Odisseia
Vivo nessa odisseia, contido dos meus sentimentos, ou as vezes simplesmente preso a eles e tenho tantos medos e tanta vontade em mim que fico pensando o porque de tanta controvérsia e de tantas duvidas, e no mais, porque e tão difícil ser diferente.
SEMITOM
Nossa odisséia foi interrompida
O verso seguinte não se ouviu
Um choro tenta cicatrizar a ferida
Embalado num silêncio febril.
A orquestra que cantava nossa história
Se fez calada, se fez metal sem som
Embora bem viva na memória
Ecoa no silêncio em semitom.
Bradando coragem
Pulando caminhos
Avistando miragem
Procurando carinhos
Perdendo os sentidos
Prossigo viagem...
Odisséia
Um pé na estrada
E o outro de tocaia
Esperando que a madrugada
Lhe sirva de gandaia
A fé me levanta
E me serve de escada
Eu deixo o ferro
O escudo e a espada
E da sacada ainda posso ver
Insanas mulheradas
Descendo de míni saía
O céu escureceu
E tantas estrelas eu vi brilhar
Mas o destino era sempre breu
E só o amor pôde me guiar
Eu te dei mil abraços
E também beijos roubados
Depois cortei um dobrado
Quando eu resistir
E me vestir de palhaço
A minha vida sempre foi
Um samba de lata
E só o amor me convida
Pra correr e cair
Nos braços dessa mulata
A minha sina sempre foi
Correr, cair e levantar
Fumar um cachimbo e rezar
E depois me embrenhar pela Mata
Mais longe quis andar e sumir
Nas curvas que o vento faz Por ai
E quando a saudade apertava
Eu te mandava lembranças
Por um sinal de fumaça
Aonde eu vou não tem caminho
É eu quem faço a minha trilha
E é sempre feita com carinho
Pra receber as maravilhas
É muito pouco o que eu sei
É quase nada eu ja nem lembro
Se um dia eu já fui rei
Foi no fim lá de Dezembro
Quando a estrada ainda era calma
E a alma ainda era tudo
Pra vida a gente batia palmas
E de dor não se falava no mundo
A vida cobrava tão pouco da gente
E a amizade era tão natural
Só quem viveu
É quem sabe, quem sente
Que o peso da luta era tão normal
A gente deitava
Ali nas calçadas
Contando as estrelas
E ouvindo piadas
E quem por ali passava
Achava muito engraçado
E acabava do nosso lado
Contando histórias
E dando risadas
Pois o mundo era ali
E o medo eu não via
Não tinha moto
Não tinha halli
Não tinha os bêbados
Á nos iludir
Não tinha grito
Não tinha berro
Não tinha choro
Não tinha vela
Não tinha agouro
Não tinha remela
Não tinha cachorro
Não tinha gamela
Não tinha pato
Não tinha prato
Não tinha prata
Não tinha ouro
Não tinha rato
Não tinha besouro
Nem carrapato
Nem tinha touro
Não tinha lata
Não tinha leite
Não tinha nata
Não tinha azeite
Não tinha pão
Não tinha queijo
Não tinha cão
Não tinha beijo
Não tinha você
Não tinha desejo
Não tinha sofrer
E não tinha morrer.
A esperança se torna uma odisseia em nossas mentes
Hoje sei, que o amor pra mim não mente
Espero ansiosamente que meu amor e minha fé me reapresente
Ao meu passado, fazendo dele o meu presente.
SEDE
Tenho sede de viver
Quero o afeto beber
Saciar a infiel odisseia
Da ganância da fé ateia
Terçando o ressecado saber
Clamo o doce prazer
Olhar que nos fala
Sem o desprezo que cala
Que rasga e maltrata
Quero gratidão sem ser ingrata
Sensação, quero amor
Paixão com valor
Dignidade sem preconceito
Irmandade com preceito
Abraço com empenho
Palavras com avenho
Respeito semelhante
E a retidão de ir avante...
Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Odisseia, sois a mesma entre cortes e feridas,
sombrias, almas sem partidos da luz,
embora coração árido em um desejo,
puro terror, viver por mais e mais um momento,
direito, frio, vazio para qual melancolia,
vestias de uma morte, até o final da vida...
a amo muitas vezes me perco, em profundezas,
obscuras, visões... que deram um ponto final,
coração parando devagar tudo se passando
momento em que desilusão em magoas...
