
E ele era o mais poderoso rei da floresta de Elgin
Então usei o poder do titan que tinha matado anteriormente
E o matei

Então atravessei as florestas da cidade
E cheguei no centro comercial da cidade
Onde encontrei um artesão e ele me deu
A lâmina de ouro mas ele me pediu um favor
Que eu buscasse uma pedra de diamantes
Na floresta ao norte de Elgin
Então fui até lá
E lhe dei o diamante que ele queria
Então ele me deu a lâmina de ouro
E depois disso voltei para a cidade de Tebas

Parte IX: As Irmãs do Destino

Então o gladiador me disse
Que o palácio das Irmãs do Destino
Ficava ao norte de Tebas
Então fui até lá
E entreguei a lâmina de ouro
Ao guardião do portal
E ele me deixou ir até o reino das
Irmãs do Destino

Chegando lá percebi que elas eram muito atraentes
Mas elas eram muito más
Então por um milagre
Consegui derrotar elas e voltei no tempo
Matei Gaia e salvei meu filho Perseu

Parte Final: Zeus, o deus dos deuses

Então Perseu e eu poderíamos
Derrotar Zeus então o derrotamos
Em uma luta épica
Onde o mundo voltou a ser como era antes

Inserida por felipe_boaventura

Odisseia da solidão em alto mar
Ódio bravio, mar derradeiro.
Dor no peito, saudades solidão
Em tempos a tempos meu amor
Imaculado, sonhador,
Artificio dessa existência,
No Ártico tão frio esperanças a fio.
Mar cruel... Noite é dia e dia é decepção...
Peixe, a riqueza esquecida no frio,
Exato momento o breu no peito,
A beleza revoa num céu brilhante,
Desviando voa pelo infinito...
Abraçando o destino, Que é o amor?
Diante da adversidade o esplendor...
Que paira ao sol da meia noite,
Em claro desvirtuo a insanidade,
Pelo qual a derradeira verdade espero o amanhã.
No qual desejo rever o amor, anos se passaram a vida
Passou como tempo as lagrimas se tornam o mar
Na solidão, Mera flor num deserto que espreita a vontade de viver.
Docemente o sonho se drena num horizonte o beijo é lembrança,
Em tantos resquícios a luz que ilumina na escuridão...
O expresso da meia noite quebra o silencio...
As lembranças o teus revoam sobre a madrugada sinto teus lábios.

Inserida por celsonadilo

Já é o fim da odisséia humana na terra. Somos apenas fantasmas do que éramos em nossa mais antiga civilização.

Inserida por FilosofoIgnorante

Palavras de Odisséia



Haja força, faltam até as palavras para escrever, não quero ser taxado de miserável, também não quero contribuir para o pior da situação. A dificuldade na escolha parece aumentar a cada sinal de uma nova tentativa, existe alguém mais forte mais inigualável que você mesmo, que pode tudo mudar, há alguém mais aqui que pode mudar tudo num instante.
Não sei aonde irei, prefiro não imaginar, melhor acreditar que tudo será bem melhor amanhã, não me aconselho nem a ser feliz do meu lado, pois essa felicidade pode ser passageira. Assim vivo e morro a cada dia, o luxo que me dou em acreditar em alguma possibilidade se perde na minha procura do dia-a-dia.
Misturando-me, e às vezes deixando-me contaminar, provo o amargor da derrota, preferiria o exílio, mas temo, pois sozinho não se vive mais! Tenho dado sentido às vitórias, mas perdido o rumo na escolha dos prêmios, já não consigo segurar minhas insatisfações, pois hoje mais divido e subtraio.
Na minha reflexão o básico é entrar e sair, chegar e partir, ganhar e me beneficiar com isso, pois o sentido primário da vida é a manifestação orgulho oferecida pela glória, apaga a humildade merecida.
Eu quero estar neste lugar, que não é meu nem é seu que é de ninguém, quero provar deste doce que tem sabor de quero mais, assim eu me lanço perfeito como o som e a luz vou dividindo ainda mais os pedaços e sendo mais generoso comigo mesmo.
Tenho em mim a forte correnteza do rio que me leva mais tenho em mim o perigo das quedas do rio, mais tenho em mim a coragem das águas que sempre encontra o caminho e se pressa transborda mais sempre encontra o caminho.
Assim é a vida e seu curso não se pode parar. A maioria das coisas mais perfeitas vem da dedicação e de um detalhe que pode mesmo fazer a diferença, veja que por um detalhe a torre de pizza na Itália saiu torta, e tornou-se um ponto turístico, um cartão postal, mais pense o que seria ela se não fosso o detalhe, só mais uma simples torre!
O que foi esquecido em você? Qual o detalhe que você tem? Onde esse detalhe torna você especial? Onde faz a diferença em sua vida? Ou onde ele faz falta pra você? Sinta-se a vontade pra invadir o seu espaço!

