Odeio meio Termos
Fio de cabelo branco
Uma noite dessas, já quase passando das tantas... e meio borracho, arranhei a garganta tentando pigarrear uma palavra qualquer. Num relance, enquanto olhava no espelho do banheiro, vi meu semblante roto refletido feito vidro partido, meio distorcido, talvez pelo sono que me acometia àquela hora.
E mesmo que tentasse fixar o olhar na imagem não via surpresas, só conseguia enxergar minha insuportável silhueta de sempre, igual a sempre.
Lá fora, um frio insuportável! Aqui dentro, um friozinho gostoso... Se esquivando pelas frestas da janela, tentando incomodar.
Ainda de front ao espelho vi meu rosto, meio choco, parecendo querer desandar. As muitas linhas emprestadas pelo tempo emolduravam-no, formando uma expressão esteticamente impressionante, quase arte. Se fosse uma vanguarda, seria Expressionista.
Aquelas formas singulares, aqueles traços ousados, aquele fio de cabelo branco... Aquele fio de cabelo, branco? Em minha opinião, quase uma instalação contemporânea, tamanho meu espanto. Era tudo que tinha de diferente na minha face naquele dia, naquela noite, há anos.
Já se passava em muito da meia noite quando me deitei. Ainda pensava naquele fio de cabelo branco que trazia na face, talvez um disfarce do tempo para encobrir os meus tantos lamentos durante toda a vida. Talvez uma lágrima solitária derramada e petrificada ali, no canto esquerdo do rosto transformada em monumento, um totem erguido à minha maturidade.
Talvez fosse isso mesmo, talvez não!
Nunca soube o porque daquele fio de cabelo branco. Nunca tive um ciso se quer, nunca me casei, nunca tive filhos, nunca plantei uma árvore, moro com a minha mãe até hoje, deixo a cama desarrumada pra hora de deitar e provoco o cachorro só pra ver ele se zangar. Sem falar que até ontem soltava pipa e papagaio na rua feito moleque, um crianção. E agora com esse fio de cabelo branco, muda tudo! Será o fim? Será que será bom ou será que será ruim?
Por que é amor...
Amo-te em meio a versos, suspiros de estrelas, sussurros do vento que louco de amor procura por todo canto o amor que lhe personifica.
Amo-te nas rimas dos meus delírios, de um jeito ensandecido e doce...
Amo-te na contradição que impulsiona a vida. Há quem diga que é loucura
esse meu amor por ti. Mas prefiro a loucura do amor, a uma vida morna
nas páginas de versos brancos.
Amo, amo, amo sim!
E quem vai dizer que não é amor, se o tenho tatuado em minha memória transcende,
se o tenho enraizado no infinito desse amor imensurável que há em mim.
"Você é o que faltava em mim, e eu te encontrei, meio tímida, mas eu a encontrei, e junto a felicidade, agora sou feliz, por te ter, jamais deixarei de lhe dar amor, jamais cansarei de dizer que é você quem amo, e quem eu quero, quero para toda vida"
Eu não quero você pela metade, mas você insiste em ser meio, quero tudo por inteiro, quero que você se ache, e me ache em você.
Quem diria que no meio de toda essa confusão, de tantos sentimentos maltratados e de tanta insegurança pelo que eu vivi, nós conseguiríamos nos encontrar? Eu estava tão perdida e de repente você me encontrou. Estava sem perspectivas, hoje eu posso sonhar e estar com você. No meio de todos esses problemas, você consegue deixar tudo mais fácil só por estar aqui.
Um meio bastante eficiente para a criação de afetos positivos é a atenção social: um sorriso, um elogio sincero, palavras gentis, um abraço carinhoso.
Há momentos em que me pego em meio as dúvidas. É uma mistura de "eu quero" e "será que devo querer?" que me deixa maluca!
“O negócio é seguir sempre em frente…mas vez em quando dar uma paradinha no meio do caminho é muito bom.”
PENSAMENTO COMPARTILHADO
Já é metade se passaram 6 meses, cerca de 180 dias, meio ano...