A ODISSÉIA DE UM LUSITANO:
GAJO
Gajo olhando galhos,
Papagaios caçoando.
Gajo olhando de lado.
Aio, a enxada.
Papagaios em bando,
Vindo de banda,
Era uma banda,
Gajo apoiado,
Enxada quebrada,
Naquelas quebradas.
Roça roçando
Galhos no gajo.
Gajo coçando.
Ribanceira, rolando.
Risos e risos.
Olhos à espreita.
Odor de lírio.
Oh dor, delírio!
Condor pousando.
Com dor assolando.
A vida é estreita.
Comédia humana!
Com média, é humana!
Sem média, é profana!
Enxada quebrada.
Papagaios caçoando.
Nas águas afogando,
Que bobeira,
Era Nogueira.
Luta renhida,
Que se tira da vida.
Na vida há morte!
Na morte há vida!
Havida na sorte.
Dor doída!
Doida dor!
Riacho ribeira.
Cerne Nogueira,
Quebraste uma haste?
Um galho, rapaz...
Tem tantas nogueiras,
Tanto fez, tanto faz,
Entre tantas,
É mais uma que cai.
Relembra sempre que te amo
Mas não porque digo esta lírica
Lembra que por você a dolorosa odisseia
Foi um simples obstáculo pra conhecer a ternura
Que é o seu coração, por isso amo-te
Olhai e percebeste a sincera afetividade
Que tenho por ti : mas não porque estou submetido a você
Mas ligado a seus delicados traços
Anseio estar pra sempre
Ouvi e escuta, porque o meu coração agora fala
Fala o coração agora, porque duvidaste das incansáveis
Poesias que te recitei
ODISSEIA
.
Personagem principal
É um espírito diferente
Pois descreve esta história
Com oratória fluente
Por meio da lógica e razão
Prevalecendo a emoção
Ao usar voz e sua mente!
.
Ulisses é o personagem principal da obra, um herói pouco convencional que tenta solucionar os problemas através da lógica e da retórica, não através da violência. Apesar de todas as dificuldades, revela um espírito resiliente e nunca desiste de reencontrar a sua família."
Metrô
Uma Odisséia Urbana
No ventre sombrio da terra, a multidão se acotovela
Corpos exaustos, almas inertes, a esperança que se revela
Nos rostos, a marca do cansaço, do tempo que se arrasta
E a melodia do silêncio que nos basta
Nos vagões, a solidão se agiganta
Cada um em seu canto, perdido em suas fantasias
Olhares vazios, palavras sussurradas
E a sensação de que a vida nos ignora e nos distancia
Nos túneis, a escuridão nos engole
E a voz do abandono ecoa
Somos sombras errantes, perdidas no labirinto
Buscando um fio de luz, uma razão, direções
Nas estações, o tempo se suspende
E a multidão se transforma em um mar de rostos
Em cada um, uma história, um drama
E a certeza de que a vida nos prega tantos gostos
Mas, no meio do caos, a esperança renasce
No metrô
A vida pulsa
E a poesia
Floresce
A humanidade deveria se preocupar com o nascimento e com a odisséia das várias crianças do presente
para poder então festejar com farturas na mesa e com felicitações essa data chamada Natal .
*Observação: Na Palestina ( o mesmo lugar de origem de Jesus Cristo ), Oriente Médio , especialmente naquele tempo ( nascimento de Jesus) a população era morena , não tinha loiros com olhos azuis como nas várias imagens de Jesus Cristo divulgadas por todo esse tempo pela igreja católica.
Onde estão os poetas negros
Que não os ouço cantar nossa odisseia?
Estão dormindo no plano das ideias
Velados por poéticos segredos?
Onde andarão nossos poetas negros?
A poesia negra, hermanos,
Não explode a pólvora
Nem orienta a bússola
Ou diagrama o papel.
Ela desvenda o véu da vanguarda
Tira o chapéu
Pra velha guarda
Elimina o minimal
Pelo ancestral.