Inserida por Gauber

A ODISSÉIA DE UM LUSITANO:

GAJO

Gajo olhando galhos,
Papagaios caçoando.
Gajo olhando de lado.
Aio, a enxada.
Papagaios em bando,
Vindo de banda,
Era uma banda,
Gajo apoiado,
Enxada quebrada,
Naquelas quebradas.
Roça roçando
Galhos no gajo.
Gajo coçando.
Ribanceira, rolando.
Risos e risos.
Olhos à espreita.
Odor de lírio.
Oh dor, delírio!
Condor pousando.
Com dor assolando.
A vida é estreita.
Comédia humana!
Com média, é humana!
Sem média, é profana!
Enxada quebrada.
Papagaios caçoando.
Nas águas afogando,
Que bobeira,
Era Nogueira.
Luta renhida,
Que se tira da vida.
Na vida há morte!
Na morte há vida!
Havida na sorte.
Dor doída!
Doida dor!
Riacho ribeira.
Cerne Nogueira,
Quebraste uma haste?
Um galho, rapaz...
Tem tantas nogueiras,
Tanto fez, tanto faz,
Entre tantas,
É mais uma que cai.

Inserida por escritorcampos

Vida em odisseia, onde que pensamentos epifanicos em formas enigmáticas traz duvidas e padecimento da alma a cada instante que me acho forte o bastante para viver em paz!

Inserida por deividsaraiva

Odisséia

Um pé na estrada
E o outro de tocaia
Esperando que a madrugada
Lhe sirva de gandaia

A fé me levanta
E me serve de escada
Eu deixo o ferro
O escudo e a espada
E da sacada ainda posso ver
Insanas mulheradas
Descendo de míni saía

O céu escureceu
E tantas estrelas eu vi brilhar
Mas o destino era sempre breu
E só o amor pôde me guiar

Eu te dei mil abraços
E também beijos roubados
Depois cortei um dobrado
Quando eu resistir
E me vestir de palhaço

A minha vida sempre foi
Um samba de lata
E só o amor me convida
Pra correr e cair
Nos braços dessa mulata

A minha sina sempre foi
Correr, cair e levantar
Fumar um cachimbo e rezar
E depois me embrenhar pela Mata

Mais longe quis andar e sumir
Nas curvas que o vento faz Por ai
E quando a saudade apertava
Eu te mandava lembranças
Por um sinal de fumaça

Aonde eu vou não tem caminho
É eu quem faço a minha trilha
E é sempre feita com carinho
Pra receber as maravilhas

É muito pouco o que eu sei
É quase nada eu ja nem lembro
Se um dia eu já fui rei
Foi no fim lá de Dezembro

Quando a estrada ainda era calma
E a alma ainda era tudo
Pra vida a gente batia palmas
E de dor não se falava no mundo

A vida cobrava tão pouco da gente
E a amizade era tão natural
Só quem viveu
É quem sabe, quem sente
Que o peso da luta era tão normal

A gente deitava
Ali nas calçadas
Contando as estrelas
E ouvindo piadas

E quem por ali passava
Achava muito engraçado
E acabava do nosso lado
Contando histórias
E dando risadas

Pois o mundo era ali
E o medo eu não via
Não tinha moto
Não tinha halli
Não tinha os bêbados
Á nos iludir

Não tinha grito
Não tinha berro
Não tinha choro
Não tinha vela

Não tinha agouro
Não tinha remela
Não tinha cachorro
Não tinha gamela

Não tinha pato
Não tinha prato
Não tinha prata
Não tinha ouro

Não tinha rato
Não tinha besouro
Nem carrapato
Nem tinha touro

Não tinha lata
Não tinha leite
Não tinha nata
Não tinha azeite

Não tinha pão
Não tinha queijo
Não tinha cão
Não tinha beijo

Não tinha você
Não tinha desejo
Não tinha sofrer
E não tinha morrer.

Inserida por valdenirdelimaolivei

SEMITOM

Nossa odisséia foi interrompida
O verso seguinte não se ouviu
Um choro tenta cicatrizar a ferida
Embalado num silêncio febril.

A orquestra que cantava nossa história
Se fez calada, se fez metal sem som
Embora bem viva na memória
Ecoa no silêncio em semitom.

Bradando coragem
Pulando caminhos
Avistando miragem

Procurando carinhos
Perdendo os sentidos
Prossigo viagem...