Vivi, passei, agradeci, ri , chorei...
Dancei, comi, bebi, ganhei, perdi, me perdi, me encontrei...
Fiz, refiz, fui, voltei, viajei, fiquei, me importei, neguei, aceitei...
Pensei, pensarei, pensando se... Diferente fosse, faria tudo de novo, mudaria o plano, seria um novo ano, pra trás ficaram boas lembranças, eternizei memórias, morei em histórias.
Descarregou o relógio perguntei ao tempo se ele tinha um tempo pra poder me ceder, tudo foi bem rápido, chegou outro tempo sem eu perceber.Pessoas se passaram, outras chegaram, algumas ficaram e eu continuei comigo . Me valorizei, me cuidei, relaxei, senti saudades, passei vontades, mas não morri...
Pensei, meditei, solucionei, esqueci, não lembrei que cresci, lembrei, não entendi...
Escrevi de novo, fiz-me de bobo, fingi não sei, mas não decidi, confundi...
Mês diferente, mais contente, inteligente, me darei um presente...
Serei mais grato, comprei um sapato que me deixa alto e me faz olhar por cima...
Obrigado à vida, que sempre querida, dá novo barulho, chance nova pra mais meio ano, pra dar-me orgulho, levantei mais tarde, senti na vontade de dizer pra alma que já é mês de julho.
Como posso amar tanto alguém
a ponto de uma mensagem não respondida
um abraço meio de lado
uma resposta meio fria
um adeus ignorado
acabar com meu dia?
Luna/Lunar
De repente tudo ficou cinza, o preto se foi.
Não, não. Isso não é bom!
Esse meio termo entre claridade e escuridão que adentrou-se na sua vida , trás em tudo um talvez.
Talvez haja felicidade, talvez haja tristeza, talvez haja dor, talvez haja amor. Talvez haja vida e também a morte.
Essa metade de tudo, de talvez, não combina com Luna. Ela é intensa, sagaz, sem repartimentos, ela é forte, selvagem, e tão doce capaz. Ela tem sonhos grandes, mas pés firmes aonde vai. Olhos negros e cheios de malicias, escondem seu tormento, seus pensamentos não revelam para vetar sua dor. Luna só quer ser livre e brincar de todo dia olhar para lua que está logo ali a lhe esperar...
No meio dessa plena escuridão
Vou te procurar
No caminho de galhos quebrados
Você me faz tropeçar
Seus sentimentos mais profundos
Não significa que você sente muito
Você veio até mim
Como os Céus mandam a chuva para a terra
Quando você estava aqui
Era como se não estivesse
Por mais que eu te tocasse
Era como se fosse apenas água que evapora
Você está flutuando como vapor
Ainda sim te acho bela
Você é especial
E eu ?
Sou apenas um cara estranho
Com pontos cegos
Com costumes e manias de um doido
Meu coração parece um aterro
Cheio de lixo e coisas recicláveis
Cansado, infeliz
Querendo gritar no meio do silêncio
Aberrações com surpresas e alarmes de agonias
Ainda estou aqui
Não acabou essa guerra
Eu ainda tenho as últimas estratégias
No meio da multidão
Estou tentando cantar uma musica de redenção
Mesmo que eles não se importem
Vou cantar essa música maldita
Procurar armas novas
Amigos novos
Amores novos
Vamos direto ao ponto
O rei deles está morto
Por favor, você me ouve ?
Estou fazendo barulho, mas não estou entendendo o que falo
Minha ambição de felicidade me faz ficar sozinho no meio da cidade
Onde estão todos ?
Eles sabem meu nome ?
Já evolui do macaco
Não quero retroceder
A evolução poderia me transformar em super-homem
Fui abrir uma agenda que já nem me lembrava e logo que abrir aquela agenda meio rasgada e la falava cuide sí mesmo porque tempo logo da um melhorada olhei la fora e estava chovendo estava caindo um pé d'água, e quando olhei de novo o tempo estava claro e a chuva tinha dado uma afinada
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