As Irmãs do Destino
Parte I - O Reino Ateniense
A odisseia até o momento de redenção
Simula os atos desconhecidos
Pela família dominadora
Onde seus atos sepultaram
Os nossos pensamentos críticos
Perante a sociedade
Onde o afogar do medo
Suplanta minha necessidade amorosa
O reino das capitanias meticulosas
Renascem das verdadeiras obras da prisão
Onde a solução dos problemas
Se resumem a meros pedaços de cartas
Onde o rio se desvanece nas mágoas
Da amargura
Tróia permanece inabalada
Pelos teus adversários na morte
Onde protubera a alma homogênea
O resgate de sua confissão
Nos manda diretamente para o abismo sem fim
Onde a misericórdia de seus passos
Se congratulam em meras especulações
Onde os gladiadores descansavam
Em suas casas e o passado deles
Cumprem a meta de ter divorciado
Do reino das sombras onde o meu candelabro
Representa a aquisição da ilusão
De nossa majestade
O grande reino Ateniano
Abrem o caminho para a discórdia
Onde meus pensamentos vão
Além das estrelas
E o reino do amor
Se catapulta no reino da saudade
Onde o prazer se revela
Nos enigmas do imperador
Parte II - A cidade natal
O cais espera seus artesãos
Que fabricam suas peças de ouro puro
Em um terreno onde o dia tênue
Sacaneiam as nossas miragens no dia
Da concepção de graça
A solidão de meus olhos
Se reúne em tempos difíceis
Onde a união de seus reis
Coagulam no reino da tempestade
E a vida se desvanece em pedaços
Onde tento chegar a cidade natal
Se desvencilhando do apogeu da amargura
Onde os destroços famigera
A nossa busca até o tesouro do anoitecer
Onde a morte vai sepultando
Minha imagem benéfica
Onde os copistas moldam a lírica
Imagem das palavras
E a floresta do medo
Percorre sobre nossas trincheiras
No vale da amargura onde
O passo para chegar até o limite
É se manter de pé
E esperar o reino enigmático
Que subitamente se afasta
Onde o abismo sideral
Nos leva a outros caminhos
De dor e sofrimento e o simples regozijo
De suas palavras me mantém
De pé onde a guerra pesca
Minha atenção e a divisão de meus pensamentos se largam
Em distinções agudas
Nos náufragos da luz
Parte III: A Cidade de Éfeso
Viajando pelo mar indo para minha cidade natal
Encontrei alguns monstros
Um com doze cabeças e dez chifres
Ele habitava no fundo do mar
Encontrei também alguns deuses
Inclusive Ares, o deus da Guerra
Onde ele quis me matar mas eu tinha
A espada da tempestade
E o derrotei mas a viagem
Até a cidade de Éfeso
Foi muito custosa onde tive
Que travar batalhas
Mas consegui sobreviver
No caminho até Éfeso
Olhei para o céu e vi
O cinturão de Van Allen
E ele me rodeava com seu galardão estelar
Parte IV : O Meu Filho Perseu
Onde minhas mãos sepultaram
O complemento de minha mente
E a solidão me abateu
Onde consegui sobreviver
As duras penas no reino grego
Onde fui para a região de Ilíades
E encontrei a minha amada esposa
E tivemos um filho chamado Perseu
Ele cresceu e se tornou
Um comandante do exército Espartano
Lutou com as unhas e dentes
E se tornou o vencedor entre os vencedores
No caminho ate Ilíades
Encontrei uma senhora passando fome
Ajudei-a e por conta disso
Ela me deu um remédio
Que curava todas as doenças
Parte V: Ciclope e Hélios
Então o guardei e no caminho enfrentei vários animais
Que pareciam monstros e encontrei
Na minha frente o Ciclope
Ele tinha mil faces
E também um poder de transformar os humanos
Em suas refeições
O ciclope me engoliu onde fui parar dentro
De sua barriga cortei suas entranhas
E sua barriga conseguindo escapar
E permanecer vivo
Depois enfrentei Hélios o deus do sol
Quando o matei o sol deixou de existir
E começou a chover
Parte VI : A Morte de Perseu
Por causa disso a vingança
Contaminou o coração de Gaia
Que matou o meu filho Perseu
Então tive que ir até
As Irmãs do Destino e derrotar elas
Para voltar no tempo e derrotar Gaia
Primeiro tivemos que passar
Pela ponte da desolação