Inserida por Dilean53

Leitura: uma odisséia rumo à descoberta

É impressionante como o mar e a leitura estão ligados de forma indelével há milhares de anos. O escritor argentino Jorge Luis Borges - amante inveterado dos livros - dizia uma frase que sintetiza bem esse conceito: "Toda a literatura declina de Homero". A afirmação impactante do autor de Ficções expõe a importância do poeta grego, cujas obras Ilíada e Odisséia podem ser consideradas verdadeiros marcos da literatura ocidental. Ambos são belíssimos, mas, em Odisséia, Homero criou uma das mais belas e instigantes histórias já escritas e na qual o mar exerce um papel fundamental no desenvolvimento de seu enredo. Afinal, o que seria de Ulisses (ou Odisseu) sem o mar como pano de fundo para suas aventuras? Da mesma forma, Luís de Camões e Fernando Pessoa - para citar apenas dois ícones da literatura de língua portuguesa - muitas vezes fizeram uso da pena para versificar sobre o mar, sua grandiosidade, sua imponência, sua beleza e sua relevância crucial para o progresso da civilização (grandes descobrimentos, novas rotas de navegação, possibilidade de expansão econômica, comercial etc.) Por meio da História e da Literatura, percebemos que o mar sempre foi palco de grandes aventuras, conquistas e numerosos feitos heróicos da humanidade. Esse mesmo sentimento de descoberta, de desbravamento e de heroísmo presente no espírito dos grandes navegadores também se apodera de todos os personagens reais da vida quando se envolvem, se entregam e se deixam levar pela fascinante viagem proporcionada pela leitura. Quando nos tornamos leitores e passamos a apreciar e valorizar devidamente essa condição, percebemos o quão maravilhoso é poder desvendar o universo e cruzar suas fronteiras de forma ilimitada. Em outras palavras, ler é singrar os mares em direção à esplêndida aventura do conhecimento e do aprendizado. Temos nos livros uma espécie de bússola que nos orienta - piratas e vikings curiosos e sedentos de experiências diversas - na direção exata de um tesouro singular: o saber. Passaporte imprescindível para quem deseja realizar a verdadeira viagem da vida. Neste novo tempo em que o verbo "navegar" ganhou conotações cibernéticas devido às novas ferramentas tecnológicas que nos auxiliam na busca contínua do entretenimento e da informação (leia-se internet), é preciso deixar claro: nada substitui o prazer e os ganhos proporcionados pela leitura de um bom livro. Sem uma sólida formação cultural, acabamos por subutilizar tanto a rede mundial de computadores como todas as demais criações tecnológicas, recebendo suas informações de forma fragmentada e descontextualizada. A leitura nos fornece as condições necessárias para ampliarmos nossos horizontes ao infinito. Aumentamos nossa capacidade crítica, nosso poder de argumentação, de discernimento, de persuasão... Adquirimos a força, a coragem, o entusiasmo, o dinamismo e o espírito adequado para enfrentar as grande tempestades, turbulências e desafios da jornada. Os livros nos credenciam para empreender com sucesso as expedições mais variadas, traçando o rumo de nosso próprio destino com talento, sabedoria e confiança. Em seu poema O Livro e a América, o poeta brasileiro Castro Alves mescla com maestria a relação metafórica mais do que pertinente entre o livro e o mar. Uma visão magistral e que, certamente, irá nos inspirar para que prossigamos esta reflexão que apenas iniciamos : "Oh, Bendito o que semeia / Livros... livros à mão cheia... / E manda o povo pensar! / O livro caindo n'alma / É gérmen - que faz a palma, / É chuva - que faz o mar".


Publicado na Revista E - Sesc SP

Inserida por fraseschalita

Viver é uma odisseia na estória de DEUS.

Inserida por advrobertovictor

Vivo nessa odisseia, contido dos meus sentimentos, ou as vezes simplesmente preso a eles e tenho tantos medos e tanta vontade em mim que fico pensando o porque de tanta controvérsia e de tantas duvidas, e no mais, porque e tão difícil ser diferente.

Inserida por MatheusCarmezim

Aos espíritos adocicados, a permanência vivencial – uma odisseia sideral – seria um pulquérrimo espetáculo, um imensurável sidéreo sustentáculo; sarapintado de pirilampos fulgurantes, jubilosos, cantantes. No entanto, em qual nebulosa teremos sido forjados? Quiçá no oco abismal ou rebentos de um nada astral? Oxalá pudermos deslindar! Poderia isto ser antes de meu findar, pois feliz iria eu zarpar, por poder conjecturar em qual porto minha nau se ancorará.

Inserida por MurilloFonseca

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