Onde tinham gladiadores
Que cercavam para ninguém chegar
A cidade de Esquério
Parte VII: A Cidade de Esquério
Então lutamos contra eles
E conseguimos sair vencedores
E fomos até a cidade de Esquério
Chegando lá dormimos na rua
E passamos frio pois não tinhamos
A moeda do imperador romano
Que se chamava Adriano
A desolação tomava conta daquela cidade
As crianças brincavam no rio esqueriano
Que estava cheio de monstros
Inclusive a deusa Atena
Onde a derrotei e peguei o seu poder
E continuamos a viagem até
As irmãs do destino
Passamos e desvendamos
A lenda de Onoque
Onde dizia que só os homens
De ma fé poderiam atravessar o mar de Creta
Mas tive uma batalha contra o titan
Que morreu e ele caiu
Em cima do mar
E o mar secou
Parte VIII: A Cidade de Tebas e de Elgin
Então chegamos mais a frente
Na cidade de Tebas onde existia
Um gladiador chamado Aries mas ele me disse
Que para chegar até as irmãs do destino
Eu teria que pegar uma lâmina e deixar
Com o guardião do portal
Onde as irmãs do destino estavam
E ele disse que esta lâmina de ouro
Estava na cidade de Elgin
Então fui até lá e pelo caminho encontrei
Alguns marinheiros e eles me levaram
Até Elgin e lá tinha uma floresta cheia de monstros
Inclusive encontrei um animal de duas caudas
E cinco chifres
E ele era o mais poderoso rei da floresta de Elgin
Então usei o poder do titan que tinha matado anteriormente
E o matei
Então atravessei as florestas da cidade
E cheguei no centro comercial da cidade
Onde encontrei um artesão e ele me deu
A lâmina de ouro mas ele me pediu um favor
Que eu buscasse uma pedra de diamantes
Na floresta ao norte de Elgin
Então fui até lá
E lhe dei o diamante que ele queria
Então ele me deu a lâmina de ouro
E depois disso voltei para a cidade de Tebas
Parte IX: As Irmãs do Destino
Então o gladiador me disse
Que o palácio das Irmãs do Destino
Ficava ao norte de Tebas
Então fui até lá
E entreguei a lâmina de ouro
Ao guardião do portal
E ele me deixou ir até o reino das
Irmãs do Destino
Chegando lá percebi que elas eram muito atraentes
Mas elas eram muito más
Então por um milagre
Consegui derrotar elas e voltei no tempo
Matei Gaia e salvei meu filho Perseu
Parte Final: Zeus, o deus dos deuses
Então Perseu e eu poderíamos
Derrotar Zeus então o derrotamos
Em uma luta épica
Onde o mundo voltou a ser como era antes
Odisseia da solidão em alto mar
Ódio bravio, mar derradeiro.
Dor no peito, saudades solidão
Em tempos a tempos meu amor
Imaculado, sonhador,
Artificio dessa existência,
No Ártico tão frio esperanças a fio.
Mar cruel... Noite é dia e dia é decepção...
Peixe, a riqueza esquecida no frio,
Exato momento o breu no peito,
A beleza revoa num céu brilhante,
Desviando voa pelo infinito...
Abraçando o destino, Que é o amor?
Diante da adversidade o esplendor...
Que paira ao sol da meia noite,
Em claro desvirtuo a insanidade,
Pelo qual a derradeira verdade espero o amanhã.
No qual desejo rever o amor, anos se passaram a vida
Passou como tempo as lagrimas se tornam o mar
Na solidão, Mera flor num deserto que espreita a vontade de viver.
Docemente o sonho se drena num horizonte o beijo é lembrança,
Em tantos resquícios a luz que ilumina na escuridão...
O expresso da meia noite quebra o silencio...
As lembranças o teus revoam sobre a madrugada sinto teus lábios.
Adão e eva e estrelas vai rolar
Uma odisséia dentro do meu coração
Bem juntinho sobre o brilho do luar
Que vai beijando a linda no meu beiradão
Um olhar não é apenas admirar das extremidades ao eixo de uma íris, não é perceber nessa odisseia visual suas encantadoras milhares de cores ou tão somente ofuscar-se com seu brilho provocante.
Um olhar é saber que todo esse glamour só acontece por conta da parte negra do olho que sem desprezo afere sua parte no espetáculo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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